A Secretaria de Estado da Fazenda informa que começa nesta quarta-feira (1º) o prazo de transferência dos créditos do Programa Nota Paraná para pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024. O resgate com essa finalidade pode ser feito até 30 de novembro, sem limite mínimo de valor.
Segundo dados da Fazenda, cerca de 4,6 milhões de veículos tributados podem ter o IPVA pago no valor parcial ou total por meio do programa, caso possuam créditos gerados por solicitação de CPF nas notas. A opção só vale para veículos de propriedade do contribuinte cadastrado. Não é possível pagar o imposto dessa forma para terceiros.
Para efetuar a transferência, basta acessar o site do Nota Paraná, fazer o login com CPF e senha, clicar na aba “Minha Conta Corrente” e selecionar “Transferir crédito para pagamento de IPVA”. A opção de transferência de IPVA fica disponível apenas durante o mês de novembro. Por ser integrado com o sistema do Detran/PR, não é necessário preencher dados de número de placa ou Renavam. Caso o veículo não esteja listado no aplicativo ou no site do Nota Paraná, entre em contato pelo WhatsApp (44) 99831-9499.
NOTA PARANÁ - Programa do Governo do Estado, o Nota Paraná devolve ao contribuinte parte do ICMS pago nas compras feitas no comércio varejista. Além de créditos, também há sorteio de prêmios mensais aos contribuintes.
Atualmente há aproximadamente R$ 177 milhões disponíveis para resgate em saldos do Nota Paraná. Cerca de 1,37 milhão de consumidores podem resgatar entre R$ 25 e R$ 200, 86,8 mil pessoas têm valores disponíveis que variam de R$ 200 a R$ 2 mil. Além disso, outras 1.441 têm a possibilidade de transferir mais de R$ 2 mil.
Para se cadastrar no Nota Paraná é preciso acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.
Por - AEN
O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (31) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 450 novos casos no Paraná, sem óbitos pela doença.
O período sazonal 2023/2024, que teve início em 30 de julho, soma 2.212 casos confirmados e 18.982 notificações em todo Estado. O boletim traz aumento de 538 casos em investigação e 10.150 descartados.
Dos 399 municípios, 148 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 331 cidades tiveram notificações. As regionais com mais casos confirmados de dengue são Londrina (449), Maringá (445), Paranavaí (260), Paranaguá (218) e Foz do Iguaçu (198).
CHIKUNGUNYA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão, além da dengue, da zika e chikungunya. Durante este período, não houve confirmação de casos de zika, com 22 notificações e nenhum óbito confirmado.
O novo boletim confirmou ainda dois novos casos de chikungunya, ambos autóctones. Desde o início do período sazonal já houve o registro de 227 notificações e 14 casos da doença.
Confira o boletim AQUI e mais informações neste link.
Por - AEN
Produtores paranaenses de grãos que adotaram ações de boas práticas agrícolas, de forma específica o MIP-Soja (Manejo Integrado de Pragas da Soja) reduziram em 53%, em média, as aplicações de inseticidas nos últimos dez anos.
Os dados são resultado de um trabalho feito pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) e Embrapa Soja. Para chegar a esse número, os profissionais do Instituto acompanharam 1.639 lavouras no Estado e compararam com os produtores não adotadores do MIP-Soja.
Edivan José Possamai, coordenador estadual do projeto Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, explicou que as lavouras acompanhadas fizeram 1,7 aplicações de inseticidas, enquanto os não adotadores chegaram a 3,6 aplicações. Além disso, a primeira pulverização de inseticida foi realizada 27 dias mais tarde nas lavouras dos produtores que adotaram o MIP-Soja. A rentabilidade desses agricultores teve um aumento médio de duas sacas por hectare, em virtude da diminuição dos custos.
Outro trabalho de destaque em boas práticas agrícolas é o MID-Soja (Manejo Integrado de Doenças da Soja), com foco no manejo da ferrugem-asiática da soja. Nas últimas sete safras, 1.315 lavouras foram acompanhadas pelos extensionistas.
“Em média, o número de aplicações de fungicidas passou de 2,6 para 1,6 (38%), quando se compara quem adotou o MID e quem não usou essa tecnologia”, disse Possamai. A rentabilidade aumentou 1,5 saca/ha, em média, já que o custo de produção diminuiu, sem perda da produtividade. A aplicação de fungicida também foi feita mais tarde, 17 dias depois dos agricultores que não adotaram o MID.
São esses argumentos que estão contribuindo para aumentar o número de produtores que adotam o MIP/MID no Estado. De acordo com Possamai, em todo o Paraná cerca de 2 mil agricultores adotam a prática ou têm algum contato com essa tecnologia. O Instituto mantém 200 Unidades de Referência no Estado, em parceria com produtores. Nessas propriedades são implantados o MIP/MID, o controle de plantas daninhas, manejo e fertilidade do solo. São práticas e tecnologias que podem aumentar a produtividade das lavouras de soja e melhorar a rentabilidade da cultura.
