A campanha SOS RS, do Governo do Paraná, reuniu 11,5 mil toneladas de ajuda humanitária para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul e já enviou ao estado gaúcho 8,4 mil toneladas em mais de 450 caminhões.
O volume total de donativos contabiliza alimentos, água potável, roupas e produtos de higiene e limpeza doados em todas as cidades paranaenses até esta sexta-feira (17).
A campanha é coordenada pelo gabinete da primeira-dama Luciana Saito Massa e pela Defesa Civil Estadual. De acordo com a coordenação do SOS RS, a prioridade no momento são alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal. Os mantimentos estão atendendo, principalmente, famílias que ainda estão desalojadas ou em abrigos. Em todo o Rio Grande do Sul, mais de 650 mil pessoas que estão fora de suas casas.
As entregas ocorrem de forma constante e saem a partir de centros de distribuição em Curitiba e de cidades do Interior. Elas estão recebendo escoltas especiais da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e guardas municipais.
A campanha segue até o dia 22 de maio. As entregas podem ser feitas em unidades do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, sedes do Instituto Água e Terra e espaços da Secretaria da Cultura.
AÇÕES – O Paraná tem prestado apoio às cidades gaúchas também com o envio de forças de segurança e equipamentos. Já foram enviados bombeiros para trabalhar nos resgates, policiais militares para ajudar a coibir roubos e saques nos locais mais afetados, policiais civis para apoiar as autoridades locais e profissionais da Polícia Científica.
O Governo do Estado enviou também viaturas, caminhões-tanque, embarcações e helicópteros para o Rio Grande do Sul, que estão sendo usados em diversas frentes de trabalho, além de bolsas de sangue, medicamentos, profissionais de outras áreas e técnicos da Defesa Civil.
SITUAÇÃO – De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, 461 municípios do estado foram afetados pelas chuvas e alagamentos. 154 pessoas morreram, 806 se feriram e 98 estão desaparecidas. Segundo o boletim mais atualizado, 78 mil estão em abrigos e 540 mil tiveram que deixar as suas casas. Ao todo, 82 mil pessoas e 12,1 mil animais foram resgatados em áreas alagadas.
Por - AEN
O Governo do Paraná tem canais disponíveis para denúncias de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.
O Estado conta com o disque 181, em que é possível fazer a denúncia de forma anônima. Esse registro é feito direto na Secretaria de Segurança Pública, que faz os encaminhamentos necessários para a averiguação das situações.
Outra opção é acessar o site www.181.pr.gov.br, escolher a área de denúncia e seguir os demais passos. No site o cidadão pode também de acompanhar o andamento das situações já registradas. Também é possível denunciar uma situação de emergência através do 190, telefone da Polícia Militar, em casos de flagrante.
Outro caminho é o Disque 100, do governo federal, que pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp - (61) 99611-0100, site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras), aplicativo Direitos Humanos Brasil, e Telegram.
“Todos esses caminhos devem ser reforçados neste Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio. Além desses canais de denúncias, temos ainda outro importantíssimo caminho que são os Conselhos Tutelares de todo o Paraná. A rede de proteção é essencial para que, juntos, possamos garantir dignidade a todas as crianças, afinal, é obrigação da sociedade cuidar do futuro”, destacou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.
“É muito importante denunciar, é fundamental. E isso pode ser feito por qualquer pessoa que saiba ou até mesmo que desconfie de qualquer situação. É através dessas denúncias que conseguimos proteger essas crianças, promover o afastamento do agressor e realizar atendimentos que permitirão ressignificar as suas vidas sem violência”, comentou a coordenadora de Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente, Juliana Sabbag.
“Quando a criança passa a ter atitudes extremas, é preciso investigar. Por exemplo, ela deixa de se alimentar como antes, ou come muito mais, quando começa a dormir muito ou pouco, tudo que for extremo, é preciso ficar atento”, complementou.
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal 9.970/2000, em memória ao caso da menina Araceli Crespo, de apenas 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES). Em 2024, completam-se 51 anos desse episódio.
Por - AEN
A Secretaria da Saúde assinou nesta sexta-feira (17) um aumento de recursos destinados ao Hospital São Lucas, em Cascavel, visando aprimorar os serviços de cardiologia de alta complexidade na região.
O repasse mensal para custeio de procedimentos passará de R$ 1,1 milhão para R$ 4,1 milhões, representando um crescimento de 270%. Essa medida visa garantir uma maior e melhor prestação de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) na área.
