Queda no desmatamento: confira as regiões do Paraná que mais se destacaram em 2024

Guarapuava, Ponta Grossa e Francisco Beltrão foram as três regionais ligadas ao Instituto Água e Terra (IAT) que apresentaram as maiores reduções na área de desmatamento ilegal no Paraná em 2024, com uma queda, somada, de cerca de 500 hectares, ou o equivalente a 500 campos de futebol.

Já proporcionalmente as regiões do Estado que se destacaram foram Ivaiporã, Campo Mourão e, novamente, Francisco Beltrão, todas com diminuição superior a 87%.

Os números integram o levantamento divulgado pelo IAT na terça-feira (18), que apontou 73% na supressão da Mata Atlântica ano passado. 

O balanço foi coordenado pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do órgão ambiental, setor desenvolvido para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, com base nos alertas publicados pela Plataforma MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

“É uma redução significativa, que pode ser atribuída ao trabalho de fiscalização rigoroso desenvolvido pelos nossos técnicos tanto em campo quanto na área digital, de forma remota. Além disso, é válido destacar a atuação conjunta que tivemos com órgãos como o Ibama para combater ocorrências de desmatamento ilegal no Sul do Estado, que também contribuíram para esses resultados expressivos”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

De acordo com o material, a regional de Guarapuava, na parte central do Estado, foi a que apresentou a maior redução na área total de desmatamento ilegal, passando de 364,4 hectares em 2023 para 111,73 em 2024. Em seguida, aparecem as regionais de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que diminuiu de 204,36 hectares para 35,04 hectares, e Francisco Beltrão, no Sudoeste, com decréscimo 77,86 hectares, de 88,87 hectares para 11,26 hectares.

Fecham o ranking as regionais de Curitiba, que foi de 114,98 hectares para 43,1 hectares, e Pato Branco, também no Sudoeste, que passou de 70,82 hectares para 17,68 hectares.

Considerando a taxa porcentual de redução da supressão, Francisco Beltrão e Ponta Grossa também apresentaram bons resultados, com quedas de 87% e 83%, respectivamente. No entanto, a liderança ficou com a regional de Ivaiporã, no Vale do Ivaí, que passou de 38,04 hectares em 2023 para apenas 4,57 hectares em 2024 (redução de 88%). Outros destaques foram Campo Mourão, no Centro-Oeste, que foi de 22,96 hectares para 2,98 hectares (87%), e Pitanga, na região central, que passou de 47,8 hectares para 10,27 hectares (79%).

“Fica muito claro que não vale a pena desmatar no Paraná. De um jeito ou de outro, o Estado vai fiscalizar e punir. Esses números são a prova disso”, afirmou Souza.

FISCALIZAÇÃO – Os bons índices de redução no desmatamento têm relação com melhorias nas ações de fiscalização ambiental desenvolvidas por órgãos como o IAT no Estado. O valor aplicado em multas por danos à flora foi de R$ 134 milhões em 2024, um incremento de 8% no comparativo com o ano anterior (R$ 123,2 milhões). O número de Autos de Infração Ambiental (AIA) também subiu, passando de 3.784 para 5.225 no período. Desde 2019, as multas lavradas totalizam R$ 566,7 milhões.

O relatório aponta que quatro das regionais que apresentaram as maiores reduções no desmatamento também estão entre os cinco escritórios com as maiores quantidades de multas lavradas por danos à flora no ano. Eles foram Guarapuava (com 745 AIAs totalizando R$ 35,3 milhões), Curitiba (633 AIAs totalizando R$ 13,5 milhões), Francisco Beltrão (587 AIAs totalizando R$ 7,6 milhões), e Ponta Grossa (420 AIAs totalizando R$ 13,5 milhões). O escritório regional de Irati, no Centro-Sul, fecha o ranking com 529 AIAs e R$ 14,8 milhões.

O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Regionais com maior redução de área total desmatada em 2024:

1º – Guarapuava – 252,67 hectares

2º – Ponta Grossa - 169,32 hectares

3º – Francisco Beltrão - 77,86 hectares

4º – Curitiba - 71,88 hectares

5º – Pato Branco - 53,14 hectares

Regionais com maior taxa de redução da área desmatada em 2024:

1º – Ivaiporã - 88%

2º – Campo Mourão - 87%

3º – Francisco Beltrão - 87%

4º – Ponta Grossa - 83%

5º – Pitanga – 79%

 

 

 

 

 

Por - AEN

Primato Cooperativa Agroindustrial inaugura nova unidade cerealista e Casa do Produtor em Toledo (PR)

No dia 20 de fevereiro de 2025, a Primato Cooperativa Agroindustrial deu mais um passo importante no fortalecimento do setor agroindustrial do Paraná, com a inauguração de sua nova unidade cerealista e Casa do Produtor, localizada em Toledo (PR).