MEIO AMBIENTE - Jean Tonelli, produtor rural no município de Iracema do Oeste, região de Toledo (no Oeste), é um exemplo de agricultor que descobriu as vantagens do MIP/MID. Ele cultiva soja, milho e sorgo e está na agricultura desde que nasceu, dando continuidade ao trabalho do pai numa propriedade de 22 alqueires.
Há cinco anos Tonelli começou a implantar o MIP e MID com a orientação de técnicos do IDR-Paraná. Ele disse que a aplicação de inseticidas e fungicidas caiu pela metade, o que aumentou o lucro da produção. "Temos o monitoramento do IDR-Paraná em 2,3 alqueires, mas eu faço o trabalho de MIP e MID em toda a minha produção. Meu lucro aumentou porque, além de perceber um aumento na produtividade da soja, tenho um custo menor com os produtos para eliminar as pragas”, explicou.
“O técnico do IDR-Paraná vem aqui, e me ajuda a bater o pano, assim conseguimos identificar qual praga precisa ser eliminada e que produto aplicar. Meu lucro aumentou consideravelmente", afirmou Jean. O agricultor também reforçou os benefícios dessas práticas para o meio ambiente. "Precisamos pensar em ações que preservem o meio ambiente. Porque lá na frente o povo vai sentir, se não fizermos nada agora. E o uso irracional de agrotóxico causa um dano grande ao meio ambiente", acrescentou.
CAPACITAÇÃO – Na última semana, aproximadamente 90 extensionistas do IDR-Paraná participaram de um curso de capacitação sobre o MIP e MID, plantas daninhas, manejo e fertilidade do solo, em Londrina, no Norte do Estado. A atividade, promovida em parceria com a Embrapa-Soja, é parte da atualização técnica dos profissionais do Instituto que participam do projeto Grãos Sustentáveis. Com mais informação, os extensionistas estão preparados para acompanhar os produtores que adotam boas práticas agrícolas. Durante o curso, também foram analisados os resultados dos dez anos de aplicação do MIP/MID para os produtores do Estado.
“O curso é um momento em que os extensionistas podem interagir com a pesquisa, trazendo à discussão temas como as melhores práticas agrícolas que vão ser levadas para os produtores”, informou Possamai. Para ele, os resultados obtidos pelo MIP/MID em dez safras mostram que essas práticas podem contribuir decisivamente para a produção de soja no Paraná.
Por - AEN
A imponência da Serra do Mar, a arquitetura portuguesa característica das construções históricas e a exuberância dos rios e da flora da Mata Atlântica são o pano de fundo para milhares de turistas que visitam diariamente as cidades de Morretes, Antonina e Paranaguá em busca do prato mais famoso da região e do Paraná: o barreado. Um grupo de restaurantes do Litoral paranaense segue praticamente a mesma receita há mais de 200 anos, o que rendeu a eles o selo de Indicação Geográfica (IG).
O processo para obtenção da IG foi iniciado em 2014 e concluído em 2022, quando o barreado tornou-se o 100º produto brasileiro com o reconhecimento nacional concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Em nível estadual, o prato é o mais recente de um grupo de 12 produtos tradicionais paranaenses com Indicação Geográfica e que estão sendo abordados na nova série de reportagens da Agência Estadual de Notícias (AEN).
O selo é uma garantia dos padrões de preparo e de qualidade concedida a produtos típicos de determinada região. No caso do barreado, ele foi concedido à Associação de Restaurantes e Similares de Morretes e Região (A.R.M.S), que engloba 11 restaurantes de Morretes, Antonina e Paranaguá. O pedido de registro recebeu o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae PR) e foi protocolado em de abril de 2021, mas o processo para conseguir o reconhecimento é bem mais antigo.
“Somos um grupo de restaurantes que está junto desde 2004 trabalhando em todo o processo de IG, desde a regulamentação inicial até mudanças no estatuto da Associação Comercial para abranger os restaurantes de Antonina e Paranaguá, o que nos uniu muito”, conta a presidente da A.R.M.S, Tania Madalozo, que também é proprietária de um dos mais antigos restaurantes especializados em Morretes. “Com a indicação geográfica e de procedência, o barreado ficou delimitado como um produto do Litoral do Paraná, abrangendo Morretes, Antonina e Paranaguá”.
