No mês dedicado à conscientização, cuidados, prevenção e tratamento da hanseníase, com a campanha nacional Janeiro Roxo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), reforça o compromisso para enfrentamento à doença.
Em 2024, a Sesa capacitou mais de 94% dos municípios com cursos e treinamentos especializados. Além disso, foi implementada a estratégia Telehansen, uma plataforma de teleconsultoria focada em hanseníase, que deverá ser expandida para todo o Estado em 2025.
A campanha é uma oportunidade para sensibilizar profissionais da saúde e a população, reconhecendo a hanseníase como um problema de saúde pública relevante. As ações do Janeiro Roxo também buscam fortalecer a conscientização sobre a importância de combater o estigma e preconceito associados à doença, contribuindo para uma abordagem mais efetiva e humanizada.
CONSULTORIA – A plataforma Telehansen permite que profissionais da Atenção Primária (que atuam nos municípios) recebam consultorias diretamente com especialistas, garantindo a qualidade do atendimento prestado à população. Atualmente, o serviço abrange os municípios da Macrorregional Leste da Secretaria da Saúde.
O atendimento é feito por especialistas do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, situado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que é referência no tratamento da hanseníase.
“O Paraná é o estado da região Sul com o maior número de casos da doença, incluindo registros em menores de 15 anos e casos em formas avançadas, demonstrando a importância do diagnóstico precoce. Se a doença não for tratada, há riscos de transmissão e sequelas que podem levar a incapacidades permanentes”, explica a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
Dados preliminares de 2024 indicam 380 novos casos da doença no Paraná, sendo que mais 48% apresentavam incapacidade física no momento do diagnóstico. Os dados mostram, ainda, que no ano passado o Estado tinha 770 casos ativos e 1.008 contatos relacionados aos casos diagnosticados. No Brasil são 19.469.
HANSENÍASE – Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A hanseníase tem cura desde a década de 1980 e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento.
O tratamento é realizado exclusivamente pelo SUS e a medicação é fornecida gratuitamente nas unidades de saúde, com duração de 6 a 12 meses, podendo ser prorrogada de 9 a 18 meses, dependendo da forma de manifestação da doença. A transmissão é interrompida ao iniciar a medicação. A hanseníase tem cura e tratamento.
Confira os sintomas mais comuns que indicam a necessidade de procurar o serviço de saúde:
- Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato
- Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores
- Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés
- Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos
- Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo
- Coceira ou irritação nos olhos
- Entupimento, sangramento ou ferida no nariz
Por- AEN
As universidades públicas do Paraná ofertam 8.035 vagas para ingresso em 536 cursos de graduação por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
O programa, criado pelo Ministério da Educação (MEC), permite aos estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) disputar vagas em universidades públicas e institutos federais.
O sistema abre o período de inscrições nesta sexta-feira (17) e encerra no dia 21 de janeiro. As inscrições são realizadas no site do Sisu: (sisualuno.mec.gov.br).
Para participar, é necessário ter obtido nota superior a zero na redação e não ter declarado condição de treineiro no momento da inscrição do Enem. Os candidatos podem selecionar até duas opções de cursos dentre aqueles oferecidos no processo seletivo. O resultado será divulgado no dia 26 de janeiro. Os aprovados devem realizar as matrículas entre os dias 27 e 31 de janeiro.
As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Centro-Oeste (Unicentro), Norte do Paraná (UENP) e Paraná (Unespar) ofertam 3.180 vagas em 260 cursos de graduação.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) deixa de oferecer vagas pelo Sisu e abre um sistema próprio com a pontuação obtida no Enem. A instituição abriu 784 vagas para 64 cursos no processo seletivo. As inscrições seguem até às 17 horas do dia 21 de janeiro pelo site: www.unioeste.br/enem. Mais informações estão disponíveis AQUI.
