O Paraná trabalha para ter uma logística bem estruturada que possibilite ao setor agropecuário maior eficiência desde a produção até a entrega dentro do País ou no Exterior.
As iniciativas do governo para que isso aconteça foram apresentadas nesta segunda-feira (10) em evento organizado pela Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Paraná (Acepar), em que se discutiu as oportunidades e desafios da logística para o agro.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou que o Paraná, apesar de representar apenas 2,34% do território brasileiro e ter 85% de seus 305 mil estabelecimentos rurais com área inferior a 50 hectares, ocupa lugar de destaque na produção agropecuária.
“Somos responsáveis por cerca de 17% da produção nacional e talvez sejamos hoje o principal estado produtor em termos de qualidade na agricultura”, disse. “Temos um povo altamente trabalhador e inovador e alguns ambientes com clima bem definido que possibilitam participar de várias cadeias produtivas, que nos diferencia de outros estados”.
O Estado e o Sistema Estadual de Agricultura têm se colocado desafios, sendo um dos principais o aumento de eficiência no uso dos recursos naturais e de sistemas de produção. “Precisamos voltar a pensar o solo como ciência e tecnologia, para devolver a vida a ele”, propôs Natalino. Mas também se referiu às exigências crescentes em relação às condições sanitárias, a busca de qualidade e redução de custo de produção, além da ampliação do uso de energias limpas.
AÇÕES – Entre as ações com vistas à melhorar a infraestrutura, ele apresentou o Programa Estradas da Integração por meio do qual, em parceria com prefeituras, o Estado está melhorando a qualidade de estradas rurais. Em pavimentação foram investidos R$ 412 milhões entre 2019 e 2023. Com isso foi possível melhorar o tráfego em 1.234 quilômetros de estradas, beneficiando 960 comunidades e 83,4 mil famílias.
O Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR) tem estimulado os agricultores a usar energia renovável e, quando possível, transformar os dejetos animais em fontes energéticas. O programa acatou 4.082 projetos, com investimento de R$ 663,9 milhões e R$ 221,7 milhões em juros equalizados entre agosto de 2021 e maio de 2024.
Também há investimento estadual no Programa Paraná Trifásico, com vistas à renovação da espinha dorsal da rede de distribuição até 2025. A previsão é investir R$ 3 bilhões em 25 mil quilômetros de redes. Até agora foram realizados pouco mais de 17 mil quilômetros em 366 municípios a um custo de R$ 2 bilhões.
O Estado também está em tratativas com o setor privado e com o governo federal para melhorar a conectividade. E deve lançar em breve o programa Irriga Paraná, que se segue à homologação da Lei 21.994/2024, que criou o Programa Estadual de Segurança Hídrica na Agricultura. A proposta é trabalhar, de forma integrada alguns aspectos como outorga e licenciamento, gestão de bacias, manejo integrado de solos e água, captação e armazenamento de águas pluviais, implantação de reservatórios, e recuperação e proteção de nascentes.
PORTOS – O diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Perdonsini Vieira, apresentou uma radiografia do sistema portuário estadual. “Estamos trabalhando para sermos o mais produtivo possível e sabemos que essa produtividade passa diretamente pela logística”, afirmou. “As empresas se instalam por atratividade, pelo menor preço logístico e pela maior eficiência”.
Segundo ele, a posição geográfica dos portos paranaenses é estratégica. “Estamos capacitados para atender a demanda mundial”, salientou. Paranaguá possui hoje cerca de 5 quilômetros de cais, com aumento de pouco mais de 1 quilômetro desde a década de 1970.
No entanto, naquela década embarcava 2,5 milhões de toneladas de produtos, subindo em 2023 para 65,3 milhões de toneladas, volume que se esperava ser atingido somente em 2040. “Isso nos faz ser o porto mais eficiente do País, e um dos mais eficientes do mundo em termos de movimentação de tonelada por metro linear de cais”, acentuou Vieira.
Segundo ele, o resultado é fruto de empreendimentos em modernização, tecnologia, capacidade operacional e em eficiência, particularmente para atender o setor do agronegócio. O trabalho continua, com cerca de R$ 400 milhões sendo investidos em dragagem, além de outras melhorias que acontecem nas rodovias de acesso aos terminais e no moderno Moegão, que possibilitará o descarregamento de 900 vagões por dia. Nessa modernização são investidos quase R$ 600 milhões.