Servido anteriormente em grandes festas e eventos, o barreado começou a ter um cunho mais comercial na década de 1970, quando o Restaurante Madalozo, de Tania, incluiu o prato em seu cardápio aos finais de semana, o que logo foi seguido por outros estabelecimentos da cidade. Não demorou muito para que ele se tornasse o principal atrativo do Morretes. Atualmente, a estimativa é de que apenas os 11 estabelecimentos associados sirvam entre 2,5 mil a 3 mil pratos de barreado por fim de semana, seguindo o modo de preparo típico que marca a cultura litorânea.
Uma das grandes preocupações da Associação era preservar a receita original, assim como o modo de fazer e o modo de servir, deixando um legado para as futuras gerações. “Todos os restaurantes envolvidos elaboraram juntos o regulamento, em que consta o controle do preparo, tempo de cozimento, horário de abertura das panelas, os temperos usados, a maneira de preparar, de servir e a apresentação dos pratos, que são os mesmos em todos os locais”, disse. “O barreado é um prato teoricamente simples, mas exige uma atenção especial em todo esse processo, se você não segue ele alguma coisa vai ficar diferente”, acrescentou Tania.
IDENTIDADE REGIONAL – O preparo tradicional do barreado surgiu a partir de uma receita culinária originária da região dos Açores, em Portugal, e que foi adaptada à realidade do Litoral paranaense, com o uso de alimentos e temperos típicos da região. Tradicionalmente, ele era preparado como um prato festivo, servido em casamentos, batizados e aniversários, além de festas da comunidade e religiosas, de acordo com a documentação enviada ao Instituto. Era feito também nos mutirões de colheita das comunidades litorâneas.
O prato é feito à base de carne bovina, que é cozida por no mínimo oito horas em uma panela fechada com goma de farinha de mandioca. Após o cozimento, ela é servida já se desmanchando misturada com farinha de mandioca branca na forma de pirão, e servida com banana-da-terra, segundo a documentação apresentada ao INPI. Tanto a farinha de mandioca quanto a banana que acompanham o prato são oriundos de produtores agrícolas da região.
Para Tania, o registro valoriza ainda mais a receita, que é a cara da culinária paranaense. “O barreado é conhecido no Brasil e até fora do País como o principal prato típico do Paraná. Nós já temos o reconhecimento do público, mas essa certificação dá ainda mais visibilidade aos restaurantes. É a valorização de um prato, que por seu preparo e qualidade, é característico do Litoral do Paraná”, ressalta.
Com o passar do tempo, jornalistas e artistas ajudaram a disseminar a fama do barreado em nível nacional e até mesmo internacional. “Artistas renomados de outros estados, que se apresentavam no Teatro Guaíra, em Curitiba, como o Lulu Santos, Marcos Frota, Eva Wilma e Carlos Zara, ou até mesmo estrangeiros, como o Anthony Quinn, vinham até o Litoral para saborear o barreado”, conta a presidente da A.R.M.S.
TRADIÇÃO – Há quase 30 anos no ramo, a chef de cozinha Silvia Cardoso conta que chega a servir de 500 a 600 almoços em apenas um final de semana mais movimentado. As enormes panelas da cozinha onde a carne é cozida rendem 125 conchas de barreado cada, com uma proporção exata de cada ingrediente. “Sexta-feira a gente coloca de cinco a seis panelões para o preparo do fim de semana. Em cada panela, vão 50 quilos de carne, 20 quilos de cebola, 700 gramas de sal, 300 gramas de cominho e 200 gramas de louro”, relata Silvia.
Com o passar dos anos e novas exigências impostas pela Vigilância Sanitária, algumas mudanças foram necessárias. A principal delas foi a troca das antigas panelas de barro, que eram cobertas com folha de bananeira e seladas por uma mistura de barro com cinzas – daí o termo ‘barrear’ – por panelas mais modernas, de ferro.
Para substituir a mistura de barro e cinzas, uma goma feita à base de mandioca, água e farinha de trigo é usada como selante das panelas, o que as faz funcionar como uma panela de pressão. Quando a carne ferve, a massa de mandioca racha para liberar a pressão, similar ao que ocorre com a válvula da panela de pressão, e a partir desse momento é que começa a contagem do cozimento.
Além de manter o método similar ao empregado há mais de duas centenas de anos, o uso da goma de mandioca dá ao barreado o seu sabor característico “É uma adaptação para garantir o sabor original, em substituição ao barro e à cinza que eram usados no passado. O chamado ‘barrear’ a panela”, diz a chef de cozinha.
Silvia conta ainda que o barreado, somado ao contexto de onde ele está inserido, faz com que muitos consumidores criem um vínculo afetivo com o prato. “A receptividade é muito boa. Tem pessoas que vinham aqui quando crianças acompanhadas dos pais e até hoje são clientes assíduo”.
