O Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar do Paraná (BPRv) inicia à zero hora desta quinta-feira (29) a Operação Páscoa, que reforça o policiamento nas rodovias estaduais. O objetivo é garantir a segurança viária durante o período de maior fluxo de veículos. A ações seguem até as 23h59 de domingo (31).
A operação contará com o reforço do efetivo policial em todo o Estado, com radares portáteis para inibir o excesso de velocidade, realização de testes etilométricos durante as abordagens e aplicação das equipes com cães de faro.
“Os reforços no policiamento são planejados com antecedência e executados de forma estratégica, levando em consideração as características de cada região, com o intuito de salvar vidas, garantir a segurança e preservação da ordem pública", afirmou o1° tenente Gustavo Eiti Mori Mainardes.
O BPRv também atuará no combate ao crime, empregando equipes especializadas e cães de faro nos diversos postos de fiscalização espalhados pelo Estado. Os animais vão auxiliar na identificação de substâncias ilícitas e na busca de armas, contribuindo para a segurança pública nas estradas.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) anunciaram nesta quarta-feira (27) a abertura de 25 novos leitos de enfermaria para suprir a demanda atual da macrorregião formada por 94 municípios.
Além dos leitos, também serão contratadas novas equipes e comprados novos equipamentos. O hospital passará a contar com 355 leitos.
A decisão de fazer esta reorganização no hospital chega em um momento de reestruturação pensando no futuro do HUOP, mas, neste momento, a iniciativa se insere também no esforço da Sesa para enfrentar o aumento na demanda de pacientes com dengue.
“Na semana passada anunciamos novas medidas e novos leitos na região para enfrentar a sobrecarga dos serviços de saúde por conta do aumento de casos de dengue. O Governo do Estado está fazendo investimentos para ampliar a estrutura em Cascavel e continuaremos a acompanhar a situação para que a população tenha o atendimento necessário”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
O diretor-geral do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira, afirma que essa iniciativa reforça a importância do HUOP para toda a região. “Vamos fazer os ajustes necessários internamente para alocação desses 25 leitos. Estamos fazendo de tudo para abrir no menor prazo possível”, afirmou.
No momento, o reforço em leitos e profissionais dará suporte aos pacientes encaminhados das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de várias áreas, como ortopedia e urologia. O objetivo é desafogar esses serviços nas UPAs e auxiliar no fluxo de atendimento aos pacientes com dengue.
A reorganização deve acontecer o mais rápido possível, já nos próximos dias, com o chamamento de profissionais por meio de testes seletivos e a compra de mobiliários, como camas, de maneira emergencial.
“Vamos transferir a UTI que está hoje na ala de queimados para poder abrir mais 25 leitos de enfermaria, uma forma de agilizar a abertura desses novos leitos”, reforçou o reitor da Unioeste, Alexandre Webber.
ATENDIMENTO PÚBLICO – O hospital é referência para aproximadamente 2 milhões de pessoas que compõem toda a Macrorregião Oeste. Diferente do período da Covid-19, quando os leitos foram abertos de forma emergencial, agora há uma organização seguindo o planejamento a longo prazo da unidade hospitalar.
Por - AEN
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (27) a ampliação da vacinação contra a dengue para mais 154 municípios brasileiros, sendo 17 do Paraná.
As cidades paranaenses que serão contempladas abrangem a 16ª Regional de Saúde de Apucarana. A notícia foi divulgada durante uma transmissão ao vivo realizada no YouTube do Ministério da Saúde. O público-alvo para essa vacina abrange crianças de 10 a 14 anos.
Os municípios que compõe a 16ª RS são: Apucarana, Arapongas, Bom Sucesso, Borrazópolis, Califórnia, Cambira, Faxinal, Grandes Rios, Jandaia do Sul, Kaloré, Marilândia do Sul, Marumbi, Mauá da Serra, Novo Itacolomi, Rio Bom, Sabáudia e São Pedro do Ivaí.
