O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (5) o decreto n° 4770/24 , que fixa os novos valores do Piso Regional do Paraná, que é o maior do Brasil e garante aumento real nos salários de diversas categorias. São quatro faixas salariais, que variam de R$ 1.856,94 a R$ 2.134,88 ao mês, o que chega a ser até 51% mais alto que o Salário Mínimo Nacional.
O novo piso foi definido em meados de janeiro pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), que é formado por representantes dos trabalhadores, empregadores e dos governos estadual e federal. Ele tem como base o reajuste do Salário Mínimo Nacional, que passou para R$ 1.412 em janeiro deste ano, levando em conta também a evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que encerrou o ano com alta de 3,71%.
Com isso, o reajuste médio foi de 6% em relação aos valores praticados até então, que variavam entre R$ 1.749,02 e R$ 2.017,02. O novo piso é retroativo a 1º de janeiro de 2024.
“O Paraná tem o maior salário mínimo do Brasil, o que demonstra nosso reconhecimento e valorização aos trabalhadores paranaenses. Nosso Piso Regional atende dezenas de categorias, em especial o setor de serviços, que é o que mais emprega no Estado”, afirmou Ratinho Junior.
O governador também destacou a geração de empregos no Paraná, que fechou 2023 com 87,6 mil novos postos de trabalhos formais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Com o resultado, o Estado se consolidou como o maior empregador da região Sul e o quarto maior do País.
“Nós temos, também, uma das menores taxas de desemprego do País, mostrando que o Estado está em pleno emprego, quando há praticamente mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar”, salientou. “Para chegar a esse resultado, estamos investindo muito na qualificação dos nossos trabalhadores, com unidades móveis percorrendo os municípios oferecendo cursos gratuitos, para que eles cheguem ao mercado de trabalho já preparados”.
O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, ressaltou que todo o processo de definição do Piso Regional é feito de forma democrática, discutido junto com os trabalhadores e os empregadores. “Nossa política de valorização salarial funciona também que conseguimos aprovar com unanimidade os novos valores, por isso o Paraná continua tendo o maior salário mínimo do Brasil”, disse.
FAIXAS SALARIAIS
A negociação dos valores é feita com base na Lei Estadual n° 21.350/23, que trata da política de valorização do Piso Salarial do Paraná até 2026. Ele atende categorias que não têm acordo ou convenção coletiva de trabalho ou ainda uma lei própria definindo seu piso salarial. Além desses trabalhadores, o piso paranaense também é um balizador para as outras categorias, servindo como base de negociação salarial entre os empregados e a base patronal.
São quatro faixas salariais, que atendem a uma série de categorias relacionadas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Na primeira, que contempla os trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o novo piso será de R$ 1.856,94. A segunda faixa, formada pelos trabalhadores de serviços administrativos, vendedores do comércio em lojas e mercados e reparação e manutenção, terá piso de R$ 1.927,02. No terceiro grupo, dos trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, o piso será de R$ 1.989,86. Por fim, o quarto grupo, dos técnicos de nível médio, terá o piso de R$ 2.134,88.
Confira como eram e como ficaram os novos pisos regionais:
- Faixa 1 – de R$ 1.749,02 para R$ 1.856,94 – Atende ao grande Grupo 6 da CBO
- Faixa 2 – de R$ 1.816,60 para R$ 1.927,02 – Grandes Grupos 4, 5 e 9 da CBO
- Faixa 3 – de R$ 1.877,19 para R$ 1.989,86 – Grandes Grupos 7 e 8 da CBO
- Faixa 4 – de R$ 2.017,02 para R$ 2.134,88 – Grande Grupo 3 da CBO
Por AEN/PR
As 908 mil matrículas da rede estadual de ensino deste ano foram feitas de forma online, por meio do sistema desenvolvido pela Celepar que foi implementado gradativamente ao longo dos últimos anos. Além das novas matrículas (de alunos que vêm de instituições de ensino particulares ou de outros estados), o sistema também é utilizado para a transição de estudantes das redes municipais (1º ao 5º ano do ensino fundamental) para a estadual (6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio).
