O comércio varejista paranaense cresceu 4,3% em janeiro de 2025 em comparação com o mês de dezembro de 2024.
É a maior alta entre os estados do Sul do Brasil e o quinto melhor resultado do País. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O crescimento paranaense no período também é quase o dobro da média nacional no período, que foi de 2,3%.
Na comparação com os estados da mesma região, a alta paranaense foi maior que os crescimentos de Rio Grande do Sul (3,9%) e Santa Catarina (2,2%). Em relação ao restante do País, somente Amapá (13,5%), Tocantins (10,2%), Mato Grosso (5,5%) e Pará (4,8%) tiveram crescimentos maiores do que o Paraná.
Estados como São Paulo (4,2%), Rio de Janeiro (1,9%) e Minas Gerais (1%) tiveram variação menor. O índice leva em conta o comércio varejista ampliado, categoria que engloba todos os segmentos do varejo tradicional, além da construção civil, setor automobilístico e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
OUTROS RECORTES – O comércio paranaense registra crescimento também em outros recortes da pesquisa, atestando a solidez do setor no Estado. Na comparação com janeiro de 2024, o Paraná teve crescimento de 4,2%, enquanto o Brasil teve alta de 2,2%. Já na variação acumulada em 12 meses, o volume de vendas do Estado teve alta de 5,2%, enquanto o crescimento médio nacional foi de 3,8%.
RECEITA – A pesquisa também apontou que a receita das vendas do comércio no Paraná cresceu 2,5% em janeiro de 2025 em comparação com o mês imediatamente anterior. A média nacional foi de 1,7% de aumento.
Na comparação com janeiro de 2024, o crescimento paranaense foi de 7,9%, acima da média brasileira de 6,8%. No acumulado em 12 meses, a alta na receita nominal dos varejistas do Paraná foi de 8,1%, enquanto o Brasil registrou aumento de 7,4%.
SEGMENTOS – O levantamento ainda mostra os resultados por segmentos comerciais nas comparações entre janeiro de 2025 e janeiro de 2024 e o desempenho acumulado deles ao longo dos últimos 12 meses.
No crescimento comparado entre janeiro de 2025 com o mesmo mês em 2024, a atividade com maior crescimento no Paraná foi a de móveis e eletrodomésticos, com alta de 19,4%, seguido pelas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, com 10,2%.
Também apresentaram alta no volume de vendas os segmentos de materiais de construção (7,2%), tecidos, vestuário e calçados (7%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,2%) e combustíveis e lubrificantes (3,8%).
No crescimento acumulado em 12 meses, os maiores crescimentos foram nos segmentos de veículos, motocicletas, partes e peças (17,7%), móveis e eletrodomésticos (16,1%), materiais de construção (13,7%) e artigos de uso pessoal e doméstico (7,2%).
PESQUISA – A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no país com indicadores de volume de vendas e de receita das empresas do setor com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Os dados completos podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE
Por - AEN
Para estudar a emissão e o impacto dos gases de efeito estufa no Paraná, um grupo de pesquisadores do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), em um convênio com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), desenvolveu o Programa Paranaense de Mudanças Climáticas (Paranaclima).
O programa fez uma medida de resiliência dos municípios, utilizando o período histórico de 1850 a 1900, cenário depois do período pré-industrial, e o cenário de 2014 até o momento e criou projeções até 2100. É um produto que reforça o planejamento do Estado no quesito sustentabilidade. O Paraná foi eleito nos últimos quatro anos o mais sustentável do País pelo Ranking de Competitividade dos Estados.
Utilizando dados de eventos registrados pela Defesa Civil do Estado, o levantamento iniciado em 2016 e encerrado em 2023 traz informações sobre as emissões de gases e projeção de vulnerabilidade a ocorrência de desastres em cada município do Paraná.
Mesmo em um cenário de baixas emissões radiativas, entre 2031 e 2060, alguns dos municípios que ficarão mais vulneráveis a ocorrências relacionadas a excesso hídrico, ou seja, tempestades capazes de causar enchentes, deslizamentos e alagamentos, por exemplo, são Santa Isabel do Ivaí, Planaltina do Paraná, Nova Londrina, Cafezal do Sul, Francisco Alves e Nova Santa Bárbara.
