Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) apreenderam 82 quilos de cocaína na tarde deste sábado (27) em Cascavel, na região oeste do Paraná. A droga estava escondida no baú de um caminhão, em meio a caixas de doces.
Abordado na BR-277, em frente à unidade operacional da PRF, o motorista de 48 anos disse que carregou a carga em Foz do Iguaçu e levaria até Florianópolis/SC. Porém, a nota fiscal havia sido emitida em abril por uma empresa de Minas Gerais e apresentava como destino o Rio Grande do Sul. Os policiais então decidiram abrir a carga e perceberam que algumas caixas de doces estavam muito pesadas, foi então que localizaram os tabletes de cocaína.
O motorista foi preso por tráfico de drogas e conduzido à delegacia da Polícia Federal com a droga e o veículo.
Por - PRF
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a última semana de julho com a oferta de
no Estado.A maior parte delas é para alimentador de linha de produção, com 5.716 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 975 vagas, repositor de mercadorias, com 897, e faxineiro, com 755.
A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis: 6.433. São 847 vagas para alimentador de linha de produção, 524 para faxineiro, 478 para operador de telemarketing ativo e receptivo e 439 para operador de caixa.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 96 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de eletricista (curso técnico de eletricista ou superior de elétrica), com 11 vagas, consultor de vendas (curso superior em gestão comercial, administração ou áreas correlatas) com 11 vagas, representante técnico de vendas (curso técnico ou superior em gestão comercial ou vendas) com 9 vagas, e técnico em segurança do trabalho (curso técnico na área) com 6 vagas.
A região de Cascavel é a segunda com maior volume de empregos em aberto: 4.710. Destas, 1.472 oportunidades são para alimentador de linha de produção, 475 para abatedor, 280 para magarefe e 128 para servente de obras.
Nas demais regionais do Interior, Londrina, com 2.845 vagas, Campo Mourão (1.895), Pato Branco (1.691) e Foz do Iguaçu (1.155) também se destacam. Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 836, repositor de mercadorias, com 187, operador de caixa, com 158, e ajudante de motorista, com 117 oportunidades.
Em Campo Mourão, os destaques são para alimentador de linha de produção (657), magarefe (240),abatedor (97) e trabalhador volante da agricultura (60).
Na região de Pato Branco, há oferta de empregos para as funções de alimentador de linha de produção, com 604 oportunidades, operador de caixa, com 75, repositor de mercadorias, com 74, e magarefe, com 71.
Em Foz do Iguaçu e região são ofertadas 478 vagas para alimentador de linha de produção, 104 para repositor de mercadorias, 67 para operador de caixa e 60 para abatedor.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito pelo site da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda.
Por - AEN
Na manhã desta sexta-feira, 26 de julho, o Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Promotoria de Justiça de Pinhão cumpriram três mandados de busca e apreensão nas cidades de Pinhão e Reserva do Iguaçu, no Centro-Sul do estado.
A ação busca apurar crimes de disparo de arma de fogo, incêndio e crimes ambientais, entre outros, praticados contra trabalhadores sem-terras que ocupam uma área rural em litígio possessório judicial. Os crimes teriam sido supostamente praticados pelo cessionário da propriedade, na intenção de assegurar sua reintegração na posse do imóvel, conhecido como Fazenda Rodeio.
Por MPPR
A exportação de pescados cresceu 20% no Paraná no primeiro semestre de 2024, alcançando 3,26 mil toneladas, contra 2,7 mil toneladas no mesmo período do ano passado.
O montante financeiro nesse período também teve alta, ainda mais expressiva, de 82%, chegando a US$ 16,3 milhões, contra US$ 8,9 milhões do primeiro semestre de 2023.
Os dados constam no Boletim de Conjuntura Agropecuária do Paraná, divulgado nesta quinta-feira (25) e produzido pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O principal destino do pescado paranaense no Exterior é os Estados Unidos, que concentram 98% das exportações. Foram US$ 15,9 milhões vendidos para o país norte-americano, majoritariamente de tilápia, segundo dados compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Na sequência aparecem o Canadá, com US$ 90 mil em exportações, também de tilápia, e Moçambique, na África, com US$ 57 mil de peixes de outras espécies. O pescado paranaense também tem como destino países da Europa, Ásia, África, América do Sul e América Central. Em relação à espécie, 99% das 3,26 mil toneladas enviadas para mercados internacionais são de tilápia, peixe que caiu no gosto do brasileiro e do mercado internacional.