Para o garçom Alaércio Fernandes de Campos, de 32 anos, que trabalho no ramo há mais de uma década, ter contato direto com turistas de vários lugares do Brasil e do mundo é uma experiência de vida. “Eu sou aqui do Litoral e ter esse contato com tantas pessoas diferentes acrescenta muito no aspecto profissional e é algo que eu levo para a vida. O Barreado é um motivo de orgulho para o nosso povo, uma cultura impregnada que passa de geração em geração, e esse reconhecimento da IG nos traz uma sensação de pertencimento, de fazer parte dessa história”.
CADEIA ECONÔMICA – Com nove dos 11 restaurantes certificados com a IG no Litoral do Estado, a cidade de Morretes concentra o maior fluxo de turistas em períodos comuns. A grande demanda garante o sustento de centenas de famílias. Na cidade, a estimativa é de que 48% da população dependa direta ou indiretamente do dinheiro gerado a partir do turismo.
Apenas no restaurante onde Silvia trabalha são cerca de 40 funcionários entre cozinheiros, garçons, recepcionistas e equipe de limpeza. “Trabalhamos de quarta a domingo e, na alta temporada, de terça a domingo, além de feriados. Chegamos às 8h30 para começar o preparo e às 11h as panelas já precisam estar fervendo para recepcionar os clientes”, afirma.
Um destes exemplos é o gerente comercial curitibano Antônio Fernando da Cruz, de 61 anos, que costuma frequentar os restaurantes de Morretes para almoçar até mesmo nos dias de semana. “O barreado é um prato tradicional e, como é perto de Curitiba, a gente vem seguidamente apreciar. Nos fins de semana e feriados aproveitamos para passear na cidade, ver o centro histórico e a feirinha e depois seguimos para as praias”, conta.
De acordo com estimativas da Prefeitura de Morretes, cerca de 3 mil turistas, em média, viajam para Morretes e Antonina a partir de Curitiba no trem turístico que desce a Serra do Mar todos os finais de semana. “O passeio de trem em si já é um atrativo, que termina sempre com a ida aos restaurantes para saborear o barreado. Além disso, temos o fluxo das pessoas que vêm de carro ou moto pela Estrada da Graciosa ou pela BR-277”, diz o prefeito de Morretes, Junior Brindarolli.
Ele afirma que várias famílias dependem direta ou indiretamente do impacto econômico causado pelo grande fluxo de turistas até mesmo durante os dias úteis. “Além dos restaurantes abertos praticamente todos os dias, temos várias bancas e lojas na região central e nas vias de acesso à cidade que vendem doces, bebidas, conservas, acessórios e artesanatos produzidos aqui na região, além de serviços ligados às atrações naturais e passeios que podem ser feitos no Litoral”.
A atração culinária ajuda a manter a alta ocupação de hotéis e pousadas nas três cidades litorâneas, que diferente das demais da região não possuem as praias como principal atrativo para os turistas. Apesar disso, os municípios têm trabalhado em parceria com a iniciativa privada para atrair outros perfis de público, utilizando-se sempre do barreado como um diferencial.
“Essa Indicação Geográfica é uma espécie de chancela do que nós temos de melhor, que é a gastronomia, e que ajuda Morretes e o Litoral do Paraná a se tornarem cada vez mais conhecidos. Cada vez mais a nossa região é conhecida pelo barreado e, com a IG, isso vira um patrimônio de toda a população e exige uma responsabilidade ainda maior dos envolvidos, porque movimenta toda uma cadeia econômica e os trabalhadores estão sempre preparados e dispostos a receber o turista da melhor maneira possível”, acrescenta o prefeito.
A estratégia envolve a manutenção de festas tradicionais, como é o caso do famoso Carnaval de Antonina e da Feira Agrícola e Artesanal de Morretes, mas também de novos eventos que têm atraído a atenção para a região, como festivais musicais de blues e jazz, festas litetárias e encontros de montanhistas.
OUTROS PRODUTOS DO LITORAL – A partir do prato principal, a bala de banana de Antonina também já possui selo do INPI. Também é vendida no comércio de Morretes, ela gerou uma identificação com a população local e incentivou a criação de novos negócios. E outros produtos típicos do Litoral paranaense também buscam o reconhecimento nacional.
A farinha de mandioca utilizada no barreado, produzida por agricultores familiares e cujo uso é indispensável na receita do barreado, fortalece o seu vínculo com a identidade regional. A característica única do produto é atribuída ao processo de produção, cuja técnica existe desde a época pré-colonial, surgida com os tupis-guaranis, que foi posteriormente copiada e aprimorada pelos colonizadores europeus com o uso de equipamentos modernos. Muitos deles utilizados nas primeiras farinheiras, que datam de séculos, constituem elementos identitários da cultura litorânea.
