O bolão de dez cotas, com nove dezenas por cartão, foi feito na Loterias Princesa dos Campos II, na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. As dezenas foram sorteadas na noite desse sábado (8), no Espaço da Sorte, em São Paulo.
Os ganhadores do bolão vão dividir o prêmio de R$ 114.104.458,30. Veja os números: 21 – 27 – 35 – 48 – 59 – 60.
A quina teve 137 apostas ganhadoras, cada uma vai pagar R$ 49.467,16. Já a quadra registrou 7.811 acertadores que vão receber individualmente um prêmio de R$ 1.239,46.
O próximo sorteio da Mega-Sena será na terça-feira (11) e o prêmio para o concurso 2.735 está estimado em R$ 35 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
Por Agência Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) divulgaram uma
conjunta nesta sexta-feira (7) reforçando a inclusão da vacina contra a Covid-19 no Calendário Básico de Vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade e a obrigatoriedade da imunização neste público.O imunizante contra a Covid-19 foi incorporado no Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 1º de janeiro de 2024, tornando essa vacina obrigatória, conforme exposto na Nota Técnica nº 118/2023 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização do Ministério da Saúde.
“A carteirinha é um documento oficial de todo cidadão e precisa estar com todas as vacinas obrigatórias em dia. No caso de crianças e adolescentes, cabe aos pais e responsáveis o monitoramento e cuidado para que a imunização esteja sempre atualizada”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
No Paraná, a Lei Estadual nº 19.534 de 4 de junho de 2018 tornou obrigatório a apresentação da carteira de vacinação atualizada no ato da matrícula escolar para alunos de até 18 anos de idade. A lei é regulamentada pela Instrução Normativa Conjunta nº 01/2018das Secretarias de Saúde e da Educação.
A nota conjunta esclarece que antes de chegar à população, as vacinas passam por estudos realizados para a comprovação de sua qualidade, segurança e eficácia. Além disso, instituições como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) também atuam na avaliação e controle das vacinas indicadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
NOVA VACINA – No mês passado, o Paraná recebeu as primeiras remessas das vacinas Spikevax monovalente contra a Covid-19, fabricada pela farmacêutica americana Moderna. O imunizante substituiu todas as vacinas utilizadas anteriormente. Até o momento, o Estado já recebeu e distribuiu para os 399 municípios, 195 mil doses da nova vacina.
O imunizante Covid-19 Monovalente (XBB) trata-se de uma vacina RNA mensageiro (RNAm) que codifica a glicoproteína spike estabilizada por meio de nanopartículas lipídicas. Após a injeção, as células do corpo absorvem a nanopartícula lipídica, entregando a sequência de RNAm às células para tradução em proteína viral, iniciando então a resposta imunológica contra o SARS-CoV-2.
A vacina deve ser utilizada em toda a população entre seis meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinada ou com esquema vacinal incompleto das vacinas anteriores, dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. O esquema nesse caso é com duas doses.
Este imunizante será ofertado nos municípios que possuem estoque também neste sábado (8), durante o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite. As ações do Dia D também contemplam a atualização da carteirinha vacinal de toda a população, independente da faixa etária, com outros imunizantes elencados pelo PNI, de acordo com a disponibilidade de cada município.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Vigilância Sanitária Estadual, publicou nesta sexta-feira (7), Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, um e-book sobre as Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA).
O documento traz informações sobre o que são essas doenças, como ocorrem e como evitá-las. O objetivo é chamar a atenção sobre a importância do consumo de alimentos seguros. Na publicação estão descritas as principais DTHA, o diagnóstico, tratamento, medidas de prevenção, além de mitos e verdades sobre essas doenças.
A campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) deste ano tem como tema “Inocuidade dos alimentos: prepare-se para o inesperado” e traz destaque para situações decorrentes do consumo de alimentos contaminados ou nocivos que podem causar desde danos individuais até situações de emergência em saúde pública que exigem preparação, vigilância e resposta
De acordo com ONU, estima-se que mais de 200 enfermidades sejam originadas por alimentos contendo bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas prejudiciais, como fragmentos de plásticos ou metais, pregos, espinhas de peixes e agrotóxicos.