Nesse sistema, após realizar a matrícula online, os pais devem fazer a confirmação por meio da Área do Aluno, portal também desenvolvido pela Celepar. Caso o responsável deseje colocar o estudante em outra instituição de ensino que não a sugerida pela Seed, ele tem a opção de escolher de um a três colégios de preferência.
Suciane Rota Moreira, analista da Celepar responsável por esse trâmite, explica que a Secretaria de Estado da Educação (Seed) estabelece as escolas que irão receber os alunos por fluxo de matrícula ou por geolocalização. “Fluxo de matrículas é quando um colégio estadual recebe todos os alunos de uma mesma escola municipal que encerraram o 5º ano do ensino fundamental, ou seja, que vão migrar do município para a rede estadual. Já os colégios que recebem matrículas por geolocalização, admitem, na sua maioria, os alunos que moram próximos à instituição”, afirma.
“A tecnologia desempenha um papel fundamental na educação. Na Celepar, trabalhamos não só para facilitar processos como a matrícula, mas também para promover uma aprendizagem mais interativa e possibilitar que os pais acompanhem de forma prática, pelo app, a vida escolar de seus filhos”, diz Gustavo Garbosa, diretor-presidente da Celepar. “Em um mundo em constante evolução, adotar a tecnologia na educação é imperativo para preparar os alunos com as habilidades necessárias para o futuro”.
Além das matrículas online, a Celepar vai continuar apoiando a Educação neste ano letivo, fornecendo conectividade a todas as 2,1 mil escolas da rede estadual e disponibilizando diversas soluções para os professores, estudantes e pais.
Conheças as outras soluções da Celepar voltadas para a rede estadual:
ESCOLA PARANÁ
O aplicativo foi criado para que pais e responsáveis possam acompanhar a vida escolar dos estudantes. Nele, é possível verificar, por exemplo, a frequência do aluno, notas, a grade horária das aulas, a tela de avisos, a agenda com datas de avaliações e entrega de trabalhos e os conteúdos passados em sala. O acesso é feito pelo @escola — login que os estudantes utilizam para acessar demais plataformas educacionais em uso, como o Google Classroom. O aplicativo está disponível na Google Play (Android) e na App Store (iOS).
REGISTRO DE CLASSE ONLINE (RCO)
Utilizado por mais de 7 mil escolas, entre estaduais, municipais e particulares em todo o Estado, o RCO é uma plataforma que permite o registro de frequência e de notas dos estudantes. A solução substitui o famoso “livrinho de chamadas”, que o professor utilizava para registrar a presença do aluno. A ferramenta também conta com 2 mil aulas editáveis para os professores utilizarem o conteúdo da forma que preferirem.
Marcelo Gasparin, coordenador de Tecnologias Educacionais da Seed, acompanhou a implementação do RCO e explica que o sistema propõe uma nova rotina de organização para o professor. “Dentro do RCO, a Secretaria da Educação disponibiliza sugestões de slides e atividades para as aulas. O professor que, naquela semana, não teve tempo de preparar sua aula ou atividade, pode contar com esses materiais”, afirma.
CHAMADA INTELIGENTE
Implementada em 2023 em 1,7 mil colégios estaduais, a Chamada Inteligente consiste numa solução de reconhecimento facial que agiliza o processo de chamadas nas salas de aula. Basta que o professor tire de uma a quatro fotos da turma para que o sistema reconheça os estudantes nas imagens e conceda a presença automaticamente. Tudo é feito por meio do aplicativo Escola Paraná Professores ou pelo Registro de Classe Online (acessado em um navegador de internet).
