O Paraná é um dos estados que mais recebe turistas internacionais e os números consolidados de janeiro ajudam a explicar esse bom momento.
No primeiro mês do ano, 164.530 visitantes de outros países escolheram conhecer os atrativos paranaenses de Leste a Oeste. Com isso, o Estado ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 265.719 turistas estrangeiros, e de São Paulo (179.749), e figurou na frente de outros lugares tradicionais do setor, como Rio de Janeiro (163.598), Bahia (16.408) e Santa Catarina (116.209). Em todo o Brasil, foram 956.737.
Os números foram reunidos pela Secretaria de Estado do Turismo a partir de dados divulgados no Portal de Dados da Embratur, no Painel de Chegadas. De acordo com pasta, a base de cálculo é o controle padrão da Polícia Federal para imigração (aérea, terrestre e marítima). São considerados turistas aqueles que viajam durante 24 horas ou mais por qualquer outro país distinto daquele de residência habitual, por motivos diversos, como lazer, negócios, saúde e religioso.
Na comparação com janeiro de 2023, que registrou 129.310 visitantes de outros países, houve alta de 27%. Aquele mês correspondeu, também, a 20% dos 791.536 turistas internacionais que vieram ao Paraná em todo o ano de 2023.
Outra análise que demonstra o fomento do setor no Paraná no primeiro mês de 2024 é o aumento de 4% em relação a janeiro de 2019, quando esse público somou 158.333 pessoas. Apesar do baixo percentual, ele se torna significativo levando em conta tratar-se do ano pré-pandemia e considerado um dos melhores para o turismo paranaense.
“Isso demonstra que estamos no caminho da recuperação na geração de emprego e renda através do turismo. O Paraná tem um grande potencial que precisa ser ainda mais explorado de forma adequada e ordenada”, disse o secretário do Turismo, Márcio Nunes.
Ele destacou a importância da capacitação por todos os que buscam atuar na área. No site da Secretaria, constam as listas das entidades que oferecem cursos gratuitos nas mais diversas modalidades que influenciam no atendimento ao turista. “Um turista bem atendido é aquele que vai indicar o nosso Estado como destino para outras pessoas”, lembrou o secretário.
Nunes ainda lembrou dos atrativos do Verão Maior Paraná, que atraíram cerca de 4 milhões de visitantes, com janeiro sendo o período de maior movimentação. Apenas os shows promovidos pelo Governo do Paraná atraíram 1 milhão de pessoas no total.
ORIGEM – A maioria dos turistas estrangeiros que chegaram no Paraná é do Paraguai (90.295 turistas), o que representa 54%. Na sequência, aparecem os visitantes de Argentina (42.836), Estados Unidos (4.538), Chile (4.416) e Espanha (1.731).
Os dados da Embratur também indicam que esta é a primeira vez em que o Paraná recebeu no mês de janeiro turistas internacionais por via marítima, com a chegada de 4.043 estrangeiros. O número é resultado da operação do navio de cruzeiro da empresa MSC que atraca às sextas-feiras em Paranaguá.
As atividades começaram no Paraná em 1º de dezembro de 2023. Desde então, em 14 paradas da embarcação no Estado (até a última sexta-feira, 23), cerca de 21 mil passageiros e tripulantes de origem nacional e internacional desceram do navio para conhecer os pontos turísticos do Litoral paranaense.
Somando os meses de dezembro de 2023 e janeiro de 2024, cerca de 10 mil turistas que chegaram ao Paraná no navio são de origem estrangeira.
O navio Lirica, como é chamada a embarcação, fará mais duas paradas no Estado, em 1º e 8 de março, totalizando 16 paradas. Estes viajantes passam sete dias a bordo. O roteiro inclui, além de Paranaguá, Itajaí (SC), Argentina (Buenos Aires) e Montevidéu (Uruguai).
Por - AEN
As concessionárias Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro deram início, nesta quarta-feira (28), às operações das rodovias do Paraná dos Lotes 1 e 2.