OUTRAS INSTITUIÇÕES – As demais instituições de ensino superior do Paraná ofertam 4.855 vagas pelo Sisu. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) está com 2.201 vagas disponíveis em 107 cursos. A Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem 1.314 vagas para 121 cursos. A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) disponibiliza 695 vagas para 28 cursos. A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) abriu 595 vagas para 17 cursos. A Faculdade Municipal de Educação e Meio Ambiente (Fama) oferece 50 vagas em três cursos.
As vagas estão distribuídas em 37 cidades do Estado, abrangendo instituições localizadas em: Apucarana, Bandeirantes, Campo Mourão, Chopinzinho, Cianorte, Cidade Gaúcha, Clevelândia, Cornélio Procópio, Coronel Vivida, Curitiba, Dois Vizinhos, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Goioerê, Guarapuava, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Laranjeiras do Sul, Loanda, Londrina, Maringá, Matinhos, Medianeira, Palotina, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Prudentópolis, Realeza, Santa Helena, Toledo, Umuarama e União da Vitória.
Os interessados podem consultar a lista completa de vagas, cursos, cidades e instituições participantes no site oficial do Sisu: sisu.mec.gov.br/#/vagas.
Vagas nas estaduais:
Universidade Estadual de Londrina (UEL): 588 vagas em 50 cursos
Universidade Estadual de Maringá (UEM): 639 vagas em 52 cursos
Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro): 595 vagas em 52 cursos
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP): 381 vagas em 29 cursos
Universidade Estadual do Paraná (Unespar): 977 vagas em 77 cursos
Serviço:
Processo seletivo do Sisu 2025
Consulte as vagas AQUI
Inscrição: 17 a 21 de janeiro – sisualuno.mec.gov.br
Resultado: 26 de janeiro
Matrícula da chamada regular: 27 a 31 de janeiro
Por - AEN
O investimento na automatização da infraestrutura elétrica está transformando a qualidade do fornecimento de energia no Paraná. A Copel tem instalado, em sua rede de distribuição de energia, sistemas de reconfiguração automática para recomposição em desligamentos acidentais.
Para 2025, serão instalados 2.600 novos religadores automatizados na rede elétrica. A ação integra um plano de R$ 2,5 bilhões em investimentos para melhoria e reforços no sistema de distribuição da Copel neste ano.
Esses sistemas são formados por dispositivos automatizados que atuam em caso de um desligamento e conseguem restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos. Em uma amostra avaliada em locais que já dispõem desses sistemas, o fornecimento de energia foi restabelecido em 86% dos casos de forma automática e rápida, antes do envio de uma equipe ao local.
“Estamos empenhados em unir o que há de mais moderno em soluções de automação de redes, pesquisa e inovação para levar energia de melhor qualidade ao consumidor”, explica o superintendente de Operação de Distribuição da Copel, Francis Alencar Prado.
“Os números têm mostrado que os investimentos em tecnologia proporcionam grandes retornos e permitem que tenhamos uma rede cada vez mais robusta e confiável, reduzindo as faltas de energia para o nosso cliente. Esse é o foco do nosso trabalho”, complementa.
Com o intuito de reduzir o impacto de um eventual desligamento, os equipamentos atuam para identificar e isolar o local de origem do problema na rede elétrica.
Por exemplo, quando uma árvore cai sobre a rede ou um veículo bate em um poste, o sistema atua para que apenas a região mais próxima do evento siga isolada até o reparo. Isso garante a segurança do entorno e o restabelecimento do fornecimento para os demais clientes atendidos por este mesmo circuito.
AUTOMAÇÃO E ENERGIA DE QUALIDADE – Atualmente, a Copel conta com 1.279 sistemas de reconfiguração automática instalados em todo o Paraná. Eles atendem aproximadamente 2,37 milhões de ligações da Copel no Estado, ou seja, 46% do total de clientes.
Esse percentual aumentará ao longo dos próximos meses, com a instalação dos 2,6 mil novos religadores automatizados, que são os principais equipamentos presentes nos sistemas, ao permitir a redução da frequência e duração dos desligamentos para o cliente da Copel.