As fotos do cadastro biométrico e do registro da frequência não ficam armazenadas no dispositivo. As imagens são enviadas ao servidor da Celepar, criptografadas e não podem ser acessadas diretamente, somente via data center da Celepar, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
No segundo semestre de 2023, a tecnologia chegou a ser exportada para Portugal. O sistema ficou em teste durante três meses na United Lisbon International School, em Lisboa, e foi aprovado pela direção da escola, que atende 700 alunos de cerca de 50 países.
RH-SEED
A solução integra o setor de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, que é responsável pela carreira do servidor da pasta, desde sua nomeação até a aposentadoria. No contexto de retorno das atividades escolares, o sistema é essencial, pois auxilia na organização e acompanhamento do processo de distribuição de demandas aos professores (efetivos e temporários) e todos os demais funcionários.
Thales Queiroz, coordenador da equipe Celepar que atende as soluções para a Educação, explica que o processo de distribuição de aulas também envolve a alocação de todos os profissionais da escola, entre pedagogos, coordenadores de cursos, profissionais da merenda, zeladoria, inspetoria e limpeza. “Todos o processo de distribuição de aulas é muito complexo, pois compreende 2,1 mil escolas e mais de 80 mil profissionais. Esse sistema facilita esse fluxo”, afirmou.
AEN/PR
Em visita ao Colégio Estadual Aníbal Khury Neto, em Curitiba, nesta segunda-feira (5), para acompanhar o primeiro dia de aulas de 2024, o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou a liberação de mais R$ 361 milhões para obras de melhorias, reformas, ampliações e construções de escolas estaduais. O investimento faz parte de uma série de medidas tomadas pelo Governo do Estado para este ano letivo, que inclui a contratação de novos professores, compra de equipamentos, aumento do ensino em tempo integral e ampliação do currículo escolar.
Neste ano, 908 mil estudantes e 35 mil professores retornam para as salas de aula nas 2.087 escolas que integram a rede estadual de ensino, considerada a melhor do Brasil segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). No começo de janeiro, 1.195 novos professores e pedagogos tomaram posse para reforçar a educação pública do Paraná neste ano letivo. A ampliação do corpo docente da rede estadual, via concurso, era um dos maiores anseios da comunidade escolar nos últimos dez anos
“Estamos fazendo uma série de transformações na gestão das escolas para garantir que o Paraná continue a ter a melhor educação do Brasil e possa se tornar a melhor educação da América do Sul”, afirmou Ratinho Junior durante a visita. “Ampliamos de 30 para 412 as escolas em horário integral e chegamos a 312 escolas cívico-militares, sempre de acordo com a vontade dos pais e da sociedade. E agora anunciamos esses grandes investimentos em infraestrutura, potencializando ainda mais nossos espaços para receber os alunos e professores”.
Segundo o governador, as estratégias implementadas foram construídas a partir do diálogo com a comunidade escolar, em especial diretores e professores. “A Secretaria de Educação busca cada vez mais eficiência, monitorando cada uma das mais de 25 mil salas de aula e trabalhando em conjunto com os diretores nas adequações necessárias. É um modelo moderno de educação, em que o Estado fornece as ferramentas e tecnologias aos professores, que são quem fazem a educação acontecer”, concluiu Ratinho Junior.
NOVA INFRAESTRUTURA
O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), vinculado à Secretaria da Educação, está coordenando as obras de construção, reforma e ampliação das escolas estaduais. No momento, o órgão toca 89 licitações para construções de novos colégios, bem como ampliação e reforma daqueles já existentes em todas as regiões do Estado. No anúncio desta segunda estão nove ampliações, 67 reformas e 12 novas unidades escolares, algumas com recursos oriundos da transformação da Copel em corporação.
