A previsão é de crescimento na produção nacional de feijão na safra 2024/25, passando de 3,26 milhões de toneladas para 3,28 milhões de toneladas.
Para isso conta com o aumento na área destinada às três safras agregadas, de 2,857 milhões de hectares para 2,891 milhões de hectares. O Paraná contribuirá de forma decisiva nesse resultado devido à estimativa de acrescer pelo menos 23 mil hectares na primeira safra.
Uma análise mais detalhada sobre o comportamento da cultura de feijão pode ser lida no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 13 a 19 de setembro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala de soja, suíno, bovino, frango e mel.
Os 23 mil hectares a mais de feijão na primeira safra paranaense correspondem a um aumento de 22% em relação aos 108 mil hectares de 23/24. “Este ganho representa mais da metade de todo incremento de área esperada para a primeira safra do produto no Brasil”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.
Com isso a produção paranaense nesse período pode alcançar 251 mil toneladas, ou 57% a mais que as 160 mil toneladas da primeira safra anterior. Já para a segunda safra, a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de redução de cerca de 1,4% na área. Os dados ainda não foram discriminados por estados, mas o órgão nacional prevê queda também no Paraná.
A tendência do Deral é compartilhar essa visão. “Mas é imprescindível que se diga que o plantio da segunda safra, que acontece majoritariamente no primeiro trimestre de 2025, pode ser fortemente influenciado pelos desdobramentos da primeira safra”, ponderou o agrônomo. No ciclo passado foram plantados 418 mil hectares no Estado.
Atualmente estão plantados 16% da primeira safra, que deve ser colhida em grande parte até janeiro, período em que a segunda safra começa a ser colocada no campo. As chuvas registradas nesta semana foram favoráveis, mas outras serão necessárias para garantir o potencial produtivo esperado.
SOJA – As chuvas também foram benéficas para os sojicultores, que a partir desta semana estão liberados para ter plantas emergentes em todo o Estado. Mesmo que ainda não tenha pegado ritmo forte, houve avanço, com plantio de pouco mais de 30 mil hectares, 0,52% da área projetada de 5,8 milhões de hectares.
No cenário internacional, os Estados Unidos, maior produtor mundial, está com 6% da área estimada de aproximadamente 35 milhões de hectares já semeadas. A produção pode alcançar 124 milhões de toneladas. Assim que a oleaginosa norte-americana chegar ao mercado, os preços tendem a se reduzir.
SUÍNOS – O boletim fala também que a campanha de atualização de rebanho, realizada entre 1º de maio e 30 de junho, sob coordenação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), alcançou 98,71% da população suína cadastrada no Estado.
O objetivo da campanha é proporcionar que o órgão oficial de defesa tenha informações sobre quantidade e localização dos animais para atuação rápida e eficiente em casos de focos ou suspeitas de doenças. Quem não fez a atualização cadastral de bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, aves, peixes e abelhas deve procurar as unidades locais da Adapar para o registro.
BOVINOS – O mercado do boi gordo, que segue em alta, também é objeto de análise no documento. No fechamento do boletim estava cotado a R$ 257,05, com acúmulo positivo de 7,22% no mês. Os preços são impulsionados pela menor oferta de animais terminados (prontos para abate), em razão da escassez e má qualidade de pastagens, fruto do clima seco.
No atacado paranaense a alta se repete. No final de agosto o preço do dianteiro bovino, que já vinha se elevando, era em média de R$ 13,93, enquanto o traseiro chegou a R$ 21,10. Entre os dias 9 e 13 de setembro, uma pesquisa do Deral apontou R$ 14,03 e R$ 21,27, respectivamente.
FRANGO – Segundo o Agrostat/Mapa, plataforma que acompanha o comércio exterior da agropecuária, nos primeiros sete meses do ano as exportações brasileiras de carne de frango diminuíram 8,1% em faturamento, de US$ 5,9 bilhões em 2023 para US$ 5,4 bilhões. Em volumes a redução foi de 0,2%, caindo de 2,984 bilhões de toneladas para 2,980 bilhões de toneladas.