Se as emissões aumentarem, na maior parte do Estado aumenta o risco de vulnerabilidade às fortes chuvas, de baixa para média ou alta, no mesmo período. Em um cenário de 2061 a 2090, todas as cidades do Estado entram em uma situação – mesmo que baixa – de vulnerabilidade.
Com relação às secas, em um cenário de baixas emissões radiativas, entre 2031 e 2060 os municípios com maior vulnerabilidade são Laranjal e Nova Santa Bárbara. Se as emissões aumentarem, Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Bela Vista do Paraíso, Cruzeiro do Sul, Guairacá, Rosário do Ivaí, Ivaiporã e Iretama entram na lista de alta vulnerabilidade para secas. Na projeção de 2061 a 2090, todo o Estado apresenta vulnerabilidade média ou alta para secas.
“A região do Baixo Ivaí, por exemplo, tem um solo do tipo latossolo arenoso-médio com baixa absorção de água e, portanto, sujeito a erosão. Já com relação a ocorrências registradas por excesso hídrico, as regiões metropolitanas são as responsáveis pelos maiores casos: Curitiba, Cascavel, Maringá e Londrina”, explica Reinaldo Silveira, pesquisador do Simepar e membro da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Reinaldo Silveira possui Ph.D. em Matemática Aplicada pela Universidade de Essex, no Reino Unido e é doutor em Ciências Atmosféricas pela Universidade de São Paulo. Ele participou como instrutor e pesquisador no Projeto PREVDA para implementação do Centro Integrado de Desastres e Alerta Antecipado de Eventos Meteorológicos e Hidrológicos Severos (CIMHAC) para a América Central.
De acordo com ele, as informações do Paranaclima são úteis para a população compreender o que são as mudanças climáticas e quais seus impactos, e também servem para decisões importantes para mitigar as emissões de gases. Prefeituras, por exemplo, podem criar parques urbanos com preservação de matas para melhoria da qualidade do ar e para aumentar a área de agregação de CO2.
“Podem também diminuir o transporte individual, incentivando o transporte solidário e melhorando o transporte público. A forma de tomada de decisão deve passar por um engajamento da sociedade, através de chamadas públicas para a criação de planos de ação governamental”, ressalta o pesquisador.
As projeções apontadas nos levantamentos feitos sobre mudanças climáticas envolvem muitos fatores e consequências. O aumento de temperatura causa aumento no acúmulo de vetores para doenças como dengue e chikungunya, mas o calor não é o único problema. O frio extremo e a poluição também são impactos do efeito estufa que aumentam as doenças respiratórias.
“Tem sido relatados mais eventos climáticos, não necessariamente eles têm ocorrido em maior intensidade. Aumentos na temperatura, excesso de calor, excesso de umidade, potencial para mais tempestades, são características do clima. Quando a gente fala de mudanças climáticas, estamos falando de uma projeção para longo prazo”, acrescenta Silveira.
EFEITO ESTUFA – A temperatura no mundo está 1,36°C acima da média. Se a emissão de gases de efeito estufa continuar assim, até 2100 o planeta terá 2°C de temperatura a mais. Caso as emissões radiativas aumentem, em um cenário mais extremo, a temperatura pode subir até 4,8°C.
Isso impacta em todos os aspectos da vida humana, e é por conta do cenário alarmante que o 16 de março, Dia Nacional de Conscientização Sobre as Mudanças Climáticas, é lembrado todos os anos.
Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso, mas é o CO2 que representa mais de 70% das emissões. Como muitas atividades humanas emitem uma grande quantidade desses gases, a camada que protege a nossa atmosfera tem ficado cada vez mais grossa. Com isso, há maior retenção de calor na Terra e, consequentemente, aumento na temperatura da atmosfera terrestre.
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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), vai realizar no dia 26 de março uma nova audiência pública sobre a contratação de serviços de manutenção e conservação do pavimento de aproximadamente 10 mil quilômetros de rodovias estaduais.
Técnicos vão apresentar detalhes da contratação, cujo edital será dividido em 40 lotes, com objetivo de colher sugestões e contribuições da população. A divisão proporciona a participação de um número maior de empresas. A licitação está prevista para o 1° semestre de 2025.
A audiência será realizada no auditório do DER/PR em Curitiba e transmitida ao vivo pela plataforma YouTube, das 10h às 12h. Interessados poderão acompanhar e enviar seus questionamentos ou sugestões durante a audiência, ou nos dias seguintes, dentro de um prazo específico.