A unidade, estrategicamente posicionada na divisa com os municípios de São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde do Oeste, amplia a atuação da cooperativa na região e oferece mais suporte aos seus cooperados.

A cerimônia de inauguração contou com a presença de diversas autoridades locais, como o prefeito de Toledo, Mário Costenaro, o prefeito de Ouro Verde do Oeste, Lucian Aluísio Dierings, popular Gugu e, representando o prefeito de São Pedro do Iguaçu, o Secretário de Agricultura, Carlos Augusto Francisco. Durante o evento, o Frei Juarez realizou a bênção das instalações, marcando simbolicamente o início das atividades da Casa do Produtor, já que o recebimento de grãos deve acontecer somente a partir de maio.

O presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, destaca a importância da instalação para o fortalecimento da cooperativa e para o desenvolvimento da agricultura local. "Estamos felizes em inaugurar essa nova unidade, onde receberemos soja, milho e trigo, em uma região estratégica. A instalação contará com um secador de 120 toneladas por hora, e armazenagem de 330 mil sacas. Além disso, dois tombadores, sendo um de bitrem e outro de carreta, para facilitar e agilizar a descarga dos produtores na hora da colheita e da entrega da produção. Dessa forma, oferecemos mais serviços e produtos de qualidade para nossos cooperados, contribuindo diretamente para o crescimento do agronegócio na região", afirma Sabadin.

O gerente da unidade, Airton Ferneda, também enfatiza os benefícios que a nova estrutura trará para os produtores locais. "Com essa unidade, a Primato proporciona aos cooperados maior agilidade no processo de recebimento e comercialização de grãos, além de acesso a um espaço moderno e eficiente para o armazenamento de produtos. Estamos preparados para atender cada vez melhor as necessidades dos nossos produtores", destaca Ferneda.

Após a cerimônia inaugural, os presentes puderam conhecer as instalações da nova unidade, que conta com infraestrutura de ponta. Para finalizar a noite de celebração, foi servido um jantar de recepção, onde cooperados, colaboradores e autoridades puderam confraternizar e discutir as perspectivas futuras para a cooperativa e a agricultura da região

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Com destaque para Curitiba e Cascavel, Agências do Trabalhador têm 23 mil vagas

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados têm 23.041 vagas de emprego com carteira assinada no Estado .

A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 7.276 oportunidades. Na sequência, aparecem as de magarefe, com 971 vagas, operador de caixa, com 841, e faxineiro, com 637 oportunidades.

A região de Cascavel conta com o maior volume de postos de trabalho disponíveis, com 4.687. São 1.391 vagas para auxiliar de linha de produção, 294 para abatedor, 255 para magarefe e 178 para ajudante de motorista.

A Grande Curitiba aparece em seguida, com 4.010), sendo 465 oportunidades para alimentador de linha de produção, 293 para operador de caixa, 235 para faxineiro e 190 para vendedor de comércio varejista.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 30 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de técnico em segurança do trabalho (cursando técnico em segurança do trabalho), com três vagas; auxiliar financeiro (cursando técnico ou superior em ciências contábeis ou áreas afins), com duas vagas; consultor de vendas (curso superior em publicidade, marketing ou administração), com duas  vagas; e auxiliar administrativo (cursando superior em administração ou áreas afins), com duas vagas.

Nas demais regionais do Interior os destaques, em volume de ofertas, são Campo Mourão (2.785), Londrina (2.724), Foz do Iguaçu (2.150) e Pato Branco (1.691).

Em Campo Mourão, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 1.048 vagas, magarefe, com 418, servente de obras, com 79, e vendedor de comércio varejista, com 65 oportunidades. Na região de Londrina, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 851 oportunidades, operador de caixa, com 108, servente de obras, com 95, e repositor de mercadorias, com 72.

Em Foz do Iguaçu, os destaques são para alimentador de linha de produção (746), operador de caixa (122), repositor de mercadorias (110) e magarefe (​​70). Na região de Pato Branco, são ofertadas 582 vagas para alimentador de linha de produção, 137 para faxineiro, 76 para operador de caixa e 67 para magarefe.

Há vagas também em Guarapuava (802), Jacarezinho (1.087), Maringá (1.437), Ponta Grossa (990) e Paranaguá (266).

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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