Volkswagen vai investir R$ 3 bilhões na fábrica de São José dos Pinhais

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta segunda-feira (17) do anúncio de R$ 3 bilhões em novos investimentos da Volkswagen no Paraná, na fábrica da empresa em São José dos Pinhais.

Os recursos serão usados pela montadora alemã diretamente na linha de montagem da Região Metropolitana de Curitiba. Durante o evento, também foi firmado um acordo de R$ 11,7 milhões da empresa com o Governo do Estado para investimentos em projetos de saúde e qualificação profissional.

Os R$ 3 bilhões a serem investidos pela Volkswagen contemplam a fabricação de uma picape inédita e do sedã Novo Virtus, que serão comercializados no mercado brasileiro e que também serão exportados, a exemplo de outros modelos já fabricados em São José dos Pinhais com destino ao mercado internacional. Em 25 anos de presença no Paraná, a empresa produziu 3 milhões de automóveis das marcas Volkswagen e da Audi, que também integra o portfólio do grupo.

“Esses novos investimentos na planta de São José dos Pinhais vão garantir o aumento da capacidade de produção da fábrica e são uma garantia da continuidade dessa indústria por mais 25 a 30 anos no Paraná, gerando mais empregos e renda no Estado e consolidando o Paraná como o segundo maior polo automotivo do Brasil”, afirmou Ratinho Junior.

Segundo o governador, a cadeia produtiva das montadoras é muito extensa, pois não envolve apenas os empregados diretos da unidade fabril, mas fornecedores de peças, equipamentos e insumos espalhados por todo o Estado. Atualmente, a Volkswagen opera em parceria com 54 fornecedores diretos e indiretos no Paraná e que representam 20% dos parceiros em nível nacional. Com eles, a empresa efetuou R$ 5 bilhões em transações comerciais apenas em 2023.

PARANÁ COMPETITIVO – Ratinho Junior também destacou a importância das contrapartidas sociais da empresa por meio do programa Paraná Competitivo. Dos R$ 11,7 milhões a serem investidos pela empresa, mais de R$ 9,2 milhões serão usados na compra de equipamentos, como aparelhos para ressonância magnética, tomografia, cintilografia e hemodinâmica, para quatro hospitais: Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, Hospital da Providência, em Apucarana, Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho e Irmandade da Santa Casa de Arapongas. 

Os outros R$ 2,5 milhões vão para o projeto Carretas do Conhecimento, que já leva qualificação profissional em escolas móveis há seis anos a cidades de todas as regiões do Estado. Além da parceria com Fundação Grupo Volkswagen, a iniciativa conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

“O Paraná Competivo é uma lei de atração de investimentos em que a empresa tem que fazer algumas contrapartidas, e no caso da Volkswagen ela tem nos ajudado principalmente na área da saúde, ajudando a equipar melhor os nossos hospitais, além das Carretas do Conhecimento, que buscam qualificar cada vez mais a mão de obra dos jovens por todo o Paraná”, acrescentou o governador.

CADEIA ECONÔMICA – O CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, disse que os 25 anos de presença da empresa no Paraná é motivo de orgulho. “A fábrica de São José dos Pinhais é uma referência global em competitividade e resultados operacionais, com o mesmo nível de qualidade das fábricas da Volkswagen na Europa”, disse. “Os R$ 11,7 milhões que serão investidos como contrapartida do Programa Paraná Competitivo são uma retribuição à população paranaense”, disse Possobom.

A empresa também possui um terminal no Porto de Paranaguá, no Litoral, para operações logísticas, por onde movimentou mais de 36 mil veículos no último ano entre exportações e importações. O volume representou 42% das operações com veículos no principal porto paranaense e terceiro maior do Brasil entre janeiro e dezembro de 2023.

De acordo com o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, a Volskwagen é um exemplo de que a estratégia do poder executivo em atrair investimento privados para o Paraná deve continuar a ser fortalecida. “O Paraná Competitivo é um programa de muito sucesso que tem culminado com seguidos anúncios de investimentos de empresas nacionais e estrangeiras”, declarou. “Os empresários e empreendedores têm um papel fundamental para que o Estado tenha se tornado o que mais cresce no Brasil e o mais inovador do País”.

