Encontro em Cascavel abre série de fóruns de planejamento e desenvolvimento territorial

O Governo do Estado iniciou nesta quinta-feira (23), em Cascavel, no Oeste do Paraná, a uma série de cinco Fóruns Regionais de Planejamento e Desenvolvimento Territorial que visam conectar o orçamento do Estado às realidades de cada região.

No encontro foram apresentados a lideranças, entidades da sociedade civil organizada, empresários locais e membros da academia os instrumentos de planejamento e de ciência e tecnologia voltados ao desenvolvimento regional e o monitoramento de políticas públicas.

Este primeiro encontro, realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), abrangeu três regiões (4, 5 e 11) que reúnem 109 municípios.

O secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, afirmou que a série de fóruns se constitui em instrumento relevante para dar uma resposta à sociedade, que vai ser ouvida na definição de ações e de obras estruturantes que conduzam ao desenvolvimento local.

“O papel do poder público é alinhar esse desejo da sociedade com a realidade orçamentária e tirar do papel sonhos importantes de cada território”, afirmou Silva. "Queremos, por parte do governo, ser mais assertivos em relação ao sentimento da região. Que esse sentimento seja colocado no orçamento e, consequentemente, vire uma ação concreta para beneficiar a vida de milhares de paranaenses".

A Secretaria do Planejamento apresentou o programa Paraná Produtivo, que foi criado em 2021 e que hoje abrange todos os 399 municípios do Estado. A iniciativa tem foco na identificação de potenciais e carências das regiões, tendo como base a participação e protagonismo das lideranças regionais.

A SEPL também apresentou o Observatório do Planejamento, plataforma que promove uma gestão pública mais eficiente e transparente, alinhada com as demandas da sociedade.

Já a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) expôs os programas da pasta relacionados ao desenvolvimento territorial, como a Ageuni (Agências de Desenvolvimento Regional Sustentável, instaladas nas sete universidades estaduais), o Projetek (Escritório de Projetos Executivos de Engenharia e Arquitetura para atender cidades pequenas nas áreas de abrangência das universidades estaduais), o Paraná Empreende Mais (que qualifica micro, pequenos e médios empresários, empreendedores individuais, informais e futuros empreendedores de todo o Estado) e o programa  Propriedade Intelectual com Foco no Mercado - Prime (que transforma pesquisas acadêmicas em produtos e serviços para a sociedade.

BALANÇO – Guto Silva ainda ressaltou a importância dos fóruns regionais para projetar o Paraná do futuro. "Os municípios precisam muito de planejamento e, naturalmente, devem escutar e envolver a sociedade civil organizada, o setor privado, o mundo político”, disse. “E isso precisa estar dentro de uma lógica, de uma metodologia, para que se possa instrumentalizar um grande plano de longo prazo, um masterplan para 30 anos".

De acordo com o diretor-geral da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jamil Abdanur Junior, existem hoje no Paraná 188 ambientes de inovação apoiados pelas sete instituições estaduais de ensino superior, que visam o desenvolvimento territorial. "No Paraná, temos um sistema muito robusto e consolidado, com uma capilaridade muito grande, visto que as nossas sete instituições de ensino estão presentes em todas as regiões do Estado”, afirmou.

Ele enfatizou que essas instituições, em particular, têm uma série de programas que podem contribuir sobremaneira com as discussões e encaminhamentos de soluções de desafios enfrentados pelos municípios paranaenses. “O Paraná, na sua rede estadual, conta com 95% do corpo docente constituído de doutores e mestres, pesquisadores, professores, e estudiosos que, entre todas as diversas áreas, têm, também, na sua formação e áreas de atuação, o tema Planejamento e Desenvolvimento Territorial”, disse Abdanur.

EXPERIÊNCIA DE MEDELLÍN – O fórum em Cascavel contou, ainda, com a participação do consultor internacional colombiano Jean Edouard Tromme, que ministrou a palestra “Medellín: Um modelo de transformação territorial”. Ele compartilhou a experiência da cidade latino-americana, que tem alcançado reconhecimento nas áreas de mobilidade urbana e de ampliação da qualidade de vida.

