Paraná bate US$ 18,1 bilhões de exportações com liderança de carnes e óleos vegetais

Líder nacional na exportação de carnes, óleos vegetais e fertilizantes, o Paraná chegou a US$ 18,1 bilhões vendidos a outros países de janeiro a setembro de 2024, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), tabulados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

Na categoria de carnes e miudezas, por exemplo, o Paraná liderou as vendas nacionais para outros países, com US$ 3,2 bilhões exportados nos nove primeiros meses do ano. Os valores representam 18,4% de todas as exportações de carne feitas pelo Brasil nos nove primeiros meses do ano. Logo atrás ficaram Santa Catarina (US$ 2,7 bilhões), Mato Grosso (US$ 2,1 bilhões) e São Paulo (US$ 2 bilhões).

As exportações de óleos e gorduras vegetais e animais também colaboraram para o resultado. Nos nove primeiros meses do ano, o Paraná foi o estado que mais vendeu produtos desta categoria a outros países, com US$ 352,3 milhões comercializados no período, à frente de São Paulo (US$ 351 milhões) e Rio Grande do Sul (US$ 298,3 milhões).

O Estado ainda foi o que mais exportou fertilizantes, com um total de US$ 96,7 milhões embarcados ao exterior, superando Rio Grande do Sul (US$ 53,7 milhões) e São Paulo (US$ 33,7 milhões).

O Paraná também foi o segundo maior exportador de sementes grãos e frutos oleaginosos no período, com US$ 4,8 bilhões comercializados com outros países, atrás apenas do Mato Grosso (US$ 10,6 bilhões) e à frente de Goiás (US$ 4,3 bilhões) e Rio Grande do Sul (US$ 2,8 bilhões).

Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os números mostram o protagonismo paranaense em uma série de produtos alimentícios e oriundos do agronegócio da pauta de exportação brasileira, reforçando a competitividade do Estado. “Somos competitivos em várias atividades industriais e primárias, como reflexo das favoráveis condições para o desenvolvimento produtivo e, consequentemente, para a expansão das exportações”, disse.

Na comparação com o restante do Brasil, o Paraná foi o quinto maior exportador nacional, atrás de São Paulo (US$ 52,1 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 34,02 bilhões), Minas Gerais (US$ 31,5 bilhões) e Mato Grosso (US$ 22,1 bilhões), e à frente de Pará (US$ 17 bilhões), Goiás (US$ 9,7 bilhões) e Bahia (US$ 8,6 bilhões), por exemplo. Somando todos os estados, as exportações brasileiras foram de US$ 255,4 bilhões no período.

DESTINOS – A China segue sendo o principal destino das exportações paranaenses. Foram US$ 5,1 bilhões em produtos vendidos para o país asiático, o que representa 28,4% de todas as exportações do Paraná entre janeiro e setembro deste ano. Na sequência estão Estados Unidos (US$ 1,1 bilhão), Argentina (US$ 778 milhões) e México (US$ 744 milhões).

Considerando apenas as exportações de carnes, o Paraná comercializou US$ 538 milhões com a China, US$ 312 milhões com os Emirados Árabes Unidos e US$ 214 milhões com o Japão.

Em relação às exportações de óleo e gorduras vegetais e animais, em que o Paraná também é líder nacional em vendas, o maior fluxo comercial registrado ao longo do ano foi com a Índia (US$ 175 milhões). Já nas vendas de fertilizantes, o maior comprador do Paraná é o Paraguai, com US$ 89 milhões exportados ao país vizinho.

IMPORTAÇÕES - Ao longo dos nove primeiros meses do ano, o Paraná ainda importou US$ 14,4 bilhões em produtos. O principal produto comprado de outros países é o fertilizante, com US$ 1,5 bilhão importado no acumulado do ano. Entre os outros produtos mais importados estão os óleos e combustíveis (US$ 1,1 bilhão), autopeças (US$ 922 milhões) e os produtos químicos orgânicos (US$ 893 milhões).

Com a soma de todas as importações do período, o Paraná registrou um saldo comercial, que é a diferença entre os produtos vendidos e comprados de outros países, de US$ 3,69 bilhões.

