A agropecuária paranaense voltou a demonstrar força em todos os segmentos avaliados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao 1º trimestre de 2024 e divulgados nesta quinta-feira (6).
Em tendência oposta ao Brasil, que registrou queda em alguns indicadores, o Paraná teve o maior aumento do País no abate de suínos e o segundo maior no abate de frangos, o que também manteve o Estado como líder nacional na produção de carne de frango. Também houve crescimento na produção de carne bovina, couro, leite e ovos.
No caso do frango, o Paraná abateu 3,83 milhões de cabeças a mais entre janeiro e março de 2024 do que em relação ao mesmo período do ano passado (de 546,9 milhões para 550,7 milhões), uma alta de 0,7% que só foi menor do que a registrada em Santa Catarina, onde houve aumento de 7,13 milhões de unidades. Com isso, o Estado alcançou um novo recorde entre todos os trimestres da série histórica analisada pelo IBGE.
O Paraná também manteve uma ampla margem na liderança do segmento, respondendo por 34,6% da produção nacional, bem à frente de Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%), que completam o pódio. Em todo o País, houve queda de 1,2% nos abates de frango entre os 1º trimestres de 2023 e 2024 – de 1,61 bilhão para 1,59 bilhão de cabeças.
Outro destaque paranaense aconteceu na produção de carne suína. O Estado teve aumento mais expressivo no intervalo de tempo analisado entre os estados, com 197,93 mil cabeças a mais (6,8%), o que o manteve na vice-liderança nacional, com 22,3% da produção. Foram 3,104 milhões de suínos produzidos no trimestre, segundo melhor resultado para três meses da história, atrás apenas do terceiro trimestre de 2023 (3,134 milhões).
O resultado foi o inverso do Brasil, que teve uma queda de 1,6% entre os dois trimestres de referência (229,81 mil cabeças a menos), com desempenhos negativos em 15 dos 24 estados analisados pelo IBGE.
Apesar de representar um menor percentual em nível nacional, também houve espaço para um aumento de 46,73 mil cabeças de boi no Paraná – de 293.414 no 1º trimestre de 2023 para 340.144 no 1º trimestre de 2024 (alta de 16%). Neste ano, 3,65% de toda a carne bovina produzida no Brasil é de origem paranaense.
Segundo o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, os números da produção agropecuária paranaense refletem as boas políticas de produção, os bons arranjos produtivos e o espaço que o Paraná tem conquistado nos mercados nacional e internacional. “Apesarem de serem cíclicos, podendo passar por alterações sazonais, a tendência do Paraná é de que esses números continuem crescendo ao longo dos próximos anos, tornando o peso do Estado ainda mais relevante em relação ao desempenho da agropecuária brasileira”, avaliou.
LEITE, OVOS E COURO – Além da carne, a produção de outros produtos de origem animal também continuam em alta no Estado, especialmente o leite, os ovos de galinha e o couro de boi.
Na avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, os dados demonstram o dinamismo do agronegócio paranaense, dos grandes, pequenos e médios produtores, que contam com o apoio de políticas públicas do Governo do Estado.
“Programas como o Renova Paraná, que incentiva a adoção de fontes de energia renovável nas propriedades rurais, o Estradas da Integração, que melhora as condições das vias rurais, e o Banco do Agricultor Paranaense, que oferta financiamentos com condições facilitadas e juros reduzidos, estão entre as medidas que o Governo do Estado têm tomado para ajudar os nossos agricultores a produzirem mais e melhor”, afirmou Souza. "Além disso tem a força das nossas cooperativas. O Paraná tem protagonismo nacional nesses segmentos".
O maior destaque entre os produtos aconteceu no leite, com 27,33 milhões de litros a mais nos três primeiros meses de 2024 no comparativo com o mesmo período do ano passado (alta de 3,1%), chegando a 897 milhões de litros. A variação foi a segunda maior do País, atrás apenas de Minas Gerais, que registrou uma alta de 116,11 milhões de litros. Não por acaso, os dois estados continuam a ser os maiores produtores do País, com Minas Gerais respondendo por 25,3% da captação nacional e o Paraná por 14,5%.
