PCPR e PRF desmontam grupo especializado em roubo de cargas de cigarros

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão nas ruas na manhã desta quarta-feira (11) para desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de cigarro.

Ao todo, 31 mandados judiciais estão sendo cumpridos. O grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos.

A operação mobilizou 60 policiais que estão encarregados de cumprir 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e sete sequestros de veículos. A ação acontece simultaneamente em duas cidades no Paraná – Telêmaco Borba e Ibiporã –, três em Santa Catarina – Balneário Barra do Sul, Navegantes e Itapema – e em Indaiatuba, em São Paulo. A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) apoia durante o cumprimento dos mandados.

A investigação revelou que o grupo atuou em seis cidades paranaenses: Castro, Guarapuava, Ipiranga, Nova Esperança, Ponta Grossa e Ventania. A investigação foi iniciada em abril de 2024, após a prisão de um dos suspeitos que transportava uma carga de cigarros avaliada em meio milhão de reais.

A organização era altamente organizada e costumava monitorar a rotina dos funcionários das empresas transportadoras para planejar os ataques. Os assaltos eram realizados com o uso de armas de fogo, e as vítimas eram mantidas reféns durante a ação.

De acordo com o delegado da PCPR, André Feltes, o grupo agia de maneira sofisticada, utilizando veículos com placas clonadas e notas fiscais frias, emitidas por um dos integrantes da organização criminosa.

“O grupo utilizava vans com placas falsas nos roubos para realizar o transbordo das cargas de cigarros. Eles revendiam essas cargas para um empresário que atuava no ramo de tabacaria, em Santa Catarina. Para o transporte das cargas até o estado vizinho, a organização utilizava notas fiscais frias, emitidas por um integrante do grupo. Dentre os investigados estão indivíduos responsáveis pela intermediação das vendas dos cigarros roubados”, explica Feltes.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Operação prende 12 pessoas e apreende 3,4 toneladas de fios de cobre no Paraná

Com a coordenação da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP) e atuação das polícias Civil, Militar, Penal e Científica, foi realizada nesta terça-feira (10) a Operação Conectividade, que contou com mais de 800 policiais atuando em 28 municípios. 

A ação resultou em 221 alvos fiscalizados, 3,6 toneladas de fios de cobre apreendidas e 12 pessoas presas em flagrante. O objetivo das forças de segurança é desarticular quadrilhas envolvidas nos crimes de furto e roubo de fios de cobre.

“Estamos intensificando nossas ações para combater esses crimes, não apenas para reduzir os impactos econômicos e sociais, mas também para garantir que serviços essenciais, como energia e telecomunicações, não sejam comprometidos. A parceria com empresas de telefonia e com a Copel tem sido fundamental para a identificação e a atuação em pontos críticos”, disse o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

“A Sesp e suas forças policiais têm atuado em conjunto com as empresas de telefonia. Contamos com uma operação continuada realizada todo o ano, onde o objetivo principal é localizar quadrilhas, identificar cabos que são furtados e roubados e atuar de forma muito incisiva para diminuir essas ações”, destacou o coordenador de Operações Integradas de Segurança Pública (Coisp), coronel Sérgio Augusto Ramos.

O delegado-chefe do Centro de Operações Especiais (Cope), Rodrigo Brown, falou sobre os danos este tipo de crime pode gerar. “É um trabalho muito importante, porque é um problema que afeta a todos. Esses crimes provocam interrupção momentânea de atividades essenciais, com espaços públicos e privados. As forças de segurança vêm trabalhando sempre com afinco para combater esse tipo de crime”, disse.

A operação é resultado do diagnóstico de um Grupo de Trabalho instituído na pasta para averiguar as causas e consequências do crime. O grupo estabeleceu três frentes de enfrentamento: intensificação das ações de fiscalização e repressão; ações pontuais de forma simultânea em diversos pontos do Estado; e elaboração de um relatório técnico, definindo diretrizes e protocolos de atuação junto das operadoras para prevenção.

“Através das investigações da polícia civil e as agências locais de inteligência da Polícia Militar, foram identificados pontos como sendo de maior probabilidade de encontrar fios de cobre. Com essas informações foi desencadeada essa operação”, avaliou o porta-voz da PMPR, 1º tenente Maycon.