A cachaça de Morretes é outro produto que busca a IG. Na cidade, está localizado o segundo alambique mais antigo registrado no Brasil, de 1733, às margens do Rio Nhundiaquara. Já nos tempos do Brasil Império, a cachaça era tão famosa que os registros apontam que Dom Pedro II em sua passagem pela região visitou um ponto de produção para fazer a degustação do produto.
Em 2019, a bebida foi referendada no Anuário da Cachaça pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, colocando Morretes como uma das cidades mais importantes na produção de cachaça.
“São vários alambiques hoje, uma cachaça que já é reconhecida pela sua qualidade e que também está buscando o seu certificado de indicação geográfica porque é um patrimônio do povo morretense, algo histórico, e nada mais do que chancelar isso com um título de IG da cachaça”, afirma o prefeito.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (30) a liberação de R$ 53,8 milhões para 12 municípios por meio do programa Asfalto Novo, Vida Nova.
Os recursos serão utilizados para pavimentar as vias urbanas, além da implantação de calçamentos com acessibilidade e instalação de iluminação em LED. Como contrapartida, os municípios vão investir um total de R$ 5,6 milhões. Os recursos vão beneficiar Xambré, Fernandes Pinheiro, Floresta, Iguaraçu, Porto Vitória, Sabáudia, Santa Lúcia, São Carlos do Ivaí, São José de Boa Vista, Tamborara, Tunas do Paraná e Altamira do Paraná.
“Temos o maior programa de pavimentação urbana do Brasil em cidades de pequeno e médio porte. Estamos asfaltando 100% de 160 cidades de uma vez, levando asfalto, levando calçada, galeria pluvial e também iluminação de LED para 100% dessas cidades", disse o governador. "São obras rodando em todo o Paraná e a ideia é que a gente possa avançar nas demais cidades do Estado para poder atender o máximo de pessoas possível, para tirá-las da lama, do pó, que muitas vezes acaba levando problemas de saúde para as crianças”, destacou Ratinho Junior, na solenidade de liberação dos recursos, nesta segunda-feira (30). “O asfalto automaticamente leva qualidade de vida para as pessoas, desafogando os postinhos de saúde. Fora o ganho imobiliário, com a casa valendo mais com o asfalto na frente dela. É um ganho para a sociedade”, concluiu o governador.
O Asfalto Novo, Vida Nova é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, via Secretaria de Cidades, Assembleia Legislativa e as prefeituras. Na primeira fase do programa estão sendo investidos R$ 500 milhões para pavimentar 100% das ruas de 160 municípios do Paraná com até 7 mil habitantes. Além do asfaltamento das vias urbanas destas cidades, o programa prevê instalação de sistema de drenagem de águas pluviais, paisagismo, iluminação em LED, sinalização e arborização.
Para receber os aportes, as equipes das prefeituras apresentam projetos com suas necessidades ao Governo do Estado, que são analisadas pelo Paranacidade. O secretário das Cidades, Eduardo Pimentel, destaca a qualidade técnica dos projetos que têm chegado à Secretaria, além da rapidez na análise dos documentos pelo órgão. “Com isso, as mediações começam rapidamente e já estamos pagando os municípios que têm obras em andamento”, ressaltou. “Hoje assinamos mais uma boa leva de prefeituras, é mais uma quantidade grande de investimentos que nos próximos dias vão revolucionar a realidade destes municípios, acabando com as ruas de terra e lama nas cidades paranaenses”, complementou Pimentel.
Ainda de acordo com o secretário, o Governo do Estado já está se preparando para o lançamento da segunda fase do Asfalto Novo, Vida Nova. “Toda as cidades estão mobilizadas para mais essa importante ação que vai investir cada vez mais nos municípios do Paraná”, aponta Pimentel.
SABÁUDIA – O maior repasse estadual assinado nesta terça-feira será destinado a Sabáudia, no Norte do Paraná. São R$ 6,3 milhões, sendo R$ 5 milhões para pavimentação e R$ 1,3 milhão para instalação da iluminação em LED. Como contrapartida, o município de 6,8 mil moradores vai investir R$ 1,8 milhão em asfaltamento e iluminação.
O prefeito Moisés Soares Ribeiro explica que, com o recurso, vai asfaltar o parque industrial da cidade. “Hoje temos várias empresas importantes em Sabáudia e o acesso a elas não têm infraestrutura. Com esse recurso, vamos fazer o asfalto do parque industrial, ou seja, teremos mais desenvolvimento”, declarou Ribeiro.