Entre as obras estão a ampliação do Colégio Estadual Walde Rosi Galvão, em Pinhais; a construção de Unidade Nova CE Zacarias Cardoso de Cristo, em Rio Branco do Sul; a construção da Unidade Nova Lagoinha, em Mandirituba; a reforma no Colégio Estadual de Educação Profissional Fernando Costa, em Santa Mariana; a ampliação do Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng, em Foz do Iguaçu; as reformas da Escola Estadual Francisco Inácio de Oliveira, em Tomazina, e Colégio Estadual José Pavan, em Jacarezinho; e a construção de uma unidade nova em Pato Branco.
Outros R$ 50 milhões serão aplicados em novos módulos para substituição das últimas 196 salas de aula de madeira existentes no Paraná. Em fase de licitação, as obras utilizarão o sistema de ecoconstrução – um conjunto de práticas e técnicas que visam minimizar o impacto ambiental da construção civil por meio da utilização de materiais ecológicos. Noventa e cinco já foram entregues no ano passado.
“A ecoconstrução é um modelo muito mais rápido, podendo ser implementado em torno de 60 dias, além de garantir mais conforto climático e melhor acústica dentro da sala de aula, contribuindo com o processo de ensino e aprendizagem para que o Paraná permaneça como a melhor educação do País”, explicou a presidente da Fundepar, Eliane Carmona.
EQUIPAMENTOS E EDUCAÇÃO AMPLIADA
O Governo do Estado também adquiriu mais 120 mil equipamentos de informática, como computadores, tablets e chromebooks, além de 18 mil kits de robótica que já foram distribuídos para reforçar o ensino das disciplinas voltadas à tecnologia em toda a rede estadual de ensino. Os equipamentos serão usados para ampliar a disciplina de Robótica, que a partir de 2024 também será ministrada nas 200 novas escolas da Educação em Tempo Integral e nos novos Colégios Cívico-Militares, enquanto a disciplina de Programação será lecionada para meio milhão de estudantes.
“A rede estadual do Paraná é a terceira maior do País, o que demanda um planejamento muito grande que vem sendo feito desde 2023 para melhoria da estrutura física das escolas, mas também da parte pedagógica”, comentou o secretário da Educação, Roni Miranda. “Teremos meio milhão de estudantes de 10 a 17 anos passando pelo ensino técnico, aprendendo a programar, enquanto 112 mil alunos farão cursos profissionalizantes em áreas técnicas como desenvolvimento de sistema, agronegócio, jogos digitais e enfermagem, de forma totalmente alinhada ao mercado”.
Com a meta de ampliar a abrangência da educação integral na rede estadual, a Secretaria da Educação planeja quase dobrar o número de alunos beneficiados pela educação integral até 2025, passando de 52 mil para 100 mil estudantes, o que representa um investimento anual extra de R$ 400 milhões.
O ensino integral se destaca pelo aumento do tempo dedicado aos estudos, com nove horas diárias e 45 horas semanais, proporcionando aos alunos uma carga horária mais completa. Além disso, o Paraná Integral recebeu reforço com a sanção da Lei Estadual 21.658/2023, que estabelece políticas públicas para a educação em tempo integral na rede estadual, regulamentando a carga horária dos docentes e os conteúdos a serem abordados.
Já o acesso à educação profissional foi ampliado com a oferta de 50 mil novas vagas em cursos técnicos em 2024. A expansão visa atender a crescente demanda do mercado por habilidades específicas. São mais de 30 cursos disponíveis, equipados com laboratórios e materiais de última geração. Para reforçar ainda mais a profissionalização dos alunos, o Estado também firmou uma parceria com o Senai Paraná para viabilizar a participação de alunos em cursos técnicos gratuitos aos estudantes do ensino médio em 13 tipos de qualificação.
“O estudante vai ter quatro dias de aula na escola por semana e um dia ele vai para o laboratório do Senai, onde ele vai ter toda a estrutura de laboratórios, professores à disposição para cursos de mecatrônica, elétrica, mecânica industrial e saindo ao final com um certificado do ensino médio junto com o certificado do curso do Senai”, explicou o secretário da Educação. "Em 2024 vamos expandir mais a cobertura das nossas inovações pedagógicas e queremos ampliar o nível de excelência da educação".