As ações de fiscalização sanitária buscam eliminar, diminuir e prevenir potenciais riscos à saúde relacionados à ocorrência de surtos de DTHA. Essas ações compreendem a verificação da adoção de boas práticas em quaisquer das etapas de produção, distribuição ou no efetivo consumo de alimentos. “Trata-se de um trabalho fundamental para a oferta de alimentos seguros à população”, afirma a coordenadora de Vigilância Sanitária da Sesa, Luciane Otaviano de Lima.
SINTOMAS – Os surtos de DTHA não apresentam um quadro clínico específico e podem variar de acordo com o agente causador envolvido. Os sintomas mais frequentes incluem náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, falta de apetite e febre. Há muitos tipos de DTHA que ocorrem no mundo, como botulismo, cólera, giardise. hepatite A, salmonelose e toxoplasmose.
“A contaminação dos alimentos está frequentemente associada à manipulação e à conservação inadequadas, além da contaminação cruzada entre produtos crus e processados”, afirma a chefe da Divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos da Sesa, Salésia Maria Prodocimo Moscardi.
O tratamento é realizado de acordo com as necessidades específicas de cada paciente, mas, em geral, a doença é autolimitada. Indivíduos dos grupos de risco (como crianças, idosos, gestantes e imunocomprometidos) podem demandar atendimento especial a depender da toxigenicidade do agente etiológico envolvido. O foco do tratamento é principalmente prevenir a desidratação e evitar complicações graves e óbito.
Veja abaixo algumas dicas importantes para prevenir o risco de ocorrências por DTHA:
- Higienizar as mãos para a manipulação de alimentos: importante na remoção de sujidades e de microrganismos presentes nas mãos, evitando a contaminação durante o preparo e o consumo dos alimentos.
- Higienizar hortaliças, frutas e legumes para remoção de resíduos de sujeiras e microrganismos patogênicos. Os vegetais folhosos (como verduras em geral) devem ser lavados em água corrente, folha a folha e vegetais inteiros (frutas e legumes), devem ser lavados em água corrente um a um. Em seguida devem ser colocados de molho, por 10 minutos, em recipiente limpo, utilizando-se 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (2 a 2,5%) para cada litro de água. Após, devem ser novamente lavados em água corrente.
- Evitar a contaminação cruzada que ocorre quando microrganismos são transferidos para o alimento por meio das mãos ou superfícies contaminadas ou, ainda, por meio de um alimento cru para outros prontos para consumo (cozidos, por exemplo). Uma das formas de evitar a contaminação cruzada é a separação adequada dos alimentos crus e cozidos, inclusive os utensílios em uso. Por exemplo: não utilizar a mesma tábua para cortar carne crua e vegetais para a salada.
- Conservar os alimentos corretamente: como regra geral, os alimentos que acabaram de ser preparados não devem permanecer sem refrigeração por período maior que duas horas, devido ao risco de crescimento microbiano, que ocorre principalmente em temperaturas de 5ºC a 60ºC.
- Os alimentos perecíveis, ou seja, aqueles que possuem muita umidade (como carnes, frutos do mar, leites e derivados) podem ser armazenados sob congelamento ou refrigeração. Após o preparo, os alimentos cozidos ou perecíveis devem ser mantidos refrigerados (abaixo de 5ºC) ou quentes (acima de 60ºC) até o momento de serem servidos.
- Além disso, mesmo durante o armazenamento dos produtos em congelador ou refrigerador, é importante evitar o contato de alimentos crus (como carne, frango e peixe) com alimentos que já foram cozidos. - Os alimentos não perecíveis (alimentos secos como biscoitos, arroz cru e farinhas) por não possuírem umidade suficiente para a rápida multiplicação de microrganismos, podem ser armazenados em temperatura ambiente.