O último boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (26) registra 306.340 notificações de possíveis casos da doença nos 399 municípios do Paraná, 135.961 confirmações e 77 óbitos. Destes, 29.025 notificações, 21.508 casos e 15 óbitos pertencem a 16ª RS, tornando atualmente a região com maior incidência de dengue no Estado.
A ampliação atende a ofícios enviados pela Sesa para o Ministério da Saúde. “Esse é um pedido que já havíamos feito lá atrás: que os novos lotes de vacinas fossem distribuídos para outras regiões. Aguardamos o quantitativo e a nota técnica, mas já sabemos que a região que será atendida nesse momento será a 16ª Regional de Saúde de Apucarana. O Paraná continuará atento, antecipando situações e ajudando o Ministério da Saúde e os municípios a atingir o melhor percentual possível de pessoas vacinadas contra a dengue”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
DISTRIBUIÇÃO – Segundo o governo federal, um lote com 930 mil doses será distribuído e destinado para o início da vacinação nestas novas regiões, além de mais envios para municípios que já foram contemplados para garantir a continuidade da imunização nestas localidades (a administração acontece em duas doses). A data de envio desta nova remessa ainda não foi confirmada, a estimativa do Ministério da Saúde é iniciar a distribuição na próxima semana.
O Paraná recebeu até o momento um único lote dos imunizantes Qdenga produzidos pela farmacêutica Takeda com 35.025 doses. Estas vacinas foram destinadas para 21 municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina, com 23.064 doses, e nove cidades da 9ª RS de Foz do Iguaçu, com 11.961 doses. Segundo um levantamento da Sesa, divulgado nesta segunda-feira (25), 19.694 vacinas foram aplicadas até o momento, cerca de 56% do total recebido.
REMANEJAMENTO DE DOSES – O Ministério da Saúde ainda afirmou que irá divulgar uma Nota Técnica nesta quarta-feira (27) formalizando a recomendação para que os estados realizem o remanejamento de doses para municípios que não foram contemplados na primeira distribuição, visto que o prazo de validade destes imunizantes é curto. O lote do Paraná, por exemplo, tem vencimento em 30 de junho.
Segundo o governo federal, será disponibilizado uma lista de municípios aptos a receber a vacina e os estados terão autonomia para remanejar as doses disponíveis para essas cidades. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a pasta irá garantir a segunda dose para essas regiões.
Na prática, municípios que não receberam as doses na primeira remessa, se estiverem listados pelo Ministério da Saúde como regiões prioritárias (listagem que ainda não foi divulgada), poderão receber doses dos municípios que não tiveram adesão da população e possuem vacinas em estoque.
A Sesa aguarda a oficialização dessa informação por meio de documento do Ministério da Saúde. O Estado já iniciou um levantamento junto aos municípios que receberam as doses da primeira remessa para mensurar o número de vacinas disponíveis e definir novas estratégias de distribuição, se for necessário.
Por - AEN
Os órgãos públicos estaduais terão escala especial de funcionamento em função do feriado da Sexta-feira Santa (29) e também na quinta (28), decretada ponto facultativo. As alterações, no entanto, não abrangem os serviços essenciais, que não admitem paralisação, como hospitais e delegacias de polícia.
MUSEUS – Os museus do Estado terão uma programação especial durante o feriado prolongado. Todos eles abrem de quinta a domingo, com exceção do Museu do Expedicionário, que fecha na sexta-feira, e o Museu Paranaense, que fecha no domingo. Os horários e as atrações de cada espaço cultural podem ser conferidas AQUI.
HOSPITAIS DO ESTADO – Atendimento normal todos os dias.
SEGURANÇA PÚBLICA – Todas as delegacias da Polícia Civil do Paraná atendem a população de quinta a domingo.
FARMÁCIAS DO PARANÁ – Todas as farmácias das Regionais de Saúde estarão fechadas nos dias 28 e 29 de março.
HEMEPAR – As unidades da Hemepar terão funcionamento normal na quinta-feira, exceto as unidades de Irati, Cianorte, Maringá e Cornélio Procópio que estarão fechadas para coleta de sangue. Na sexta-feira, todas as unidades da rede fecham. No sábado, o Hemepar de Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá e Londrina voltam a funcionar normalmente.