Outro segmento em que o Paraná ocupa a segunda colocação é na produção de ovos, respondendo por 10,1% da produção nacional em um ranking liderado por São Paulo (26,4%). Mesmo com o alto volume, o Estado conseguiu ampliar em 5,80 milhões de dúzias (5,5%) a produção de janeiro a março deste ano em relação aos mesmos meses de 2023, chegando a 111 milhões no período. Com isso, o 1º trimestre de 2024 também foi o melhor da história para o setor.
Por fim, os curtumes instalados no Paraná declararam ter recebido 788 mil peças de couro bovino de janeiro a março de 2024, 75 mil peças a mais do que as 713 mil do mesmo período de 2023, o que significa uma alta de 10,5%.
PESQUISA – O levantamento trimestral do IBGE fornece informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos, suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral, sendo que, para cada trimestre do ano, os dados são discriminados mês a mês. No Sidra, o Banco de Tabelas Estatísticas do IBGE, é possível consultar os dados completos sobre os abates de animais, produção de leite e de couro bovino.
Por - AEN
Serão 29 viagens de cruzeiro na promoção que irá distribuir mais de R$ 1 milhão em prêmios até o final do ano para os associados da Sicredi Grandes Lagos PR/SP
De junho a dezembro, a Sicredi Grandes Lagos PR/SP realiza uma série de sorteios que totalizarão mais de R$ 1 milhão em prêmios para seus associados. O primeiro sorteio, que ocorre neste mês, contemplará ganhadores com viagens de cruzeiro. A promoção visa valorizar os mais de 47 mil associados da cooperativa.
Para participar, o associado precisa adquirir produtos Sicredi conforme o regulamento da promoção. A cada produto adquirido, são oferecidos cupons de participação. “Em cada nova edição da Promoção Sorte Premiada, buscamos investir mais nas premiações para valorizar ainda mais nossos associados. Neste ano, inovamos nas ofertas, incluindo a novidade das viagens de cruzeiro”, explica o presidente da Sicredi Grandes Lagos, Orlando Muffato.
A promoção é válida para todos os associados da Sicredi Grandes Lagos do Paraná e da Baixada Santista, e os sorteios serão realizados em junho, setembro e dezembro de 2024.
Divisão de prêmios
No Paraná, serão sorteadas 17 viagens de cruzeiro, 17 motos Yamaha Factor 0 km e uma camionete Ford Ranger 0 km, totalizando mais de R$ 613 mil. Em São Paulo, serão 12 viagens de cruzeiro, 12 motos Yamaha Factor zero-quilômetro e um automóvel Volkswagen Taos também novo, o que equivale a aproximadamente R$ 430 mil em prêmios. “Buscamos prêmios de alta qualidade, com o objetivo de agradecer aos associados pelos anos de parceria e também incentivá-los a movimentar suas contas e participar cada vez mais das ações da cooperativa”, declara Orlando Muffato.
Por - Assessoria
Tradicional dentro do calendário de eventos da Primato, o Dia de Campo de Verão da Cooperativa chamou a atenção mais uma vez dos cooperados que comparecem na sede da Primato na data de ontem dia 5 de junho para ver de perto o resultado da semeadura e as tecnologias apresentadas para o milho.
O evento contou também com a participação dos parceiros da Cooperativa que evidenciaram através de amostras como cada semente reage diante do solo, aplicação de defensivos, bem como a particularidade de cada grão para o resultado final da colheita, além da demonstração de máquinas tais como a Semeato, que trouxeram a demonstração de equipamentos para otimizar as atividades no campo.
“O objetivo da Primato neste dia de campo é demonstrar ao cooperado o uso de biofertilizante na propriedade. Nós já temos algumas áreas de teste com o mesmo híbrido de milho usando biofertilizante que evidenciam o potencial e o resultado desse manejo na produção”, explicou o presidente da Cooperativa, Anderson Leo Sabadin.
Vale ressaltar que a exposição das máquinas continua acontecendo no dia de hoje, 6 de março, o lado da sede da Primato localizada na BR 163, KM 252.
