Dentre as seis cidades escolhidas para a ampliação do Método Wolbachia no Brasil, duas são do Paraná.
Foz do Iguaçu e Londrina serão incluídas no projeto para combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A informação foi confirmada após uma reunião realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS) com a participação da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) e municípios na tarde desta segunda-feira (9).
Na prática, o método consiste em “contaminar” mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya se desenvolvam, e logo com a reprodução todos os mosquitos com a bactéria (que não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos) não transmitem o vírus, reduzindo a transmissão e combatendo diretamente as arboviroses.
“Fizemos o primeiro pedido para participar do projeto em 2019, inicialmente com Foz do Iguaçu, considerando a fronteira, e voltamos a solicitar em 2021, incluindo Londrina. Agora fomos atendidos e estamos felizes em poder ter mais uma arma contra essas doenças que ainda estão tão presentes no Estado, principalmente nessas regiões”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Para a seleção foi considerado municípios com mais de 100 mil habitantes que são responsáveis pela maior parte dos casos de arboviroses urbanas, o clima da região (com máxima mensal abaixo de 35ºC e média anual de 20ºC), o número de casos prováveis de dengue nos últimos 10 anos, a incidência de dengue nos últimos cinco anos e a presença de aeroporto.
Farão parte do método, além de Foz do Iguaçu e Londrina, as cidades de Uberlândia (Minas Gerais), Presidente Prudente (São Paulo), Natal (Rio Grande do Norte) e Joinville (Santa Catarina).
Agora, os municípios iniciarão o protocolo estipulado pelo Ministério da Saúde para dar início a utilização do método. “É importante ressaltarmos que o método é mais uma ferramenta que teremos contra as arboviroses no Paraná, o que não invalida todas as outras medidas, dentre elas as principais que consistem em eliminar os criadouros dos mosquitos dentro das residências e arredores”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
MÉTODO – O World Mosquito Program (WMP) é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. O primeiro local de atuação do WMP foi o norte da Austrália, em 2011, e atualmente opera em 12 países (Austrália, Brasil, Colômbia, México, Indonésia, Laos, Sri Lanka, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia). No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.
O diagnóstico da presença da Wolbachia no Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. Após identificar o estabelecimento do Aedes aegypti com Wolbachia, não são necessárias novas solturas destes mosquitos. Por isso o Método Wolbachia do WMP é considerado autossustentável.
Por - AEN
As chuvas que caíram no final de semana e ao longo da última semana deixaram 3.205 casas danificadas no Paraná, de acordo com o último boletim da Defesa Civil.
São 19.348 pessoas afetadas em 61 municípios. No total, 391 pessoas permanecem desalojados (na casa de amigos ou parentes) e 271 continuam desabrigados (em abrigos públicos). Também foi confirmada uma morte em Irati, cidade que também tem uma pessoa desaparecida.
Os locais mais atingidos foram Rebouças (3.013 pessoas afetadas), Jardim Alegre (2.800), São Jorge d'Oeste (1.600), Cascavel (1.350), Peabiru (1.320), Ivaiporã (1.200), Jaboti (1.003), Grandes Rios (1.000), Mangueirinha (822), Curitiba (700), Paulo Frontin (600), Pinhão (599), Paula Freitas (520), Araucária (475), União da Vitória (328) e Sulina (300). As regiões Central, Sul, Centro-Sul e Campos Gerais registraram os maiores estragos no final de semana, enquanto o Oeste, que chegou a registrar um tornado, teve os maiores registros na semana passada.
As equipes locais da Defesa Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual, estão atendendo a população, resgatando as pessoas em maior risco e levando para locais seguros. Em União da Vitória, por exemplo, moradores tiveram que deixar as proximidades do Rio Iguaçu, que subiu mais de seis metros. Os alertas da população, enviados desde a segunda-feira, assim como a mobilização junto às redes sociais e outros canais de comunicação, auxiliaram para que a informação sobre as chuvas chegassem para todos.
A Defesa Civil enviou ajuda humanitária para Ivaiporã, Jardim Alegre, Rio Negro e União da Vitória. Foram distribuídos 820 colchões, 800 kits de dormitório, 305 kits de limpeza, 305 kits de higiene e 4.420 telhas. Com isso, desde o começo, foram enviados aos municípios mais de 22,5 mil telhas, além de 1.030 colchões, 950 kits de dormitório, 764 kits de higiene, 180 kits de limpeza e 484 cestas básicas.