XAMBRÊ – Para Xambré, no Noroeste, o investimento estadual será de R$ 4,4 milhões, sendo R$ 3,4 milhões para asfaltamento das ruas e R$ 221 mil para iluminação, com contrapartida municipal de R$ 381 mil. O prefeito, Décio Jardim, explica que, além de asfaltar praticamente toda a cidade, o recurso vai também colaborar no bolso dos moradores com a luz de lâmpadas LED. “A gente vai baixar o consumo de energia com essas lâmpadas. Vai ser 30% a menos para as pessoas que, hoje, pagam essa parte do imposto”, aponta.
FERNANDES PINHEIRO – Com 5,6 mil habitantes, Fernandes Pinheiro, na região Centro-Sul, vai receber R$ 5 milhões do Governo do Estado para executar as obras de pavimentação e R$ 221 mil para instalação de LED. Com o caixa municipal, a prefeitura vai investir R$ 180 mil. O recurso vai permitir que 70% da área urbana de Fernandes Pinheiro fique asfaltada. “Esse recurso é para infraestrutura, vem para beneficiar o desenvolvimento do município, trazer mais qualidade de vida para a população e, com certeza, economia também até para a própria gestão pública”, destaca a prefeita Cleonice Schuck.
FLORESTA - O município de Floresta, no Noroeste, vai receber R$ 1,1 milhão, com R$ 782 mil para iluminação e R$ 353 mil para asfaltamento. Como contrapartida, o Poder Executivo Municipal vai entrar com R$ 84 mil para a pavimentação. O prefeito Ademir Luiz Maciel explica que o asfalto e a iluminação LED representam desenvolvimento para Floresta. “Vai acabar a lama, a poeira, é como diz o nome do programa mesmo: ‘Asfalto Novo, Vida Nova’. O programa vem com essa possibilidade de as pessoas terem uma vida melhor, uma vida mais digna”, afirma o prefeito. Com a obra, Floresta terá 100% da cidade asfaltada e com lâmpadas LED.
IGUARAÇU - Em Iguaraçu, no Noroeste, a pavimentação recebe R$ 438 mil do Estado e R$ 1,7 milhão para iluminação, porém sem contrapartida municipal. Com o recurso, a cidade vai ficar totalmente asfaltada. “Faltavam apenas duas ruas que estavam sem asfalto, cerca de 500 metros. E isso era ruim, ter 95% da cidade com asfalto e só 5% sem. Agora temos uma conquista importante para o município, que merece este avanço”, ressalta o prefeito Eliseu da Silva Costa.
PORTO VITÓRIA – Município do Sul do Estado recebe R$ 4,7 milhões para pavimentação e R$ 558 mil para iluminação. A contrapartida municipal é de R$ 198 mil para pavimentação e R$ 1,6 mil para iluminação. “Com esse recurso, vamos realizar o sonho antigo da cidade de ser toda asfaltada. Porto Vitória está muito feliz com esse programa, que lembrou dos municípios pequenos”, comenta a prefeita Marisa Ilkiu de Souza.
SANTA LÚCIA - Cidade do Oeste recebe R$ 471 mil para iluminação e R$ 5 milhões para pavimentação, com contrapartida municipal de R$ 1,7 milhão para asfaltamento e iluminação. “O mais importante é a alegria das pessoas de verem sendo feita a infraestrutura adequada, com galerias, calçadas, com asfalto, iluminação. É um momento especial do nosso Estado, atendendo as pessoas mais carentes”, avalia o prefeito de Santa Lúcia, Renato Tonidandel.
SÃO CARLOS DO IVAÍ - Cidade do Vale do Ivaí recebe R$ 3,2 milhões para pavimentação e R$ 1,2 milhão para iluminação pública, com contrapartida municipal de R$ 218 mil em iluminação pública. “O asfalto é uma ansiedade da população e também da administração por poder fazer isso, trazendo melhorias para nosso município e deixando a população livre da poeira”, justifica o prefeito José Luiz Santos. Serão asfaltadas 18 ruas e, assim, o asfalto em toda a cidade ficará completo.
SÃO JOSÉ DA BOA VISTA – Município do Norte Pioneiro recebe R$ 5 milhões para asfalto e R$ 133 mil para iluminação. A contrapartida municipal será de R$ 77 mil para iluminação. “Esse recurso vai pra calçamento, asfalto novo na cidade. É uma sensação maravilhosa porque eu mesmo moro há 40 anos na cidade e nunca tivemos o município todo asfaltado. Vai ficar muito bom”, acredita o prefeito José Lázaro Ferraz.
TAMBOARA - Cidade do Noroeste que recebe R$ 5 milhões para pavimentação e R$ 788 mil para iluminação. Contrapartida municipal de R$ 294 mil para pavimentação e R$ 195 mil para iluminação. Com o recurso, a prefeitura vai asfaltar bairros mais humildes de Tamboara e instalar lâmpadas LED, que hoje está presente em poucos pontos do município. “Na verdade, o pessoal não está acreditando muito que vai asfaltar um bairro totalmente distante. Mas é verdade. Até porque a gente sabe da seriedade do governador Ratinho Junior”, afirma o prefeito, Toninho Cauneto.