BIBLIOTECA – A Biblioteca Pública do Paraná estará fechada durante todo o feriado prolongado, de quinta à domingo.
CEASA – Na quinta-feira, a Ceasa de Londrina vai funcionar das 4h às 10h. As outras quatro centrais, de Curitiba, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, terão escala de plantão. Na sexta-feira, todas as unidades do Estado estarão fechadas. No sábado, os mercados voltam a funcionar normalmente. A Administração Central, em Curitiba, fecha de quinta a domingo. Confira mais detalhes AQUI.
AGÊNCIAS DO TRABALHADOR – As Agências do Trabalhador do Paraná e postos de atendimento estarão fechados na quinta e na sexta-feira. O atendimento ao público se encerra na quarta-feira às 17h e será retomado na segunda, às 8h.
PROCON-PR – Os postos estarão fechados nesta quinta e sexta-feira. Os atendimentos virtuais, no entanto, continuam funcionamento normalmente pelo site do Procon-PR e na plataforma consumidor.gov.br.
DETRAN-PR – Não haverá atendimento nos dias 28 e 29 e às atividades retornam a partir de segunda-feira (1º). Durante este período, o cidadão pode contar com os mais de 80 serviços oferecidos de forma online por meio do portal do Detran-PR e aplicativo Detran Inteligente.
CEIM-PR – O Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná estará fechado nos dias 28 e 29 de março.
RECEITA ESTADUAL – As delegacias e agências da Receita Estadual fecham a quinta e na sexta-feira. O Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) funcionará normalmente, das 7h às 19h, no dia 28, pelos telefones (41) 3200-5009 (Curitiba e Região) e 0800-041-1528 (demais localidades).
COHAPAR – A sede e os escritórios regionais da Cohapar fecham para atendimento ao público na quinta e sexta-feira, com retorno às atividades na segunda (01/04). Serviços de emissão de 2ª via de faturas, cadastro em projetos habitacionais, consulta a empreendimentos por município e pedidos de emissão de escritura continuam disponíveis no site cohapar.pr.gov.br.
FOMENTO PARANÁ – Na quinta-feira, o atendimento aos clientes e à rede de parceiros da Fomento Paraná vai funcionar em regime de plantão, das 9h às 17h por meio do WhatsApp (41) 99389215 e, também, da Central de Atendimento, exclusivamente pelo telefone (41) 3200-5900. Na sexta-feira não haverá expediente.
JUNTA COMERCIAL – Não há atendimento na quinta e na sexta-feira.
PARQUES ESTADUAIS – Três parques estarão fechados para reforma: o Parque Estadual Pau Oco, em Morretes; Mata dos Godoy, em Londrina; e a Ilha das Cobras, em Paranaguá. As outras 25 unidades estaduais abrem para visitação todos os dias do feriado, das 8h às 17h.
COPEL – As agências e postos de atendimento da Copel em todo o Estado funcionam normalmente nesta quinta-feira e fecham nesta sexta. Os endereços e horários de atendimentos podem ser conferidos no site da Copel. Todos os serviços prestados no atendimento presencial também estão disponíveis no aplicativo da Copel, pelo telefone 0800 51 00 116 ou WhatsApp (41) 3013-8973.
SANEPAR – As Centrais de Relacionamento ao Cliente abrem normalmente na quinta-feira e fecham na sexta. Mesmo com o feriado, não haverá alteração no atendimento aos serviços de religação de água, vazamentos de água e esgoto, falta d´água e demais serviços emergenciais que surgirem no período do feriado. O atendimento segue 24 horas por dia nos por meio do telefone (0800 200 0115), whatsapp (41 99544-0115), e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) e do site www.sanepar.com.br.
AMEP – Na Sexta-feira Santa, o transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba funcionará com tabela de domingo. No sábado e domingo (30 e 31), os horários seguem a programação normal.