Por - AEN
A economia do Paraná voltou a demonstrar força em âmbito nacional no 1º trimestre de 2024 com um crescimento de 5,32% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no comparativo com o último trimestre do ano passado com ajuste sazonal.
O resultado apurado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feito a partir de dados do BC representa uma alta quase cinco vezes maior do que a média nacional no mesmo período, que foi de 1,08%.
Em relação à variação trimestral, o crescimento de 5,32% do Paraná representa o terceiro maior crescimento no comparativo com os meses de outubro, novembro e dezembro de 2023, atrás apenas do Amazonas, cuja alta foi de 8,8%, e do Rio Grande do Sul, que teve crescimento de 5,78%.
O desempenho da economia estadual também foi positivo na variação mensal com ajuste sazonal entre fevereiro e março deste ano. Entre os dois meses mais recentes analisados, o Paraná obteve um crescimento de 1,72%, seguindo tendência contrária ao Brasil, que registrou uma retração de 0,34% na atividade econômica.
Com o resultado, o Estado mantém a tendência de crescimento da atividade econômica. Em 2023, o Paraná já havia obtido o maior crescimento proporcional entre todos os estados do Brasil a partir dos indicadores do IBC-Br com uma variação positiva de 7,8%. Assim como neste 1º trimestre, o resultado do ano passado foi mais de três vezes superior à média nacional para o período, que foi de 2,45%.
Na avaliação do presidente do Ipardes, Jorge Callado, os dados do Banco Central reforçam o bom momento da economia estadual. “Observamos o dinamismo de atividades econômicas voltadas ao atendimento da demanda doméstica, como o comércio, os serviços e a construção civil, o que reflete o aumento da renda da população com o aquecimento do mercado de trabalho paranaense”, afirmou.
ÍNDICE – Divulgado pelo Banco Central, o IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do Brasil e serve de base para a tomada de decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos. Ele serve como uma aproximação do Produto Interno Bruto (PIB), além de orientar a política monetária, fornece uma visão mais ágil do desempenho econômico em níveis nacional e estadual.
Confira a classificação completa do IBC-Br por ordem de crescimento (com ajuste sazonal):
Amazonas: 8,80%
Rio Grande do Sul: 5,78%
Paraná: 5,32%
Goiás: 2,76%
Bahia: 2,21%
Ceará: 2,20%
Pernambuco: 2,06%
Minas Gerais: 1,21%
Brasil: 1,08% (média nacional)
São Paulo: 0,83%
Santa Catarina: 0,61%
Rio de Janeiro: 0,32%
Pará: -0,99%
Espírito Santo: -1,40%
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), realizará neste sábado (8) o Dia D da vacinação contra a poliomielite, que acontece nos 399 municípios paranaenses. Cerca de 1,6 mil salas de vacinação estarão abertas e mais de 9 mil profissionais da saúde participarão do movimento.
A mobilização faz parte da campanha nacional para ampliar a cobertura vacinal do público-alvo: crianças de seis meses até cinco anos de idade. No Paraná, a estimativa é de que 717.915 crianças recebam a vacinação, que possui uma meta de 95% de cobertura.
A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. O último registro da doença no Estado foi em 1986, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Além do enfoque contra a poliomielite, também estarão disponíveis as vacinas das campanhas vigentes (influenza e Covid-19, já atualizada), e imunizantes de rotina para a população em geral, como tríplice viral, febre amarela, hepatite e pentavalente. A expectativa é aplicar cerca de 300 mil doses ao longo do dia. Será possível atualizar o calendário de imunização dos paranaenses.
“A vacinação é a grande companheira da prevenção. Estamos animados para realizar um forte movimento em prol da saúde, especialmente das crianças. A poliomielite é uma doença considerada eliminada no país e é nosso dever cuidar para que esse quadro não se altere”, reforçou o secretário estadual da Saúde, Cesar Neves.
