Estado reforça importância das cooperativas em seminário em Coronel Vivida

A importância das cooperativas na formação e sustentação da agropecuária paranaense foi o destaque do 1° Seminário Sudoeste de Cooperativismo, nesta quinta-feira (13), em Coronel Vivida, no Sudoeste do Paraná. O evento foi organizado pelo Sistema Estadual de Agricultura (Seagri).

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou que o Paraná tem o DNA do cooperativismo. “O Estado é o que é pela capacidade de seu arranjo organizacional, e nisso o cooperativismo tem o protagonismo”, disse. “Somos referência para o mundo em cooperativas e também na agricultura familiar”.

Segundo ele, as grandes cooperativas do Estado, que faturaram R$ 202 bilhões em 2023, já caminham sozinhas, sob a coordenação do Sistema Ocepar. “Mas temos uma segunda onda, uma nova remessa de cooperativas da agricultura familiar, que têm papel fundamental, e elas ainda precisam do apoio do Governo para que se sintam amparadas”, afirmou.

É para estas que o Estado oferece vários programas, como o Coopera Paraná, que já investiu cerca de R$ 90 mil desde 2019 para que aproximadamente 170 cooperativas e associações pudessem se organizar de forma gerencial e em infraestrutura. Também têm foco em organizações da agricultura familiar os programas Banco do Agricultor Paranaense, Compra Direta e Leite das Crianças.

Para o secretário, são importantes a profissionalização e a assessoria gerencial oferecida pelo Estado. “A vida do agricultor não é fácil e não é justo que faça o esforço e parte do lucro seja dispersado em outros caminhos que não os desejáveis”, completou. “Nós, como Estado, estamos comprometidos com essa estratégia do associativismo e do cooperativismo, com essa forma de a agricultura ser rentável”.

O presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater (IDR-Paraná), Richard Golba, reforçou o apoio da extensão rural pública ao cooperativismo. “Não vejo alternativa para a agricultura familiar que não seja por essa forma. Queremos atuar na gestão e prestar nossa assistência, essa é nossa missão”.

O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, aproveitou a presença de aproximadamente 150 pessoas no encontro, a maioria delas de cooperativas, para reforçar a necessidade de atualização do cadastro de rebanho, que encerra em 30 de junho. “Esse é um compromisso para manutenção do nosso status de livre de febre aftosa sem vacinação”, disse. Também solicitou o apoio para que o vazio sanitário da soja seja observado, retirando todas as plantas vivas do campo.

O secretário Natalino Avance de Souza também participou do 4° Encontro Regional de Líderes Rurais organizado pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), em Guarapuava.

PRESENÇAS - Estiveram no evento o diretor técnico da Seab, Benno Doetzer; o diretor de Extensão do IDR-Paraná, Diniz Dias d'Oliveira; o coordenador do Programa Coopera Paraná, Jeferson Meister; a chefe do Núcleo Regional da Seab em Pato Branco, Leunira Viganó Tesser; a chefe do Núcleo de Francisco Beltrão, Denise Adamchuk; o gerente regional da Adapar em Pato Branco, Pedro Tondo; a gerente regional do IDR-Paraná em Pato Branco, Rosane Dalpiva Bragatto; o prefeito de Coronel Vivida, Anderson Barreto; o diretor da Ocepar, Clemente Renosto; e o presidente da Unicafes, Ivoni Fernandes.

 

 

 

 

 

 

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 Junho Vermelho: doadores de sangue ganham passeio de tirolesa no Parque de Vila Velha

O Parque Estadual de Vila Velha, nos Campos Gerais, encabeçou a campanha para incentivar a doação de sangue entre seus visitantes. 

A campanha “Paraná, terra de sangue bom” foi lançada no início deste mês pelo Governo do Paraná. Durante todo o mês de junho, quem for a Vila Velha e comprovar a doação de sangue com carteirinha de doador ativa a partir do dia 1º de março de 2024, ganha um passaporte para o passeio de tirolesa.