TUNAS DO PARANÁ – Cidade da Região Metropolitana de Curitiba vai receber R$ 5 milhões para pavimentação e R$ 1,2 milhão para iluminação. A contrapartida municipal será de R$ 1 milhão para pavimentação e R$ 435 mil para iluminação. O prefeito Marco Baldão explica que o asfalto e a nova iluminação darão um aspecto mais moderno à cidade da RMC. “Para quem hoje está na poeira, ter um asfalto e iluminação na frente de casa é o sonho. E os munícipes de Tunas vão ser agraciados com esses benefícios”, comemora o prefeito.
ALTAMIRA DO PARANÁ – O município do Centro-Oeste do Paraná recebe R$ 2,49 milhões do Estado. O recurso vai ser totalmente utilizado na pavimentação de vias urbanas. “O povo vai ficar muito ansioso quando a gente iniciar essas obras. Isso é um mérito do governador do Estado. E a gente está lá para executar e fazer acontecer”, comemora o prefeito José Etevaldo de Oliveira.
Por - AEN
O governo do Estado irá trabalhar em parceria com os municípios na recuperação da área rural do Paraná atingida pelas fortes chuvas dos últimos dias.
Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), da Defesa Civil e das prefeituras municipais estão a campo para um levantamento sobre as perdas que se estendem na infraestrutura, particularmente relacionada ao tráfego, além da produção agropecuária.
Neste período do ano, nas regiões Sul, Centro-Sul e Sudoeste, que estão sendo mais castigadas com os temporais, produtores de trigo e cevada realizam a colheita. Até o início da semana passada tinham sido colhidos 84% dos 1,4 milhão de hectares de trigo e 17% dos 87,3 mil hectares de cevada. O maior risco para os produtores é a quebra na produção e na qualidade do produto.
Nessa mesma região, o plantio das safras de soja, milho e feijão, entre as principais culturas, também está concentrando a atenção dos produtores. Há uma semana o milho tinha 91% dos 314 mil hectares já semeados, o feijão estendia-se por 79% dos 11,4 mil hectares previstos, enquanto a soja havia sido plantada em 58% dos 5,8 milhões de hectares.
As chuvas volumosas podem exigir replantio ou nova colocação de adubo, o que aumenta os custos de produção nas áreas que exigirem esse manejo. Em outras regiões, a grande umidade do solo pode manter as raízes encharcadas, podendo posteriormente ter reflexo negativo na produção.
“Há um nível de perda que a gente considera ruim, difícil e elevado”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Boa parte dos agricultores não faz seguro, não tem a proteção, mas há procedimento previsto no manual de crédito rural, e estamos abertos para construir alguma forma de parceria”.
Segundo Ortigara, o governo está definindo critérios para ajudar os municípios, especialmente aqueles que tiveram situação de emergência decretada e reconhecida. “Precisamos rapidamente minimizar um pouco os sacrifícios que têm sido feitos, especialmente na trafegabilidade no meio rural”, disse. O governo também definirá o volume de recursos a serem investidos no trabalho, que será efetivado assim que for possível colocar o maquinário no campo. “Isso faz bem para a economia local e para as pessoas, por isso faremos as parcerias para ter procedimentos mais simplificados e ágeis”, afirmou o secretário.
TORNADO – As chuvas que continuavam nesta segunda-feira (30) em várias regiões impediram levantamento mais completo e o deslocamento de muitos técnicos a campo para observarem os estragos. Preliminarmente, o Núcleo Regional de Dois Vizinhos, na região central do Estado, apontou que aviários e barracões foram atingidos no interior desse município.
Em Boa Esperança do Iguaçu, Nova Esperança do Sudoeste e Nova Prata do Iguaçu, estradas rurais, cabeceiras de pontes e bueiros foram danificados. Cruzeiro do Iguaçu teve duas pontes levadas pela enxurrada, outras duas ficaram quebradas e cerca de 40 quilômetros de estradas cascalhadas ficaram intransitáveis, enquanto São Jorge do Oeste teve três pontes danificadas.
No Núcleo de Jacarezinho, no Norte Pioneiro, a maior consequência para a agricultura é o atraso no plantio das lavouras de verão, principalmente a soja, que está com 55% das lavouras semeadas. No sábado (28) um tornado, com ventos entre 150 e 210 km por hora, de acordo com o Simepar, atingiu o município de São José da Boa Vista.
Entre os diversos estragos no setor rural, a cobertura do galpão da Cooperativa Agropecuária Familiar do Leste Pioneiro (Coaflep) foi destruída, prejudicando produtores de leite, e um caminhão foi tombado pela força do vento.