Isso se dá de forma autônoma ou, ainda, por meio da operação remota a partir do Centro Integrado de Operação da companhia, em Curitiba.
“Serviços que demandariam o envio de uma equipe para inspecionar a rede agora podem ser solucionados em poucos segundos, com segurança e eficiência”, reforça Prado.
Por - AEN
O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), referência na região Oeste do Paraná para mais de 2 milhões de pessoas, aumentou o número de atendimentos realizados em 2024, fechando o ano com 85.334 pacientes em seus ambulatórios, um aumento de 1,77% em comparação com 2023 (83.843).
Foram realizadas 6.434 cirurgias de urgência/emergência na unidade hospitalar e 1.800 cirurgias eletivas, ou seja, mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos realizados no HUOP, aumento de 27% em comparação ao ano de 2023 (6.473).
O diretor-geral do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira, celebrou os resultados, além de destacar a área de abrangência dos atendimentos. “Esse avanço nos atendimentos demonstra que a gente se preocupa não somente com o município de Cascavel, mas com os demais da macrorregião Oeste e Sudoeste do Paraná. Atendemos uma grande quantidade de pacientes no nosso ambulatório, centro de imagem e laboratórios, sendo um dos maiores projetos de extensão da Unioeste, que é levar a universidade para a população que mais precisa”, diz.
Um dos grandes destaques do ano passado foi a inauguração da nova ala materno infantil do HUOP, com um total de 5.127,54 metros quadrados construídos. Ela possui três andares e toda a estrutura médica e clínica, totalizando 70 leitos adultos e 98 berços (incluindo de UCI e UTI), em um investimento total de R$ 19.070.703,87.
O HUOP também é conhecido como o hospital amigo da criança com referência em partos e atendimentos nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Por mês, são registrados mais de 300 nascimentos na instituição, todos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Outro avanço marcante foi a retomada em 2024 de um serviço muito aguardado pela população da região, as cirurgias eletivas, englobando diferentes especialidades como ortopédicas, urológicas e gerais. O hospital também foi destaque na captação de órgãos para transplantes no Paraná, chegando a uma taxa de 83% de autorização dos familiares para doações.
O HUOP, hospital-escola vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), possui atualmente 279 leitos, ambulatórios de especialidades, centro cirúrgico, centro obstétrico, UTI adulto, pediátrica e neonatal, pronto-socorro, diagnóstico por imagem, radiologia e banco de leite humano. Ao todo são mais de 21,6 mil metros quadrados.
Por -AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu, na noite desta quarta-feira (15), mais de 1,1 tonelada de maconha no bairro Parque Industrial, em Umuarama, no Noroeste do Estado.
A ação, considerada a primeira grande apreensão de drogas da instituição em 2025, ocorreu após uma denúncia anônima que indicava o local como ponto de armazenamento e transbordo de entorpecentes.
Após receber a informação, os agentes da PCPR se deslocaram ao endereço e encontraram o portão principal trancado. Conforme o delegado Leonardo Rodrigues, durante a abordagem um indivíduo saiu de uma construção usada como escritório, mas, ao avistar os policiais, retornou ao imóvel e fugiu a pé.
“No salão dos fundos, foi localizada uma grande quantidade de maconha escondida entre materiais cobertos por lonas. Após pesagem, o entorpecente totalizou 1.163,93 quilos. A droga foi apreendida e encaminhada à delegacia”, explicou o delegado.
Os entorpecentes, que estavam separados em tabletes, serão encaminhados para incineração após autorização judicial. A PCPR segue em diligências para identificar o homem que fugiu ao avistar os policiais e também os responsáveis pela droga.
DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem no andamento das investigações. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
Por - AEN
O preço do café no varejo continuará em patamares altos pelo menos até que a próxima safra esteja colhida e disponível no mercado – ela se fortalece entre junho e julho.