 

 

 

 

 Polícia Científica participa de ensaio do Inmetro sobre análises de álcool no sangue

A Polícia Científica do Paraná (PCP), através da Seção de Toxicologia Forense, participa da 4ª rodada do Ensaio de Proficiência em Alcoolemia, coordenada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O principal objetivo do ensaio é aprimorar a precisão das análises de concentração de álcool no sangue feitas por laboratórios de toxicologia forense, auxiliando na aplicação das leis e na justiça criminal.

Em setembro, laboratórios de todo o Brasil, incluindo o da PCP, receberam amostras de sangue com etanol com concentrações que eles desconheciam. No dia 4 de outubro, os laboratórios fizeram as análises do material e as enviaram ao Inmetro que, desta forma, avaliará o desempenho de cada unidade. O relatório final será emitido em dezembro de 2024.

Nesta edição, foi introduzida uma novidade importante. As amostras enviadas pelo Inmetro aos laboratórios continham sangue com contaminação de etanol, diferente das rodadas anteriores, quando foram enviadas amostras diluídas em água.

“Os ensaios de proficiência são uma importante ferramenta de controle de qualidade para garantir a eficácia dos resultados, e a Seção de Toxicologia Forense da PCP foi aprovada nas rodadas anteriores, realizadas em 2022 e 2023”, explica o chefe da Seção, Jefté Teixeira.

O Laboratório de Análise Orgânica (Labor), parte da Divisão de Metrologia Química (Dquim) do Inmetro, é responsável por organizar essas avaliações. Em colaboração com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Polícia Federal, são realizadas rodadas anuais de ensaios de proficiência na área forense, incluindo a alcoolemia. Este programa está previsto para se estender por quatro anos, com rodadas anuais, visando o aprimoramento contínuo das capacidades destes laboratórios.

O Ensaio de Proficiência em Alcoolemia não apenas fornece ferramentas para os laboratórios de toxicologia forense, mas também avalia seu desempenho na determinação da concentração de etanol no sangue. A iniciativa busca cumprir metas de cooperação estabelecidas, aumentando a confiabilidade e promovendo a melhoria contínua dos métodos analíticos utilizados no país.

 

 

 

 

Por - AEN

 Curitiba, Cascavel e Londrina puxam a frente de empregos da semana: são 23,1 mil vagas

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 23.107 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.

A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 5.923 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 1.075 vagas, vendedor de comércio varejista, com 777, e magarefe, com 735 oportunidades.

A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (7.208). São 996 vagas para alimentador de linha de produção, 492 para operador de caixa, 349 para auxiliar nos serviços de alimentação, e 333 para auxiliar de logística.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 93 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de técnico de vendas (cursando ou concluído curso técnico em vendas ou áreas afins) com 11 vagas; assistente jurídico (cursando superior em direito) com 10 vagas; consultor jurídico (curso superior em direito) com 07 vagas; e auxiliar administrativo (curso superior ou técnico em administração) com 05 vagas.

A Região de Cascavel aparece em seguida (4.692), com 1.139 oportunidades para alimentador de linha de produção, 258 para abatedor, 235 para operador de caixa e 192 para magarefe. 

Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (2.859), Campo Mourão (1.807),  Pato Branco (1.624)  e Foz do Iguaçu (1.549). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 920 vagas, operador de caixa, com 138, servente de obras, com 95, e costureiro de confecção em série, com 92 oportunidades.

Na Região de Campo Mourão, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 623 oportunidades, magarefe, com 271, costureiro na confecção em série, com 113, e abatedor, com 70.

Na Região de Pato Branco, são ofertadas 591 vagas para alimentador de linha de produção, 124 para faxineiro, 55 para magarefe e 43 para operador de caixa.

Em Foz do Iguaçu, os destaques são para alimentador de linha de produção (578), repositor de mercadorias (147), operador de caixa (85) e vendedor de comércio varejista (​​44) .

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.O agendamento deve ser feito AQUI.  

 

 

 

 

 

Por - AEN

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