“Sempre buscamos estar engajados em diversas ações que favoreçam o próximo, seja em campanhas anuais, como em datas pontuais. Dessa vez, a nossa iniciativa busca enaltecer e reconhecer as pessoas que doam sangue, um gesto muito nobre e uma ação que pode salvar muitas vidas”, destaca o gestor do Parque, Leandro Ribas.

A doação de sangue pode ser feita em uma das 23 unidades do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar). A campanha estadual reforça a necessidade de mais doadores para manter os estoques de sangue que salvam centenas de vidas todos os dias em, pelo menos, 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos, distribuídos em todas as regiões do Estado. Eles correspondem a 93% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a diretora do Hemepar, Vívian Patrícia Raksa, uma bolsa de 450 mililitros de sangue, doada exclusivamente por uma pessoa, pode salvar até quatro vidas. “Com uma bolsa de 450ml é possível a produção de quatro tipos de hemocomponentes: plasma, concentrado de hemácias, plaquetas e crioprecipitado”, destaca.

OUTRAS ATRAÇÕES – O mês de junho também tem uma atração especial ligada ao turismo gastronômico, com a alcatra na pedra e outros pratos típicos da região, disponíveis nas lanchonetes do parque. Entre os dias 15 e 22 deste mês, o espaço fornece a Caminhada Noturna.

Já nos dias 22 e 23, acontece a Festa Junina com decoração temática, recreação e muitas atividades para toda a família. E no dia 29, o evento especial é para a Trilha da Fortaleza, uma caminhada de 13 quilômetros por paisagens deslumbrantes e pouco exploradas do Parque de Vila Velha.

Além da programação especial, o Parque Estadual oferece atrações permanentes como tirolesa, arvorismo, cicloturismo e balonismo em dias de clima favorável.

Primeiro parque estadual criado no Paraná, em 1953, Vila Velha atualmente é uma concessão do Governo do Estado do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), à Soul Vila Velha, uma empresa do Grupo Soul Parques.

 

 

 

 

 

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 Típico das festas juninas, amendoim tem maior área plantada no Paraná em 12 anos

Ingrediente indispensável nas tradicionais festas de junho e julho, o amendoim ocupa 2,6 mil hectares no Paraná na safra atual, sendo a maior área plantada nos últimos 12 anos no Estado.

As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária feito pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 7 a 13 de junho.

Nessa área, os produtores paranaenses devem colher 8 mil toneladas de amendoim, representando em torno de 1% da produção nacional. De acordo com o Deral, a principal região produtora do amendoim é Paranavaí. O núcleo regional tem participação superior a 77% em área e 81% em produção no Estado.

O analista Edmar Gervásio explica que, até a década de 1970, o amendoim produzido no Brasil tinha como principal finalidade a produção de óleo refinado de cozinha. Com a chegada da soja, um produto muito mais barato, começou a substituição do amendoim pela soja para extração do óleo, que hoje é a referência. 

Com isso, o amendoim começou a se tornar um produto de nicho, mais voltado para a confeitaria e consumo humano em suas mais diversas formas. Nas festas juninas, ele assume um posto de destaque, presente em paçocas, pé-de-moleque, caramelizado, in natura e enriquecendo uma infinidade de sobremesas.

A partir de 2014 começou a se observar movimento de aumento de área plantada no Brasil, em média de 11% ao ano. Na safra atual, devem ser plantados no País 248,2 mil hectares, sendo a segunda maior área desde do início da série histórica levantada pela Conab, que começou em 1976.

A produção nacional de amendoim deve totalizar 758 mil toneladas na safra 2023/24. São Paulo é o principal produtor com participação de 80% no total. O segundo maior produtor é o Mato Grosso do Sul, com 81,6 mil toneladas ou 11% do total.      

MILHO – A colheita da segunda safra de milho 2023/24 avançou no Paraná. Até esta semana, já foram colhidos mais de 300 mil hectares dos 2,4 milhões plantados. Este volume equivale a 13% da área total e é um dos maiores percentuais para o período. Neste ritmo, o Deral estima que o Estado vai fechar o mês de junho com mais de um terço colhido, a maior fração da história para a segunda safra de milho. 