"Os territórios são das pessoas para as pessoas. Se as pessoas não participam, se elas não fazem parte, se elas não são os atores que vão levar a cabo as principais ações, isso não funciona. Se você quer transformar um território, você tem que ter confiança e transparência com as pessoas", disse. 

Segundo ele, qualquer iniciativa de transformação deve ser sustentável no tempo, senão se limita a ações dispersas. "Para ser sustentável no tempo, é preciso que os embaixadores do planejamento sejam as pessoas da sociedade. E aqui, hoje, vejo que começaram esse processo em uma boa direção", afirmou Tromme.

CURITIBA – Nesta sexta-feira (24) é a vez de Curitiba receber o encontro, que será no Prédio da Administração da Universidade Federal do Paraná (UFPR). As inscrições para o evento na Capital podem ser feitas AQUI.

Os fóruns são realizados pela Secretaria do Planejamento, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sebrae-Paraná, programa Paraná Projetos, Paraná Produtivo e Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni).

Os encontros, que irão até junho, passam também pelos municípios de Guarapuava, Londrina e Maringá.

Confira o calendário dos próximos encontros:

24/05 - Curitiba
UFPR - Prédio da Administração - Av. Coronel Francisco H. dos Santos, 100 - Jardim das Américas
Inscrições AQUI

13/06 - Guarapuava
Unicentro - R. Padre Salvador. 875
Inscrições abertas a partir de 27/05

20/06 - Londrina
UEL - Rod. Celso Garcia Cid – PR-445, km 380 - Campus Universitário
Inscrições abertas a partir de 27/05

21/06 - Maringá
UEM - Av. Colombo, 5790 - Jd. Universitário
Inscrições abertas a partir de 27/05

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Evento marca início da operação de prevenção e combate a incêndios florestais no Paraná

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) promoveu nesta quinta-feira (23) o 1º Workshop de Prevenção e Combate ao Incêndio Florestal, com o objetivo de apresentar as estratégias de atuação frente aos incêndios florestais, tendo em vista a presença do fenômeno La Niña.

Realizado no auditório da Sanepar, no bairro Tarumã, em Curitiba, o evento reuniu representantes de órgãos e entidades públicas e de empresas privadas.

“O Corpo de Bombeiros realiza anualmente a sua operação de prevenção e combate aos incêndios florestais. Percebemos essa necessidade de integração com outros órgãos que atuam nos incêndios florestais, seja na prevenção ou no combate, pois o trabalho é árduo e exige muitos recursos, então essa articulação é essencial”, explicou o subcomandante-geral do CBMPR, coronel Antônio Geraldo Hiller Lino.

O encontro marcou o início da Operação Quati João de 2024. “A operação dura vários meses e, durante esse tempo, faremos encontros virtuais em que serão relatados os atendimentos feitos e os prognósticos para o próximo período”, acrescentou o oficial.

Só nos primeiros meses de 2024 já foram registradas quase 4 mil ocorrências de incêndios florestais no Estado. Em todo o ano de 2023 houve pouco mais de 5,5 mil. Segundo dados do CBMPR, foi observado um aumento de ocorrências nos meses de julho a setembro do ano passado.

O alerta para esse tipo de incidente é maior para os próximos meses pois a presença do La Niña tende a favorecer a incidência de focos de incêndio ambiental. “Na região Sul, o efeito da La Niña é a diminuição da chuva, que deixa o ambiente mais seco, favorecendo a ignição e a propagação de incêndios”, explicou o coronel.

“O evento foi uma grande oportunidade para que as instituições que atuam na prevenção, no combate, ou têm relação com a preservação do meio ambiente, pudessem conhecer como algumas instituições irão atuar para prever riscos, prevenir, mitigar, e caso seja necessário combater incêndios florestais neste ano, cujo risco de ocorrência é alto em função da La Niña”, disse uma das organizadoras do evento e integrante da Câmara Técnica de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal do CBMPR, a capitã Luisiana Cavalca.

A explicação para esse alerta é do representante do Simepar, Marco Jusevicius. Segundo ele, La Niña é um fenômeno que ocorre no Oceano Pacífico, onde há ocorrência de águas mais frias. Esse esfriamento causa uma modificação na circulação atmosférica que altera as condições que se espera de chuva e de temperatura em diversas partes do planeta. “Na região Sul, muitas vezes o efeito mais direto é não permitir a passagem de frentes, causando uma diminuição na atividade de chuva. Deixando o ambiente mais seco, você favorece a ignição e a propagação de incêndios”, disse.

