Em alguns sistemas, especialmente em função de manobras operacionais necessárias para manter a regularidade do abastecimento para a população nos dias de temperatura elevada, pode ocorrer maior incidência de água saindo da torneira um pouco esbranquiçada, o que não deve ser motivo de preocupação para os clientes.
“Esta característica na água ocorre pela presença de microbolhas devido ao turbilhonamento causado pela variação da pressão interna das tubulações durante as manobras. Para que a água volte à cor normal, basta deixá-la descansar por alguns segundos”, explica o diretor de Operações da Sanepar, Sérgio Wippel.
A água da Sanepar é fornecida à população após rígidas análises dos padrões da água em todos os 345 municípios atendidos, o que garante a sua potabilidade e a sua qualidade. A Sanepar segue padrões nacionais e internacionais de potabilidade, estabelecidos tanto pelo Ministério da Saúde quanto pela Organização Mundial de Saúde, na água distribuída à população.
Para assegurar a qualidade da água entregue aos clientes, mensalmente são realizadas mais de 600 mil análises da água, desde a captação, saída das estações de tratamento e também nas redes de distribuição.
A Sanepar realiza ainda, anualmente, cerca de 7,5 milhões de análises nos laboratórios operacionais durante o processo de tratamento da água, ainda dentro das estações e nos quatro grandes laboratórios centrais.
A Sanepar é autossuficiente nas análises de 109 parâmetros da qualidade da água distribuída para a população, sendo os parâmetros determinados pelo Ministério da Saúde, através da Portaria de Consolidação 5/2017, anexos XX e XXI.
LIMPEZA DA CAIXA – Outro aspecto fundamental é a limpeza regular, a cada seis meses, da caixa-d’água do imóvel, para manter a qualidade da água entregue pela Sanepar e evitar alterações em suas características. Com o esvaziamento da caixa, é possível que resíduos acumulados no equipamento também cheguem às torneiras.
Pesquisa recente encomendada pela Sanepar verificou que, no último ano, 1/3 dos imóveis não fez a limpeza da caixa-d’água. A recomendação é para que a limpeza do reservatório seja feita a cada seis meses.
COLORAÇÃO – Pode acontecer de, na retomada do abastecimento após as manobras, haver situações pontuais de coloração na água devido ao desprendimento de partículas de ferro e manganês da tubulação durante o procedimento de repressurização. Esta água, embora com alteração visual em sua característica, continua potável.
No entanto, caso isso ocorra, os clientes devem entrar em contato diretamente com a Sanepar por meio de um dos canais de atendimento e formalizar a solicitação para que o caso seja verificado no endereço.
CANAIS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE SANEPAR
WhatsApp (41) 99544-0115
Site https://site.sanepar.com.br/servicos
E-mail da Sanepar – https://site.sanepar.com.br/consulta/escritorios-enderecos-telefones – O cliente consulta qual o e-mail da Sanepar em sua cidade, os endereços das Centrais de Relacionamento e os horários de atendimento
Aplicativo Sanepar Mobile
Telefone 0800 200 0115 – Durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, ligação gratuita
Por - AEN
A segunda parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2025 para proprietários de veículos com final de placa 3 e 4 vence nesta sexta-feira (21). Em todo o Paraná, mais de 2,8 milhões de carros, caminhões e motocicletas optaram pelo parcelamento em cinco vezes, segundo dados da Receita Estadual.
Isso corresponde a cerca de 71% dos mais de 4 milhões de veículos tributados em todo o Estado. Para esses proprietários, é fundamental acompanhar os prazos de vencimento, que variam conforme o final da placa do veículo.
Para esta segunda parcela, as datas de vencimento variam entre 20 e 26 de fevereiro, a depender do final da placa.
Finais 1 e 2: 20/02 (vencido)
Finais 3 e 4: 21/02
Finais 5 e 6: 24/02
Finais 7 e 8: 25/02
Finais 9 e 0: 26/02
À VISTA – Desde o último 30 de janeiro, os proprietários de veículos não têm mais a opção de fazer o pagamento do IPVA 2025 em cota única — ou seja, sem a possibilidade de aproveitar o desconto de 6% oferecido a quem fizesse a quitação do imposto à vista. Ao todo, 1,1 milhão de motoristas aproveitaram o benefício neste ano.
COMO PAGAR – As guias do IPVA no Paraná não são mais enviadas pelos correios aos endereços dos contribuintes. Assim, para fazer o pagamento, os proprietários devem acessar o Portal do IPVA ou o Portal de Pagamentos de Tributos para gerar as guias. Outra possibilidade é o uso do aplicativo Serviços Rápidos, da Receita Estadual, disponível para Android e iOS.
A recomendação é que o contribuinte acesse diretamente os canais oficiais, evitando clicar em links enviados por e-mail ou mensagens. Também é aconselhado evitar plataformas de buscas, já que muitos sites falsos se aproveitam de ferramentas de impulsionamento para aparecerem nos primeiros resultados. Ao acessar uma página, o ideal é sempre garantir que ele termine com a extensão “pr.gov.br”.
