Programa Energia Solidária beneficiou 330 mil famílias no Paraná em 2024

Ao longo do último ano, uma média de 330 mil famílias no Paraná tiveram sua conta de luz quitada por meio do Programa Energia Solidária todos os meses. Trata-se de uma iniciativa do governo estadual, voltada a famílias de baixa renda com consumo mensal de até 150 kWh por residência.

Desde a sua ampliação, aprovada em lei estadual em 2021, quando a faixa de consumo das famílias que estão no programa aumentou, o Energia Solidária tem se consolidado como uma das mais importantes políticas sociais do Governo do Paraná, com um investimento anual de cerca de R$ 130 milhões. Cerca de um milhão de pessoas são atendidas.

A fatura que chega nas residências dos beneficiários não tem cobrança, contendo somente o histórico de consumo e informações relevantes para o titular.

Para o superintendente comercial da Copel, Breno Castro, o programa faz um movimento importante de transferência de renda para a população. “Essas famílias podem melhorar sua qualidade de vida e usar esses valores com alimentação ou vestuário. É um programa importantíssimo do Estado, que a Copel tem muito orgulho de operacionalizar”, destaca.

ASSISTÊNCIA SOCIAL – O critério básico de inclusão adotado pelo Energia Solidária é estar inscrito no Cadastro Único Para Programas Sociais (CadÚnico), o que pode ser feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).

Para registro no Cadastro Único, a família deve ter renda per capita de até meio salário mínimo nacional. A inscrição é critério para cerca de 30 programas sociais voltados a famílias de baixa renda. O representante da família deve apresentar um documento com foto e seu CPF ou título de eleitor, além de um comprovante de residência.

O Energia Solidária integra programa Paraná Solidário, que tem coordenação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família. De acordo com o secretário Rogério Carboni, o programa vem ao encontro do objetivo do Governo do Estado de dar autonomia para essas famílias.

“Quando realizamos o pagamento dessas faturas, estamos possibilitando que a família passe a usar seus recursos financeiros em outras áreas, oferecendo-lhes mais dignidade e principalmente, a busca por sua emancipação”, destacou.

Para seguir usufruindo do programa, a família deve ter o cadastro atualizado há menos de dois anos, mantendo a renda per capita estabelecida. O benefício também é concedido a idosos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício da Prestação Continuada (BPC).

EQUIPAMENTOS DE SOBREVIDA – Famílias inscritas no Cadastro Único e que tenham renda mensal de até três salários mínimos nacionais, com residentes que possuam alguma patologia que requeira o uso continuado de aparelhos ou equipamentos elétricos essenciais para a sobrevivência, também têm direito ao benefício. O subsídio é válido para o consumo de até 400 kWh por mês.

Para a inscrição, nestes casos, as famílias devem se dirigir aos postos de atendimento da Copel.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Simepar investe R$ 70 milhões em novas tecnologias para prevenir alagamentos e ressacas

O Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) vai investir R$ 70 milhões na aquisição de seis radares, uma boia oceanográfica e na ampliação da rede de estações meteorológicas e hidrológicas em 2025.

Os equipamentos vão reforçar o setor de monitoramento que acompanha o nível dos rios e as condições oceanográficas – dados que ajudam a Coordenadoria da Defesa Civil na tomada de decisões em caso de enxurradas, alagamentos ou ressacas.

A partir deste sistema, mesmo com uma chuva inesperada e intensa, é possível prever se um rio poderá transbordar, ou quando a ressaca vai atingir o litoral paranaense. Esse trabalho é feito de forma autônoma a partir de equipamentos do Simepar instalados diretamente na água. Eles geram dados de monitoramento para abastecer modelos computacionais meteorológicos, hidrológicos e hidrodinâmicos, que geram as previsões.

Entre eles está o modelo hidrológico chuva-vazão-propagação, integrado ao monitoramento telemétrico e previsão quantitativa de chuva. Ele faz uma representação matemática para estimar a vazão gerada por um evento de chuva em um sistema de drenagem. Seu objetivo é reproduzir as fases do ciclo hidrológico entre a precipitação e o escoamento da água na saída de uma bacia hidrográfica.

“O funcionamento deste modelo depende do monitoramento da chuva com pluviômetros, radares meteorológicos e satélites, e gera previsões horárias para os próximos 15 dias. Os resultados ficam à disposição da Defesa Civil, que poderá optar por emitir alertas em caso de necessidade", explica Danieli Mara Ferreira, pesquisadora do Simepar e doutora em Hidrologia.

