Os portos paranaenses registraram um crescimento de 12% de movimentação total (importações e exportações) no primeiro quadrimestre de 2024. Foram 21.377.501 toneladas movimentadas de janeiro a abril deste ano, frente às 19.060.512 toneladas no mesmo período do ano passado. O desempenho está acima do ano do recorde de operação – em 2023 foram 65 milhões de toneladas.
O destaque em volume ficou com a exportação de açúcar, com 1.640.273 toneladas movimentadas no período, representando um crescimento de 119% em relação a 2023 (747.657 toneladas). Além do açúcar a granel, o açúcar em saca também registrou aumento: de 105.572 toneladas em 2023 para 206.740 toneladas em 2024 (96%).
“A Índia é nosso principal destino e segue com uma demanda crescente devido às questões climáticas vividas pelo país. A atratividade nos preços e a grande demanda do produto seguem em alta no Estado”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
“A capacidade operacional de Paranaguá também permite uma movimentação mais ágil e eficiente, o que atrai os olhares do mercado. Prova disso foram os oito meses de recordes de movimentação geral registrados entre agosto de 2023 e março deste ano", afirmou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
Além do açúcar, outras cargas apresentaram expressivo crescimento no volume movimentado neste quadrimestre em comparação a 2023. No sentido exportação, a soja passou de 3.703.668 toneladas para 4.985.019 toneladas (35%).
A movimentação de contêineres também aumentou de 368.718 TEUs (20 pés de comprimento de contêiner) para 509.230 TEUs (38%). O desempenho consolida o Porto de Paranaguá como segundo maior do Brasil em movimentação de contêineres, atrás apenas de Santos.
Em relação à importação, as operações com fertilizantes saltaram de 3.054.589 toneladas para 3.179.252 toneladas (4%). O Paraná é o principal canal de entrada da commodity utilizada na produção rural no País.
RECORDE DE PRODUÇÃO – O Paraná, que é o maior produtor de praticamente tudo o que o Porto de Paranaguá exporta, também bateu recorde no comércio internacional neste quadrimestre. O levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), utilizando os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostra que o Estado exportou US$ 7,47 bilhões no período. O Paraná superou em 1,6% as receitas registradas no mesmo período de 2023 (US$ 7,35 bilhões).
O açúcar bruto, que ficou na quarta colocação dos produtos mais vendidos ao Exterior, totalizou US$ 367,8 milhões, alta de 120,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.
Por - AEN
Com objetivo de estabelecer estratégias para assegurar a organização no enfrentamento sobre Emergências de Saúde Pública (ESP) e dar andamento ao Plano de Preparação e Resposta da Saúde aos Desastres no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta quarta-feira (22) uma reunião institucional envolvendo cerca de 30 profissionais de todas as áreas de atuação da Sesa e a Defesa Civil. O encontro aconteceu no auditório da Sanepar, em Curitiba.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), as ESP são caracterizadas por uma situação que demande o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e de agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas (surtos e epidemias), de desastres, ou de desassistência à população.
Uma das situações que podem resultar em uma ESP é um desastre, resultado de evento adverso (natural ou tecnológico), causando danos ambientais, materiais e humanos, e consequentes prejuízos econômicos e sociais, além da interrupção do funcionamento normal de uma comunidade ou sociedade, sobretudo no que se refere à saúde.
Neste contexto, e considerando o estado de calamidade pública identificado no Rio Grande do Sul e as chuvas observadas nos últimos anos no Paraná, por exemplo, é fundamental estabelecer um caminho para assegurar a organização dos serviços de saúde em todo Estado.
“Essa foi uma reunião muito importante porque precisamos aprimorar as práticas de detecção, notificação, investigação e resposta aos eventos e agravos de saúde pública para estabelecer as devidas intervenções e responsabilidades, oferecendo um atendimento eficaz à população diante dessas emergências”, disse o diretor-geral da Sesa, Cesar Neves.
Além do plano estadual, nos últimos anos a Sesa tem participado da articulação nacional da Vigilância de Populações Expostas aos Riscos Associados aos Desastres do Ministério da Saúde (Vigidesastres). A ideia é construir uma Matriz de Responsabilidades que reúna todas as iniciativas.
“A Matriz deve envolver todas as áreas da Secretaria, pois discutir de forma integrada as intervenções necessárias é crucial para estarmos preparados para garantir o atendimento em saúde da população”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
Por - AEN
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite do Ministério da Saúde acontece entre 27 de maio e 14 de junho, com imunização em todo o Paraná – 8 de junho será o Dia D de mobilização estadual.
Pais e responsáveis devem reforçar a proteção das crianças menores de cinco anos contra a doença. As doses estarão disponíveis a partir de segunda-feira (27) nas mais de 1.850 salas de vacinação em todos os 399 municípios.
Os municípios terão autonomia para definir a estratégia mais adequada para a mobilização da imunização, de acordo com a realidade local.