Com a expansão dos recursos, será possível atender pacientes que, previamente, eram transferidos a outras unidades de referência, como o Hospital Norte Paranaense (Honpar), em Arapongas, no Norte do Estado. Embora o número de procedimentos dependa de alguns fatores, como demanda, estima-se que o Hospital São Lucas possa aumentar sua capacidade em cerca de 50 atendimentos em cardiologia por mês. Atualmente, a unidade realiza uma média de 360 procedimentos mensais.
"São recursos que reforçam a capacidade assistencial desta unidade, o que facilita não somente o processo de atendimento, mas garante mais conforto ao paciente. O governador Ratinho Junior nos deu a orientação de ampliar e levar o acesso dos serviços de saúde para as portas das pessoas e seguiremos cumprindo essa missão", destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Outro benefício do novo custeio será a otimização do processo de atendimento, permitindo a diminuição de filas e garantindo maior acesso à serviços ofertados.
O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, reforçou a importância do hospital para a região. "Quero agradecer ao Governo do Estado, que muda positivamente a realidade de todo o Paraná e de Cascavel. Estive no Hospital São Lucas e posso atestar que possui uma qualidade espetacular para atender cada vez mais os cascavelenses e todos que necessitem dos serviços ofertados", afirmou.
HOSPITAL – O Hospital São Lucas é reconhecido como uma referência em alta complexidade nas áreas de Cardiologia, Ortopedia, Neurocirurgia, Cirurgia Endovascular, Cirurgia Cardiovascular e Cirurgia Bariátrica. Sua atuação abrange a Macrorregião Oeste, que engloba 94 municípios, oferecendo atendimento especializado a uma vasta população.
PRESENÇAS – Participaram do evento os deputados estaduais Márcio Pacheco e Oziel Batatinha; o diretor da 10ª Regional de Saúde, Rubens Gripe; o diretor clínico do Hospital São Lucas, Luiz Carlos Toso, além de prefeitos e autoridades da região.
Por - AEN
Dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam uma redução de dois pontos percentuais na taxa de analfabetismo no Paraná entre 2010 e 2022, anos em que foram realizados os últimos censos.
Neste intervalo de tempo de 12 anos, a proporção de pessoas residentes no Paraná que não sabem ler e escrever caiu de 6,3% para 4,3%, alcançando o menor índice histórico. Em 2000 a taxa era de 9,5%.
O índice de analfabetismo estadual está abaixo do índice nacional, que é de 7% de acordo com o levantamento – uma queda de 2,6 pontos percentuais em 12 anos. Entre os estados brasileiros, o Paraná ocupa a 6ª colocação. O ranking é liderado por Santa Catarina, que registrou 2,7% de analfabetos entre a população com 15 anos ou mais, seguida pelo Distrito Federal (2,8%) e São Paulo (3,1%). Com isso, a taxa de alfabetização do Paraná saltou de 93,7% para 95,7%.
O IBGE também apresentou dados segmentados por idade, gênero e raça. Na estratificação por faixas de idade, os melhores índices de alfabetização estão entre os grupos de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 25 a 34 anos, que apresentam praticamente a mesma proporção, com uma taxa de apenas 0,9% de analfabetos. A taxa aumenta para 1,6% no grupo que tem entre 35 e 44 anos, chegando a 6,8% entre 55 e 64 anos e 15,5% no caso dos que possuem 65 anos ou mais.
Os grupos, apesar de classificados de maneira diferentes, tiveram queda na taxa de analfabetismo. Em 2010 a taxa de analfabetismo era de 21,8% entre os idosos (60 anos ou mais).
Os dados também apontam uma desigualdade de gênero. Enquanto as mulheres paranaenses possuem uma taxa de analfabetismo de 4,7% em 2022, a proporção entre os homens foi de praticamente 3,9% no mesmo levantamento. No País, o dado é inverso. A taxa de analfabetismo das mulheres é de 6,5%, ante 7,5% dos homens.
Na análise por raça, os menores índices de analfabetismo no Estado em relação ao total de cada grupo são, por ordem, as populações autodeclaradas amarela (1,3%), branca (3,2%), parda (6,2%), preta (8%) e indígena (11,7%). Apesar das diferenças em nível estadual, todos os grupos analisados possuem índices melhores do que o resultado nacional: amarela (2,5%), branca (4,4%), parda (8,8%), preta (10,1%) e indígena (16%).