EQUIPAMENTOS – Atualmente o Simepar conta com mais de cem estações meteorológicas automáticas que detectam variáveis atmosféricas, como o volume de chuva, umidade relativa do ar, radiação solar e vento. Possui ainda 70 estações hidrológicas que enviam informação em tempo real para monitoramento da chuva e dos níveis dos rios. No mar, o Simepar monitora as condições oceanográficas através de sensores específicos, que medem a variação do nível do oceano e a velocidade das correntes.

A garantia da qualidade dos dados emitidos pelos aparelhos é mantida pelo trabalho da equipe do laboratório de padrões hidrometeorológicos. Além de testar e calibrar os equipamentos em operação, os profissionais desenvolvem novas tecnologias de transmissão de dados.

Outra novidade é o desenvolvimento de plataformas autônomas aéreas para monitoramento de parâmetros atmosféricos, imageamento aéreo e veículos autônomos de superfície (SAV), que substituem grandes embarcações anteriormente utilizadas para o monitoramento da vazão da água nos rios e também para o acompanhamento da qualidade da água. O Laboratório de Automação de Sistemas de Monitoramento Ambiental do Simepar é quem cria os sistemas autônomos através da integração de pilotos automáticos de baixo custo a diferentes plataformas de coleta de dados.

INVESTIMENTO – A verba para a aquisição de novos equipamentos pelo Simepar vem da indenização da Petrobras em razão de um derramamento de óleo causado pela estatal no Rio Iguaçu, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, em julho de 2000. A Justiça Federal já autorizou o Paraná a executar R$ 586 milhões da indenização para financiar projetos de reparação ambiental no Estado. O montante total é estimado em R$ 1,2 bilhão.

Do total liberado, R$ 346,5 milhões (59%) serão usados em 23 propostas apresentadas pelo Instituto Água e Terra (IAT) em ações de monitoramento, fiscalização, drenagem e reestruturação de equipamentos, entre outras. Um dos maiores investimentos entre os projetos aprovados foi alocado para o Monitora Paraná, do Simepar, que prevê a aquisição de radares.

Tanto Simepar quanto IAT são vinculados à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

 

 

 

 

 

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 Direitos: Procon-PR atende 220 mil consumidores em 2024; confira como acessar

A Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju), atendeu no ano passado aproximadamente 220 mil consumidores, o que resultou em mais de 800 atendimentos diários em 2024.

Serviços financeiros, que incluem bancos e outras instituições de crédito, estão em primeiro lugar no ranking de reclamações, seguidos por operadoras de telefonia e TV por assinatura, comércio eletrônico, transporte aéreo, viagens, turismo e hospedagem. O índice de resolutividade das reclamações formalizadas no Procon-PR ultrapassa 70%.

“Esse número expressivo de registros mostra que o consumidor está cada vez mais consciente dos seus direitos, o que é muito positivo”, destaca o secretário estadual da Justiça e Cidadania, Santin Roveda. “Além disso, o Procon-PR tem uma preocupação constante que é disponibilizar ao cidadão canais de atendimento acessíveis para facilitar a sua jornada”, acrescenta.

Na plataforma consumidor.gov.br – que permite a interlocução direta entre consumidores e fornecedores –, bancos, financeiras e administradoras de cartões de crédito ocupam o primeiro lugar nos atendimentos. Renegociação, parcelamento de dívidas e cobrança indevida estão entre os problemas mais citados.

Operadoras de telefonia e TV por assinatura ficaram em segundo lugar no ranking de atendimentos por este canal, com problemas como cobrança indevida, oferta não cumprida, SAC não resolutivo e má prestação de serviços.

Nos canais de atendimento internos do Procon-PR (site, telefone e presencial) a realidade se assemelha, com bancos e instituições financeiras ocupando o primeiro lugar e operadoras de telefonia em segundo. “O consumidor deve sempre buscar os seus direitos e procurar os nossos canais de atendimento” alerta Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.

Confira os canais de atendimento do Procon-PR:

Plataforma consumidor.gov.br

Site www.procon.pr.gov.br

Telefone 0800 041 1512

Presencial: Rua Emiliano Perneta, 47 - Centro - Curitiba

Horário: segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h (exceto feriados)

Acesse diretamente AQUI

 

 

 

 

 

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