PRESENÇAS – Também participaram do evento os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; Justiça e Cidadania, Santin Roveda; Saúde, César Neves; Fazenda, Norberto Ortigara; o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia; o deputado federal Beto Preto; o deputado estadual Luiz Fernando Guerra; a prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer; o presidente da Fiep, Edson Vasconcelos; o CEO da Audi do Brasil, Daniel Rojas; o chairman executivo da Volkswagen América Latina, Alexander Seitz; o gerente da planta da Volkswagen em São José dos Pinhais, César Drazul; o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), Jamil Dávila; vereadores e secretários de São José dos Pinhais.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 IAT apresenta ao setor produtivo adequações na regulamentação da suinocultura

Após uma série de estudos internos, o Instituto Água e Terra (IAT) finalizou o texto de revisão da Resolução Sedest nº 15/2020, que regulamenta a atividade de suinocultura no Paraná.

A proposta será apresentada ao setor produtivo e entidades ligadas ao agronegócio nesta terça e quarta-feira (18 e 19) durante evento na sede do Sindicato Rural de Toledo, na região Oeste. A reunião é apenas para convidados. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

Chefe da Divisão de Licenciamento de Atividades Poluidoras do Instituto, Rossana Baldanzi, explica que são duas as principais adequações à legislação em discussão: a incorporação do Software de Gestão Ambiental da Suinocultura (SGAS), desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves, como ferramenta de apoio aos projetos de licenciamento do IAT, e a criação de uma tábua de controle para a destinação de dejetos suínos como fertilizantes para o solo.

“Já temos um termo de cooperação técnica com a Embrapa em vigência que permite a transferência, gratuita, deste software para o IAT. Mas precisamos colocá-lo na nossa legislação, por isso a revisão é necessária”, diz ela. O novo texto prevê também o treinamento e a capacitação de profissionais para a utilização da plataforma eletrônica.

O SGAS possibilita, entre outras questões, que produtores realizem cálculos para determinação da excreção, oferta, perdas e concentração de nutrientes em efluentes da suinocultura, consumo de água, dimensionamento dos sistemas de tratamento dos efluentes, recomendação de adubação para reciclagem dos efluentes como fertilizantes, determinação da capacidade de alojamento de animais e demanda de áreas agrícolas. “Com isso, o órgão ambiental ganhará ainda mais agilidade na elaboração dos licenciamentos para a atividade”, destaca a técnica.

Em relação aos cuidados com o solo, Rossana ressalta que a métrica será definida com base em uma ampla pesquisa conduzida pelo órgão ambiental em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Embrapa, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) e Fundação ABC.

O estudo foi financiado pelo Grupo Frimesa como condicionante ao licenciamento ambiental para a instalação do frigorifico da cooperativa em Assis Chateaubriand, no Paraná. Considerada a maior indústria deste setor da América Latina, a planta tem capacidade de abater 7.880 suínos por dia.

“Essa pesquisa foi desenvolvida com base no fósforo como elemento limitante do uso de dejetos no solo. É preciso encontrar o limite crítico, visto que esse frigorífico vai movimentar toda a cadeia da suinocultura ao redor”, afirma Rossana. “A partir deste estudo, conseguiremos colocar na lei qual é esse limite para que o solo não seja prejudicado, criando novas alternativas de decomposição como o aproveitamento para a produção de energia limpa”, acrescenta.

SUINOCULTURA – A produção de carne suína é um dos destaques da economia paranaense. O Estado é vice-líder nacional, com 22,3% do mercado de carne de porco, atrás apenas de Santa Catarina. Foram 3,1 milhões de animais abatidos no primeiro trimestre deste ano, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

 

 

 

Por - AEN

 Curso de resposta a desastres preparou bombeiros do Paraná para ação no Rio Grande do Sul

O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a chegar ao Rio Grande do Sul para auxiliar a população durante os primeiros momentos da enchente no estado vizinho. A operação das forças paranaenses ajudou a resgatar mais de mil pessoas e 500 animais de locais de risco.

As técnicas empregadas para a missão no estado gaúcho foram resultado do curso realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) que resultou na criação da Força-Tarefa para resgate em desastres. “A ação surgiu a partir da necessidade da organização de grandes mobilizações de pessoal, equipamentos e veículos, para atendimento a grandes incidentes, em especial os desastres”, explicou o subcomandante-geral do CBMPR, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino, responsável pela força-tarefa.