Até o momento, Cascavel, Mangueirinha, São Jorge D'Oeste, Pinhão e Rio Negro já tiveram o decreto municipal de situação de emergência homologado por decreto estadual. Paula Freitas, Ivaiporã, União da Vitória e Paulo Frontin são alguns dos municípios que também decretaram situação de emergência, mas ainda não tiveram o processo homologado pelo Estado.
RODOVIAS – As chuvas causaram estragos em rodovias estaduais no final de semana. Em Jaguariaíva houve o rompimento do pavimento da PR-151 na altura do km 214. O tráfego de veículos ainda está sendo desviado por rotas alternativas. Já a PR-170, entre Guarapuava e o distrito de Entre Rios, registrou um escorregamento de terra em um dos acostamentos. O tráfego permanece aberto no local, mas em apenas uma faixa.
Outros dois pontos chegaram a registrar alagamentos. A PR-364 foi interditada temporariamente na altura do km 100, entre Irati e Inácio Martins, devido ao transbordo do Rio Preto, que cobriu ambas as pistas, mas a pista já foi liberada. Em Pitanga, a PRC-466 (ligação com Guarapuava e Campo Mourão) e a PR-239 (ligação com Mato Rico) foram atingidas, mas o fluxo já foi restabelecido.
Na Graciosa, houve liberação do tráfego durante a noite. Não houve novos deslizamentos. As informações sobre a rodovia podem ser acompanhadas neste perfil no Twitter.
Em União da Vitória, a BR-476 cedeu na altura do km 356. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já está analisando o trecho. Na Serra do Mar, a BR-277 chegou a operar em uma pista ao longo do final de semana de maneira preventiva, entre os km 39 e 42.
COPEL – Eletricistas de serviços, manutenção e construção de redes da Copel seguem atuando na recomposição das redes elétricas danificadas pelo temporal que atingiu as regiões Norte e Noroeste no último final de semana. Com a abertura de sol nesta segunda-feira (09), foi possível o acesso das equipes a regiões rurais até as quais a chegada com caminhões e postes esteve bastante prejudicada pelas chuvas ocorridas ainda ao longo do domingo.
Os municípios de Maringá, Sarandi e Marialva foram os mais severamente atingidos pela tempestade, e a conta de postes quebrados na região chega a 212 estruturas. Só na Estrada Santa Fé, em Marialva, 60 domicílios estão sem energia devido à quebra de 27 postes em um único circuito.
Na região próxima ao Hospital Universitário de Maringá houve seis postes quebrados; no Jardim Aurora, em Sarandi, outras quatro estruturas vieram ao chão, por quedas de árvores sobre a rede elétrica.
Devido à complexidade dos serviços, que exigem a retirada de árvores de grande porte e a reconstrução de circuitos inteiros da rede, cada atendimento pode durar várias horas. São 179 equipes atuando na reconstrução das redes com reforços vindos de regiões que não foram atingidas pelo evento climático. Há, no momento, 418 serviços registrados para atendimento na região. Cada serviço representa um ponto diferente da rede que precisará ser verificado e reparado pelas equipes.
Especialmente em Maringá, onde o temporal provocou estragos mais graves, a Copel esclarece à população que, caso os ventos tenham provocado danos na entrada de serviço e no "postinho do cliente", pode ser necessária a regularização dessa estrutura interna pelo cliente para que a Copel restabeleça o fornecimento de energia. Em caso de dúvida, o cliente pode consultar um técnico particular.
Na região Norte, os trabalhos seguem concentrados no Vale do Ivaí, com 150 ocorrências, e do Norte Pioneiro, onde os chamados abertos reduziram para 66 na região de Ibaiti, e 17, na região de Santo Antônio da Platina. A maioria dos atendimentos nessas regiões localizam-se em pequenos circuitos rurais.
A comunicação sobre falta de luz pode ser feita pelo telefone, mas também por meio do aplicativo para celulares, pelo site www.copel.com e pelo número de WhatsApp 41 3013-8973. Sem internet, o aviso ainda pode ser enviado à Copel por meio de mensagem de texto (SMS) para o número 28593, escrevendo as letras “SL”, de “sem luz”, mais o número da unidade consumidora, que se encontra destacada no cabeçalho da conta de luz.
Por - AEN
As vendas de produtos produzidos no Paraná para o mercado internacional somaram aproximadamente US$ 19 bilhões entre janeiro e setembro de 2023, um aumento de 12,7% em relação aos nove primeiros meses do ano passado, quando foram registrados US$ 16,8 bilhões em exportações a partir do Estado.
A informação é provenientes de uma análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feita a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em números absolutos, as exportações paranaenses neste ano já superaram o total obtido com as vendas nos anos de 2018, 2019 e 2020, igualando-se ao desempenho dos doze meses de 2021. A expectativa é de que o resultado consolidado de 2023 também supere o total ano anterior, quando os produtos paranaenses geraram US$ 22,1 bilhões em receitas até dezembro.