Com isso, os usuários de mais de mil quilômetros de estradas paranaenses passaram a ter à disposição novos serviços operacionais e de assistência em caso de emergência, como atendimento de guinchos, ambulâncias e retirada de animais das pistas.
Os contratos de concessão preveem também que as empresas executem planos de investimentos de mais de R$ 30 bilhões ao longo dos próximos 30 anos, com duplicações, construção de faixas adicionais, viadutos, trincheiras e ciclovias, entre outras obras. Nos primeiros anos, no entanto, as obras vão focar em manutenção das rodovias.
A Via Araucária começou a operar 473 quilômetros das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427, nas regiões de Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais. A EPR Litoral Pioneiro assumiu a concessão de 605 quilômetros das rodovias BR-153, BR-277 e BR-369 e as estaduais PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855 entre Curitiba, Litoral do Paraná, Campos Gerais e Norte Pioneiro.
O início da operação não implica na retomada imediata das cobranças de pedágio. A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) deve informar, ainda, com 10 dias de antecedência a data exata o início das cobranças e os valores das tarifas. A previsão da agência é que isso aconteça até o final de março.
SERVIÇOS – Em todos os trechos concedidos, as duas empresas estão trabalhando, ao todo, com 84 veículos para atendimento aos usuários. São ambulâncias, guinchos, caminhões-pipa, caminhões para resgate de animais, carros de inspeção e apoio.
Nas rodovias atendidas pela EPR Litoral Pioneiro, os usuários podem acionar os serviços de emergência pelo telefone 0800 277 0153. Nas estradas administradas pela Via Araucária, o número de contato é 0800 277 0376.
Os motoristas e passageiros também já podem utilizar as bases de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) distribuídas ao longo das rodovias. As unidades contam com banheiros e centrais de informações sobre as condições das estradas. Os serviços operacionais funcionam 24 horas por dia.
CRONOGRAMA DE OBRAS – As concessionárias estabeleceram um cronograma para os três primeiros anos de concessão. O primeiro ano será destinado à requalificação das vias, atualização das sinalizações, serviço de manutenção e ajustes emergenciais. Os investimentos mais expressivos serão direcionados principalmente para a duplicação das rodovias, que serão executadas conforme os projetos e licenciamentos ficarem prontos. Ao todo, serão quase 700 quilômetros duplicados nos dos dois lotes.
LOTE 1 – O Lote 1, que abrange 473 quilômetros de diversas rodovias e é administrado pela Via Araucária, terá 344 quilômetros de duplicações e 215 quilômetros de faixas adicionais. O contrato prevê também a construção de 32 quilômetros de vias marginais, 27 quilômetros de ciclovia e 63 viadutos e trincheiras. A empresa começou a operar com 420 colaboradores e 37 veículos, sendo quatro guinchos pesados, seis guinchos leves, dois caminhões para resgate de animais, dois caminhões-pipa, dez ambulâncias (sendo três com UTI) e 13 veículos para inspeção de tráfego.
LOTE 2 – No Lote 2, a EPR Litoral Pioneiro será responsável por 605 quilômetros de rodovias. O contrato inclui a duplicação de 350 quilômetros, 138 quilômetros de faixas adicionais, 73 quilômetros de vias marginais e 72 quilômetros de ciclovias, além de 107 novos viadutos, 52 passarelas, 35 pontos de correção de traçado e oito passa-faunas. Entre as obras mais aguardadas está a instalação de faixas adicionais em 81 quilômetros da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá.
Os serviços da concessionária serão realizados por 47 veículos, sendo 15 viaturas de inspeção de tráfego, sete guinchos para veículos leves, cinco guinchos para veículos pesados, três caminhões-pipa, três caminhões para resgate de animais e 14 ambulâncias, sendo três delas com UTI móvel.
OBRAS – Os dois novos lotes de concessão de rodovias vão realizar investimentos em obras e conservação em um total de aproximadamente R$ 30 bilhões pelos próximos 30 anos, com todas as obras devendo ser realizadas ainda na primeira década. No ano passado, a Agência Estadual de Notícias publicou uma série sobre as principais obras previstas para os dois lotes.