A Safra
Em período de plena colheita, a Cooperativa acredita que os indicadores para esta safra são positivos, visto que para este ciclo contam com mais duas Unidades de Recebimento de Grãos recém-inauguradas em Capitão Leônidas Marques e Santa Maria do Oeste.
“Essas duas unidades vêm para reforçar ainda mais a força da Cooperativa no segmento agrícola e proporcionar aos mais de 10.1 mil cooperados a solidez para a produção animal. Isto porque, com o grão recebido a Primato consegue oferecer uma ração de qualidade aos integrados, sendo ela suinocultura, avicultura, bovinocultura e piscicultura por meio da ração”, finalizou Sabadin.
As primeiras cargas de milho já começaram a chegar nas duas novas unidades, o mesmo movimento acontece também nas demais estruturas da Primato. “Nós estamos preparados para receber nossa primeira safra de grãos e sabemos o que é de fato primordial para o produtor neste momento, afinal foram meses de cuidado no campo para chegar até a entrega da sua produção. Queremos reforçar também o convite para aqueles que ainda não conhecem a Primato para virem conhecer nossa estrutura e o nosso atendimento que tem como diferencial a proximidade com o cooperado”, explicou o gerente de Capitão Leônidas Marques, Marciano José Facciochi.
Por - Assessoria
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Fazenda e Receita Estadual (Sefa), publicou nesta quarta-feira (5) o
que determina a retirada de 7,5 mil itens da substituição tributária.Os produtos são dos segmentos de papelaria, materiais de limpeza, artefatos domésticos de plásticos e produtos farmacêuticos, exceto medicamentos. A medida visa garantir estímulos econômicos às empresas paranaenses, atendendo a um antigo pleito do comércio e da indústria e que poderá refletir em preços menores aos consumidores.
Na área de papelaria, a retirada beneficia produtos como, por exemplo, a tinta guache; prancheta de plástico; cartolina escolar e papel cartão, brancos e coloridos; canetas esferográficas; papel almaço, dentre outros.
No segmento de materiais de limpeza a retirada alcança produtos como de água sanitária; sabões; desinfetantes; detergentes em pó e líquidos; amaciante; esponjas; sacos de lixo, dentre outros.
Já no setor de artefatos domésticos a medida vai impactar objetos de vidro para serviço de mesa ou de cozinha, além de artigos para serviço de mesa ou de cozinha, como, por exemplo, Filtros descartáveis para coar café ou chá; bandejas; travessas; prato; xícaras ou chávenas, taças; copos e artigos semelhantes; de papel ou cartão, além de diversos outros.
Para o setor de medicamentos, a mudança impacta no algodão, atadura, esparadrapo, gazes, pensos, sinapismos, além de diversos outros itens.
A alteração evita o pagamento antecipado do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela indústria, o que traz mais capital de giro das empresas envolvidas em cada etapa do processo. Na prática, os comerciantes pagam para manter os produtos em estoque e, com a mudança, arcarão com os custos tributários apenas no momento da venda efetiva.
A medida poderá aumentar também a competitividade das empresas paranaenses em relação a outros estados que já adotam o mesmo sistema. A estimativa da Sefa é de que, com a mudança, o Estado possa arrecadar mais de R$ 120 milhões por ano, nos casos em que a venda dos produtos ao consumidor final é concentrada em empresas do Simples Nacional, que possuem benefícios tributários adicionais no Paraná.
Por - AEN
A destinação de recursos provenientes da alienação de participação acionária do Executivo na Copel atingiu marcos importantes nesta quinta-feira (6).
Com quase R$ 400 milhões a mais, o valor total que já tem definição de quais áreas recebem investimentos ultrapassa R$ 1,2 bilhão, mais de 30% do montante disponível ao Estado - que é de R$ 3,1 bilhões.
A alienação de participação acionária do governo estadual na Copel foi realizada em agosto de 2023, e transformou a estatal em corporação. Os cerca de R$ 3,1 bilhões arrecadados pelo governo estadual com a operação estão sendo investidos em obras de infraestrutura (duplicações e melhorias rodoviárias), educação (reformas e construção de novas escolas), habitação, desenvolvimento urbano e sustentabilidade.