COLÉGIOS CÍVICO-MILITARES
Após a realização de consultas públicas pelo Governo do Estado em novembro e dezembro de 2023, mais 106 instituições de ensino optaram pela adoção do modelo cívico-militar. Somadas aos 194 colégios que já funcionavam nesta modalidade e outros 12 do programa nacional que foram incorporados, 312 escolas funcionarão neste sistema em 2024.
GANHANDO O MUNDO
Em 2024, o Governo do Estado também vai enviar mil alunos para Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália dentro do programa Ganhando o Mundo – mais da metade já viajou. Essa é a maior edição do programa.
Por AEN/PR
Pela primeira vez na história do Nota Paraná, vinculado à Secretaria de Estado da Fazenda, mais de 3 milhões de consumidores disputam os prêmios mensais do programa. O sorteio do mês de fevereiro está marcado para esta quinta-feira (8), a partir das 9h30. O programa foi criado em agosto de 2015.
Ao todo, 3.022.894 participantes pediram CPF na nota das compras realizadas em outubro de 2023. Em janeiro, o programa já havia chegado perto da marca histórica, com 2,999 milhões de pessoas disputando as premiações.
Para esta edição, foram disponibilizados 53,2 milhões de bilhetes eletrônicos para participação no sorteio. Além do prêmio principal no valor de R$ 1 milhão, serão sorteados 15 mil prêmios de R$ 50, dez prêmios de R$ 10 mil, um prêmio de R$ 50 mil e um prêmio de R$ 100 mil. A transmissão do sorteio ao vivo pode ser acompanhada nos canais oficiais da Secretaria da Fazenda no Instagram, Facebook e YouTube.
Neste mês, 1.404 entidades sociais inscritas no programa disputam 40 prêmios no valor de R$ 5 mil cada. As organizações da sociedade civil são incluídas no programa por meio das doações de notas fiscais pelos consumidores. No total, 7,06 milhões de bilhetes foram gerados a partir das notas doadas.
PARANÁ PAY
Além dos sorteios principais do Nota Paraná, 1,98 milhão de consumidores inscritos no Paraná Pay também concorrem a 8 mil prêmios de R$ 100. Para o sorteio deste mês foram registrados 18,7 milhões de bilhetes do Paraná Pay.
Para participar, é necessário estar cadastrado no Nota Paraná e concordar com os termos de uso dos créditos e prêmios do Paraná Pay, o que pode ser feito pelo perfil de usuário no site ou no aplicativo (Android ou iOS).
Os valores obtidos pelo Paraná Pay podem ser transferidos para a conta bancária vinculada ao Nota Paraná e não precisam ser necessariamente gastos com turismo ou comércio de determinados itens, como era delimitado antes.
COMO PARTICIPAR
É fácil participar do Programa Nota Paraná. Ao fazer compras nos estabelecimentos comerciais do Estado, os consumidores cadastrados pedem para incluir o CPF na nota fiscal, o que possibilita o acúmulo de créditos de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços.
É possível transferir estes créditos para a conta bancária do participante ou utilizar para abater valores do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, cada nota fiscal com CPF inserido gera bilhetes para participar dos sorteios mensais.
Por AEN/PR
Com 5.024.225 domicílios particulares, o Paraná é o sexto estado da Federação com mais casas do Brasil, atrás apenas de São Paulo (19.623.160), Minas Gerais (9.561.961), Rio de Janeiro (7.709.779), Bahia (6.868.847) e Rio Grande do Sul (5.321.610). O País tem 90.600.065 domicílios particulares, caracterizados como locais estruturalmente separados e independentes que se destinam a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que estejam sendo utilizado como tal.