No Paraná, a expectativa é que 717.915 crianças menores de cinco anos recebam a dose. Aquelas menores de um ano (139.732) deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário (três doses da vacina inativada poliomielite — VIP). As crianças de um a quatro anos (578.183) devem ser vacinadas indiscriminadamente com a vacina oral poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido o esquema primário de três doses com VIP.
As vacinas VIP e VOP são diferentes entre si. Embora as duas imunizem contra a poliomielite, a VIP é injetável, com três cepas, poliovirus 1,2 3, feita apenas com partículas do vírus, enquanto a VOP, que é a de gotinhas, é feita com o vírus enfraquecido, com duas cepas, polivírus 1 e 3. Esta será a última campanha de vacinação contra a poliomielite com a vacina oral.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite tem como objetivos conter o risco de reintrodução do poliovírus, alcançar alta e homogênea cobertura vacinal e manter o País livre da doença, uma vez que recebeu a classificação de alto risco para a reintrodução do poliovírus selvagem pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC), em 2023.
Para essa classificação foram considerados o desempenho das coberturas vacinais, dos indicadores de vigilância epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas (PFA), entre outros.
META – A cobertura vacinal da poliomielite ainda não alcançou a meta preconizada em todo o País (≥ 95%). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) está trabalhando para melhorar os indicadores.
Nos últimos anos a cobertura vacinal da poliomielite (VIP) no Paraná em crianças menores de um ano de idade foi de 80,75% (2021), 84,12% (2022) e 89,96% (2023). No ranking nacional o Estado figura entre os cinco primeiros. Entre eles estão Ceará (93%), Piauí (92%), Santa Catarina (90%) e Rondônia, Paraná e Alagoas, com 89%.
PÓLIO - A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. A vacina contra a Poliomielite é composta por três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, além das doses de reforço aos 15 meses e 4 anos de idade.
Por - AEN
Quatro estudantes ficaram com ferimentos graves após um ônibus escolar se envolver em um acidente com um caminhão no km 325 da BR-376, em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná, no final da manhã desta quarta-feira (22).
As informações são do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que também afirmou que, ao todo, 17 pessoas ficaram feridas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o caminhão bateu na traseira do veículo de transporte escolar. Com o impacto, o ônibus caiu em uma pequena ribanceira e tombou.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o motorista do ônibus ficou preso às ferragens, e o Samu disse que nem ele e nem o caminhoneiro tiveram ferimentos graves.
Segundo a Prefeitura de Ortigueira, o ônibus pertence ao Município. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná afirmou que o veículo transportava 17 alunos no momento acidente -12 da rede estadual e 5 da rede municipal de ensino - todos da localidade do Bairro dos Franças, de Ortigueira.
Conforme a pasta, os estudantes feridos no acidente foram encaminhados a unidades de saúde próximas. Três deles aguardam transferência para hospitais da região.
Até a última atuialização desta reportagem, o trânsito do local estava com interdição parcial, funcionando no sistema pare-e-siga.
Por - G1
A proporção da população que sabe ler e escrever aumentou em 270 dos 399 municípios do Paraná entre 2010 e 2022, anos em que foram realizados os mais recentes recenseamentos demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados mais recentes do estudo comprovam a melhoria do índice em 68% das cidades, fazendo com que a proporção de analfabetos no Estado alcançasse a mínima histórica, caindo de 6,3% para 4,3% no período analisado.
Curitiba é a cidade do Paraná com melhor índice de alfabetização. Na capital paranaense, apenas 1,5% dos residentes com 15 anos ou mais são analfabetos. O número também faz da cidade a segunda mais bem classificada no indicador entre aquelas com mais de 500 mil habitantes, atrás apenas de Florianópolis, onde a taxa é de 1,4%. A redução na Capital foi de 10,6 pontos percentuais.
Quatro Pontes, na região Oeste, é a vice-líder com 1,6% de analfabetos, seguida por Maringá, no Noroeste, com 2%. Rio Negro, na região Sul, e Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, completam o top 5 dos municípios com melhores índices no Estado ambas com uma proporção de 2,2% de analfabetos entre a população. No total, são 16 municípios com índices inferiores a 2%. Completam a lista Londrina, Mallet, Nova Santa Rosa, Araucária, Pato Branco, Paranaguá, Piên, Fazenda Rio Grande, União da Vitória, São José dos Pinhais e Ponta Grossa.
Quando a comparação é feita com os índices de 2010, o município que mais melhorou o seu desempenho em alfabetização foi Coronel Vivida, no Sudoeste, que registrou uma queda de 13 pontos percentuais no intervalo de 12 anos, caindo de 17,5% para 4,5% de analfabetos. As outras maiores quedas aconteceram em Quatro Pontes (de 13,8% para 1,6%), Itapejara d’Oeste (de 17,4% para 5,3%), Rio Negro (de 14,1% para 2,2%) e Londrina (de 14,7% para 2,8%).