OUVIDORIA – A Ouvidoria Geral do Estado, coordenada pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), não terá atendimentos presenciais ou telefônicos na quinta e sexta-feira (2 e 3). Nestes dias e durante o fim de semana é possível enviar solicitações de informação, reclamações, sugestões, elogios e denúncias via formulário online ou pelo WhatsApp, no número (41) 3883-4014.
O que muda quando as reivindicações são feitas durante neste período é início do prazo para a resposta, que começa a contar a partir do próximo dia útil. As respostas para solicitações dos cidadãos devem ser dadas em até 60 dias, enquanto os pedidos de acesso à informação têm prazo de 20 dias.
Por - AEN
A policial penal Lizandra Valéria Bueno tem uma trajetória que se confunde com a transformação da própria corporação nos últimos anos no Paraná.
Ela tem 15 anos de sistema prisional, é bacharel em Direito, pós-graduada em Gestão Pública com ênfase em Direitos Humanos e especialista em Mediação e Arbitragem. Começou no que se convencionou chamar de "fundo de cadeia" e hoje em dia, aos 43 anos, é diretora de Tratamento Penal da PPPR, responsável pela aplicação das políticas públicas listadas na Lei de Execução Penal (LEP).
A jornada de Lizandra começou na Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), localizada no Complexo Penitenciário de Piraquara (Região Metropolitana de Curitiba), onde desempenhou suas primeiras funções diretas com a carceragem. Atuou em atividades como soltura para atendimentos, banho, alimentação, escolta, entre outras ações rotineiras de mulheres privadas de liberdade, ainda no tempo do Departamento Penitenciário. Já nos últimos anos de trabalho virou inspetora de plantão, num trabalho que envolve mais mediação de conflitos e controle de segurança.
Após seis anos de atuação na unidade, foi convocada a trabalhar no setor administrativo da Polícia Penal e iniciou suas funções fora do âmbito da carceragem. Em 2015, a pedido, foi transferida para a sua cidade natal, Londrina, onde ficou lotada na Divisão de Monitoração Eletrônica (DME). Depois de cinco anos, foi transferida para o Complexo Social e começou a atuar no acompanhamento de pessoas egressas do sistema penitenciário ou em cumprimento de penas privativas de liberdade em meio aberto e alternativas penais.
Agora, após ter completado o ciclo, trabalha com um conjunto de medidas e programas destinados à reabilitação e reintegração de indivíduos que cometeram delitos e estão sob custódia ou em processo de cumprimento de pena. Essa abordagem contempla as Unidades de Progressão estaduais, exemplos nacionais de efetivação dos preceitos da LEP, e iniciativas ofertadas nas demais penitenciárias e cadeias públicas. A ideia é que o infrator possa se recuperar, voltar para a sociedade de maneira produtiva e evitar o retorno ao sistema prisional.
No Paraná, esse trabalho é realizado e desenvolvido majoritariamente por equipes internas da Polícia Penal, com o apoio do Poder Judiciário, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Defensoria Pública, entidades sem fins lucrativos, instituições públicas e privadas de ensino, Conselho da Comunidade e demais órgãos públicos parceiros.
“A experiência na Penitenciária Feminina foi essencial para minha carreira profissional, foi onde pude desmistificar o conceito de que pessoas presas são más e devem ser excluídas da sociedade, como é, em geral, o pensamento comum. Aprendi na prática que todo ser humano, independente da situação, em cárcere ou não, se for respeitado e tratado com educação, repetirá esse comportamento”, afirma.
“Em geral as pessoas chegam na criminalidade por falta de acesso a políticas públicas básicas, estrutura familiar, uso de substâncias ilícitas e evasão escolar. Foi muito impactante aprender, e ver na prática, que as pessoas não estão na criminalidade porque nasceram más ou porque escolheram, mas sim porque tiveram uma vida intensa de vulnerabilidades e traumas, com raras exceções. Esse é um dilema que a Polícia Penal e os órgão da execução penal são incumbidos de colaborar. E com bons exemplos conseguimos mudar muitos destinos”, complementa.