O papel do Simepar nesse mutirão para minimizar os problemas causados pelos incêndios ambientais é estratégico: fornecer informações. “Os cenários e previsões apresentados são usados para que o CBMPR e os demais entes possam alocar recursos de antemão, se preparando para eventualmente entrar em ação”, disse Jusevicius.

A Defesa Civil também esteve presente no evento, contribuindo com informações sobre planos de contingência para casos de emergências e sobre o Previna - Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza, criado em 2018 com o objetivo de prover mecanismos para a prevenção e o combate aos incêndios florestais nas Unidades de Conservação Estaduais.

"A integração entre as instituições para dar esse atendimento é muito importante, especialmente nesse período prévio de planejamento de prevenção para que nós possamos dar sempre a melhor proteção a população do Paraná, também com foco na preservação ambiental", ressaltou o assessor de Comunicação da Defesa Civil, capitão Marcos Vidal.

PRESENÇAS – Também contribuíram com o evento a sociedade civil, representada por voluntários e empresas cuja atuação é fortemente ligada ao meio ambiente; o analista ambiental do Núcleo de Biodiversidade e Florestas do Ibama, Luis Cláudio Lot; André Luís Caxeiro, da Federação Paranaense de Montanhismo; o presidente da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias e da Brigada Caratuva, Rafael Gava; o diretor-executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Ailson Loper; e o gerente de Políticas Públicas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Amauri Ferreira Pinto.

 

 

 

 

Por - AEN

Empresa de embalagens ainda tem focos de incêndio quase 24 horas depois

A sede da empresa Embalagens Massuda, que foi atingida por um grande incêndio, segue com alguns focos de fogo ainda na manhã desta sexta-feira (24), cerca de 24 horas depois do início das chamas.

Mesmo as fortes chuvas que aconteceram durante a madrugada desta sexta em Cascavel não foram capazes de acabar com o fogo que atingiu a empresa de embalagens, que utiliza diversos materiais inflamáveis como matéria-prima.

Segundo os bombeiros, o trabalho de controle das chamas poderia durar até 3 dias, devido às grandes proporções que o fogo alcançou. Apenas na última quinta-feira foram utilizados aproximadamente 150 mil litros de água para o controle do incêndio.

O prejuízo para a empresa foi de cerca de R$ 10 milhões.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Catve

 Lottopar institui regras para garantir publicidade responsável nas apostas no Paraná

Para garantir que os operadores lotéricos do Paraná sigam regras de publicidade que respeitem as boas práticas do jogo responsável, a Lottopar divulgou neste ano portarias com determinações a serem seguidas.

Os documentos destacam, especialmente, restrições de acesso a menores de 18 anos às plataformas de apostas esportivas e demais operações lotéricas e, também, estabelecem regras sobre o uso de celebridades nas ações de divulgação.

As apostas esportivas de quota fixa, as bettings, estão operando no Estado desde novembro do ano passado e há previsão da entrada em operação, em breve, das modalidades lotéricas instantânea, prognósticos e passiva.

Os operadores também devem seguir as legislações estaduais e federais vigentes e estar atentos às recomendações publicadas pelo Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar), de acordo com o Anexo X do Código Brasileiro de Autorregulação Publicitária , que dispõe especificamente sobre as regras para a publicidade dessas apostas.

MENORES DE IDADE – São proibidos aos menores de 18 anos, de modo direto ou indireto, o cadastro e a realização de apostas. O operador não poderá promover apostas relacionadas a eventos, competições desportivas, torneios, jogos ou provas com interação humana, individuais ou coletivos, que envolva exclusivamente a participação de menores de 18 anos.

Os Termos e Condições e todas as diretrizes e políticas internas dos operadores devem ter cláusulas que atuem diretamente na proteção de menores de idade. A veiculação de propagandas e demais ações publicitárias não podem ser dirigidas a este público, sendo proibida a utilização de símbolos, elementos visuais, sonoros, verbais ou escritos destinados aos que estão abaixo desta faixa etária.