Informações complementares e esclarecimentos ficam disponíveis previamente no portal do DER/PR.
Serviço:
Dia: 26/03/25
Horário: 10h às 12h
Onde: canal do DER/PR no YouTube
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Foi lançado nesta quinta-feira (13), em Londrina, o edital de fomento HubX Inteligência Artificial, que tem como objetivo selecionar propostas dos setores da indústria, comércio e serviços interessados em participar desta iniciativa que visa promover a transferência de conhecimento e o desenvolvimento de soluções utilizando Inteligência Artificial (IA) para impulsionar a inovação, a competitividade e a sustentabilidade nestes setores.
A Fundação Araucária, as Secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), investirão R$ 15 milhões para atividades de pesquisa e desenvolvimento a serem realizados em cinco ciclos anuais. O programa conta, ainda, com o apoio da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Os projetos apoiados por esta chamada deverão ter foco no desenvolvimento de novas soluções baseadas em IA, alinhados com os seguintes temas: otimização de processos; análise preditiva; personalização; inovação; tomada de decisão e melhoria da experiência do cliente.
Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, um dos objetivos é ganhar competências em Inteligência Artificial, num primeiro momento voltado ao agronegócio mas, também, de forma aberta para outros setores.
“Vamos oferecer uma forma de subsídio para desenvolver soluções para os problemas dessas empresas, que são de pequeno, médio e grande porte. Elas vão apresentar os seus desafios, o Hub X vai analisar, classificar, organizar grupos de pesquisadores em torno desses desafios, para resolvê-los, e vamos ajudar a custear toda a pesquisa no entorno disso”, destacou.
Consideram-se projetos voltados à inovação, competitividade e sustentabilidade aqueles que demandam o desenvolvimento de soluções aplicadas, baseadas em IA, que tenham potencial de escala e gerem impactos mensuráveis em aspectos como produtividade, logística, qualidade, eficiência operacional, saúde e segurança do trabalho e transformação digital, destacando o Paraná como um estado promotor e produtor de tecnologia e soluções inovadoras.
Para o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, a ação visa a construção de um ambiente que possa gerar, a partir de pesquisa, ciência e tecnologia, negócios e desenvolvimento na área de inteligência artificial.
“Este Hub de IA é mais um grande projeto articulado na perspectiva da quadrupla hélice que envolve a academia, o governo, a sociedade civil organizada, o terceiro setor, na perspectiva de nós construirmos oportunidades de maior vinculação entre setor produtivo acadêmico, setor produtivo empresarial, produzindo resultados de desenvolvimento econômico e social para o nosso estado”, ressaltou.
O secretário da Inovação, Alex Canziani, disse que o HubX IA representa um grande avanço para o ecossistema de inovação. "É um investimento que fortalece a pesquisa e incentiva a adoção da IA no setor produtivo. Com esse edital, estamos criando oportunidades para que empresas paranaenses desenvolvam soluções inovadoras e aumentem sua competitividade no mercado", afirmou.
De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, a implantação da IA é uma estratégia crucial para que o setor produtivo do Paraná possa melhorar o seu desempenho organizacional e se adaptar às exigências do mercado global. “Como parceiro do setor produtivo, o Tecpar terá um papel importante nesta iniciativa do Governo do Estado, apoiando empresas paranaenses de diversos segmentos no desenvolvimento de projetos de IA, a fim de fomentar a competitividade, a inovação e a otimização de processos", salientou.
A unidade HubX IA funcionará no Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação, em Londrina, que será responsável por fortalecer a rede de pesquisa do Paraná.
"Desde 2019, o Instituto SENAI tem atuado em projetos de IA consolidando sua expertise. Agora, por meio desta iniciativa, poderemos ampliar e acelerar a implementação dessa tecnologia, viabilizando novas oportunidades para todo setor produtivo, além de estimular novas linhas de pesquisa aplicada”, disse o gerente do Instituto SENAI de Tecnologia da Informação e Comunicação, Henry Carlo Cabral.
Clique AQUI para conferir o edital completo.
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A Sanepar reuniu em Foz do Iguaçu representantes dos municípios que serão contemplados com obras de implantação e de ampliação do sistema de coleta e tratamento de esgoto.
O encontro realizado nesta quarta e quinta-feira (12 e 13), teve como objetivo discutir as estratégias adotadas para o avanço da universalização do saneamento básico no Paraná.