De outro lado, os produtores também estão recebendo mais pelo produto, o que possibilita que se compense, em parte, os prejuízos que vinham acumulando nos últimos ciclos.
Esse é um dos temas apresentados com mais detalhes no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de janeiro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
A pesquisa de varejo feita periodicamente pelo Deral mostra que em 2024 o preço do café no mercado paranaense teve aumento de 50%. Em dezembro de 2023 a média por quilo ficou em R$ 13,59. Um ano depois estava em R$ 20,33.
Os primeiros levantamentos de 2025 indicam que o movimento de alta não cessou. Dez pacotes estão custando R$ 230,22 no atacado. Mesmo que seja repassado ao consumidor sem lucro, já supera em 10% os valores praticados no varejo no final do ano passado.
A produção paranaense sozinha não é capaz de reverter essa situação, pois oferece menos de 2% do volume brasileiro. Mas a previsão é que as boas floradas e o bom desenvolvimento observados levem a uma produção de 42,7 mil toneladas nos 25,5 mil hectares, o que seria 6% superior às 40,4 mil toneladas de 2024.
Para o produtor, a recuperação do preço é um alento. A saca de 60 quilos de café beneficiado está cotada a R$ 2.190,00. Esse valor é 11% superior à média paga em dezembro (R$ 1.975,26) e 153% maior que os R$ 866,15 pagos em janeiro do ano passado.
“Apesar do bom momento vivenciado pelos produtores, é importante lembrar que estes têm vivido anos complicados antes deste, em grande parte responsáveis pelo recuo de 44% da área nos últimos dez anos, passando de 45,6 mil hectares para os 25,5 mil atuais”, ponderou Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.
SOJA – O boletim retrata também o início da colheita da soja que atingiu 2% dos cerca de 5,8 milhões de hectares cultivados neste ciclo no Paraná. As condições climáticas têm sido desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras em importantes regiões produtoras, como o Oeste e Sudoeste.
Pelo menos até a próxima estimativa de safra, a ser divulgada pelo Deral no final deste mês, a previsão é de 22,2 milhões de toneladas. Atualmente 83% da área está com bom desenvolvimento, 15% se encontram em condições medianas e o restante é considerado ruim.
FEIJÃO – A colheita do feijão evolui bem, com retirada do produto de pelo menos 74% da área de 169 mil hectares. A extensão é 57% superior aos 107,8 mil hectares da primeira safra do ano passado. Algumas regiões têm apresentado produtividades acima da média, prometendo ser esta uma safra de recuperação.
A estimativa é que sejam colhidas mais de 300 mil toneladas, ou quase o dobro das 160,4 mil toneladas do verão de 2024. A perspectiva de grande produção tem pressionado os preços, que estão 48% menores que em janeiro de 2024, passando de R$ 329,53 para R$ 170,82 a saca do feijão preto, que predomina no Estado.
FRUTAS – O documento do Deral analisa ainda a exportação e importação de algumas frutas brasileiras. Dos mais de US$ 1,3 bilhão em receita e quase 1,1 milhão de toneladas exportadas em frutas em 2024, as mangas, limões, limas, melões, uvas, nozes e castanhas lideraram, representando 68,9% das quantidades e 70,6% em capital. Elas foram adquiridas por 138 países.
De outra parte, o Brasil importou 748,8 mil toneladas de frutas ao custo de pouco mais de US$ 1,1 bilhão. Maçãs, peras, nozes, castanhas, kiwis e uvas representaram 66,1% em valores e 68,4% em volumes entre as 30 espécies diferentes que chegaram ao País, trazidas de 66 fornecedores.
BOVINO – O boletim destaca também a exportação brasileira de 2,87 milhões de toneladas de carne bovina, totalizando US$ 12,8 bilhões em 2024. O alto volume de abate ocorreu principalmente na primeira metade do ano, quando os produtores entregaram maior número de animais para minimizar perdas, visto que as pastagens estavam comprometidas devido às condições climáticas.
Por -AEN




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