Confira:
Lote 1 (Via Araucária)
Lote 1 contempla Contorno Sul de Curitiba com quatro faixas e duplicação do Contorno Norte
Lote 1 da nova concessão terá 156 km de duplicação na BR-277, entre Curitiba e Prudentópolis
Lote 1 vai modernizar conexões de Araucária, Porto Amazonas, Campo Largo e Lapa, na RMC
Lote 1 prevê duplicação e 21 viadutos e passarelas entre Ponta Grossa e Prudentópolis
Mapa indicando a localização das principais obras.
Lote 2 (EPR Litoral Pioneiro)
Lote 2 garante pista tripla entre Curitiba e Paranaguá nos primeiros anos do contrato
Lote 2 prevê duplicações, ciclovias e melhorias no perímetro urbano de Paranaguá
Lote 2 prevê duplicação de 13 km da PR-407, principal acesso para Pontal do Paraná, no Litoral
Lote 2 terá 71,5 km de duplicações e 35 viadutos entre Ponta Grossa e Sengés
Lote 2 terá 174 km de duplicação entre Jaguariaíva e Jacarezinho, fortalecendo o Norte Pioneiro
Lote 2 vai concluir a duplicação da BR-369 de Cornélio Procópio até a divisa com São Paulo
Mapa indicando a localização das principais obras.
Por - AEN
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), está reforçando a segurança viária da PR-317 em Toledo, na região Oeste, próximo à ponte sobre o Rio São Francisco.
Foram executadas linhas redutoras de velocidade (LRV) como parte da sinalização horizontal, que também inclui linhas no eixo e bordos da pista, instalados tachões refletivos para melhorar a trafegabilidade noturna e também estão em implantação novas defensas metálicas, além de substituição destes dispositivos danificados e adequação dos existentes.
A rodovia vai ganhar ainda reforço da sinalização vertical, com instalação de novas placas de trânsito.
As melhorias são realizadas por meio do lote 7 do Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais do Paraná (Proseg Paraná), que atende 1.072,31 quilômetros de rodovias administradas pela Superintendência Regional Oeste do DER/PR, representando um investimento de R$ 41.509.010,18.
Este trecho da PR-317 está localizado em região íngreme, apresentando várias curvas em sequência, além de ser acessado irregularmente por lotes lindeiros, sendo ponto propenso a acidentes por excesso de velocidade.
Os serviços do DER/PR já vão reduzir essa incidência, além de diminuir a gravidade dos sinistros que ainda ocorrerem, principais objetivos do Proseg Paraná.
A SROeste do DER/PR também está em tratativas com a Prefeitura de Toledo em busca de soluções para proporcionar ainda mais segurança e conforto para usuários da rodovia no local.
Por - AEN
As aeronaves da Casa Militar do Governo do Paraná garantiram, mais uma vez, a agilidade necessária para o transporte de órgãos para transplante.
Em um trabalho integrado com a Central Estadual de Transplantes da Secretaria da Saúde, a equipe da Divisão de Transporte Aéreo saiu da base, em Curitiba, pela manhã, e foi até Umuarama, no Noroeste do Estado, para fazer a captação de um fígado, rins, valvas cardíacas e córneas que podem salvar novas vidas.
Após a captação, o avião Cessna Caravan decolou às 13h10 de Umuarama e chegou às 14h50 em Curitiba. Imediatamente, um helicóptero da frota estadual partiu até um hospital na Região Metropolitana de Curitiba, local da cirurgia de transplante de fígado em um paciente. A operação desde o Aeroporto do Bacacheri até o hospital levou cerca de 15 minutos.
“Os órgãos, principalmente os mais importantes, têm um tempo de isquemia bastante baixo, que é o período em que ele pode ficar sem o bombeamento de sangue. Para o fígado, desde que é interrompido o fluxo sanguíneo do paciente doador, o tempo de isquemia é de apenas 8 horas, então ele precisa estar reimplantado dentro desse prazo”, explica o capitão Ricardo Hoffmann, da Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar.