A retração no volume exportado pelo Paraná foi de 0,3%, caindo de 1,268 bilhões de toneladas para 1,264 bilhões de toneladas. Em valores a queda foi maior, chegando a 2,3%. Enquanto nos primeiros sete meses de 2023 o faturamento chegou a US$ 2,33 bilhões, agora ficou em US$ 2,27 bilhões.
MEL – No mesmo período as empresas brasileiras exportaram 21.144 toneladas de mel in natura. O volume supera em 25,7% as 16.823 toneladas do ano anterior. O faturamento foi de US$ 54,23 milhões, contra US$ 54,55 milhões em 2023.
O Paraná está na quarta posição em exportação, com receita de US$ 5,5 milhões para 2.291 toneladas. No mesmo período do ano passado o Estado enviou ao Exterior 1.027 toneladas, faturando US$ 3,1 milhões.
Por -AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou nesta quinta-feira (19) a 7ª fase da Operação 404, com o objetivo de reprimir crimes praticados contra a propriedade intelectual por meio da internet, violando direitos dos autores.
A ação faz parte de uma mobilização nacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio do Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas), da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI).
Os investigados são suspeitos de disponibilizar conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, prática que causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas. As perdas para o setor cultural e criativo são significativas, mas os danos vão além do impacto econômico.
São quatro mandados de busca e apreensão no Paraná, em Curitiba, Pinhais, Campo Largo e Assis Chateaubriand. Em todo o País são 30 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão, que devem resultar na apreensão de computadores, servidores e dispositivos de armazenamento. Além disso, conteúdos em áudio e vídeo, como jogos e músicas, foram removidos, com o bloqueio e suspensão de 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegal, a desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e a remoção de perfis e páginas em redes sociais.
Além do Brasil, por meio das Polícias Civis e dos Ministérios Públicos, a 7ª fase conta, ainda, com a participação dos órgãos de aplicação da lei e associações de proteção à propriedade intelectual brasileiros e de outros países, como Argentina, Paraguai, Peru, Reino Unido e União Europeia: UFEIC - Unidad Fiscal Especializada en Investigación de Ciberdelitos (Argentina), City of London Police – Police Intellectual Property Crime Unit (Reino Unido); DOJ – Departamento de Justiça e Departamento de Comércio (EUA); INDECOPI - Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de laPropiedad Intelectual (Peru); IPO – IntellectualPorperty Office (Reino Unido); Premier League; ACE - Alliance for Creativity and Entertainment; ABTA – Associação Brasileira de Televisão por Assinatura; ALIANZA – Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga – América Latina; CNCP – Conselho Nacional de Combate à Pirataria; APDIF – Associação Protetora dos Direitos Intelectuais e Fonográficos; MPA – Motion Picture Association (América Latina); IFPI – Representing the Recording IndustryWorldwide; ESA – Entertainment Software Association; IP Key LA, implementado pela EUIPO (European Union Intellectual Property Office); DINAPI - Dirección Nacional de PropiedadIntelectual (Paraguai); e Unidad Especializada enHechos Punibles Contra la Propiedad Intelectual (Paraguai).
No Brasil, a pena para o crime de pirataria online é de reclusão de dois a quatro anos e multa. Os investigados podem ainda ser indiciados por associação criminosa e lavagem de capitais.
A Operação 404 faz referência ao código de erro exibido na internet quando um site não pode ser encontrado ou está indisponível, um símbolo apropriado para a luta contra a pirataria digital.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quarta-feira (18) um protocolo de intenções para a elaboração de um programa de construção de casas sustentáveis para pessoas em vulnerabilidade no meio rural, como famílias de baixa renda, indígenas e quilombolas. A assinatura aconteceu no evento em comemoração aos 80 anos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O programa tem como objetivo aliar o desenvolvimento social das áreas rurais do Paraná com a redução das emissões de carbono usando processos sustentáveis de construção.
“Queremos desenhar um programa de moradias rurais que seja um indutor de desenvolvimento regional. Já temos o maior programa de habitação do Brasil, desenvolvido pela Cohapar, com mais de 90 mil famílias atendidas. Agora, queremos atender famílias em vulnerabilidade na zona rural, povos indígenas e quilombolas com estas casas de madeira sustentáveis”, afirmou o governador Ratinho Junior.