“Além de produzirmos pescados para atender o mercado doméstico, hoje o Paraná já exporta carne de tilápia para os Estados Unidos, principalmente. Apesar de ser um volume pequeno, a expectativa no médio prazo é que sejam abertos novos mercados e a exportação de tilápia ganhe referência a nível internacional”, afirma o analista do Deral, Edmar Gervásio. O Paraná já é líder brasileiro na produção de tilápia, seguido por São Paulo e Minas Gerais.
Segundo o Anuário do Peixe, da Associação Brasileira de Piscicultura, a elevação na produção de tilápia está relacionada ao aumento do interesse da população pela proteína. Em 2014, o brasileiro consumia 1,47 quilo de tilápia por ano, enquanto que no ano passado esse consumo alcançou 2,84 kg. No período de dez anos, a produção nacional dobrou, passando de 285 mil toneladas em 2024 para 579 mil toneladas em 2023, sendo que o Paraná responde por 36% da tilápia produzida no País.
Dados preliminares do Valor Bruto da Produção (VBP) paranaense de 2023 apontam que o Estado produziu 193,3 mil toneladas de peixe no ano passado, sendo que 91,9% desse total foi de tilápia, totalizando 177,5 mil toneladas. Quando comparado ao ano de 2022, o crescimento foi de 6%. Na parte financeira, o Deral aponta que o VBP paranaense de pescados, tanto de água-doce quanto salgada, totalizou R$ 2,06 bilhões em 2023, crescimento de 27% quando comparado a 2022.
Gervásio destaca que uma das possíveis explicações para que o peixe tenha conquistado o paladar foi a popularização dos pesque-pague, que disseminaram a piscicultura para o meio urbano. “Como celeiro do cooperativismo no Brasil, o Paraná viu potencial latente na atividade e começou a incentivar o sistema de integração. A região Oeste, onde já existiam várias cooperativas focadas em proteína animal, foi o local que melhor se adaptou para a atividade”, afirma.
“Com a disponibilização do produto pronto, seja em forma de filé, posta ou inteiro congelado no supermercado, fomenta ainda mais o crescimento da demanda”, acrescenta.
A região que mais produz a proteína no estado é a Oeste, sobretudo Toledo, principal produtor com VBP de R$ 1,08 bilhão, representando 52,7% do total estadual. Dos 399 municípios do Estado, 364 apresentaram atividade de piscicultura em 2023. Os 10 maiores municípios totalizam 58% do VBP paranaense.
Para se ter uma ideia da força da região Oeste, das dez cidades que mais produzem peixe no Paraná, nove são de lá. Nova Aurora lidera o VBP, com R$ 213,4 milhões, seguida por Palotina (R$ 189,1 milhões), Assis Chateaubriand (R$ 140,4 milhões), Toledo (R$ 131,9 milhões), Terra Roxa (R$ 101 milhões), Maripá e Nova Santa Rosa (R$ 99,9 milhões cada), Marechal Cândido Rondon (R$ 73 milhões), e Tupãssi (R$ 69,9 milhões). Guaratuba, no Litoral (R$ 81,3 milhões), completa a lista.
Os 10 municípios respondem por 58% da produção estadual. Os outros 354 produtores de peixe no Estado somam R$ 864,6 milhões e 42% do mercado paranaense.
CENÁRIO NACIONAL – De acordo com o boletim do Deral, no cenário nacional as exportações de pescados tiveram uma queda. Foram exportados no primeiro semestre 25,9 mil toneladas, queda de 12,8% quando comparado a 2023, que foi de 29,7 mil. O montante financeiro ficou ligeiramente maior, chegando a US$ 149,6 milhões.
Por - AEN
Todos os dias, cerca de 9,5 mil refeições são distribuídas aos pacientes internados nos 21 hospitais pertencentes ao Governo do Estado no Paraná – aproximadamente 286 mil durante todo o mês.
A alimentação saudável, com cinco refeições ofertadas nas instituições, faz parte de um plano terapêutico, pensando nas especificidades de cada um dos pacientes, com base nos diagnósticos e dieta adequada que os ajudem nesse momento de recuperação.
Cardápios variados e balanceados associados ao consumo equilibrado de diferentes nutrientes são cruciais para o paciente. Por isso, a nutrição hospitalar vai além de servir refeições. É uma abordagem estratégica que inicia na seleção dos alimentos até a sua distribuição.