Atualmente 77% das cargas ainda chegam por meio rodoviário ao porto, outros 20% seguem por ferrovias e aproximadamente 3% por oleoduto. Melhorias no sistema rodoviário virão com um pacote de concessões, com investimento de R$ 55 bilhões. Como o custo de transporte é fundamental na logística, o Estado também trabalha o projeto da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá e reduzir gastos com transporte de mercadorias.
SOMAR FORÇAS – O presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Paraná, Alberto Araújo, destacou que o objetivo do encontro foi conhecer a logística estadual para somar forças em favor da agricultura paranaense. “O setor do agro tem um ambiente competitivo, dinâmico e desafiador, e precisamos entender como, juntos, podemos melhorar esse ambiente”, afirmou. “Não queremos vantagens, queremos apenas um campo igual de batalha”.
Também participaram do evento o senador Sérgio Moro, o deputado estadual Luiz Fernando Guerra e o presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil, Jerônimo Goergen.
Por - AEN
As exportações paranaenses somaram US$ 9,52 bilhões (R$ 51 bilhões na cotação atual) entre janeiro a maio de 2024, consolidando o Estado como o maior exportador da região Sul. O Paraná superou Santa Catarina, com vendas externas de US$ 4,59 bilhões, e Rio Grande do Sul, que registrou receitas da ordem de US$ 7,44 bilhões.
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), tabulados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).
Na pauta das mercadorias exportadas pelo Paraná, o destaque ficou com a soja em grão, responsável por vendas de US$ 2,4 bilhões, o que representa um quarto das exportações nos cinco primeiros meses do ano. A carne de frango in natura também teve uma boa participação, envolvendo negócios de US$ 1,51 bilhão, e o farelo de soja, com exportações de US$ 646 milhões.
Além dos produtos do agronegócio, também foram relevantes as vendas ao mercado internacional de produtos manufaturados de alto valor agregado, como os óleos e combustíveis, com receitas de US$ 191 milhões, e os automóveis, cujas exportações totalizaram US$ 172 milhões no período, o que evidencia a diversificação da estrutura produtiva local.
MERCADO INTERNACIONAL – Nos cinco primeiros meses do ano, as mercadorias paranaenses desembarcaram em 204 destinos diferentes, alcançando diversos mercados não tradicionais, como Butão, Sri Lanka e Nepal.
Mas o principal destino dos bens produzidos no Estado continua sendo a China, que absorveu 27% das vendas paranaenses ao Exterior, totalizando US$ 2,57 bilhões no período. Os Estados Unidos vêm na sequência, com aquisições equivalentes a 6,4% do total (US$ 608,6 milhões), e o México, destino de 4,3% das exportações do Paraná (US$ 404,88 milhões).
BALANÇA COMERCIAL – A balança comercial do Paraná fechou em alta no período, com superávit comercial de US$ 2,2 bilhões, resultado da diferença entre os US$ 9,52 bilhões de receita de exportações e dos US$ 7,3 bilhões das importações estaduais.
Com esse resultado, o Paraná contribui significativamente para a acumulação de reservas cambiais, ressalta o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado. “Ao registrar exportações muito superiores às importações, o Paraná reforça a solvência do país em moeda estrangeira, colaborando para a estabilidade macroeconômica”, afirma.
Os principais produtos importados pelo Paraná foram os óleos e combustíveis, que somaram US$ 808,21 milhões, adubos e fertilizantes, com US$ 599,18 milhões, e autopeças, com US$ 502 milhões.
Confira
o informativo do comércio exterior do Paraná.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda (SETR), promove nesta quarta-feira (12) o Mutirão de Empregos da Juventude, com mais de 1 mil vagas para trabalhadores com idade entre 16 e 29 anos.
A ação de empregabilidade voltada para quem busca o primeiro emprego, oportunidade de estágio ou espaço como jovem aprendiz será no Colégio Estadual São Pedro Apóstolo, no bairro Xaxim, em Curitiba.
As 15 empresas que participam do mutirão possuem sede na capital paranaense e buscam profissionais jovens para ocupações nos setores de Serviços, Comércio e Indústria. Os interessados devem comparecer ao evento portando documentos pessoais com foto. Não há necessidade de comprovante de matrícula em instituição de ensino para o processo de seleção de estágio.
Para o candidato que busca uma vagea efetiva, e que não possui experiência em carteira, a sugestão é que apresente um currículo para o cadastramento no Sine (Sistema Nacional do Emprego).
