Projeto de conscientização sobre violência contra a mulher já alcançou 8,2 mil homens

O projeto De Homem para Homem já realizou 95 palestras e impactou 8.264 pessoas em todo o Estado.

Com ações iniciadas em 1º agosto e executado pela Secretaria da Segurança Pública, ele visa aumentar a conscientização sobre a violência contra a mulher, promovendo ações educativas em órgãos públicos, empresas e instituições de ensino. A iniciativa faz parte do Programa Mulher Segura Paraná.

As palestras, ministradas por delegados e policiais, reúnem apenas homens para que os participantes possam se sentir à vontade para tirar qualquer dúvida com os palestrantes e que o assunto possa ser discutido sem tabus. 

As ações também apresentam vídeos com depoimentos de parentes de vítimas e condenados pelo crime de feminicídio para mostrar o impacto da violência contra a mulher nas famílias e na sociedade em geral.

“O De Homem para Homem é um passo importante para transformar o comportamento masculino. Nossos programas têm o objetivo de evitar que crimes aconteçam e incentivar a denúncia caso ocorra”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

A iniciativa integra as ações do Programa Mulher Segura Paraná que, desde abril deste ano já alcançou mais de 31.403 pessoas em 255 eventos realizados nos municípios paranaenses. “O Estado está empenhado em combater esses crimes e abusos contra a mulher. Desde o início do projeto, mais de 2.700 homens foram responsabilizados por violência doméstica e feminicídios”, disse Hudson Teixeira.

As denúncias feitas pelas mulheres vítimas de violência resultaram em mais 2.700 prisões no Estado. Além disso, o programa também já realizou 31.330 visitas a vítimas e testemunhas, assim como a autores de crimes contra a mulher para evitar novas ocorrências. “Esses resultados são fruto de muito trabalho e da integração de todos os policiais e secretarias envolvidas”, completou o secretário.

 

 

 

 

 

 

Por -AEN

 Estado anuncia R$ 5 milhões para municípios fortalecerem ações a pessoas com deficiência

As cidades paranaenses que contam com fundo municipal, plano e Conselho da Pessoa com Deficiência poderão acessar, ao todo, R$ 5 milhões para incentivo ao fortalecimento das políticas públicas de garantia e da defesa dos direitos deste público.

O recurso é do Governo do Estado e será repassado via Fundo Estadual da Pessoa com Deficiência (Coede/PR), que foi regulamentado pelo governo em novembro de 2023.

O anúncio da medida foi feito nesta terça-feira (8) durante a reunião em que Coede/PR aprovou a deliberação 009/2024. Até o momento, 21 municípios contam com os requisitos solicitados. O repasse será feito na modalidade fundo a fundo.

“Estamos dando um importante passo para atendimento pleno das pessoas com deficiência. Temos que avançar mais e um caminho é esse reconhecimento aos municípios, para que se estruturem para atender a este público, dando oportunidade para melhoria na vida das pessoas”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), Rogério Carboni.

Os recursos poderão ser utilizados para enfrentamento à violência contra a pessoa com deficiência; promoção e garantia de acesso à saúde, à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer; inclusão social, tecnologia assistiva; capacitação para sensibilização, mobilização e qualificação aos profissionais que atuam no atendimento a este público, famílias, rede de atendimento e de proteção à PCDs, além do fortalecimento dos conselhos municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e aprimoramento do controle social.

HISTÓRICA - Segundo a presidente do Coede/PR, Clecy Aparecida Grigoli Zardo, essa deliberação é histórica. “Sonhávamos com esse dia. Hoje temos um fundo que atua de forma prática, atenta às necessidades das Organizações da Sociedade Civil e dos municípios”, disse ela.

Para acessar os recursos, os municípios devem preencher o Termo de Adesão e Plano de Ação dos recursos pleiteados, no Sistema de Acompanhamento do Cofinanciamento Estadual Fundo a Fundo - SIFF, disponível no site da Sedef, até o dia 23 de outubro.

Os municípios deverão comprovar as condições exigidas na deliberação através do encaminhamento dos seguintes documentos:

 - Lei de criação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

 - Decreto de nomeação de todos os Conselheiros Municipais

 - Cópia da última Ata da reunião do Conselho Municipal, com a lista de presença

 - Lei de criação e regulamentação do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

 - Plano Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, aprovado pelo Conselho Municipal e que esteja disponibilizado para consulta pública

 - Resolução publicada que aprova o Plano Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Governo do Paraná firma parceria para promoção da cadeia ética de reciclagem

O Governo do Paraná formalizou parceria que visa garantir uma cadeia ética de reciclagem como forma de melhorar as relações e as condições de trabalho dos catadores de materiais.

O acordo envolve a SIG, multinacional especializada em envase e embalagens cartonadas, e a Earthworm Foundation Brasil (EF Brasil), organização internacional sem fins lucrativos voltada para os cuidados com a natureza.

O projeto é coordenado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que prestará apoio técnico a associações, cooperativas e empresas participantes. O investimento é de R$ 508 mil por meio de contrapartidas do Paraná Competitivo, programa estadual que oferece incentivos e benefícios fiscais para empresas que desejam se instalar ou expandir suas operações no Paraná.

Coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest, Isabella Tioqueta explica que o objetivo da ação é incentivar a cooperação entre as associações de reciclagem, órgãos públicos e iniciativa privada para promover a inclusão dos catadores de materiais na cadeia dos resíduos sólidos, promovendo assim a circularidade dos produtos pós-consumo.

“É um processo de gestão, de formalização dos catadores junto à Sedest para organização, construção do diagnóstico e definição de políticas públicas assertivas para o setor”, acrescentou ela.

De acordo com a Sedest, existem no Paraná aproximadamente 440 associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis e 6 mil associados/cooperados. “O foco é garantir, por meio deste projeto, que essas pessoas sejam incorporadas de fato a essa cadeia da reciclagem, melhorando as condições de trabalho e alcançando mais possibilidades para ampliação da renda”, destacou a coordenadora.

CADEIA DA RECICLAGEM – Dentro da parceria, a Earthworm Foundation é a executora, com a missão de fortalecer a relação de cooperativas e agregadores de resíduos com as empresas, consolidando um valor compartilhado da garantia dos direitos fundamentais de trabalho às pessoas que atuam na cadeia de fornecimento de materiais pós-consumo. Entre as medidas a serem executadas estão ações na área de cidadania e desenvolvimento social para qualificação dos trabalhadores, garantia de remunerações justas e aumento do fluxo de materiais para reciclagem.

Já a SIG conta com parcerias que procuram aumentar a quantidade de embalagens recicladas, conscientizar sobre educação ambiental, mudar o comportamento da população e ampliar projetos na área de sustentabilidade. Dos 82,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos gerados anualmente no Brasil, apenas 4% são reciclados, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

“Pretendemos melhorar esses números, garantindo um meio ambiente mais saudável e melhores condições éticas, de trabalho e de vida para quem é da cadeia da reciclagem”, afirmou Isabella.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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