CAFÉ  A colheita de café chegou a 21% no parque cafeeiro paranaense. As condições climáticas têm sido bastante favoráveis para os trabalhos, pois tem chovido pouco em toda região produtora desde maio. A maturação uniforme é outro fator positivo para a boa evolução da colheita, no entanto, as produtividades têm sido levemente decepcionantes até o momento. Ainda assim, a produção é estimada em 41,7 mil toneladas, 5% abaixo da safra 2023 (43,9 mil), mas bastante acima da problemática safra de 2022, quando o Paraná produziu 29,2 mil toneladas.

MAÇÃ – Sobre a produção de maçãs, o Boletim informa que estima-se uma redução de 20% ao inicialmente projetado nas principais regiões produtoras de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, que respondem por 54,7% e 41,6%, pela ordem, dos cultivos nacionais. No Paraná, que participa com 2,8% dos volumes colhidos, os campos de Palmas apresentaram uma redução de 30% da expectativa. A menor oferta por esta quebra na produção impacta na precificação da fruta.

CARNE BOVINA E SUÍNOS  A arroba bovina começou junho em baixa, cotada a R$ 216,70, e segue sem grandes variações. Os estoques dos frigoríficos também se encontram satisfatórios, dando pouca margem para negociação de preços por parte do produtor. Segundo dados do Deral, no atacado os preços também se mantêm frios, oscilando levemente para baixo durante a primeira semana do mês.

Sobre a carne suína, o Deral analisa os dados da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do IBGE. No primeiro trimestre de 2024 o Paraná aumentou a produção de carne suína em 7,5%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de aproximadamente 274 para 294 mil toneladas.

Esse crescimento foi evidenciado tanto em frigoríficos com chancela do Serviço de Inspeção Federal – SIF (+7,8% ou 18 mil t), quanto em frigoríficos com chancela do Serviço de Inspeção do Paraná – SIP (+5,5% ou 2 mil t) e do Serviço de Inspeção Municipal – SIM (+12,4% ou 297 t). 

OVOS – O IBGE divulgou em 6 de junho os resultados da Pesquisa Trimestral de Produção de Ovos (POG), revelando que a produção total de ovos para consumo, incluindo "in natura", industrializados e para exportação, atingiu 892,967 milhões de dúzias no primeiro trimestre de 2024. Este volume representa um aumento de 7,7% em relação ao mesmo período de 2023, com um acréscimo de 64,016 milhões de dúzias.

No ranking nacional de produção de ovos para consumo, o Paraná ocupa o oitavo lugar, com uma produção de 48,550 milhões de dúzias, representando 5,4% do total nacional. No que diz respeito à produção de ovos para incubação, o Paraná liderou com 62,490 milhões de dúzias (30,5% do total nacional), seguido por (milhões de dúzias): São Paulo: 31,130; Goiás: 29,920; Santa Catarina: 26,490 ; e, Rio Grande do Sul: 21,733.

 

 

 

 

 

 

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 Vendas do comércio varejista avançam 4% no Paraná no primeiro quadrimestre

O volume de vendas do comércio varejista do Paraná cresceu 4% entre janeiro e abril de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado.

O dado dos quatro primeiros meses do ano é da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi puxado pelo crescimento nas vendas do setor de material de construção (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, empatado com o setor de móveis (13,7% cada), e veículos, motocicletas, partes e peças (12,3%). Na sequência aparecem outros artigos de uso pessoal e doméstico (12,1%), hipermercados e supermercados (8,8%) e móveis e eletrodomésticos (8,7%).

A alta das vendas registrada no Paraná também impactaram positivamente a receita, com crescimento de 6,6% no acumulado do ano de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. É o segundo melhor resultado do Sul do País, atrás do Rio Grande do Sul (7,2%) e à frente de Santa Catarina (4,9%).

Na variação mensal entre abril e março, o volume de vendas no Estado cresceu 1,4%, acima da média nacional, de 0,9%. É o sétimo melhor resultado do Brasil e o melhor da Região Sul. Santa Catarina teve recuo de -0,3% e Rio Grande do Sul teve queda de -1%. Nos últimos 12 meses em relação ao mesmo período anterior, o Paraná registra alta de 2,3% no volume de vendas do comércio varejista.