Ela é reconhecida como voz de liderança no sistema prisional e um dos destaques deste Mês da Mulher, no qual histórias femininas ganham uma nova dimensão. A Polícia Penal do Paraná conta com 2.602 policiais, sendo 318 mulheres. Entre elas, 24 ocupam cargos de gestão, contribuindo para uma abordagem mais diversificada.
Reginaldo Peixoto, que foi diretor regional de Londrina por seis anos e é diretor-geral da PPPR, trabalhou por muitos anos com Lizandra e reforça que ela é uma liderança respeitada dentro e fora dos espaços prisionais. “Ela tem a característica de se entusiasmar com as atividades que lhe são atribuídas, com resultados surpreendentes. Já assumiu algumas missões difíceis ao longo dos anos e venceu todas elas. Como responsável pelo tratamento penal, ela é uma das porta-vozes do caminho que queremos no Paraná, de trabalhar a ressocialização como meta factível”, afirma.
O diretor-adjunto da PPPR, Maurício Ferracini, explica que o tratamento penal pode incluir programas de educação, treinamento profissional, assistência psicológica e social, apoio jurídico, acompanhamento médico e psiquiátrico, entre outros. Atualmente, o Paraná se destaca nacionalmente em número de privados de liberdade que participam do Enem, cursos de qualificação ou estão empregados em empresas conveniadas com o Estado.
“O tratamento penal reconhece a complexidade dos fatores que levam uma pessoa a cometer crimes e busca abordar esses problemas visando a prevenção de futuros delitos. É importante ressaltar que o tratamento penal é baseado em princípios de respeito aos direitos humanos e dignidade das pessoas para garantir que o processo de punição e reabilitação seja justo e equitativo. E é isso que os nossos policiais, com a orientação da Lizandra, buscam diariamente”, arremata.
Por - AEN
O Estado do Paraná sediou nesta semana o encontro FNAS pelo Brasil, que teve como principal objetivo garantir formação, assessoria técnica e monitoramento aos gestores municipais e estaduais de assistência social no aprimoramento da gestão dos recursos, com o intuito de traduzir o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) em uma linguagem de fácil compreensão para gestores.
Mais de 600 pessoas acompanharam as explanações de três temáticas debatidas por profissionais da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O público-alvo das palestras envolveu técnicos municipais da assistência social, bem como contadores, procuradores e todos aqueles que executam as ações da assistência social dentro de suas cidades.
José de Arimateia Oliveira, diretor do Fundo Nacional de Assistência Social, destacou que o objetivo é ampliar o atendimento. “Foi um momento de troca de dúvidas, experiências, mas principalmente de planejamento técnico”, afirmou.
O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, destacou que o Estado também promove o SEDEF nos Municípios, que também tem como objetivo, desmistificar temas que envolvam a utilização de recursos e o uso de sistemas de prestação de contas. “Desde o ano passado, já realizamos 15 edições. Só assim teremos nossos técnicos com mais subsídio para defender os investimentos em áreas específicas e assertivas”, destacou.
Segundo a secretária de Assistência Social de Bocaiúva do Sul, Claudinéia Scremim, o evento foi fundamental para fortalecer a gestão das secretarias municipais. "Nosso planejamento de ações demanda recursos federais, estaduais e municipais. Precisamos entender o orçamento público e eventos como esse ajudam a melhorar o entendimento”, destacou.
O evento também discutiu o Piso da Assistência Social e os repasses estaduais aos municípios. Atendendo a uma demanda histórica, em 2024 os 399 municípios receberão de forma única o repasse financeiro. A ação unificou mais de nove repasses financeiros continuados (Piso Paranaense de Assistência Social I - PPAS I; Piso Paranaense de Assistência Social II; Centro Pop - PPAS II; Piso Paranaense de Assistência Social III PAEFI - PPAS III; Piso Paranaense de Assistência Social IV Acolhimento Institucional-PPAS IV; Piso Paranaense de Assistência Social V Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias- PPAS V; Centro dia para PCD; Serviço de Abordagem Social para Pessoas em Situação de Rua; Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua; e Residência Inclusiva Municipal).
Por - AEN