As comunicações de marketing e transmissões, por qualquer meio, de jogos físicos ou online, precisam conter avisos como “apostas são proibidas para menores de 18 anos” ou o símbolo “18+”.

FAMOSOS – Nas comunicações de marketing fica proibido também utilizar a imagem de pessoas ou personagens, reais ou fictícios, de relevância ou notoriedade pública que possam atrair específica, ou principalmente, menores de idade. Fica vetado, ainda, apresentar a aposta esportiva como socialmente atraente ou que contenha afirmações de personalidades conhecidas ou de celebridades que sugiram que o jogo contribui para o êxito pessoal ou social.

Outra determinação é que não se deve promover o uso do produto como meio de recuperar valores perdidos em apostas anteriores ou outras perdas financeiras, sugerir ou dar margem para que o público entenda que a aposta pode constituir alternativa ao emprego, solução para problemas financeiros, fonte de renda adicional ou forma de investimento financeiro.

O diretor de Operações, Fabio Veiga, ressalta que a Lottopar implantou essas medidas com base nas legislações vigentes como forma de garantir que os operadores contribuam para a construção de um mercado socialmente responsável. “No dia a dia vemos propagandas nas redes sociais com influenciadores prometendo ganhos exorbitantes, indicando que o mundo das apostas pode ser uma profissão, mas não é por aí. As apostas esportivas e os jogos lotéricos são entretenimento, por isso a propaganda tem que reforçar essa mensagem”, afirmou.

JOGO RESPONSÁVEL – As portarias publicadas pela Lottopar incluem, ainda, que as ações de marketing devem sempre exibir de maneira clara o nome ou a marca do operador a que se refere, para que os apostadores possam facilmente identificar o responsável pela comunicação.

É obrigatório também incluir uma mensagem padronizada destinada a promover o jogo responsável, por exemplo, “Jogue com Responsabilidade”.

Como forma de garantir o entretenimento saudável, fica vedado ao operador a realização de qualquer comunicação de marketing que possa despertar a esperança de que a participação do apostador levará ao enriquecimento ou gerará fonte de renda, induzir ao erro quanto à possibilidade ou chance de ganhar, ou sugerir a repetição de apostas aumentará as possibilidades de ganhar algum prêmio.

“Publicidade socialmente responsável deve ser uma busca constante de todos os envolvidos nas operações lotéricas no Estado. Os jogos lotéricos e as apostas esportivas autorizadas pela Lottopar são entretenimento e a publicidade tem um papel importante para ajudar a difundir as boas práticas dentro desse mercado”, concluiu Veiga.

As portarias podem ser consultadas AQUI.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Comitê Feminino da Primato participa do Elicoop

Um importante evento reuniu hoje, dia 22 de maio, as mulheres que fortalecem o agro no estado do Paraná, é o Encontro Estadual de Lideranças Femininas Cooperativistas, Elicoop.

Sediado na cidade de Campo Mourão e tendo como anfitriã, a Cooperativa Coamo, o evento reúne milhares de mulheres de todo o Paraná, incluindo as representantes do comitê feminino da Primato que marcaram presença e reforçando a importância do gênero feminino no desenvolvimento das atividades no campo e em especial na Primato.

Promovido pelo Sescoop, o encontro terá uma programação enriquecedora que teve início com a palestra da instrutora Fabiana Sarandi, abordando o assunto “Propósito e Legado” e se encerra amanhã com a participação do palestrante Sidnei Oliveira que irá abordar o tema ‘Conflito de Gerações’.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Suinocultores do Paraná preferem acessar mercado por integradoras, aponta boletim

O modelo de produção e acesso ao mercado por integradoras é o adotado por mais da metade dos suinocultores do Paraná.

Depois vêm aqueles ligados a cooperativas, mas também há quase mil produtores que atuam de forma independente. Essa é uma das análises trazidas pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 17 a 23 de maio.

Os modelos integrado e cooperado estabelecem vínculo entre o produtor e a entidade que os congrega, o que garante fluxo de produção e venda mais estáveis, pois se destinam às agroindústrias das próprias empresas. Já os independentes tomam todas as decisões técnicas e financeiras de forma individual, o que possibilita flexibilidade em negociações, apesar de mais sujeitos a flutuações de mercado.