Foram apresentados os parceiros privados, que irão executar as obras nos 76 municípios contemplados nos Lotes 2 e 3 das Parceiras Público-Privadas (PPPs), e que terão papel importante para que as cidades alcancem 90% no indicador de cobertura com a rede coletora de esgoto até 2033.
O modelo das PPPs está pautado na concessão administrativa, no qual a empresa parceira assume o processo de esgoto, para atuar em obras, operação e manutenção dos sistemas.
O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, disse que o evento de aproximação com os municípios que vão receber os serviços ofertados pela companhia para o esgotamento sanitário através das PPPs é um marco muito importante para o Paraná. “A Sanepar é uma empresa moderna, contemporânea, que busca mecanismos para alcançar metas e objetivos", disse.
"A PPP é um processo novo, inovador que foi estabelecido aqui no Paraná para que com os parceiros privados, possamos alcançar de forma acelerada a universalização do saneamento”, destacou.
Ao todo, nessa modalidade, 128 municípios vão receber obras e investimentos nos quatro lotes das PPPs em todas as regiões do Estado: regional do Litoral, regional de Londrina, regional de Maringá e regional de Cascavel.
Wilson Bley explicou aos participantes que os encontros organizados pela Sanepar visam preparar os sistemas para atender ao crescimento e a expansão das cidades. “A parceria com os municípios, o diálogo estreito da Sanepar com os técnicos operacionais e os técnicos das prefeituras facilitam o entendimento e favorecem o direcionamento correto das obras de infraestrutura, de acordo com o movimento urbano e com os planos diretores”, enfatizou.
De acordo com o diretor-presidente, o trabalho foi muito proveitoso. “A iniciativa de trazer os prefeitos, falar com os parceiros privados, foi exitosa para que os municípios possam conhecer o modelo, essa nova metodologia de trabalho e para que eles pudessem trazer suas reivindicações. Sabemos que os municípios são a porta de entrada dos pedidos da comunidade, e temos de estar muito atentos, com a porta aberta, para poder solucionar os problemas”, avaliou.
LOTE 2 – Os municípios que estão no lote 2 serão operados pela empresa espanhola Acciona Água SPE. SA, que esteve representada por Fernando Cortabitarte, Head of Water Cycle Operations (chefe de Operações do Ciclo Água), pelo diretor de Redes, Raul Gonzales Rodrigues, Alejandro Suaña, diretor de Concessionária, e Brenno Machado Nogueira, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios de Infraestruturas da empresa.
Fernando, em nome da Acciona, expressou agradecimentos por fazer parte desta parceria com a Sanepar. “É um projeto ambicioso, que beneficiará os 48 municípios que atenderemos no âmbito do saneamento de água. Estamos comprometidos não apenas em atingir a meta de 90% estabelecida em nosso plano diretor contratual, mas também em integrar práticas sustentáveis, adotar tecnologias de ponta e fomentar a inovação em todas as etapas”, reforçou.
Dos 48 municípios deste lote, 18 contam com o sistema implantado e que precisa de ampliação para alcançar a meta do Marco Legal do Saneamento. Outros 20 terão investimentos para obras de implantação dos sistemas de coleta, transporte e tratamento do esgoto. Serão aplicados nesses municípios, até o ano de 2033, mais de R$ 2 bilhões para que 323,8 mil pessoas tenham a disponibilização dos serviços de esgotamento sanitário.
LOTE 3 – O lote 3 da PPP terá investimentos de R$ 1,175 bilhão em 28 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Estado, contemplando com o serviço de saneamento mais de 328 mil pessoas. As obras nessas regiões estão a cargo da Iguaçu Saneamento, empresa nacional do Grupo Iguá. Péricles Webber, diretor executivo operacional, e Mayckel Pereira, diretor geral da Iguaçu Saneamento, representaram a empresa no encontro com os municípios.
DIÁLOGO – José Lourenço Tormena, vice-prefeito de Indianópolis, no Noroeste do Estado, disse que o município aguarda com bastante expectativa os investimentos previstos para a cidade. “Como vimos, para cada real investido em saneamento, economizamos cinco reais na saúde. E esse é o princípio de buscarmos saúde e bem-estar melhor para nossa população. Estes investimentos vão antecipar o alcance dos indicadores, com obras que estamos aguardando há algum tempo”, destacou. Indianópolis é um dos pequenos municípios, com cerca de 5 mil moradores, que integra o Lote 2.