MUNICÍPIOS – Um dos destaques do levantamento é Curitiba. A capital paranaense possui um índice de 1,5% de analfabetismo, o que a coloca como a segunda cidade com menor taxa entre todos os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, apenas 0,1 ponto percentual atrás de Florianópolis, que lidera o ranking com 1,4% de residentes analfabetos. Londrina, a outra cidade paranaense com essa faixa de população, ficou com taxa de 2,8%.
Dos 399 municípios paranaenses, 316 apresentam taxas de analfabetismo abaixo dos dois dígitos. Depois de Curitiba, as cidades com melhores indicadores são Quatro Pontes, onde 1,6% da população com 15 anos ou mais não sabe ler e escrever, Maringá (2%), Pinhais (2,2%), Rio Negro (2,2%), Ponta Grossa (2,3%), São José dos Pinhais (2,4%), União da Vitória (2,6%), Fazenda Rio Grande (2,6%), Piên (2,7%) e Paranaguá (2,7%). Confira o ranking completo
.De acordo com o IBGE, os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%) em nível nacional, mais de quatro vezes a taxa dos 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%).
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O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) informa aos condutores que possuem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) das categorias C, D e E, que incluem motoristas de caminhão, ônibus e vans, que neste momento não aplicará a multa administrativa automática, prevista no Artigo 165-D do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), referente à não realização do exame toxicológico.
A decisão está referendada na Resolução nº 89 do Conselho Estadual de Trânsito do Paraná (Cetran-PR), órgão máximo normativo do trânsito no Estado.
Segundo informações da Senatran, no Paraná existem 264.448 condutores com o exame toxicológico pendente de um universo de 1.214.070 condutores. O Detran-PR alerta que, embora a multa automática não seja aplicada, o exame continuará sendo exigido em caso de fiscalização para motoristas que estiverem dirigindo veículos nas categorias mencionadas. O não cumprimento dessa exigência é considerado uma infração gravíssima, conforme Artigo 165-B do CTB, sujeita a uma multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH.
Vale destacar que o exame toxicológico é uma ferramenta importante na prevenção do uso de substâncias ilegais. É obrigatório que todos os condutores com as categorias C, D e E realizem o exame, pois isso contribui significativamente para a segurança nas vias e estradas de todo o País. Para realizar o exame, os motoristas devem procurar um laboratório credenciado pela Senatran, onde será coletada uma amostra de cabelo, pelo ou unha para análise.
“A multa administrativa pode gerar injustiça como punir motoristas que estejam morando fora do país ou enfermos. Para os motoristas em atividade, vale a regra básica: o exame toxicológico tem validade de dois anos e meio, e deve obedecer o prazo para renovação”, destaca o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado.
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O prazo para o pagamento da quinta e última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2024 para veículos com placas terminadas em 3 e 4 vence nesta segunda-feira (20).
A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual do Paraná alertam os contribuintes para que fiquem atentos às datas de vencimento, que variam de acordo com o final da placa do veículo.
Assim como em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios nem encaminhadas por e-mail ou aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las exclusivamente por meio dos canais oficiais, como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, e o Portal de Pagamentos de Tributos.
OPÇÕES DE PAGAMENTO – Uma opção prática para pagar o IPVA é o pix, por meio do QR Code impresso na guia de recolhimento. Reconhecido por mais de 800 instituições financeiras, o pagamento é compensado em até 24 horas e pode ser feito pelos canais digitais dos bancos, mesmo aqueles que não possuem convênio com o Estado.
Além disso, o IPVA pode ser pago com cartão de crédito, modalidade que permite o parcelamento em até 12 vezes, porém com cobrança de juros pelas emissoras dos cartões. A tabela de taxas está disponível AQUI.
ALÍQUOTA – No Paraná, a alíquota do IPVA é de 3,5% para carros e motos e de 1% para ônibus, caminhões e veículos de carga, aluguel ou movidos a gás natural (GNV). São tributados os veículos fabricados nos últimos 20 anos. Algumas categorias têm isenção, como ônibus de transporte público e veículos de pessoas com deficiência. O IPVA representa uma das principais fontes tributárias do Estado, e 50% de sua arrecadação é destinada aos municípios.
ATRASO – A multa em caso de atraso no pagamento é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
SITES FALSOS – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é que as guias de pagamento sejam sempre geradas por meio dos sites do Governo do Estado, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou usando os apps da Receita Estadual e do Detran, que oferecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Confira o calendário da última (quinta) parcela do IPVA 2024, que vence em maio:
FINAL DE PLACA
1 e 2 – 17/05
3 e 4 – 20/05
5 e 6 – 21/05
7 e 8 – 22/05
9 e 0 – 23/05.
Por - AEN