As entrevistas serão realizadas entre 9h e 16h, mas as senhas de atendimento serão entregues até 12h. Em caso de grande procura, a SETR admite a possibilidade de encerrar a distribuição das senhas somente às 14h.
NÚMEROS - De Janeiro a maio deste ano, o Paraná colocou 40.188 jovens em vagas de emprego por meio das Agências do Trabalhador. Na avaliação do secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o desempenho da juventude paranaense no ranking de empregabilidade via Sine está ligada a ações específicas adotadas pelo Governo do Estado, como os mutirões para trabalhadores com idade até 29 anos e a grande oferta de cursos gratuitos de qualificação profissional.
"Somente em 2024, o Governo pretende formar 26 mil profissionais qualificados, que certamente irão se encaixar no mercado de trabalho, contribuindo com o crescimento surpreendente dos índices de empregabilidade da juventude no estado", afirmou.
Por - AEN
As inscrições para os vestibulares de Inverno e EaD da Universidade Estadual de Maringá (UEM) terminam nesta quarta-feira (12). Previsto inicialmente para o dia 5 de junho, o prazo final para inscrições foi estendido em uma semana pela Comissão do Vestibular Unificado (CVU), por meio de edital.
As inscrições são realizadas, exclusivamente, pelo site da CVU ou pelo aplicativo App Vestibular UEM. Após escolher o concurso desejado e clicar em “inscrições”, o candidato deve ler atentamente as orientações e iniciar o preenchimento do formulário de inscrição e do questionário socioeducacional. No Menu do Candidato, o vestibulando pode emitir o código pix ou o boleto para o pagamento da taxa de inscrição, que deve ser efetuado até esta sexta-feira (14).
Ao todo, são ofertadas mais de 1.800 vagas para quase 80 cursos de graduação, com provas marcadas para o dia 14 de julho. O Vestibular de Inverno 2024 oferece 1.108 vagas em mais de 70 cursos presenciais, desenvolvidos em seis câmpus diferentes da UEM. Já o Vestibular EaD disponibiliza 755 vagas para as graduações em Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídas nos 21 polos EaD da instituição.
Em todos os cursos, há reservas de vagas para cotas sociais, para negros ou para Pessoas com Deficiência (PcD). Os candidatos aprovados no Vestibular EaD poderão ingressar neste ano, enquanto os aprovados no Vestibular de Inverno começam seus cursos em 2025.
Para os vestibulares de 2024, continuam valendo as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes - que não precisam ser de uma mesma área. Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas - no Vestibular de Verão 2023, por exemplo, 94,8% das vagas foram preenchidas.
Outras alterações dizem respeito à pontuação da prova. A redação passou a valer 120 pontos, e alguns itens que zeravam a redação foram retirados. Além disso, o candidato que não pontuar nas questões objetivas ainda assim terá seu texto avaliado. A desclassificação automática só ocorrerá em caso de falta ou nota zero na redação.
Mais informações podem ser obtidas nos sites oficiais do Vestibular de Inverno 2024 e do Vestibular EaD 2024. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU/UEM pelo WhatsApp (44) 3011-5700 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Por - AEN
Os segmentos da indústria mineral do Paraná participaram com R$ 48,35 bilhões na economia do Paraná em 2022, um incremento de 27% em relação a 2021, quando o setor movimentou R$ 37,81 bilhões.
O montante corresponde a 9,41% do Valor Adicionado Fiscal (VAF) do Paraná, que soma a Fabricação de Coque, de Produtos Derivados do Petróleo e de Biocombustíveis, Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos e Indústrias Extrativas de Minerais.
Esses são os dados mais recentes e constam no
, divulgado nesta terça-feira (11) pela Divisão de Geologia/Diretoria de Gestão Territorial – do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (Sedest).A extração de minerais não metálicos está presente em 163 municípios do Estado. As cinco principais cidades na composição do VAF da indústria extrativa de minerais não metálicos em 2022 foram: Rio Branco do Sul (19,7%); Almirante Tamandaré (8,8%), Castro (6,6%), Ponta Grossa (5,8%) e Quatro Barras (5%) que responderam por 45,9% do total.
Em número de estabelecimentos e de empregos, as indústrias de extração mineral e a de produtos de minerais não metálicos participaram, em 2022, com 4,8% dos empregos industriais (35.902 vagas) e com 8,2% dos estabelecimentos industriais (3.230 unidades).