"Se não tivéssemos os aviões transportando os órgãos e encurtando a distância do Interior do Paraná com a Capital, ou no processo inverso, muito provavelmente esses órgãos não teriam viabilidade para serem transplantados nos paranaenses”, ressaltou o capitão Hoffmann.
Além do fígado, os rins foram levados de carro até a Central de Transplantes, aguardando um segundo exame de compatibilidade, que deve sair por volta das 23 horas desta terça. Valvas cardíacas e córneas foram encaminhadas para o banco de tecidos, onde será feito o processamento e posterior distribuição aos receptores.
REFERÊNCIA NACIONAL – Graças a essa integração e ao trabalho de conscientização feito pela Secretaria da Saúde, o Paraná se tornou referência nacional em doações efetivas de órgãos. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Estado tinha, até dezembro do ano passado, a menor taxa de recusa familiar no Brasil, com 28%, enquanto a média nacional é de 43%.
No ano passado, a Central Estadual de Transplantes recebeu 1.213 notificações, com 486 doações efetivas de órgãos e tecidos. Em janeiro deste ano, já foram 91 notificações e 38 doações efetivas no Estado.
Já as aeronaves da Casa Militar somaram 349 horas de voo em 2023 para o transporte de órgãos. Foram 137 missões e 211 transportados no ano passado. Somente em janeiro deste ano, houve 46 horas de voo, que atenderam 16 missões e transportaram 29 órgãos.
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT) começou a encaminhar nesta terça-feira (27) para criadouros licenciados parte das espécies resgatas pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) durante operação de combate ao tráfico de animais silvestres.
Quarenta bichos, entre répteis e anfíbios, já foram alojados em instituições parceiras de diferentes cidades do Paraná. A ação de fiscalização ocorreu na segunda-feira (26) e desarticulou uma organização criminosa que agia em todo o país. Nove pessoas foram presas e 390 animais apreendidos.
A realocação dos animais ocorrerá durante toda semana. Aqueles que tiverem condições após exames veterinários serão devolvidos à natureza.
“O IAT colaborou com a operação dando suporte ao manejo desses animais apreendidos, visto que muitos deles viviam em condições de maus-tratos. Agora, após avaliação física e comportamental, começamos a dar o melhor encaminhamento a cada um desses indivíduos”, destacou a médica veterinária do setor de Fauna do IAT, Tassia Mariane Merisio.
As investigações iniciaram em junho de 2023 para apurar o tráfico de animais silvestres e exóticos em todo o Brasil por aplicativos de mensagens e entrega pelos Correios e aplicativos de entrega de mercadorias.
No decorrer do caso, a PCPR apurou que os criminosos chefiavam 27 grupos de aplicativos de mensagens destinados exclusivamente ao tráfico dos animais, além de integrarem dezenas de outros grupos que continham mais de 20 mil membros em todo o território nacional, com conexões internacionais no Paraguai e Venezuela.
Para viabilizar o tráfico de animais, os anúncios eram realizados pelas redes sociais e aplicativos de mensagens, enquanto a entrega para todo o Brasil ocorria por aplicativos de transporte de passageiros e de cargas. O recebimento dos valores da atividade criminosa era por meio contas bancárias de laranjas, inclusive de pessoas que já morreram.
Entre os crimes investigados estão tráfico de animais, falsificação de documento público, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A operação ocorreu simultaneamente nas cidades de Curitiba, Araucária, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Matinhos, Colombo, Campina Grande do Sul, no Paraná, e em Joinville, em Santa Catarina.
Por - AEN
Seguindo uma tendência mundial, o Paraná tem registrado uma queda contínua nas taxas de consumo de tabaco, assim como maior interesse das pessoas em deixar o vício em cigarros.