Antes do desastre gaúcho, 90 bombeiros militares do Paraná passaram durante duas semanas por instruções de capacitação para situações de calamidade, o que torna o Corpo de Bombeiros do Paraná uma as forças mais bem-preparadas para este tipo de ocorrência no país. A atividade, que ocorreu em outubro de 2023, incluiu simulações de cenários de atuação em enchentes e alagamentos em áreas deslizadas, combate a incêndios florestais e busca e resgate em estruturas colapsadas.

O curso também contou com aulas de condução de veículos 4x4, que contribuíram para dar segurança na locomoção em terrenos hostis durante as ações no Rio Grande do Sul. “Com a força-tarefa a gente garante que o pessoal que está sendo empregado tenha um treinamento adequado, com equipamento correto, e de modo muito rápido”, contou o comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), major Ícaro Gabriel Greinert. Ao todo, 120 bombeiros militares, todos voluntários, compõem a força-tarefa.

“Buscamos bombeiros com alguma capacitação nesse tipo de atividade e outros interessados na ação, desde que tivessem a possibilidade de, em caso de mobilização, ficar afastados de suas sedes por períodos mais extensos de tempo. Esses voluntários, de todas as regiões do Estado, foram convocados para capacitações”, revelou o coronel Hiller.

O curso ocorre nas três regionais do CBMPR: em Curitiba, para as unidades do 1º Comando Regional de Bombeiro Militar (CRBM) e do Comando do Comando do Corpo de Bombeiros; em Londrina e Maringá, para as unidades do 2º CRBM; e em Cascavel, para unidade do 3º CRBM.

EQUIPAMENTOS – A força-tarefa foi organizada com equipamentos, viaturas e embarcações já existentes na instituição e logo esse material ganhou reforço com a aquisição de diversos itens e equipamentos de proteção individual (EPIs). Novas compras estão previstas para o ano, incluindo caminhonetes, botes infláveis e ferramentas de resgate, totalizando mais de 50 itens. A previsão é de investimento de aproximadamente R$ 5 milhões em 2024.

No começo do mês, o Governo do Paraná já havia reforçado a estrutura do Corpo de Bombeiros com a entrega de 39 novos veículos, incluindo caminhões, ambulâncias, viaturas e equipamentos que serão usados nas ações de prevenção e de atendimento da corporação. Na ocasião também foi entregue à Polícia Militar uma embarcação blindada.

Os equipamentos e veículos somam um investimento de R$ 30,5 milhões em segurança, com apoio de emendas parlamentares. Entre os veículos estão 60 novas ambulâncias do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), as mais modernas do Brasil. 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Agências do Trabalhador do Paraná iniciam a semana com 20,7 mil vagas

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 20.738 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.

A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 5.341 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 974 vagas, abatedor, com 901, e repositor de mercadorias, com 676.

A Região de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (5.102). São 1.616 vagas para alimentador de linha de produção, 553 para abatedor, 175 para magarefe e 150 para carregador (armazém).

A Grande Curitiba aparece em seguida (4.973), com 607 oportunidades para alimentador de linha de produção, 486 para operador de caixa, 345 para repositor de mercadorias e 285 para operador de telemarketing ativo e receptivo.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 136 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de cuidador de idoso (curso técnico em enfermagem ou áreas afins), com 25 vagas, vendedor interno (curso técnico na área ou em administração e gestão comercial), com 17 vagas, montador de equipamentos elétricos (curso técnico em eletrotécnico), com 10 vagas, e assistente de vendas (superior em administração, gestão comercial ou marketing), com 7 vagas.

Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (2.365 ), Campo Mourão (2.176),  Pato Branco (1.476 ) e Foz do Iguaçu (1.476 ). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 560 vagas, motorista de caminhão, com 144, operador de caixa, com 85, e costureiro na confecção em série , com 68 oportunidades.

Em Campo Mourão, os destaques são para alimentador de linha de produção (692), magarefe (243), abatedor (157) e trabalhador volante da agricultura  (155).

Na região de Pato Branco, são ofertadas 464 vagas para alimentador de linha de produção, 97 para magarefe, 69 para abatedor e 57 para trabalhador da avicultura de postura.

Na região de Foz do Iguaçu, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 523 oportunidades, repositor de mercadorias, com 104, operador de caixa, com 89, e ajudante de motorista, com 50.

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.  

Confira a lista das vagas AQUI .

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02