São doze cidades com quedas superiores a dez pontos percentuais entre 2010 e 2022. Completam a lista São João, Francisco Beltrão, Matelândia, Laranjeiras do Sul, Jaguariaíva, Araucária e Curitiba.
POLÍTICAS PÚBLICAS – Para que os indicadores de alfabetização continuem melhorando até a erradicação do analfabetismo, o Governo do Estado instituiu em dezembro de 2022, via lei estadual, o programa Educa Juntos. A iniciativa tem como objetivo apoiar os municípios paranaenses na melhoria da aprendizagem e alfabetização dos estudantes desde a educação infantil.
Algumas das ações feitas desde então envolvem a distribuição de material didático de Língua Portuguesa e Matemática para professores e cerca de 180 mil estudantes, além da oferta do Sistema Educacional da Rede de Proteção para 296 municípios para monitorar a frequência dos alunos e combater o abandono escolar.
Em abril, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) promoveu o Seminário de Cooperação Pedagógica com Municípios. O evento reuniu cerca de 1.400 dirigentes municipais, coordenadores pedagógicos, articuladores regionais e equipes dos núcleos regionais de educação em Curitiba para tratar do Educa Juntos. O objetivo foi subsidiar os municípios na implementação de ações voltadas à aprendizagem, com foco especial nos métodos pedagógicos de alfabetização.
As prefeituras também passaram a usar o Registro de Classe Online (RCO), ferramenta que conta com quase 10 mil aulas editáveis (7,5 mil para ensino fundamental I e 2 mil para educação infantil) para os professores utilizarem o conteúdo da forma que preferirem, e a Prova Paraná, uma avaliação diagnóstica dos níveis de aprendizagem dos estudantes em relação aos conhecimentos considerados essenciais para cada etapa de ensino.
Outro incentivo do Estado é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade da Educação Básica que permite ao estudante retomar e concluir os estudos, promovendo, dessa forma, qualificação para conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho e os meios para uma melhor compreensão de sua condição enquanto cidadão. Ano passado foram impactados mais de 76 mil estudantes nas modalidades presencial e EaD.
As instituições com oferta da modalidade EJA propiciam a conclusão em dois anos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) para pessoas a partir de 15 anos, além do Ensino Médio em um ano e meio para pessoas a partir dos 18 anos.
ANALFABESTISMO – O índice de analfabetismo do Paraná está abaixo do índice nacional, que é de 7% de acordo com o levantamento – uma queda de 2,6 pontos percentuais em 12 anos. Entre os estados brasileiros, o Paraná ocupa a 6ª colocação. O ranking é liderado por Santa Catarina, que registrou 2,7% de analfabetos entre a população com 15 anos ou mais, seguida pelo Distrito Federal (2,8%) e São Paulo (3,1%). Com isso, a taxa de alfabetização do Paraná saltou de 93,7% para 95,7%.
Confira o comparativo das taxas de analfabetismo nos municípios, a partir da variação entre os dois Censos,
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Por - AEN
A quinta e última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2024 para veículos com placas terminadas em 9 e 0 vence nesta quinta-feira (23).
A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual do Paraná lembram os contribuintes da importância de observar os prazos de vencimento, que variam conforme o final da placa do veículo.
As guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios, e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las exclusivamente através dos canais oficiais, como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, e o Portal de Pagamentos de Tributos.
OPÇÕES DE PAGAMENTO – Uma forma prática de pagar o IPVA é via pix, por meio do QR Code impresso na guia de recolhimento. Este método é aceito por mais de 800 instituições financeiras e o pagamento é compensado em até 24 horas. Ele pode ser realizado pelos canais digitais dos bancos, mesmo aqueles sem convênio com o Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, com a opção de parcelamento em até 12 vezes, sujeito à cobrança de juros pelas emissoras dos cartões. A tabela de taxas está disponível AQUI.
ALÍQUOTA – No Paraná, a alíquota do IPVA é de 3,5% para carros e motos e de 1% para ônibus, caminhões, veículos de carga, de aluguel ou movidos a gás natural (GNV). Os veículos tributados são aqueles fabricados nos últimos 20 anos. Algumas categorias, como ônibus de transporte público e veículos de pessoas com deficiência, têm isenção. O IPVA é uma das principais fontes de receita do Estado, com 50% da arrecadação destinada aos municípios.
ATRASO – A multa por atraso no pagamento é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
SITES FALSOS – A Secretaria da Fazenda alerta sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. Recomenda-se que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites do Governo do Estado, com endereços terminados em “pr.gov.br”, ou através dos aplicativos da Receita Estadual e do Detran, que oferecem formas seguras de pagamento.
Confira o calendário da última (quinta) parcela do IPVA 2024, que vence em maio:
FINAL DE PLACA
1 e 2 – 17/05 (vencida)
3 e 4 – 20/05 (vencida)
5 e 6 – 21/05 (vencida)
7 e 8 – 22/05
9 e 0 – 23/05
Por - AEN