Segundo o relatório, foram US$ 1,41 bilhão comercializados em janeiro, US$ 1,67 bilhão em fevereiro, US$ 2,10 bilhões em março, US$ 2,17 bilhões em abril, US$ 2,58 bilhões em maio, US$ 2,31 bilhões em junho, US$ 2,24 bilhões em julho, US$ 2,38 bilhões em agosto e US$ 2,13 bilhões em setembro.
O bom desempenho nestes primeiros nove meses fez com que o Paraná ultrapassasse o Rio Grande do Sul no ranking nacional de exportadores, passando da 6ª para a 5ª colocação entre os entes estados brasileiros neste quesito. O resultado também representa uma balança comercial positiva em US$ 5,3 bilhões para o Estado, tendo em vista que as importações de produtos somam US$ 13,6 bilhões.
O presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca os ótimos resultados do Estado. “O Paraná está em um momento importante da sua balança comercial, com ampliação das exportações em relação ao ano passado e superando as importações em US$ 5,3 bilhões. Significa que o Estado está produzindo bem e com qualidade para mais de 200 países, o que reflete o trabalho do setor produtivo do Paraná e as boas condições de infraestrutura proporcionadas pelo Estado, como portos e rodovias”, avalia.
AGRO FORTE – As informações do órgão federal, levantadas através da Secretaria de Comércio Exterior, apontam que a elevação das exportações do Estado foi puxada principalmente pela produção recorde de soja neste ano após uma quebra da safra em 2022.
Até setembro, os embarques das oleaginosas garantiram receitas de cerca de US$ 4,5 bilhões, o que representa um aumento de 69% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando as vendas externas da commodity somaram US$ 2,7 bilhões.
Outro segmento liderado historicamente pelo Paraná e que tem sido destaque novamente neste ano é a produção avícola. As exportações de carne de frango in natura atingiram US$ 2,8 bilhões de janeiro a setembro de 2023.
Os cereais, em especial o milho, acumularam US$ 792 milhões em vendas para os outros países no período analisado. O desempenho representa um desempenho 48,2% acima dos US$ 534 milhões obtidos no mercado internacional em 2022.
As exportações de alimentos alcançaram US$ 11,9 bilhões de janeiro a setembro em 2023, resultado maior do que os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021. Em 2022, de janeiro a dezembro, foram US$ 12,3 bilhões.
PRINCIPAIS DESTINOS – O aumento da produção estadual convergiu com a crescente demanda dos compradores no mercado internacional. É o caso de grandes destinos, em especial os países asiáticos, como a China, que registrou um aumento de 68,9% nas importações dos produtos paranaenses, seguida pelo Japão (43,4%) e a Coreia do Sul (14,2%). Na América Latina, os maiores crescimentos proporcionais entre os compradores aconteceram no México (31,3%), Argentina (23,6%) e Peru (15,8%).
Mais informações detalhadas sobre o desempenho do Paraná no comércio exterior podem ser consultadas no
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Por - AEN
A Copel informa que, devido às chuvas registradas no último final de semana em todo o Paraná, houve aumento de vazão nos rios onde a empresa opera usinas hidrelétricas e os vertedouros das barragens estão sendo abertos sob comando do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
As três grandes hidrelétricas da Copel no rio Iguaçu – Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia), Gov. Ney Braga (Segredo) e Gov. José Richa (Salto Caxias) – tiveram comportas abertas no final de semana e seguem vertendo nesta segunda-feira (9).
No rio Tibagi, diante do aumento das vazões e da instabilidade do tempo que persiste na região central do Estado, foi iniciado vertimento na Usina Gov. Jayme Canet Jr (Mauá) na manhã desta segunda-feira (09).
A Copel abriu também, preventivamente, as comportas da represa do Capivari, que alimenta a Usina Gov. Parigot de Souza. O objetivo é baixar o nível de água e permitir o armazenamento do volume de chuva previsto para a região leste do Paraná a partir de quinta-feira (12).
A abertura dos vertedouros é um procedimento padrão para garantir a segurança das barragens e da população. A Copel reforça que as comunidades ribeirinhas e frequentadores dos rios devem aumentar a atenção e evitar áreas de risco nesses períodos de cheia.
A situação hidrológica dos rios onde a Copel opera reservatórios pode ser acompanhada na página de monitoramento da Copel, no endereço www.copel.com/mhbweb
Por - AEN
A Secretaria da Educação do Paraná abre daqui a uma semana e meia, no dia 18 de outubro, as inscrições do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratações temporárias de professores, professores pedagogos, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (TILS) e professores da educação profissional.