BONS VOLUMES - No Núcleo Regional de Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul, a derrubada de pontes também foi verificada, o que deixou algumas comunidades isoladas. A região de Cornélio Procópio, no Norte paranaense, recebeu volume de chuvas considerado benéfico para a agricultura, ainda que tenha havido precipitação de granizo no município de Cornélio Procópio e em Leópolis.
Também no Norte, o Núcleo Regional de Londrina teve chuvas em quantidade propícia e bem distribuídas para ajudar nas atividades de campo. Em Apucarana, igualmente no Norte, as chuvas foram de intensidade média, mas bem distribuídas, sem causar danos. O Núcleo Regional de Maringá observou chuvas em condições normais em todos os municípios.
No Núcleo Regional de Cianorte, no Noroeste do Paraná, as chuvas ficaram dentro da normalidade para o período, ajudando inclusive a intensificar o plantio das culturas de verão. O mesmo aconteceu em Paranavaí, na mesma região. No núcleo de Umuarama, as precipitações chegaram a 250 milímetros em dois dias em Iporã, prejudicando principalmente as lavouras de soja. Os técnicos também relataram, em levantamento preliminar, estragos em estradas rurais e surgimento de erosões laminares e em sulcos, o que compromete tratos culturais na soja e mandioca.
No Núcleo de Campo Mourão, os relatos são de destelhamento de aviário em Araruna e prejuízos particularmente em estradas rurais.
SUDOESTE E OESTE – No Núcleo Regional de Francisco Beltrão, o município de Ampére apresentou perdas de 91 mil sacas de soja, 16,6 mil sacas de milho, 16 mil litros de leite e 5 mil quilos de peixes. Vários municípios estão relatando estragos em estradas rurais, muitos danos em lavouras recém-plantadas, que provavelmente precisarão de replantio, e erosão.
Em Pato Branco, os relatos são de problemas principalmente em estradas rurais. Dos 21,7 mil quilômetros em 15 municípios que fazem parte do Núcleo Regional, 12,6 mil tiveram algum tipo de estrago. No Núcleo de Cascavel, no Oeste, os levantamentos ainda estavam sendo feitos na tarde desta segunda-feira. Santa Lúcia e Itaipulândia já registraram que os danos foram grandes nas lavouras, mas a extensão ainda não foi contabilizada. Na vizinha Toledo, os técnicos não observaram estragos até o momento.
CURITIBA E CAMPOS GERAIS – O Núcleo Regional de Curitiba reportou 546 milímetros de chuvas em outubro, quando a média histórica chegava a 149,6 milímetros. Com isso, houve muitos alagamentos e piora das condições do solo, registrando-se erosões e paralisação de atividades no campo.
No Núcleo de Ponta Grossa, os ventos de sábado (28) arrancaram as estruturas de barracões de duas leiterias em Arapoti, danificaram maquinários e obrigaram o sacrifício de alguns animais. Lavouras de eucalipto também foram afetadas.
Em Ortigueira, levantamento preliminar aponta perda de 80% em olericultura a céu aberto, 70% em qualidade do trigo, 10% da produção de leite e 30% em mel. Porto Amazonas calcula que foram prejudicados pelas chuvas 50 hectares de feijão e 250 hectares de trigo, além de replantio em 100 hectares de soja.
CULTURAS DE INVERNO – No Núcleo de Guarapuava, um dos principais produtores de culturas de inverno, os estragos foram grandes, ainda que não haja relatório definitivo. A estimativa é que haja redução significativa na produtividade da cevada, trigo e aveia. As culturas de verão terão mais atraso no plantio. Além disso, as erosões começam a ser observadas tanto em áreas plantadas quanto a plantar. Os problemas nas estradas prejudicam o transporte de leite e animais.
Na região de Pitanga, no Centro do Estado, há muitos estragos registrados na zona rural, mas ainda sem levantamento específico. Em algumas localidades, como Mato Rico, há comunidades isoladas em função dos estragos nas estradas, maior problema relatado até o momento em todo o núcleo.
O Núcleo de Ivaiporã, no Vale do Rio Ivaí, relatou problemas graves de inundações, queda de granizo e estragos em estradas rurais. Irati, no Sul do Estado, registrou rompimento de pontes e acúmulo de água nas estradas. Já a regional de Paranaguá apontou problemas para os produtores de hortaliças, que não conseguem plantar. O controle de doenças nas bananas também está prejudicado.
O Núcleo de União da Vitória já vinha sofrendo há dias com as inundações. Neste fim de semana, o nível do Rio Iguaçu elevou-se ainda mais. Com isso, pequenos produtores perderam praticamente toda a produção de hortaliças, além de outras culturas.
Por - AEN