A nova atualização do painel do Governo do Paraná, controlado pela Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL), que dá transparência a essa destinação, pode ser acessada AQUI.
Nesta rodada foram anunciados mais R$ 387 milhões em investimentos, que irão para a área de segurança pública, de mobilidade e de crédito, esta última sendo uma nova área de destinação incluída no painel.
“Por determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, os recursos serão usados, exclusivamente, com investimentos. Não haverá para pagar dívida pública e nem cobrir custeio. São recursos que significam investimento, melhoria na vida das pessoas. Rodovias novas, colégios, escolas novas, infraestrutura para a polícia militar”, diz o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva.
Nesta nova atualização, a maior parcela do recurso, de R$ 150 milhões, vai aumentar o capital da Fomento Paraná, um valor direcionado à constituição de um Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), voltado a pequenos e médios agricultores paranaenses. O recurso que atende esta nova área provém dos juros sobre os cerca de R$ 3,1 bilhões decorrentes da operação. Somando-se as correções mensais do valor total pelas aplicações tem-se, neste mês, R$ 3,36 bilhões.
O montante adicionado ao painel vai contemplar, também, dois projetos na área de Infraestrutura. Para o primeiro deles, serão R$ 120 milhões para a duplicação e restauração em whitetopping (pavimento de concreto) de um trecho de 11,5 km da PRC-466, entre Palmeirinha e Guarapuava. Esta obra rodoviária será realizada entre os km 247,02 e km 258,54 e abrange a construção de nova pista com duas faixas de rolamento e a construção de nova ponte sobre o Rio Coutinho, com 40 metros de extensão.
O segundo projeto que passa a integrar o painel é da segurança pública. Foram destinados R$ 117,1 milhões para a aquisição de veículos e embarcação blindados pela Polícia Militar, pelos programas Paraná Blindado, Harpya e Patrulha Costeira, além da construção do Laboratório de Química Forense Agro e do Centro de Treinamento do Guatupê.
“É importante esse controle social, esse apoio da população em ajudar a fiscalizar a obra. E esse é o papel do governo, dar total transparência para as informações, porque são obras e investimentos que têm um impacto direto na nossa comunidade, na vida das pessoas”, ressalta Guto Silva.
COMO FUNCIONA – O painel pode ser acessado no site da Secretaria do Planejamento. A ferramenta disponibiliza, em formato de Business Intelligence (BI), as previsões de investimentos nas áreas de Cidades, Educação, Habitação, Infraestrutura e Sustentabilidade e Incentivo ao Crédito.
A maior parte do investimento, de acordo com a divisão, será para Infraestrutura, com R$ 1,95 bilhão; seguida de Cidades e Educação, com R$ 500 milhões cada; Incentivo ao Crédito, com R$ 150 milhões; Sustentabilidade, com R$ 100 milhões; e Habitação, com R$ 50 milhões.
Até o momento, a área de Infraestrutura tem o maior valor já previsto para uso do recurso, com cerca de R$ 584 milhões, seguido de Cidades, com R$ 350 milhões; Incentivo ao Crédito, com R$ 150 milhões; Educação, com R$ 102 milhões; e Habitação, com R$ 50 milhões. A área de Sustentabilidade ainda aguarda a habilitação de projetos. Até o momento, 134 municípios paranaenses estão sendo beneficiados com pelo menos um dos 157 projetos.
Os recursos já se encontram no caixa do Estado e serão obrigatoriamente usados em investimentos públicos para beneficiar a população. Vários programas serão atendidos com esses recursos, inseridos de forma progressiva no portal.
GRUPO DE TRABALHO – A fim de ajudar na organização deste processo, o Governo do Estado instituiu, em meados de setembro do ano passado, um grupo de trabalho para acompanhar e consolidar as informações referentes à execução financeira e física dos projetos que integram o plano de investimentos do Poder Executivo. Ele é composto por representantes indicados pela Casa Civil, Secretaria do Planejamento e Secretaria da Fazenda. A coordenação é da Casa Civil.
