No período de Carnaval muitas pessoas deixam a rotina de lado para aproveitar a folia, reencontrar amigos e celebrar com muita música e diversão. Para equilibrar samba no pé e saúde em dia, a Secretaria da Saúde do Paraná preparou algumas dicas para um carnaval saudável.
Para que a folia não termine mais cedo, a recomendação é manter cuidados básicos, especialmente com hidratação e alimentação. É comum que os foliões alterem seus hábitos, com menos horas de sono, alimentação fora dos horários de costume e também esqueçam da hidratação, o que pode acarretar em prejuízos para a saúde e hospitalizações.
“Muitas vezes as condições físicas do folião são muito exigidas. Além disso, o clima mais quente pode acarretar sintomas como desidratação, mal-estar, vômitos e náuseas”, diz a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira de Oliveira.
“Também nesse período é comum aumentar os casos de intoxicação alimentar, que geralmente causam problemas gastrointestinais, como dor abdominal, diarreia, febre e mal-estar generalizado”, acrescentou.
Por isso, segundo ela, é necessário prestar atenção como os alimentos estão sendo comercializados durante as festas, principalmente a manipulação e a conservação.
Confira alguns que cuidados devem ser redobrados neste período:
- Aumentar o consumo de líquidos, principalmente água, para manter uma boa hidratação, mas também pode ser suco de frutas, de preferência suco natural ou em polpa, bem como água de coco.
- Bebidas ultraprocessadas, como refrigerantes, bebidas energéticas com cafeína, sucos em pó e néctar de frutas, bebidas com chocolate e outras bebidas adoçadas artificialmente devem ser evitadas.
- Não ficar em jejum. Realizar refeição antes de sair para as festas.
- Antes de cair na folia, se organizar para preparar uma boa refeição à base de cereais como arroz, milho, massas (base de trigo), de preferência na forma integral, já que oferecem maior sensação de saciedade; tubérculos como mandioca, batata, mandioquinha; proteínas animais com pouca gordura como carnes magras e ovos, além de proteínas vegetais, como grão-de-bico, feijão, ervilhas e lentilhas.
- Consumir verduras, legumes e frutas, pois são alimentos mais leves e ricos em água, vitaminas e minerais.
- Evitar alimentos com alto teor de gordura, como frituras e salgadinhos, pois também dificultam a digestão que se torna mais lenta.
- Uma boa ideia é preparar lanches mais saudáveis de forma caseira para consumir quando a fome bater durante as festas, como, por exemplos, sanduíches, frutas in natura, frutas secas e castanhas, tomando cuidado para mantê-los sob refrigeração.
- Cuidado com o local onde realizará as refeições e lanches. É importante verificar se tem a devida refrigeração ou acondicionamento dos alimentos.
- Evitar o consumo de bebidas com álcool, já que o uso do álcool impacta a saúde de diversas formas, além das consequências sociais, acidentes e violências, lembrando que não existe consumo seguro de bebida alcoólica.
Por - AEN
Uma batida entre três caminhões e uma máquina de obra asfáltica provocou um incêndio na tarde desta terça-feira (25) na BR-376, em Maringá, no norte do Paraná. Por conta do acidente, o trecho que fica no cruzamento entre o contorno norte e a Rua Alziro Zahur, foi interditado.
Em imagens registradas no local, é possível ver que uma fumaça preta toma conta da rodovia. Assista acima.
De acordo com o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Vinicius Ventura, duas pessoas morreram carbonizadas, sendo que uma foi soterrada pelo material asfáltico quente. Outra pessoa que inalou fumaça também foi atendida pelos socorristas e levada a um hospital de Maringá.
Conforme Ventura, o acidente aconteceu após uma colisão entre os dois caminhões e a máquina que levava conteúdo asfáltico, altamente explosivo.
No momento, agentes do Corpo de Bombeiros tentam apagar as chamas dos veículos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também está no local.
Por - RPC
Após a apresentação da diminuição recorde nos indicadores de homicídios em 2024, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná apresentou nesta terça-feira (25) um panorama da Operação Vida, realizada em municípios com altos índices criminais no Paraná.
O principal resultado foi a redução de homicídios dolosos e feminicídios no ano passado. O programa une as operações Cidade Segura e Mulher Segura.
Em 2024, os 45 municípios atendidos pela vertente Cidade Segura registraram queda de 7,3% nos homicídios dolosos. Foram 1.130 casos no período, ante 1.219 em 2023. O número acompanhou a tendência de queda da criminalidade de maneira geral, com 1.663 homicídios dolosos entre janeiro e dezembro de 2024, o menor número da série histórica, e queda de 9,4% em relação a 2023, quando foram registrados 1.837 assassinatos.
A ação é feita a partir de um planejamento de inteligência para atuação ostensiva e investigativa em cidades com indicadores mais altos do que a média estadual. Algumas das cidades foram Curitiba, Paranaguá e Foz do Iguaçu, por exemplo. Para ampliar o escopo da iniciativa, a Secretaria da Segurança Pública confirmrou a expansão para 87 municípios em 2025, abrangendo ações estratégicas, fiscalização em acessos das cidades e combate ao crime organizado.
Essa ampliação da operação contará com recursos extraordinários do Governo do Estado para o pagamento de diárias extrajornada aos policiais, garantindo o reforço do efetivo.