“Essa parceria da Copel com a Sesp e também com as operadoras de telefonia é muito importante porque, além do furto, gera um problema muito grande na sociedade com relação a interrupções de serviços de energia e de telefonia que a gente sabe que são primordiais hoje na sociedade”, comentou o representante da Copel, Tiago Maciel.

 

 

 

 

 

 

 

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 Pessoa encontrada: PCPR destaca importância da baixa no BO de desaparecimento

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população sobre a importância de dar baixa nos boletins de ocorrência assim que uma pessoa desaparecida for localizada.

A comunicação nesses casos é essencial e auxilia nos índices de elucidações, evita diligências desnecessárias por parte da polícia, além de regularizar documentos da vítima.  

Assim que o desaparecimento for percebido, a notícia à PCPR deve ser feita de imediato. Não há um prazo mínimo para o registro do Boletim de Ocorrência (BO), ou seja, familiares e conhecidos da vítima não precisam aguardar 24 horas para notificar a polícia.  

O registro pode ser feito na delegacia mais próxima, em todo o Estado, ou via internet pelo portal da corporação. É importante ter ao menos uma fotografia digital recente do desaparecido, que será anexada durante a confecção do BO, além de informar sobre horário do desaparecimento, local e roupa utilizada pela vítima.  

A rápida comunicação contribui com o início imediato das buscas e a inclusão da pessoa no sistema de pessoas desaparecidas. Os policiais civis trabalham de maneira ágil e conduzem investigações de alta complexidade com o uso de tecnologias avançadas, a fim de solucionar o caso e trazer uma resposta rápida à população.

Segundo a delegada Iara Dechiche, o procedimento deve ser feito apenas na unidade policial, pela própria vítima sozinha ou acompanhada de algum familiar. “É muito importante essa baixa no boletim em casos que a pessoa não é localizada pela polícia. Por constar no sistema como desaparecida, a vítima não consegue viajar ou renovar os documentos, como a Carteira de Identidade Nacional ou Carteira Nacional de Habilitação. Então, com a baixa, conseguimos regularizar a situação e evitar problemas”, destaca.  

Em casos em que a pessoa é localizada em algum hospital, dois procedimentos podem ser realizados. O hospital pode entrar em contato direto com a PCPR e informar que no local encontra-se uma pessoa desaparecida. A baixa no boletim é feita, mas é orientado que um familiar da vítima se desloque até a unidade policial com o documento de identificação para finalizar o procedimento.  

“Nos casos em que o familiar não mora aqui ou que a pessoa não deseja voltar para casa, a equipe policial se desloca até a unidade de saúde para conversar com a vítima e dar baixa no boletim. Se a pessoa não quer voltar para casa, deixamos registrado a informação e não avisamos a família”, explica a delegada.  

SICRIDE – A PCPR possui uma delegacia especializada em casos que envolvem desaparecimento de crianças de 0 a 12 anos de idade incompletos. O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) atua desde 1995 e é a primeira estrutura do Brasil dedicada exclusivamente ao desaparecimento de crianças e adolescentes.  

A unidade policial está localizada em Curitiba e recebe boletins de todas as cidades do Paraná, além de contar com apoio de outras delegacias quando necessário. O Sicride tem se destacado nos últimos anos pelos índices de 100% de resolução de casos.  

“É muito importante a comunicação de imediato quando uma criança desaparece, os primeiros minutos são cruciais e a velocidade contribui com o nosso trabalho. Além disso, orientamos que os familiares compareçam na delegacia assim que a vítima for localizada para dar baixa no boletim, contribuindo com o nosso trabalho”, ressalta a delegada Patrícia Paz.  

Para evitar desaparecimentos e o sofrimento de uma perda, medidas de segurança devem ser tomadas pelos pais, responsáveis e a sociedade. É necessário estar atento aos movimentos da criança e redobrar a atenção. Elas são rápidas e podem fugir de um ambiente controlado em pouco tempo.  

Mesmo que a criança esteja parada utilizando o computador ou celular também é necessário haver monitoramento dos responsáveis. 

A PCPR também destaca que a população pode colaborar na segurança das crianças, estando atenta a possíveis situações de violência e negligência. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo 197, da PCPR, 181, do Disque-Denúncia, ou 190, da Polícia Militar.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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