13 mil tablets entregues pelo Estado em 2022 revolucionaram trabalho dos agentes de saúde

Todos os dias da semana, as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) da Unidade da Saúde da Família (USF) Jardim Karla, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, fazem, em média, dez visitas às casas das pessoas para registro domiciliar, acompanhamento dos integrantes das famílias e coleta de dados. Há dois anos esse trabalho era realizado manualmente, sem o uso de tecnologia e o processo era bem mais demorado.

“Quando eu entrei, a gente ainda fazia na folha de papel, pegava a assinatura dos pacientes, e chegava no posto e registrava a visita. Aí passamos para o caderno, mas a mesma situação, chegava, registrava no computador”, lembra Denise Rodrigues de Araújo de Souza, que é agente comunitária e atua há dez anos na USF.

Em 2022 essa realidade mudou, após o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), ter repassado aos municípios recursos para compra de mais de 13 mil tablets, a fim de se adaptar às novas tecnologias e agilizar o processo de verificação dos dados.

“O tablet facilitou, pois registramos a visita na casa e daí a gente chega na unidade e só sincroniza, indo direto para o computador para emitir os relatórios na hora do fechamento das visitas”, explica Denise.

O Paraná conta com 13.067 agentes de saúde, em sua maioria mulheres. Os dados são do Ministério da Saúde, de outubro de 2024. Esses profissionais desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e na prevenção de doenças, atuando diretamente nas comunidades para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Na Unidade Jardim Karla trabalham dez agentes.

FACILIDADE – A utilização do aparelho aumentou a velocidade de compartilhamento de informação com o restante da equipe e a redução no tempo de cadastramento, manutenção e atualização dos cadastros da população de cada território.

Durante as visitas os profissionais utilizam tablets para registrar diversas informações sobre as famílias e indivíduos atendidos em suas áreas de atuação. Os dados coletados variam conforme o sistema utilizado de cada município, mas geralmente incluem dados pessoais e familiares, situação socioeconômica, histórico de saúde e doenças crônicas, acompanhamento de gestantes e crianças, dentre outros assuntos da saúde.

“Fizemos um investimento de R$ 15 milhões para colocar tablets na mão desses agentes que vão até a casa das pessoas, preenchem as informações off-line, e quando chegam na Unidade Básica automaticamente as informações vão para o Ministério da Saúde. Estamos dando um passo rumo à modernidade”, diz o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

INTEGRAÇÃO DE DADOS – O processo de trabalho dos agentes comunitários na integração das ações de Atenção e Vigilância em Saúde auxilia na qualificação das informações da população. Além disso, no momento da visita domiciliar é possível obter a localização geográfica de cada agente, via GPS, facilitando o mapeamento dos pontos de cobertura das equipes.

“A gente está sempre disposto a ajudar o paciente e o paciente a nos receber também. Todas as informações são atualizadas em cada visita. É muito importante essa atualização por conta do telefone, caso a unidade de saúde precise entrar em contato”, reforça Ana Zélia Nascimento, também ACS em Pinhais. “As vezes o morador foi embora ou o filho casou, então temos que estar sempre atualizando todos os dados”.

FORTALECIMENTO – No ano passado, a Sesa também liberou um incentivo financeiro de R$ 8,2 milhões para aquisição de tablets para os Agentes de Combate a Endemias como material de apoio para execução de ações de Vigilância em Saúde nos municípios. A ação é destinada à prevenção e promoção da saúde no combate às doenças endêmicas no Paraná. Até agora 245 municípios aderiram a esta linha de financiamento.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Para cada R$ 1 investido, IDR-Paraná devolve mais de R$ 7 para a sociedade, aponta estudo

A segunda edição do Balanço Social do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) mostra que, em 2023, o Instituto devolveu para a sociedade R$ 7,10 para cada R$ 1 investido.

O documento apresenta também que os 1.400 profissionais realizaram 106,3 mil atendimentos nas propriedades e desenvolveram 110 projetos de pesquisa. O retorno global do Instituto, somando as ações com os parceiros, passa de R$ 7,7 bilhões.

Para o presidente do IDR-Paraná Richard Golba, o Balanço Social é uma apresentação do trabalho do Instituto na prática. “Hoje somos mais de 1.400 profissionais dedicados em desenvolver projetos e atender mais de 100 mil propriedades rurais no estado. Esse documento mostra que o investimento no Instituto é um bom negócio para a sociedade. Devolvemos sete vezes mais através das nossas ações, programas e tecnologias”, afirma.

Estes números representam a ação do Instituto em 2023. Até o início do segundo semestre o IDR-Paraná deve apresentar o Balanço Social de 2024.

Nesta edição, foram avaliadas 73 ações do IDR-Paraná em pesquisa agropecuária, extensão rural e logística. Assim como na primeira edição, três pilares foram levados em consideração para chegar a este resultado: impacto econômico, social e ambiental.