Considerado um grave problema de saúde pública, a doença epidêmica, caracterizada pela dependência da nicotina, é um fator de influência para diversas outras doenças, como cardiovasculares, respiratórias e cânceres.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, levantamento mais recente do Ministério da Saúde, dos 1.344.046 fumantes acima de 18 anos no Paraná, 586.004 (43,6%) tentaram parar de fumar e cerca de 140.641 procuraram tratamento com profissional de saúde. Em nível nacional, dos 21.113.773 fumantes, 9.839.018 (46,6%) tentaram parar.
Segundo a PNS 2019, 14,6% da população paranaense acima de 18 anos ainda faz uso do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilha, cachimbo, cigarros de cravo e narguilé) ou produtos derivados do tabaco que não fazem fumaça, como fumo para mascar ou rapé. Em 2013, esse índice era de 17,8%, o que representa uma redução três pontos percentuais e milhares de pessoas em seis anos, até 2019.
O Governo do Paraná tem contribuição importante na luta contra o tabaco, com legislação antifumo iniciada em 1952 e em 1979, e a criação do Programa Estadual de Controle do Tabagismo (PECT), que visa reduzir a prevalência de fumantes e a morbimortalidade decorrente do consumo de produtos derivados do tabaco. O programa engloba capacitações, comunicação ativa, ações educativas junto à população, prevenção da iniciação do tabagismo, proteção acerca do tabagismo passivo, cessação do tabagismo, entre outras.
Em 2023, no registro mais recente do PECT, outras 12.880 pessoas buscaram tratamento para cessar a dependência do tabagismo. “O tabagismo é atualmente a principal causa de morte evitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo considerada uma doença pediátrica, pois a maioria dos fumantes se torna dependente até os 19 anos de idade”, salienta a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
PROGRAMA – O atendimento à pessoa tabagista no Paraná é realizado por equipes multiprofissionais de saúde, prioritariamente na atenção primária, tendo como eixo principal a abordagem cognitiva, que prevê uma mudança de comportamentos e escolha de hábitos saudáveis de vida.
Este cuidado prevê o acolhimento do usuário, avaliação clínica, aferição do grau de dependência à nicotina, apoio ao tratamento, sessões em grupo e terapia medicamentosa se necessário. Além disso, a interação no grupo incentiva e propicia a mudança de crenças e comportamentos relacionados ao consumo de tabaco.
“Todos os profissionais de saúde devem perguntar sobre o uso do tabaco e convivência com fumantes, a fim de aconselhar e apoiar o início do tratamento de cessação do tabagismo”, enfatiza a chefe da Divisão de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas e Tabagismo da Sesa, Rejane Cristina Teixeira Tabuti.
Atualmente, o programa é ofertado em 299 municípios pelo SUS. De acordo com a Sesa, 75% dos municípios paranaenses contam com, ao menos, uma equipe que oferta tratamento do tabagismo, tanto nas Unidades de Saúde da Atenção Primária, como na Atenção Especializada.
Para Elaine Cristina Vieira, coordenadora de Promoção da Saúde da Secretaria da Saúde, o Estado tem empenhado esforços para que todos os 399 municípios ofertem o tratamento de cessação do tabagismo. “Todas essas medidas geram um reflexo positivo na queda de prevalência de fumantes em um contexto geral. Parar de fumar a qualquer tempo, traz benefícios. Procure uma Unidade de Saúde e informe-se sobre o tratamento”, complementa.
TABAGISMO – Segundo o Relatório Mundial sobre Tendências na Prevalência do uso de Tabaco 2000 - 2030, publicado pela OMS em janeiro, com dados de 165 países, apesar da tendência de queda, metade dos homens (49,1%) e cerca de uma em cada seis mulheres (16,3%) com 15 anos ou mais ainda utilizam algum tipo de tabaco. A taxa média de consumo no mundo entre os jovens com idades entre 15 e 24 anos diminuiu de 20% em 2000 para cerca de 13% em 2022, e prevê-se que atinja 12% em 2030.
Por - AEN