“Tivemos uma redução expressiva no número de homicídios onde organizamos a Operação Vida. Neste ano, identificamos a necessidade de ampliar a ação de 45 para 87 municípios com mais homicídios, onde atuaremos de forma integrada para reduzir esse número e continuar o trabalho de controle sobre os indicadores de segurança público”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
Em relação à Mulher Segura, que promove, além de combate ao feminicídio e violência doméstica, o empoderamento feminino e palestras de conscientização sobre direitos da mulher para homens e mulheres, houve uma redução de 18% nos feminicídios nas 20 cidades que receberam o programa no ano passado (foram 45 casos em 2024 e 37 em 2023). De maneira geral esse ainda é um problema a ser enfrentado pelas forças de segurança e toda a sociedade: foram 109 casos de feminicídio no último ano.
O secretário da Segurança Pública anunciou que a operação Mulher Segura será ampliada para os 399 municípios em 2025. O Governo do Estado também destinará novos recursos para a realização de palestras ministradas por policiais, ampliando o alcance das ações preventivas. Desde sua implantação, já foram realizadas 421 palestras para mais de 51 mil pessoas.
Por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, divulgou nesta terça-feira (25) o informe semanal da dengue. O boletim registra 1.785 novos casos da doença e dois óbitos no Paraná.
Desde o início do novo ano epidemiológico de 2025, o Estado já contabiliza 36.804 notificações, 7.108 casos confirmados e quatro mortes em decorrência da dengue.
Os dois óbitos registrados no informe desta semana ocorreram em janeiro de 2025. Uma das vítimas é um paciente de 61 anos, residente em Cianorte (13ª RS), que tinha doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O outro caso é de uma mulher de 58 anos, sem comorbidades, moradora de Porecatu (17ª RS).
No total, 374 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 240 possuem casos confirmados.
As Regionais da Saúde com os mais números de casos confirmados neste período epidemiológico são a Paranavaí (2.250); de Londrina (1.387); de Umuarama (623); Maringá (537) e Cianorte (443).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação traz ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças que também têm como vetor o mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 279 casos de Chikungunya, com um total de 746 notificações da doença no Estado. No que se refere ao Zika Vírus, até o momento foram registradas 18 notificações e nenhum caso foi confirmado.
Confira o Informe Semanal completo AQUI . Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
A segunda parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2025 para proprietários de veículos com final de placa 7 e 8 vence nesta terça-feira (25).
Os contribuintes que optaram pelo parcelamento em cinco vezes devem pagar a segunda cota do tributo ao longo desta semana, sem a incidência de juros. É fundamental acompanhar os prazos de vencimento, que variam conforme o final da placa do veículo.
Em caso de atraso, a multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
Confira o calendário de pagamento da segunda parcela do imposto:
Finais 1 e 2: 20/02 (vencido)
Finais 3 e 4: 21/02 (vencido)
Finais 5 e 6: 24/02 (vencido)
Finais 7 e 8: 25/02
Finais 9 e 0: 26/02
OPÇÕES DE PAGAMENTO – Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios. A Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las para pagamento por meio dos canais oficiais. Como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, ou Portal de Pagamentos de Tributos.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados por cada uma delas está disponível AQUI.
A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Por - AEN
Um projeto apoiado pela Fundação Araucária procura testar uma metodologia de produção de colágeno de jumento nunca antes estudada neste animal para evitar o abate.
Atender a crescente demanda pelo componente na indústria cosmética é um dos objetivos, além de garantir ganhos socioambientais significativos e biossegurança absoluta do processo.
O projeto Colágeno de Jumento por Fermentação de Precisão, coordenado pela professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e articuladora do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Proteínas Alternativas, Carla Forte Maiolino Molento, é realizado em uma parceria que envolve o Laboratório de Zootecnia Celular da UFPR e o Departamento de Engenharia de Bioprocessos da Universidade de Wageningen, nos Países Baixos (Holanda).
A fermentação de precisão é um tipo de fermentação que usa microrganismos geneticamente modificados (OGMs) para produzir proteínas, enzimas e outros compostos específicos. É uma forma de biologia sintética explorada na indústria alimentícia.
A técnica é importante para alcançar a produção de ejiao. Esse é um produto de consumo crescente (principalmente na China), percebido como um agente anti-envelhecimento e também muito apreciado pelas suas características sensoriais, como sabor e textura. As peles dos jumentos são fervidas para extrair a gelatina, que é transformada em pó, pílulas ou líquido, ou é adicionada aos alimentos.
“Nesta primeira fase nossa meta é ajustar as técnicas existentes para produção de proteínas animais via fermentação de precisão para o colágeno de jumentos. Ainda não há publicação científica sobre produção de colágeno de jumento por fermentação de precisão, isto dá à nossa proposta um grande diferencial em termos de inovação e originalidade”, explica a pesquisadora.
Ela ressalta que, embora haja urgência pela situação em que se encontram os jumentos, é uma pesquisa que demanda alguns anos até que a tecnologia esteja pronta para industrialização. A população de jumentos no Brasil está em declínio acentuado, sendo estimada em menos da metade da população de uma década atrás, com risco de eliminação da espécie. O projeto conta com um investimento de R$ 250 mil da Fundação Araucária.
“Infelizmente, a forma atual de suprimento desta demanda é o abate de jumentos, exportação de sua pele para a China com a posterior extração do colágeno. A pesquisa sobre colágeno de jumento por fermentação de precisão, apoiada pelo Ministério do Meio Ambiente e pela Fundação Araucária, representa uma iniciativa importante e ao mesmo tempo um marco, pois se trata de estratégia inédita para este contexto”, complementa Carla Forte.
As próximas fases do projeto envolvem estudos de escalonamento e de otimização de custo de produção. Por se tratar de produto para consumo humano, uma vez definidos os procedimentos ideais de produção, é necessário solicitar aprovação regulatória de agências nacionais e, como é para exportação, também do país consumidor.
Por - AEN




