Os municípios com mais domicílios particulares são Curitiba (788.684), Londrina (247.065), Maringá (179.976), Ponta Grossa (156.214), Cascavel (146.795), São José dos Pinhais (137.086), Foz do Iguaçu (116.539), Colombo (92.378), Guarapuava (76.491) e Toledo (63.689). Os dez com menos casas são Guaporema (1.017), Uniflor (1.003), Iguatu (1.000), Iracema do Oeste (982), Santa Inês (944), São Manoel do Paraná (944), Esperança Nova (915), Miraselva (907), Jardim Olinda (763) e Nova Aliança do Ivaí (619).
Além disso, o Paraná tem 4.839 domicílios coletivos (quando mais de uma família mora no mesmo endereço ou aqueles estabelecimentos em que os residentes não apresentam vínculos familiares, como casas de repouso para idosos, alojamento para trabalhadores, etc), o oitavo maior número do Brasil, atrás de São Paulo (18.316), Minas Gerais (13.864), Bahia (7.744), Rio Grande do Sul (6.922), Mato Grosso (6.462), Rio de Janeiro (5.684) e Pará (5.423). O País tem 104.517 espaços compartilhados.
Os dados estão em um estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito com base nos dados do Censo 2022. Os números serão inseridos no Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Segundo o instituto, esse mapeamento ajudará a elaborar políticas públicas de prevenção de desastres, mobilidade urbana e mapear as densidades populacionais.
O Censo já tinha apontado em 2023 que o Paraná é um dos estados que possui o maior índice de imóveis permanentemente ocupados do Brasil, com índice de 83,7%. Entre as unidades da Federação, o Estado está atrás apenas do Distrito Federal, que possui uma taxa de 84,2%, e aparece praticamente empatado com Roraima.
OUTROS DADOS
O levantamento também divulgou outras características dos imóveis do País. Estado com agropecuária pujante e 34 municípios listados no clube do bilhão do Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP), o Paraná tem 276.214 propriedades rurais, atrás apenas de Minas Gerais (615.688), Bahia (573.839) e Rio Grande do Sul (347.724). Em todo o País são 4.058.385 unidades com essa característica, ou seja, o Paraná tem 6,8% de participação nesse indicador.
Outro destaque é que o Paraná tem o maior número de estabelecimentos de saúde da região Sul, com 16.498, e o terceiro maior do País, indicando uma grande descentralização dos recursos públicos e privados. Rio Grande do Sul tem 16.467 e Santa Catarina, 10.447. São Paulo (56.993) e Minas Gerais (32.966), com territórios muito maiores, lideram o ranking. O Paraná tem mais unidades de saúde que a Bahia (16.347) e o Rio de Janeiro (15.402). O País tem 247.510 locais com essa característica.
O Paraná também tem 12.397 estabelecimentos de ensino, entre públicos e privados. Na rede estadual são mais de 2,1 mil escolas. São Paulo (40.746), Bahia (28.315), Minas Gerais (24.184), Rio de Janeiro (16.499), Maranhão (14.444), Pará (14.150), Ceará (13.850), Rio Grande do Sul (13.695) e Pernambuco (13.373) completam a lista dos dez primeiros. O País tem 264.445 unidades.
O Paraná também tem 152.740 edificações em construção, o que indica o movimento positivo da economia para os próximos anos. Apenas São Paulo (605.209), Bahia (466.369), Minas Gerais (437.593), Rio de Janeiro (276.279) e Pernambuco (193.443) estão na frente. No Brasil, são 3.541.442 edificações nesse quesito.
Por AEN/PR
Direcionar ações, projetos e programas voltados à promoção de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) foram os objetivos da primeira reunião de planejamento estratégico do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec) deste ano. O resultado do encontro vai orientar a destinação de recursos que serão aplicados no período de 2024-2030. O sistema é gerenciado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Secretaria da Fazenda (Sefa).
A reunião teve a participação de aproximadamente 40 profissionais entre representantes do Governo do Estado, de ambientes tecnológicos e de instituições ligadas ao empreendedorismo. O grupo debateu cenários para identificar prioridades que possam alavancar a PD&I.