Para a pólio, crianças menores de 1 ano de idade deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para o esquema primário, que contempla três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), enquanto crianças de 1 a 4 anos receberão a vacina oral poliomielite (VOP), desde que já tenham feito o esquema primário. De acordo com um levantamento realizado pela Sesa, o Paraná possui, atualmente, uma cobertura de 88,83% da VIP. Já em relação à VOP, esse número é de 79,87%.
Já para a população geral, as vacinas disponíveis são: Hepatite B, Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral de Poliomielite (VOP), Pneumocócica 10 Valente, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rota Vírus, HPV, DTP, Covid-19 e Influenza.
Por - AEN
A discussão entre grupos favoráveis e contrários à iniciativa do governo do Paraná de conceder à iniciativa privada a gestão de escolas públicas do estado, mudou de endereço.
Com a aprovação do Programa Parceiro da Escola pelo legislativo local – e a sanção, pelo governador Ratinho Junior –, a questão agora está no Supremo Tribunal Federal (STF), onde nove deputados estaduais contrários ao programa ingressaram com uma reclamação constitucional.
De acordo com o gabinete da deputada estadual Ana Júlia (PT), a reclamação foi apresentada na terça-feira (4) e já tem definido como relator o ministro Nunes Marques.
Entre as argumentações apresentadas está a tramitação da matéria na Assembleia Legislativa que teria ferido normas internas, uma vez que não passou pela Comissão de Finanças e Tributação, para averiguar se está em consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como com as leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Orçamentária Anual (LOA) estaduais.
O bloco de oposição argumenta, também, que a concessão da gestão de escolas públicas à iniciativa privada significa a terceirização da atividade-fim das escolas, e que prejudicaria a autonomia e a liberdade de cátedra do professor em sala de aula.
Além disso, argumenta que “a privatização da gestão das escolas públicas está sendo feita sem a participação da sociedade”, e que esse modelo de gestão pedagógica não compactua com a lei de diretrizes de base da educação. Por fim, afirmam que ela “burla concursos públicos”.
Administrativo x pedagógico
“A gente vê nas entrelinhas do projeto que o governo dividirá em três a gestão da escola: gestão financeira, estrutural e pedagógica. Percebemos que, obviamente, o administrativo prevalecerá sobre todas as demais, coordenando também o pedagógico. Inclusive usaram o termo ‘poderá’, que é impreciso, para se referir à utilização e disponibilização das plataformas de ensino. Ou seja, se quiserem, podem não usar, retirando a autonomia dos professores para dar aula”, argumentou a deputada.
“E, ao vedar a autonomia do professor, as escolas acabam sendo ideologizadas, com profissionais efetivos lotados na instituição tendo de atender critérios e metas estabelecidos pela empresa.”
Contatado pela Agência Brasil, o governo do Paraná disse entender que o projeto é constitucional. “Não se trata de uma privatização, tampouco de terceirizar a atividade-fim, uma vez que a gestão pedagógica segue totalmente a cargo do estado. Também não há interferência na liberdade de cátedra ou mudança sobre concursos públicos”, informou a assessoria do governador Ratinho, ao destacar que, em 2024 foram convocados mais de 2 mil professores aprovados em concurso público.
Projeto-piloto
Na avaliação da assessoria jurídica da deputada Ana Júlia, está previsto, no texto sancionado, a contratação de professores, caso não haja quadro suficiente. Isso já estaria ocorrendo nas duas escolas estaduais onde está sendo implementado o projeto-piloto da gestão terceirizada – a Escola Anibal Khury Neto e Escola Anita Canet.
Segundo a assessoria, o quadro de funcionários da Escola Anibal Khury Neto conta, atualmente, com 14 professores concursados e 27 terceirizados; três pedagogos concursados e 2 contratados. Já na Escola Anita Canet seriam 8 professores concursados e 28 contratados; 2 pedagogos e 6 contratados.