Francisco Beltrão já conta com bons indicadores para o sistema de esgotamento sanitário: 81,57% da população têm a sua disposição o sistema de coleta e tratamento do esgoto. O prefeito Antônio Pedron disse que acredita na PPP pela sua eficiência, pelo cumprimento dos prazos e que embora o município já tenha o serviço, é necessário avançar mais.
“Queremos chegar a 98% e o modelo que foi apresentado é muito interessante. A Sanepar sempre vai estar junto conosco e vamos cobrar para que até 2028, alcancemos a meta. Vamos dar todo o suporte e todo o apoio no sentido de que essa parceria seja efetiva”, disse.
O prefeito de Medianeira, Antônio França, comemora os avanços que já foram implementados no setor. “E com a parceria da Sanepar com as empresas das PPPs a gente percebe que teremos avanços ainda maiores, não só para Medianeira, como para outros municípios da região, alguns muito atrasados com a estrutura de rede sanitária e que agora avançam de uma forma muito importante. Temos de aplaudir o novo sistema e o serviço que a Sanepar proporcionando para os municípios”, destacou.
Maria Antonieta de Araújo Almeida, prefeita de Coronel Domingos Soares, município da região Sudoeste do Estado, que tem pouco mais de 7 mil habitantes, também comemora o encaminhamento dado para implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto na cidade.
“As expectativas são muito grandes. Faz muito tempo que o município anseia por isso. Saneamento básico é saúde. É uma conquista muito grande e o nosso povo vai ficar feliz e realizado. Nosso solo é problemático, por isso temos muitos problemas com fossas, o que é prejudicial à saúde. Vindo o saneamento básico, vai ser saúde para a população e é isso o que a gente quer", concluiu.
PRESENÇAS – Também participaram dos trabalhos os diretores da Sanepar Sérgio Wippel (Operações) e Bihl Zanetti (Comercial), os gerentes gerais Sérgio Portela (Noroeste) e Rita Camana (Sudoeste) e os gerentes das PPPS pela Sanepar Fábio Catarossi (Lote 2) e Evanor Cordeiro Pereira (Lote 3).
Por - AEN
O Governo do Estado disponibilizou mais R$ 500 milhões em projetos para a construção de diferentes estruturas de saúde aos municípios paranaenses.
A informação foi confirmada nesta quinta-feira (13) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em um evento em Foz do Iguaçu, no qual ele anunciou o maior pacote de investimentos para a saúde na história do Paraná. Apenas em obras de construção, ampliação e reformas, já são quase R$ 2,2 bilhões liberados desde 2019.
Segundo o governador, os novos recursos disponibilizados aos municípios fazem parte da estratégia de regionalização da saúde do Paraná. “Criamos um planejamento para deixar a saúde mais perto das pessoas, evitando que elas precisam se deslocar centenas de quilômetros para ter um atendimento médico com especialistas”, afirmou.
“Desde que tivemos a pandemia, fizemos um grande esforço para ampliar a capacidade da nossa rede hospitalar e agora estamos reorganizando este sistema com a construção de mais hospitais regionais, muito investimento nas Unidades Básicas de Saúde, Ambulatórios Médicos de Especialidades e nas parcerias com os hospitais filantrópicos e hospitais privados que atendem pelo SUS”, acrescentou Ratinho Junior.
Nos últimos seis anos, 604 obras foram concluídas, totalizando cerca de R$ 474 milhões. A maior parte delas, 506, foram para a construção, reformas ou ampliações em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Também houve investimentos em 35 hospitais municipais, 28 hospitais filantrópicos, 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), um Centro de Especialidades Médicas, quatro estruturas do Samu e seis outros estabelecimentos de saúde.
Entre unidades próprias e convênios com prefeituras, já foram inaugurados os hospitais em Ivaiporã, Telêmaco Borba, Guarapuava, Cornélio Procópio e Boa Vista da Aparecida. Também começaram a funcionar hospitais em Cafelândia e Toledo, que contaram com o apoio do Estado para aquisição de equipamentos e mobiliários.
Outros R$ 893 milhões estão sendo aplicados pelo Governo do Estado em 355 obras que estão em execução em todo o Paraná. A maioria, novamente, é para UBSs, com 238 obras. As outras são 33 UPAs, 31 hospitais municipais, 12 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), 11 Unidades Mistas de Saúde, quatro Centros de Especialidades Médicas, duas maternidades e uma sede para a APAE, além de 10 estruturas de saúde diversas.