AMPLIADO — Segundo a PMC, o volume de vendas do comércio varejista ampliado do Paraná segue a mesma tendência de crescimento, registrando alta de 4,2% entre janeiro e abril de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. Essa categoria inclui vendas de automóveis, peças de veículos, materiais de construção e produtos alimentícios, além dos demais setores investigados pelo órgão.

O resultado foi puxado pelo crescimento nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (14,5%), eletrodomésticos (14%) e material de construção (13,2%). Na sequência aparecem móveis e eletrodomésticos (12,1%), móveis (10,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%).

O crescimento de 14,5% no setor de veículos, motocicletas, partes e peças é o quinto melhor resultado do País e o primeiro do Sul. Santa Catarina (13,9%) e Rio Grande do Sul (11,5%) aparecem na sequência, mas abaixo da média nacional (14%). A PMC realiza esse recorte em 12 estados.

Já no volume de venda de materiais de construção, o Paraná ficou em segundo lugar entre os 12 estados que participam da pesquisa, com 13,2% no período de janeiro a abril de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Bahia aparece em primeiro, com 21,1%. Rio Grande do Sul aparece em nono lugar (-0,4%) e Santa Catarina em décimo (-1,2), abaixo da média nacional (2,4%).

SERVIÇOS — Na última quarta-feira (12), o IBGE também divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que apontou um crescimento de 5,6% no setor no Paraná entre janeiro e abril de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. O turismo também teve alta, de 5,3% no primeiro quadrimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023.

Os dados completos da Pesquisa Mensal do Comércio podem ser consultados no sistema Sidra, do IBGE.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Governo propõe criação de fundo para alavancar investimentos em infraestrutura

O Governo do Paraná enviou à Assembleia Legislativa (Alep) um projeto de lei para instituir o Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente (Feiin).

Criado com o objetivo de ampliar os investimentos públicos no Paraná, que já cresceram mais de 300% nos últimos cinco anos, o fundo vai fomentar o desenvolvimento de projetos de infraestrutura rural, logística e sustentável.

A nova medida visa garantir que os royalties recebidos pelo Estado sejam utilizados de maneira eficiente e estratégica, com foco no desenvolvimento sustentável e na melhoria da qualidade de vida da população paranaense. Ela pretende fortalecer a malha de transportes, implementar políticas de incentivo e expansão do setor agropecuário e selecionar ações que promovam a sustentabilidade, inclusão social, desenvolvimento econômico equitativo e resiliência às mudanças climáticas.

“A expansão da infraestrutura gera empregos no curto prazo e melhora a qualidade dos serviços no longo prazo. Além de impulsionar políticas públicas como a promoção de boas práticas socioambientais, o apoio ao setor agropecuário beneficiando produtores rurais, e a construção de espaços públicos em áreas que melhoraram sua infraestrutura logística”, explicou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O Fundo terá autonomia de gestão pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). "Ele representa um investimento fundamental para o desenvolvimento econômico e social de nossa região, e nos permitirá alavancar projetos que trazem benefícios duradouros para a população do Paraná, garantindo um crescimento equilibrado e resiliente para as futuras gerações”, destaca Norberto Ortigara, secretário da Fazenda.

RECEITAS – As receitas do fundo serão provenientes de compensações financeiras pela exploração de recursos hídricos para geração de energia elétrica na Usina de Itaipu, pela exploração de petróleo e gás natural no Paraná, pela exploração de recursos minerais no Estado e dos royalties da exploração de xisto na Unidade de Industrialização do Xisto em São Mateus do Sul.

Os recursos serão aplicados na execução de programas, ações e projetos de melhoria da infraestrutura, geridos pelos seguintes órgãos e entidades: Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento; Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística; Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Instituto Água e Terra.

Eles serão geridos pelo Conselho Deliberativo do Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente, que será composto pelos titulares das secretarias que receberão os recursos, a Casa Civil e a Procuradoria-Geral do Estado.

 

 

 

 

 

 

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