As unidades hospitalares contam com nutricionistas que consideram as preferências, aversões, tabus alimentares e costumes, e principalmente as necessidades nutricionais, focando em uma alimentação nutritiva e saborosa.
As refeições são preparadas nos próprios hospitais ou por empresas terceirizadas especializadas. No Hospital Universitário de Cascavel, na Região Oeste, por exemplo, elas são feitas na unidade. Em média, são 1.495 refeições diariamente, que englobam dietas normais e especiais, para adultos e crianças.
No Complexo Hospitalar do Trabalhador, que integra quatro hospitais da Região Metropolitana, as cozinhas são responsáveis pelo preparo e distribuição de mais de 50 mil refeições por mês. O setor funciona 24 horas, nos sete dias da semana, e envolve o trabalho de 120 profissionais. Todos os dias são servidos aos pacientes o desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia, e três refeições para acompanhantes (desjejum, almoço e jantar) conforme legislação vigente do Sistema Único de Saúde (SUS).
Internada há 30 dias no Hospital do Trabalhador, Roseli dos Santos diz que está satisfeita e surpresa com a alimentação hospitalar. “Aqui a nutrição é muito saborosa, gostosa, variada. São seis refeições muito boas, muito saborosas e têm atendido muito a minha expectativa aqui no hospital, ajudado na minha recuperação”, afirma.
O cardápio é alterado diariamente e elaborado com o auxílio de nutricionistas, para que toda refeição seja igualmente nutritiva para o paciente. Para os que precisam de uma dieta com alguma restrição, o menu é adaptado.
De acordo com a coordenadora de Nutrição do CHT, Daiane Dal Maso, a alimentação é formulada para equilibrar proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais, todos desempenhando papéis únicos na promoção da cicatrização e na manutenção da saúde.
“No cenário hospitalar, cada detalhe desempenha um papel determinante na jornada de recuperação. A prescrição dietética deve, além de suprir as necessidades nutricionais, oferecer prazer e conforto e, acima de tudo, melhorar a qualidade de vida”, explica. “Deve haver interação entre o atendimento clínico nutricional e a produção e distribuição das refeições, seguindo o manual de rotinas e planos dietéticos e terapêuticos”.
CUIDADO INDIVIDUALIZADO – De forma geral, um plano alimentar hospitalar contempla dietas que apresentam uma relação direta com a sobrevida do paciente, a exemplo das dietas terapêuticas para doenças como diabetes, obesidade, nefropatias, hepatopatias, doenças cardiovasculares, além das modificações de características físicas.
Além das refeições servidas aos pacientes, a nutrição se estende aos colaboradores e acompanhantes, com o mesmo cuidado. Gordura, sal e açúcar são ingredientes utilizados de maneira ponderada e atendem também a critérios nutricionais, compondo todos os grupos de alimentos.
O diretor de Unidades próprias da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Guilherme Graziani diz que o processo da alimentação nas unidades é criterioso e requer muito cuidado. “É um trabalho que não para. São 24 horas de um serviço essencial para a recuperação do paciente. Acompanhamos todo o processo e tem dado certo. Nossos pacientes nos retornam satisfeitos com esse trabalho”, completa.
DIETAS – As dietas podem ser classificadas como dieta normal, geral ou livre; dieta branda; pastosa; dieta líquida-pastosa; líquida; dieta líquida completa e líquida restrita. Elas são direcionadas aos pacientes dependendo da necessidade de cada um.
Na dieta normal, geral ou livre não existe nenhuma restrição alimentar ou nutricional. Na branda os alimentos devem ter poucas fibras, serem macios, bem cozidos e/ou processados para facilitar a mastigação e a digestão.
A dieta pastosa é transitiva e tem o intuito de facilitar os processos de mastigação, principalmente, de pessoas acometidas por doenças neuromotoras, distúrbios gastrointestinais e estado grave de doenças crônicas. É ofertada com purês, cremes, papas, massas bem cozidas, suflês, carnes moídas ou desfiadas, ovos, mingau, pudins, gelatinas e sorvetes, pães, biscoitos e bolo.
A dieta líquida ou líquida completa é indicada para aqueles que realizaram cirurgia de cabeça e pescoço, no pós-operatório, em casos graves de infecção, no comprometimento gastrointestinal, preparo de exames e que apresentam dificuldade na mastigação e deglutição. Os alimentos permitidos são: leite, bebidas lácteas, iogurte, chá, sopa liquidificada, caldos, suco, gelatina, batida de frutas, sorvetes, mingau e vitamina ralos.