São onze hospitais em construção neste momento nas cidades de Guaratuba, São José dos Pinhais, Curitiba, Colombo, Rio Branco do Sul, Guarapuava, São Mateus do Sul, Salto do Lontra, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã e Cianorte, distribuídos em seis Regionais de Saúde, além de Pinhais, em um modelo de Parceria Público-Privada (PPP), com financiamento do BRDE.
Além disso, são 13 Ambulatórios Médicos de Especialidades com obras em andamento em Almirante Tamandaré, Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Paranavaí, São José dos Pinhais, União da Vitória, Paranaguá, Goioerê e Pitanga.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também trabalha na documentação técnica para a liberação de mais 496 obras que estão em estudo, que somam aproximadamente R$ 321 milhões. Destas, há 465 UBS, 13 UPAs, seis hospitais municipais, cinco hospitais filantrópicos, três AMEs, um Centro de Especialidades Médicas, uma maternidade e uma Unidade Mista de Saúde.
Há algumas semanas, a título de exemplo, o Governo do Paraná anunciou um reforço de R$ 29,7 milhões na estrutura hospitalar de União da Vitória. Os recursos serão destinados à ampliação e modernização de dois importantes hospitais da região: o Hospital São Camilo e a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI).
NOVOS PROJETOS – No novo pacote de projetos estruturais liberados, as prefeituras poderão pleitear ao Governo do Estado a construção de novos projetos de Pronto Atendimento Municipal (PAM), Unidade Mista de Saúde (UMS), Ambulatório Médico de Especialidades (AME) maternidade ou clínica de fisioterapia. Cada um deles conta com modelos de engenharia e arquitetura padrões, o que facilita a contratação e agiliza o processo de construção.
A liberação dos projetos para cada município dependerá da análise técnica feita pela Sesa, que divulgará nos próximos dias os detalhes do processo de solicitação a ser feito pelas prefeituras. Essa avaliação da equipe estadual levará em conta a realidade de cada cidade para comprovar que a estrutura pleiteada é adequada à demanda da população local, bem como outros critérios técnicos ligados à viabilidade da obra.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, todos os municípios poderão apresentar seus pleitos ao Estado. “A liberação das UPAs e das Unidades Mistas de Saúde serão feitas de acordo com o tamanho de cada município. No caso das maternidades, serão dez novas unidades e também teremos uma boa quantidade de novos centros de fisioterapia, atendendo a um pedido antigo dos municípios”, comentou.
OPÇÕES – Os Pronto Atendimentos Municipais contam com uma estrutura de 812 metros quadrados e oferecem serviços de consultas, triagem, exames, suturas, emergências, aplicação de medicamentos, apoio diagnóstico e atendimento pediátrico de urgência. Com capacidade para até 2.100 atendimentos de baixa e média complexidade por mês, cada unidade é orçada em R$ 4,5 milhões.
As Unidades Mistas de Saúde possuem projeto para uma estrutura de 643 metros quadrados e combina atendimentos básicos e de urgência, além de atendimentos de emergência 24 horas por dia. A capacidade é de até 3,1 mil atendimentos por mês e o aporte previsto para cada unidade é de R$ 5,8 milhões.
Com 1.014 metros quadrados, os Ambulatórios Médicos de Especialidades funcionam como uma policlínica municipal com atendimentos ambulatoriais. A capacidade é de 5 mil atendimentos ao mês e o aporte do Estado para construção é de R$ 10 milhões.
As prefeituras que pleitearem uma maternidade terão uma estrutura de 900 metros quadrados, atendendo tanto gestantes do município como de regiões vizinhas. O local é equipado com centro cirúrgico obstétrico, banco de leite, posto de enfermagem e sete leitos. O objetivo é fortalecer e ampliar o cuidado à mulher, garantindo um atendimento humanizado durante a gestação e o parto, com um investimento de R$ 7 milhões por unidade.
Com orçamento de R$ 1,8 milhão cada, as clínicas de fisioterapia têm um modelo padrão de 350 metros quadrados, onde a população que necessita de reabilitação física poderá ser atendida com serviços especializados. O espaço contará com salão para cinesioterapia e mecanoterapia, jardim sensorial e ambiente dedicado à prática de atividades físicas.
Por - AEN








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