As inscrições vão ocorrer exclusivamente no site www.pss.pr.gov.br até o dia 31 de outubro. O edital já está disponível para consulta AQUI. Para quem tiver alguma dúvida, há um guia com o passo a passo e esclarecimentos dos principais questionamentos AQUI.
Este PSS (Edital Nº 78/2023) não tem taxa de inscrição e nem provas objetivas ou didáticas. A seleção dos profissionais será realizada apenas por meio de prova de títulos: escolaridade e aperfeiçoamento profissional, além de tempo de serviço. Este é um edital complementar aos anteriores (Edital nº 30/2023 e Edital nº 70/2023).
As vagas possuem caráter transitório, oriundas da falta de servidores decorrente de aposentadoria, demissão, exoneração, afastamento para capacitação e licenças legalmente concedidas e, ainda, da necessidade de manter a regularidade do atendimento nas escolas estaduais, bem como as vacâncias definitivas que surgirem no decorrer do prazo de validade do PSS.
As vagas para os professores são de até 40 horas semanais, cuja remuneração chega a R$ 6.158,19 (incluindo gratificação e vale-transporte). Há reservas de vagas para pessoas com deficiência e pessoas negras.
O candidato poderá optar por realizar inscrições em todas as funções para as quais possua escolaridade obrigatória exigida, sendo que cada função ou eixo possui uma prova de títulos correspondente. Os detalhes das áreas de conhecimento estão anexados no edital.
O PSS será válido ainda para o ano letivo de 2023 e a classificação final está prevista para ser divulgada a partir do dia 17 de novembro no site da Seed-PR.
Por - AEN
As novas regras para rótulos de alimentos no país entram em vigor a partir desta segunda-feira (9) para produtos lançados há um ano.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de mudanças na tabela de informação nutricional, devem ser adotados alertas, na parte frontal da embalagem, sobre alguns nutrientes.
O objetivo das normas é melhorar a clareza e legibilidade dos rótulos dos alimentos e, assim, auxiliar o consumidor a fazer escolhas alimentares mais conscientes e adequadas às necessidades individuais.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez as alterações após ter identificado que a forma de declaração das informações nutricionais nos rótulos dos alimentos dificultam entendimento pelos consumidores.
Os produtos terão que apresentar informação simples sobre os nutrientes com relevância para a saúde, como o alto teor de açúcar adicionado e a quantidade de gorduras saturadas e de sódio.
Um símbolo de lupa, de utilização obrigatória, deverá ser aplicado na face da frente da embalagem, na parte superior do produto, para ser mais facilmente captada pelo olhar. A medida vale para alimentos com um, dois ou três dos ingredientes citados.
Os fabricantes também poderão incluir alegações nutricionais que permanecem como informações voluntárias que não poderão ser aplicadas na parte superior, caso o alimento tenha rotulagem nutricional.
Alimentos com rotulagem frontal de açúcar adicionado não podem ter alegações para açúcares e açúcares adicionados; alimentos com rotulagem frontal de sódio não podem ter alegações para sódio ou sal e os alimentos com rotulagem frontal para gorduras saturadas não podem ter alegações para gorduras totais, saturadas, trans e colesterol.
A agência reguladora disse que esses critérios têm por objetivos evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.
A tabela de informação nutricional passa a ter apenas letras pretas e fundo branco, para afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade das informações. Também deve ser incluída a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos, bem como o número de porções por embalagem.
“Além disso, a tabela deverá estar localizada próxima à lista de ingredientes e em superfície contínua, não sendo aceita divisão. Ela não poderá ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização. A exceção só se aplica aos produtos em embalagens pequenas, informou a Anvisa.
Mudanças
As regras para alimentos lançados antes de 9 de outubro de 2022, já estão sendo aplicadas gradualmente. A partir de 9 de outubro de 2024, elas passam a valer para os alimentos fabricados por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário, microempreendedor individual, agroindústria de pequeno porte, agroindústria artesanal e alimentos produzidos de forma artesanal.
A partir da mesma data, em 2025, as normas passam a valer para bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, observando o processo gradual de substituição dos rótulos.
As determinações se aplicam aos alimentos embalados na ausência dos consumidores, incluindo bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, inclusive aqueles destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação.
Os únicos alimentos embalados na ausência dos consumidores que não precisam trazer as informações são as águas envasadas: água mineral natural, água natural, água adicionada de sais e a água do mar dessalinizada.
Por - AEN