Na Escola Anita, foi observada uma alteração nos índices de desistência, que passou de 3% para 5% desde a implementação do programa. Já na escola Anibal, saiu de 5%, em 2022, para 1,5% em 2023.
Há também denúncias de que professores estariam sendo pressionados para falsear os dados, e que eles têm sido constrangidos a alterar registros e notas nessas escolas, de forma a viabilizar o uso do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em discursos favoráveis à terceirização da gestão de escolas estaduais.
“Isso compromete a credibilidade da nota obtida no Ideb, uma vez que há suspeitas de alteração dos componentes frequência, taxa de evasão e nota”, informou a assessoria jurídica do gabinete de Ana Júlia.
Governo rebate
Segundo o governo do estado, em ambas as entidades, os índices de matrículas, frequência e desempenho escolar dos estudantes apresentaram “melhoras significativas” entre 2023 e 2024.
“No Colégio Estadual Anita Canet, o êxito do modelo de gestão foi observado nos índices de matrículas e desempenho dos alunos. Em 2023, a escola contava com 895 alunos matriculados e as matrículas subiram para 965, um aumento de 8%. A frequência dos estudantes saltou de 84% para 88%”, informou a assessoria do governador.
Em relação ao aprendizado, a média de acertos dos alunos da escola aumentou de 41% em 2022 para 45% em 2023.
“No Colégio Estadual Anibal Khury os resultados são similares. Em 2020 a escola atendia cerca de mil alunos, número que subiu para 1.141 em 2024. Em relação à frequência, o número passou de 85% em 2022 para 87% em 2023”, detalhou o governo paranaense.
Outro dado apresentado se refere ao número de aulas que deixam de ser dadas por falta ou ausência do professor. “Em 2022, 22% das aulas do ano não foram realizadas. Em 2023, a partir do modelo que garante a presença de docentes na escola, o número de aulas vagas caiu para 6%”.
O governo estadual cita também uma pesquisa feita com os pais e responsáveis nas duas escolas. A aprovação do modelo superaria a marca dos 90%. “No Anita Canet, 96% da comunidade aprovou o modelo e 93,1% se sente satisfeito ou muito satisfeito com a parceria. No Anibal Khury 90% aprovam e 81,6% dos pais e responsáveis estão satisfeitos ou muito satisfeitos”.
Fiscalização terceirizada
Uma outra crítica apresentada pelo bloco de deputados estaduais está relacionada à fiscalização dos contratos firmados entre o estado e a empresa gestora da escola, algo que, segundo o bloco da oposição, deveria ser feita pelo próprio governo e pelo Tribunal de Contas. Essa licitação, inclusive já foi feita, restando apenas a homologação do contrato.
De acordo com o governo do Paraná, “todas as etapas internas da administração pública contam com apoio da Procuradoria-Geral do estado”, o que garante a legalidade desse procedimento.
“Após a aprovação da lei, o próximo passo é a publicação do decreto de regulamentação e do edital de credenciamento das empresas. Depois serão realizadas as consultas e identificadas as escolas que querem adotar o modelo”, acrescentou.
Ocupação da Assembleia Legislativa
Durante a tramitação do projeto que institui o programa, na Assembleia Legislativa do Paraná, cerca de 200 estudantes ocuparam a galeria do plenário por 24 horas, a fim de pressionar os deputados a retirarem a matéria de pauta.
A estudante Larissa Souza, uma das lideranças estudantis do movimento contrário ao projeto, disse que a situação estava tranquila até o momento em que foram disparadas bombas de gás lacrimogênio contra os estudantes. “Quando passávamos pelas portas de vidro, os seguranças reagiram e, ao tentarem fechar a porta, o vidro acabou estourando por causa da pressão”, contou a liderança estudantil.
Diante da situação, foi solicitada a abertura de um inquérito na Polícia Civil do estado para apurar o caso, que acabou resultando na quebra de vidros e portas de acesso ao plenário, bem como de algumas cadeiras na galeria.
Por - Agência Brasil