Para a execução do plano de investimentos, compete à Secretaria da Fazenda providenciar a liberação de recursos para execução dos projetos, em qualquer fonte orçamentária apta a custear o investimento e no limite do montante total do plano de investimentos, devidamente corrigido.
Por - AEN
O plantio das culturas de inverno – cevada e trigo – no Paraná teve avanço significativo nesta semana, aproveitando o tempo mais seco que se seguiu às volumosas chuvas do final de maio. A expectativa é de que a produção supere o registro do ano passado nas duas culturas.
O Boletim de Conjuntura Agropecuária, feito pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 31 de maio a 6 de junho, aponta que o plantio da cevada teve avanço e chegou a 27% da área.
É o maior percentual registrado para este período e tem relação com a ampliação na região dos Campos Gerais, onde nesta quinta-feira (6) foi inaugurada a Maltaria Campos Gerais, fruto de intercooperação das cooperativas Agrária (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e Frísia (Carambeí). A previsão inicial é que produza 240 mil toneladas de malte por ano.
Historicamente a região de Guarapuava detinha a maior área de cevada no Estado, mas alguns produtores reduziram o espaço na safra atual. De outro lado, agricultores da regional de Ponta Grossa optaram por entrar na atividade.
A estimativa é de que o Paraná plante 75,2 mil hectares de cevada, 14% a menos que os 87,3 mil hectares do ciclo 2022/23. A produtividade, porém, vai aumentar de 278 mil toneladas para 334,6 mil, ou seja, 20% a mais.
TRIGO – O cereal já foi semeado em 73% da área projetada de 1,12 milhão de hectares. A extensão ainda pode ter acréscimo, visto que os preços melhoraram e podem levar produtores a reverem suas intenções de plantio. Na quarta-feira (5) a saca era comercializada a R$ 75,00, valor acima do índice trimestral de custo variável, que fechou maio em R$ 67,41.
A expectativa de colheita é de 3,8 milhões de toneladas, segundo a Previsão Subjetiva de Safra divulgada no final de maio. Isso representa 4% a mais que as 3,6 milhões de toneladas da safra 2022/23, ainda que naquele período a área tenha sido 21% superior, chegando a 1,42 milhão de hectares.
BATATA – O Brasil pode produzir 4,3 milhões de toneladas de batata-inglesa em 131,2 mil hectares, de acordo com previsão do IBGE. Se confirmada, o volume é 0,9% superior às 4,2 milhões de toneladas de 2023, que foram produzidas em 128,5 mil hectares. Em linhas gerais, o País produz três safras: das águas, colhida no verão; das secas, extraída no outono; e a de inverno.
O Paraná é o segundo maior produtor, atrás de Minas Gerais. Atualmente o Estado desenvolve a 2.ª safra, cultivada em 10,5 mil hectares, com produção estimada de 317,8 mil toneladas. O plantio alcança neste momento 95% da área, enquanto 58% já foram colhidos.
SUÍNOS – O boletim de conjuntura apresenta dados da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) que apontam 120 granjas comerciais com finalidade de reprodução no Paraná. O município de Piraí do Sul lidera, com 22 estabelecimentos, seguido por Toledo (16), Guarapuava (12) e Castro (11).
LEITE E OVOS – O preço pago ao produtor paranaense por litro de leite posto na indústria atingiu R$ 2,47 em média durante o mês de maio, aumento de 3,4% em relação aos R$ 2,39 de abril. Além do período de entressafra, os esforços do governo estadual para desestimular a importação de lácteos do Mercosul e a perda de produção no Rio Grande do Sul podem contribuir para que os preços se mantenham mais elevados.
Em relação aos ovos, o documento do Deral destaca que os preços caíram em todos os níveis do mercado em maio. Dados do departamento mostram que o preço nominal do ovo tipo grande ao produtor paranaense foi de R$ 140,66 por caixa de 30 dúzias. Em abril estava em R$ 144,99.
Por - AEN