Para avaliar o impacto econômico foi utilizado o método do excedente econômico que compara a situação anterior (sem adoção da tecnologia) com a atual. Neste quesito foi avaliado a renda adicional através da diversificação da produtividade, redução de custos, agregação de valor e acesso a recursos pelos agricultores.

No caso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), por exemplo, o retorno total foi de R$ 486 mil. Com 100 hectares atendidos, foram R$ 276 mil no aumento de produtividade, R$ 126 mil em redução de custos e R$ 84 mil em expansão de área.

Em relação aos ganhos econômicos da cultivar Feijão Preto IPR Urutau, os resultados ultrapassam R$ 84 milhões, com plantas mais resistentes e de alta produtividade nas lavouras. O Programa Manejo Integrado do Cancro Cítrico, uma das prioridades do Instituto, para garantir a saúde da produção de citros no estado, teve um retorno ainda maior. De R$ 567 milhões em expansão de área.

Outro impacto relevante economicamente é no tópico redução de custo. Apenas com o programa de estímulo à energia solar a economia foi de R$ 423 milhões.

SOCIAL  Na perspectiva do impacto social foi considerado adaptação simplificada de indicadores do Sistema de Avaliação de Impacto Social de Inovações Tecnológicas Agropecuária (Ambietc Social) da Embrapa. Foi considerado um conjunto de 14 indicadores, agrupados aspectos como Emprego, Renda, Saúde, Gestão, Administração e Capital Social.

Já para avaliar o impacto ambiental foram utilizados indicadores do Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental de Inovações Tecnológicas Agropecuárias, que consiste na adaptação de metodologia utilizada pela Embrapa. Ele teve por base um conjunto de 36 indicadores agrupados em cinco aspectos: Eficiência Tecnológica, Conservação Ambiental, Recuperação Ambiental, Bem-estar e Saúde Animal e Qualidade do Produto.

BALANÇO SOCIAL – Esta é a segunda edição do documento, que pode ser consultado AQUI. Ele endossa a preocupação do IDR-Paraná em prestar contas à sociedade sobre o serviço público executado no Estado.

Para realização do Balanço Social foi instituído um grupo gestor, responsável por elaborar o documento e consolidar o trabalho na rotina do IDR-Paraná. Coordenado pela Gerência de Planejamento do Instituto, o grupo recolheu relatórios dos coordenadores de projetos e gerentes de diferentes áreas para chegar ao resultado.

INSTITUTO – Criado em dezembro de 2019, o IDR-Paraná é a incorporação de quatro instituições renomadas na agropecuária paranaense e nasceu para fortalecer o sistema estadual da agricultura. Com o objetivo de tornar a agricultura paranaense cada vez mais competitiva e garantir a redução da desigualdade no meio rural. Ele uniu o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), o Centro Paranaense de Referência de Agroecologia (CPRA) e o Instituto Agropecuário do Paraná (Iapar).

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Caixa paga nesta quarta Bolsa Família a beneficiários com NIS final 8

A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (26) a parcela de fevereiro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 671,81. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,55 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,81 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 623 cidades receberam o pagamento na segunda-feira (17), independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes de abril a junho, e de mais seis estados, afetados por chuvas ou por estiagens. Além de todos os 497 municípios gaúchos e 62 do Amazonas, o pagamento unificado ocorreu em 16 cidades do Paraná, 14 do Sergipe, dez do Mato Grosso, nove de São Paulo, sete de Minas Gerais, seis da Bahia e duas do Piauí.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 2,92 milhões de famílias estão na regra de proteção em fevereiro. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 367,63.

Cadastro

Desde julho de 2023, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 31 mil   famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 101 mil de famílias foram incluídas no programa em fevereiro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Calendário Bolsa Família - fevereiro
Arte EBC

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quarta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 8. O valor subiu para R$ 106 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,42 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 PCPR lidera operação com 54 mandados em 19 estados contra consumidores de abuso infantil

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) lidera uma operação nacional para desarticular uma rede criminosa que compartilhava material de abuso infantil na internet.

Serão cumpridos nesta quarta-feira (26) 54 mandados de busca e apreensão em 49 municípios de 19 estados e no Distrito Federal. A ação conta com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas.

A operação mobiliza as Polícias Civis do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.

As investigações tiveram início em Palmas, no sul do Paraná, onde policiais civis identificaram suspeitos que utilizavam plataformas de mensagens para comercializar e disseminar esse tipo de conteúdo criminoso.

“O objetivo da operação é reunir provas para aprofundar as investigações e garantir a responsabilização dos envolvidos”, afirma o delegado Kelvin Bressan. Ele destaca ainda que a ação também visa conscientizar a sociedade sobre os riscos da exposição de crianças e adolescentes na internet.

Denúncias de crimes desse tipo podem ser feitas anonimamente pelos telefones 181 (Disque Denúncia), 197 (PCPR) ou diretamente em uma delegacia.

feed-image
SICREDI 02