A madeira usada nas casas será oriunda de áreas da Seab que são usadas para reflorestamento, mas que estavam subutilizadas. O material será processado para transformação em madeira engenheirada, que é própria para construções civis de manejo sustentável e baixa emissão de carbono.
Atualmente, o Paraná tem 33 mil hectares de florestas plantadas em áreas do Estado. Deste total, 16 mil hectares são de áreas plantadas de pinos, sendo que 5 mil hectares já estão concedidos a empresas. A ideia do programa é que estas companhias paguem pela concessão com a construção das casas, entre outras iniciativas.
“Nós queremos transformar parte do ativo florestal concessionado para atender comunidades carentes. São casas destinadas exclusivamente para o ambiente rural que está em desequilíbrio ambiental”, afirmou o secretário da Agricultura e Abastecimento, Natalino Avance de Souza.
O programa de construção de casas, em um primeiro momento, está sendo modelado junto a uma das empresas que têm concessão para explorar as áreas de florestas plantadas do Estado, a Águia Florestal.
O protocolo assinado prevê que a empresa use uma técnica chamada de CLT (Cross Laminated Timber), em que lamelas de madeira coladas em camadas cruzadas oferecem resistência, estabilidade e eficiência acústica e térmica.
POTENCIAL – A cadeia da madeira no Paraná envolve um total de 1,17 milhão de hectares e representa 4,7% do Valor Bruto da Produção estadual. O Paraná ainda é responsável por 55% de toda a produção de madeira de pinus do Brasil, liderando as exportações de compensados, painéis e molduras de madeira do País.
A iniciativa faz parte de uma política pública que tem como finalidade fomentar práticas sustentáveis nas atividades florestais com foco no desenvolvimento local, principalmente em cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Municipal (IPDM), segundo o Ipardes.
“A construção de casas rurais é apenas uma das ideias de finalidade deste ativo que temos de florestas plantadas. Podemos aproveitar parte deste ativo ainda com turismo rural, para usinagem e outras finalidades que gerem desenvolvimento para algumas das áreas do Estado que mais precisam”, afirmou o diretor de Florestas Plantadas e Sustentabilidade da Seab, Breno de Menezes Campos.
RIO GRANDE DO SUL – O projeto ainda está em fase de prova de conceito para que os modelos sejam validados. Depois disso, serão definidos, por exemplo, os tamanhos das casas, os parâmetros do programa e os critérios de destinação das residências.
No entanto, umas das primeiras definições é que as 100 primeiras casas sejam destinadas ao Rio Grande do Sul, para atender pessoas de comunidades rurais que foram afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o Estado no começo do ano.
“Nós temos uma gratidão muito grande aos gaúchos, que foram muito importantes na colonização de parte do Paraná e que têm laços muito fortes conosco. Por isso, queremos seguir ajudando na reconstrução que o Rio Grande do Sul vem passando”, disse o governador Ratinho Junior.
A decisão dos locais e das pessoas que receberão este primeiro lote de casas será do Governo do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação.
“O desastre que atingiu o Rio Grande do Sul foi de proporções gigantescas e atingiu, sobretudo, as áreas de produção agrícola do estado. Esta atividade é a mola propulsora da economia local, assim como acontece no Paraná, por isso agradecemos imensamente ao Governo do Paraná e ao governador Ratinho Junior por esta iniciativa”, afirmou o chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Joel Maraschin.
80 ANOS DA SEAB – A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná completa 80 anos neste 18 de setembro. Nessa data, em 1944, o interventor federal Manoel Ribas assinou o Decreto-Lei 251, criando a Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio, dando à agricultura o protagonismo em um órgão estatal.
Ao longo destas oito décadas e com apoio técnico e esforço de milhares de pessoas, o Paraná chegou em 2024 com um Valor Bruto de Produção Agropecuária na casa de R$ 200 bilhões, liderança em alguns segmentos (feijão, cevada, frangos e peixes) e protagonismo internacional em outros (soja, trigo, milho, suínos e leite).
O agronegócio também representa cerca de 70% da pauta de exportações, fruto de um trabalho de grandes e pequenas agroindústrias e de um cooperativismo muito forte.
PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento de aniversário da Seab e de assinatura do protocolo o vice-governador Darci Piana; os secretários da Fazenda, Norberto Ortigara; da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; das Cidades, Camila Mileke Scucato; interino da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jamil Junior; o diretor-presidente do Ceasa, Eder Bublitz; o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins; o diretor-presidente do IDR, Richard Golba; o diretor-presidente da Cohapar, Jorge Lange; o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o secretário do Codesul, Orlando Pessutti; o deputado estadual Anibelli Neto; o presidente da Água Florestal, Álvaro Luiz Scheffer; e demais autoridades.
Por - AEN
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), por meio da Escola Pública de Trânsito (EPT), lança uma série de podcasts como parte das atividades da Semana Nacional de Trânsito. Eles serão disponibilizados no canal oficial do DetranPR Educa, no YouTube, a partir desta quinta-feira (19), e seguirão até 24 de setembro.
Os episódios do podcast abordarão temas como visibilidade em duas rodas, a segurança no trânsito e as perspectivas de mobilidade. O ciclo de debates contará com a participação de representantes de motoclubes e profissionais do setor de transporte.
As atividades da Semana Nacional do Trânsito no Paraná foram abertas nesta quarta-feira (18). Com o tema “Todo mundo precisa ser motoconsciente no rolê”, a campanha visa conscientizar motoristas, principalmente motociclistas, sobre a importância da segurança no trânsito. Na solenidade foi anunciado que o Paraná terá programa de descontos no comércio para bons condutores. A proposta é do programa Bom Condutor, do governo federal, ao qual o Estado fará adesão.
Confira a programação dos podcast:
Quinta-feira (19),10h – Tema: Visibilidade em Duas Rodas. Convidados: Cynthia Duarte e Rogério Bufrem Riva.
Entrevistadores: Michael Bogo e Fabiana Curi
Sexta-feira (20), 10h – Tema: Diferentes Perspectivas em Duas Rodas. Convidados: Motoclube - Fernando Coelho Maluche; motofretista- Leonardo Ferreira Fernandes; motociclista- Andreia Regina Wolski
Entrevistadores: Michael Bogo e Andreia Ziviani
Segunda-feira (23), 10h – Tema: Segurança Pesada. Convidado: Glênio Karas/ Volvo.
Entrevistadores: Michael Bogo e Andreia Ziviani
Terça-feira (24), 10h – Tema: Construindo o futuro da Mobilidade: uma conversa com a Via Araucária. Convidados: Sérgio Santillan e Pedro Veloso.
Entrevistadores: Michael Bogo e Andreia Ziviani.
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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (18) os resultados da força-tarefa de vacinação nas escolas estaduais e municipais do Paraná, que ocorreu entre 5 de agosto e 16 de setembro.
Durante a ação foram aplicadas 292.699 doses de vacinas e avaliadas 495.076 carteirinhas de vacinação em uma ação estratégica para aumentar as taxas de cobertura vacinal em todo Estado.
Após o encerramento da força-tarefa, a imunização continua nas escolas já agendadas. A vacinação foi realizada em 1.805 unidades da rede estadual, o que representa 85,71% das escolas do Paraná. Outras 175 escolas têm a aplicação das doses programada, o que elevará a cobertura para 94% nas instituições estaduais.
Nas escolas municipais, 3.661 unidades (70,59%) já receberam a vacinação, enquanto 388 possuem agendamento, o que permitirá atingir 78% das instituições. Em relação aos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), 1.643 unidades (79,64%) participaram da força-tarefa, incluindo as que já foram atendidas e as que estão com aplicação programada.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, César Neves, a operação foi um sucesso e estratégias como esta devem ser recorrentes no Estado. “Os números impressionantes mostram a eficácia dessa ação do Governo do Paraná. Temos muito a agradecer às famílias paranaenses, especialmente aos pais que confiaram em nosso trabalho e responderam ao chamado para essa importante missão. Isso reforça que estamos no caminho certo e nos dá confiança para futuras ações de saúde no Estado”, declarou.