O boletim preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura, traz os dados compilados pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Ela registra que 2.105 produtores de suínos (51% do total) acessam o mercado por meio de integradoras, outros 1.078 (26%) estão em cooperativas e os restantes 969 (23%) são independentes.

A integração é modelo mais frequente nas regiões Oeste, Sudoeste, Sudeste e Centro-Oriental do Paraná, totalizando 97 municípios. Toledo lidera o sistema, com 405 produtores, seguido por Nova Santa Rosa, com 135. As mesmas regiões concentram os cooperados, presentes em 68 cidades. Novamente Toledo está à frente, com 175 estabelecimentos, vindo a seguir Marechal Cândido Rondon, com 135.

Os produtores independentes estão mais dispersos pelo Estado, com destaque para os municípios de Marechal Cândido Rondon, com 43, Mangueirinha, com 33, e Toledo, com 31. Em algumas regiões do Paraná, como Norte e Norte Pioneiro, a suinocultura independente é praticamente a única forma de produção comercial de suínos e se destinam sobretudo a abatedouros com inspeção estadual e municipal.

CARNE BOVINA E FRANGO – O documento do Deral cita também dados da Embrapa Suínos e Aves (CNPSA) sobre custo de produção de frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva. Em abril o custo foi de R$ 4,28 o quilo. Em Santa Catarina, segundo produtor, o valor ficou em R$ 4,44, enquanto o Rio Grande do Sul registrou R$ 4,40 o quilo.

Sobre a carne bovina, o boletim destaca o recorde de exportação nacional em abril, com 236,7 mil toneladas, gerando o montante de US$ 1,04 bilhão, a um preço médio de US$ 4,40 o quilo. Em abril de 2023 tinham sido enviados 133,4 mil toneladas de carne bovina ao Exterior, ainda que o preço médio tivesse sido superior, a US$ 4,61 o quilo.

SOJA E MILHO – Com a antecipação da colheita da soja da safra 2023/24, que já se encerrou, a comercialização avançou. No primeiro quadrimestre as exportações do complexo soja paranaense chegaram a 5,4 milhões de toneladas, volume 53% superior ao mesmo período do ano passado, quando tinham sido exportadas 3,5 milhões de toneladas.

As vendas renderam até agora US$ 2,5 bilhões para o Paraná, ultrapassando em 20% os US$ 2,1 bilhões do primeiro quadrimestre de 2023. Com a concentração maior neste início de ano, a tendência é que os embarques diminuam nos próximos meses.

O milho da segunda safra 2023/24, que está todo plantado, e com 2% da área estimada de 2,4 milhões de hectares já colhida, teve piora nas condições de campo nesta última semana. O percentual de 57% da lavoura que era considerada boa, agora baixou para 51%. A condição mediana subiu de 29% para 35%, enquanto a ruim cresceu de 14% para 17%.

TRIGO – O preço do trigo para o produtor teve boa reação nas últimas semanas. Na quarta-feira (22) a cotação estava em R$ 74,00 a saca na maioria das praças do Estado. O valor é 14% superior aos R$ 65,00 de um mês atrás. O movimento é fruto das preocupações com a oferta mundial, especialmente em razão das geadas na Rússia, principal exportador.

FRUTAS - O boletim refere-se ainda à participação do Norte Pioneiro – regionais de Jacarezinho e Cornélio Procópio – na fruticultura estadual. Os dois núcleos representam 20,3% do total de R$ 2,5 bilhões do Valor Bruto de Produção (VBP) das frutas. Isso representa R$ 500,5 milhões, com área de 7 mil hectares e produção de 185 mil toneladas em 2022.

Das 35 espécies de frutas cultivadas no Estado, 28 estão presentes no Norte Pioneiro. A goiaba, o morango, a laranja, a uva e o abacate são as principais espécies. Com o viés de dar suporte ao desenvolvimento e estabelecer uma fruticultura arrojada, a Universidade Estadual do Norte do Paraná/UENP está implantando um Curso de Tecnologia em Fruticultura em Santo Antônio da Platina.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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