O secretário em exercício da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jamil Abdanur Júnior, reforça que trabalhar com representantes de diferentes setores potencializa a qualidade do planejamento. “É extremamente importante destacar que nesta reunião pudemos contar com a presença dos principais atores e instituições envolvidas com o tema ciência, tecnologia e inovação. Os resultados, os insights, as contribuições serão decisivas para subsidiar a elaboração do planejamento. É indispensável que esse planejamento seja construído a várias mãos”, afirma.
Além de definir a orientação das linhas de atuação para o período de 2024-2030, o grupo avaliou o planejamento estipulado até 2023.
O diretor-geral do Cilla Tech Park, Paulo Alvim, salienta que o Paraná promoveu uma revolução no setor. “Esse momento é também de avaliação do que foi feito e percebemos que muito foi realizado. Das 38 iniciativas projetadas no planejamento de 2017, a maior parte foi realizada e as demais foram acionadas. Credenciamos 188 ambientes de inovação, subimos degraus na construção. E estamos indo além, repensando o Paraná como um todo e contando com a contribuição de todos esses ambientes. Com isso tudo, poderemos pensar fora das fronteiras”, disse.
O Separtec tem como objetivo estimular a participação de pesquisadores no desenvolvimento de estudos relacionados às potencialidades produtivas, além de mapear ecossistemas de inovação paranaenses, inclusive em implantação, prospectando recursos para fomentar esses espaços.
Para o coordenador do Separtec, José Maurino de Oliveira Martins, o trabalho já realizado superou o que havia sido planejado. “Revisitar o nosso planejamento é fundamental porque o Sistema alcançou objetivos que não estavam planejados em 2017 e novos desafios surgiram nessa trajetória”.
Para ele, as oportunidades surgiram dos desafios enfrentados durante o período de 2017 e 2023. “O grande movimento surgiu em 2022 quando nós iniciamos um curso de gestão de ambientes promotores de inovação e em 2023 quando realizamos o credenciamento não só de parques, mas de ambientes de inovação", afirmou.
CENÁRIO DE INOVAÇÃO
Os 188 ambientes credenciados pelo Separtec estão em 42 cidades paranaenses, sendo a maioria em Curitiba (29), Londrina (20), Maringá (16) e Guarapuava (11). Quase um terço dos ambientes (71) é ligado a instituições públicas de ensino superior e 31 são de prefeituras municipais.
De acordo com a Lei Estadual de Inovação do Paraná (20.541/2021), os ambientes de inovação são espaços públicos e privados que favorecem ações de empreendedorismo, inovação e pesquisa científica e tecnológica. No credenciamento do Separtec, os ecossistemas são qualificados em 10 categorias: aceleradoras, agências de inovação, centros de inovação, espaços maker, hubs de inovação, incubadoras, pré-incubadoras e parques tecnológicos em operação, em implantação e em planejamento.
Outra ação promovida pelo Estado para incrementar a inovação no Paraná foi o curso de especialização em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação (Gapi) – Residência Técnica. A primeira edição do Gapi foi lançada em 2021. O curso é coordenado pela Seti e ofertado pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).
Os residentes estão alocados em secretarias e universidades estaduais para vivenciar e aprender o funcionamento de atividades, projetos e programas que envolvam a Pesquisa, o Desenvolvimento e a Inovação. Além dos residentes técnicos, servidores públicos também integram a primeira turma de estudantes. Os recursos investidos pelo Estado para a realização da pós-graduação somam R$ 1.635.360,00. Ainda em 2024 uma nova edição do Gapi deverá ser lançada.
PRESENÇAS
Participaram da reunião representantes das secretariais estaduais da Fazenda (Sefa) e da Inovação (SEI), da Universidade Estadual do Centro-Oeste Unioeste), da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Por AEN/PR