Já a restrita caracteriza-se por ser uma dieta líquida límpida, sem a presença de alimentos que contenham lactose, fibras, lipídeos e proteínas fibrosas. Nesta fase são permitidos água, chás claros, caldo de sopa, água de coco, isotônicos e polímero de glicose.
Por - AEN
As empresas do setor de comércio do Paraná tiveram a terceira maior receita bruta do Brasil, com R$ 591 bilhões movimentados em 2022. Os dados são da
, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A atividade comercial do Estado ficou atrás apenas de São Paulo (R$ 2,06 trilhões) e Minas Gerais (R$ 726 bilhões), que são estados mais populosos. Logo atrás do Paraná ficaram Rio Grande do Sul (R$ 493 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 445 bilhões), por exemplo. Em todo o Brasil, a receita bruta total foi de R$ 7,23 bilhões.
Em comparação a 2021, a receita bruta do comércio paranaense foi a que mais cresceu na região Sul, com 23,13% de aumento entre um ano e outro. A alta do Paraná também ficou acima da média nacional (20,12%) e de todos os cinco estados com maior receita do País (São Paulo, 8,03%; Minas Gerais, 22,62%; Rio Grande do Sul, 21,48%; e Rio de Janeiro, 17,28%).
No geral, as empresas do Paraná também registraram a terceira maior margem de comercialização do Brasil e a melhor da região Sul, com R$ 107 bilhões. A margem de comercialização é a diferença entre a receita das empresas e o custo que elas têm com as mercadorias.
SEGMENTOS – O comércio paranaense no período registrou bons resultados em diferentes segmentos. O atacadista, por exemplo, foi o que gerou a maior receita bruta para o setor no Estado em 2022, com R$ 330 bilhões e uma alta de 24,26% em relação ano anterior. Dentro do comércio por atacado, as atividades que mais cresceram no período foram o comércio de combustíveis e lubrificantes, com 39,15% de alta, e comércio de resíduos e sucatas, com 33,29% de aumento.
Já o comércio varejista em 2022 gerou R$ 203 bilhões, com crescimento de 20,13%. As maiores altas neste segmento foram das atividades comerciais de artigos usados (40,98%), tecidos, vestuário e calçados (39,21%) e produtos de lojas especializadas (35,93%).
O comércio de veículos, peças e motocicletas, que é considerado uma categoria à parte do varejo e do atacado, gerou R$ 57 bilhões de receita bruta, com um crescimento de 27,79% em relação ao ano anterior.
EMPREGOS – A pesquisa do IBGE também mostrou que o comércio paranaense emprega 784 mil pessoas, com o maior número de trabalhadores ocupados no setor da região Sul. Rio Grande do Sul tem 686 mil pessoas empregadas no comércio e Santa Catarina tem 551 mil trabalhadores ocupados no setor.
Em todo o Brasil, são 10,3 milhões de pessoas ocupadas em atividades comerciais. No ranking nacional, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo (3 milhões de pessoas), Minas Gerais (1,1 milhão de pessoas) e Rio de Janeiro (844 mil pessoas), que são estados mais populosos, e fica à frente de Bahia (472 mil), Goiás (348 mil) e Pernambuco (333 mil), por exemplo.
Em relação ao ano anterior de referência da pesquisa, 2021, o Paraná registrou um aumento de 4,43% no número de pessoas ocupadas no comércio, um índice superior a todos os cinco estados com o maior número de trabalhadores ocupados no setor (São Paulo, 3,9%; Minas Gerais, 0,41%; Rio de Janeiro, -0,86%, Rio Grande do Sul, 1,74%; e Santa Catarina, -0,91%). Na média nacional, o aumento no número de pessoas ocupadas no comércio foi de 2,62%.
EMPRESAS – O Paraná segue com o maior número de empresas do comércio do Sul do Brasil. São 139,6 mil empresas no total, sendo 98,9 mil varejistas, 25,7 mil atacadistas e 14,8 mil empresas de veículos, peças e motocicletas. Rio Grande do Sul tem 121,1 mil empresas e Santa Catarina tem 98 mil, de acordo com a pesquisa. Em todo o Brasil existem 1,61 milhão de empresas ligadas ao comércio.
Por - AEN