O secretário de Educação, Roni Miranda, destacou a importância da colaboração entre as secretarias para garantir a proteção nas escolas. “Estamos muito satisfeitos com os resultados da vacinação no Paraná. Essa iniciativa não apenas reforça a saúde de nossas crianças e adolescentes, mas também reafirma nosso compromisso com um ambiente escolar mais seguro e saudável”, afirmou.
O principal objetivo da ação foi aumentar a cobertura vacinal e ampliar a proteção contra doenças passíveis de prevenção, como a gripe.
“A estratégia foi um verdadeiro sucesso. Conseguimos mobilizar as 22 Regionais de Saúde e todos os municípios do Paraná para garantir o aumento da cobertura vacinal. A vacinação nas escolas é uma ação extra-muro que queremos manter de forma contínua, além do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
Entre as vacinas mais aplicadas durante a força-tarefa estão a da influenza, cuja cobertura está em 54,41% nos grupos prioritários, além das vacinas dTpa (65,28%) e febre amarela (78,31%). Os dados são do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde.
“Tivemos uma adesão importante ao longo de toda a campanha, mas é fundamental continuar reforçando a importância da vacinação. A vacina é a principal forma de prevenir as formas graves de doenças e evitar óbitos. A imunização permanece disponível o ano inteiro nas mais de 1.800 salas de vacinação espalhadas pelo Estado”, enfatizou Maria Goretti.
Por - AEN
O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater (IDR-Paraná ) e o Simepar – Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) divulgam nesta sexta-feira (20) o último boletim do serviço Alerta Geada neste ano.
O serviço, ativado em maio, tem como objetivo alertar os produtores rurais, especialmente os cafeicultores, sobre possíveis ondas de frio que possam prejudicar a agricultura. Foram emitidos nesta edição 120 boletins diários com previsões de temperatura e risco de geada durante o período de operação.
Aos cafeicultores que realizaram o “chegamento de terra” nos troncos dos cafeeiros, a orientação é remover a proteção manualmente, evitando danos às plantas.
Assim como ocorreu nos últimos dois anos, neste inverno não houve a entrada de massas de ar polar com potencial de causar prejuízos à agricultura. “Foi uma estação atípica, com ondas de calor, bloqueios atmosféricos e o fenômeno El Niño”, explica a meteorologista Ângela Costa. O El Niño eleva a temperatura das águas do Pacífico, com impacto sobre os padrões climáticos globais.
Mapas das temperaturas do inverno paranaense estão disponíveis no app IDR Clima, na App Store, Google Play e no site do IDR-Paraná.
CAFEICULTURA – A cafeicultura ocupa 25,3 mil hectares no Paraná, com produção estimada de 670 mil sacas beneficiadas este ano. A atividade é destaque em mais de 180 municípios, sendo a principal fonte de renda em mais de 50, com 80% das propriedades pertencendo a pequenos agricultores familiares.
Para proteger as lavouras, o Alerta Geada recomenda amontoar terra até o primeiro par de folhas dos cafeeiros de seis a 24 meses, técnica conhecida como “chegamento de terra”, para evitar danos causados por geadas severas. A proteção deve ser removida em meados de setembro, de preferência com as mãos.
Em lavouras novas, com até seis meses, a recomendação é enterrar as mudas ao sinal de alerta. Viveiros devem ser cobertos com plástico, retirando a proteção logo após a passagem do frio.
PRIMAVERA – Para a primavera, que começa no domingo (22), é esperada a atuação do fenômeno La Niña — que, ao contrário do El niño, é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico —, resultando em chuvas irregulares e abaixo da média histórica esperada para o período no Paraná, segundo Ângela Costa.
SERVIÇO – O Alerta Geada foi criado em 1995 para orientar cafeicultores na proteção de lavouras novas, e hoje também serve a outros segmentos da agropecuária e economia, como turismo, comércio e construção civil.
Durante a operação, pesquisadores publicam boletins diários sobre as condições meteorológicas e massas polares. Caso haja risco de geada, um alerta é emitido com 48 horas de antecedência e, se as condições persistirem, um novo aviso é dado até 24 horas antes.
O Alerta Geada opera de maio a setembro e será reativado em 2025. O serviço é uma parceria do IDR-Paraná, Simepar e a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Por - AEN