“A indústria mineral do Paraná tem como principal característica a produção de bens minerais não metálicos que são transformados no próprio Estado para atender os segmentos da construção civil e da agricultura”, afirma o geólogo do IAT, Marcos Vitor Fabro Dias.
No Paraná, a extração de minerais não metálicos engloba a exploração de areia; rochas para produção de brita e ornamentais; rochas carbonáticas para a produção de cimento, cal, corretivo agrícola e outros usos; argilas para as indústrias de cerâmica vermelha (produtora de tijolos e telhas), cerâmica branca (produtora de revestimentos, louças de mesa e sanitária), de materiais refratários utilizados especialmente para revestimento de fornos e outros usos; além de água mineral; fluorita; talco, cascalho, saibro; seixos; feldspato; argilito; filito e serpentinito.
INDUSTRIALIZAÇÃO – Na fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos, foram 300 os municípios paranaenses com participação no Valor Adicionado Fiscal (VAF), com destaque para Rio Branco do Sul (23,6%), Balsa Nova (12,3%), Campo Largo (9,1%), Adrianópolis (8,1%), Colombo (6,7%), Curitiba (5%), São José dos Pinhais (3,8%), Castro (2,1%), Itaperuçu (2,1%) e São Mateus do Sul (2%).
Na composição do VAF das Indústrias Extrativas de Minerais (R$ 1,94 bilhão), a Extração de Minerais Não Metálicos é responsável por 70,83%, e está presente em 163 municípios. A Extração de Petróleo e Gás Natural participou com 22,55%, referentes à exploração do xisto pirobetuminoso em São Mateus do Sul e gás natural em Pitanga; e de Extração de Minerais Metálicos com 3,63%, produto da exploração de ouro e prata em Campo Largo. A Extração de Carvão Mineral corresponde a 1,79%, em Figueira, no Norte Pioneiro. Por fim, as atividades de apoio à Extração de Minerais aparecem com 1,20%, presente em apenas dez municípios.
Em 2022, o Valor Adicionado Fiscal (VAF) da Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos (R$ 4,11 bilhões) correspondeu a três vezes o VAF da Extração de Minerais Não Metálicos (R$ 1,37 bilhão). Ou seja, a transformação da matéria-prima mineral resultou em três vezes o VAF do insumo mineral, mais serviços tributáveis pelo ICMS.
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A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) prorrogou o prazo para que os municípios paranaenses regularizem sua situação em relação aos Fundos Municipais de Saneamento Básico e Ambiental (FMSBA). A medida atende a pedido da Secretaria Geral das Microrregiões de Água e Esgotamento Sanitário (MRAE).
Com isso, as prefeituras terão até maio de 2025 para providenciar a documentação necessária para continuar utilizando parte da tarifa do serviço de saneamento básico para repasse aos Fundos. De acordo com o Novo Marco Legal do Saneamento (Lei federal 14026/2020), os Fundos servem para custear investimentos voltados à universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Entre os critérios estabelecidos pela Agepar para que os municípios possam utilizar os recursos dos Fundos, por meio da Resolução nº 10/2022, está a apresentação do Plano Municipal de Saneamento Básico atualizado e vigente. A prorrogação do prazo, portanto, tem como objetivo garantir que os repasses não sejam interrompidos, evitando prejuízos no alcance das metas de universalização do saneamento básico nos municípios atendidos pela Sanepar no Paraná.
Na condição de agência reguladora do saneamento básico no Estado do Paraná, compete à Agepar habilitar e fiscalizar os repasses, zelando pela modicidade das tarifas, continuidade, qualidade e expansão dos serviços.
Apesar da ampla divulgação realizada pela Agência em relação à necessidade de regularização dos municípios para garantir a continuidade dos repasses, a adesão aos FMSBA ainda é baixa, o que motivou a prorrogação do prazo.
Além de participar, como apoiadora, do Fórum Estadual “A Cidade e o Saneamento – Fundo Municipal de Saneamento”, realizado pela Secretaria das Cidades (Secid) em outubro de 2023, a Agepar também disponibilizou aos municípios uma cartilha com orientações sobre repasses e utilização de verbas dos FMSBA. O conteúdo pode ser consultado, na íntegra, AQUI. Nesse mesmo link, a Agência também publica a lista de municípios habilitados.
Por - AEN