Outra dica importante é sempre conferir o destinatário do pagamento, seja pela guia quanto no pagamento via Pix. No caso, a informação que deve constar é sempre “Governo do Paraná Secretaria de Estado da Fazenda”.
Por - AEN
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), de forma inédita, publicou a que regulamenta no Estado o processo de registro de ciclomotores adquiridos até 3 de julho de 2023.
Os proprietários devem fazer o procedimento para que esses veículos sejam incluídos no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). O prazo vai até o dia 31 de dezembro de 2025, conforme a Resolução 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O ciclomotor caracteriza-se por ser um veículo de duas ou três rodas, com motor de combustão interna cuja cilindrada não exceda 50 cm³, equivalente a 3,05 pol., ou de motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4kW e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda 50km/h.
Para fazer o registro, o ciclomotor que não possui Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) e código específico de marca/modelo/versão deverá passar por uma vistoria para verificar o tipo de veículo e a necessidade de gravação de chassi e/ou motor.
Caso não seja constatada a numeração do motor e/ou chassi, o veículo precisará passar por uma gravação contendo a procedência nacional, tipo de veículo ciclomotor, marca, modelo, e outras informações conforme a nota fiscal.
Se na vistoria for constatado que o veículo se enquadra como bicicleta elétrica ou autopropelido, conforme potência, velocidade, distância entre eixos e demais requisitos, este registro não será feito.
Após efetivação do registro, será necessário emitir um Certificado de Segurança Veicular (CSV), expedido por uma Instituição Técnica Licenciada (ITL). Com estes documentos em mãos o proprietário deverá providenciar o primeiro emplacamento.
“Estamos sendo pioneiros em regulamentar o registro de ciclomotores, atendendo o art. 14 da Resolução 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito, que dispõe sobre o trânsito, em via pública, destes veículos. É importante que haja uma regulamentação devido ao aumento significativo da circulação deste tipo de veículo, muitas vezes vendido como brinquedo. Essa medida atesta que são veículos que precisam seguir normas em prol da segurança viária", destacou o diretor-presidente do Detran, Adriano Furtado.
SEGURANÇA – Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores. Circular sem capacete ou vestuário, de acordo com as normas e as especificações aprovadas pelo Contran, configura infração gravíssima sujeita à multa e suspensão do direito de dirigir.
Por AEn
O Sistema FAEP tem sido acionado pelos sindicatos rurais em relação aos impactos das alterações nos limites territoriais de 170 dos 399 municípios paranaenses. Desses, 76 municípios ganharam território, enquanto 94 tiveram sua área reduzida. As mudanças, estabelecidas na edição de 2024 do Relatório do Cálculo de Área dos Municípios do Estado do Paraná, divulgado pela Diretoria de Gestão Territorial do Instituto Água e Terra (IAT), visam aprimorar a precisão cartográfica do Estado e não devem impactar o setor produtivo.
Em reunião com a equipe do Instituto Água e Terra (IAT), realizada nesta quarta-feira (19), o Sistema FAEP solicitou esclarecimentos sobre as alterações e seus impactos, com o objetivo de orientar os produtores rurais sobre como proceder diante das mudanças, especialmente em relação a cadastros e matrículas de propriedades.

“Nosso compromisso é assegurar que os produtores tenham acesso a informações claras e precisas sobre essas mudanças, permitindo que possam tomar as medidas necessárias para regularizar seus cadastros e proteger seus direitos, evitando qualquer tipo de prejuízo”, afirmou o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
De acordo com o IAT, a maioria dos ajustes foi de pequena magnitude, não ultrapassando alguns quilômetros quadrados. Assim, os impactos serão mínimos e pontuais. Apenas uma minoria envolveu áreas maiores, ocorrendo por conta de ajustes territoriais a pedido dos próprios municípios por situações específicas.
Precisão nos dados
O estudo, conduzido entre maio de 2023 e abril de 2024, envolveu a revisão de documentos, legislações e materiais cartográficos, baseando-se na interpretação das leis de criação dos municípios e na análise de mapas municipais de diferentes épocas e escalas. Segundo o engenheiro florestal Amauri Pampuch, da Diretoria de Gestão Territorial (Diget) do IAT, essa revisão é realizada anualmente para corrigir inconsistências de dados de acordo com a legislação vigente e melhorar a precisão dos limites.
“Nosso objetivo é ter uma base de dados clara e precisa, que sirva tanto para instituições públicas quanto privadas. As correções feitas são pequenas, como a adequação das divisas conforme o leito dos rios, por exemplo. A atualização é fundamental, pois as tecnologias atuais também permitem mais precisão nos mapeamentos”, afirmou.
A definição precisa das divisas, segundo Pampuch, é essencial para a implementação de políticas públicas, repasse de recursos estaduais e para garantir segurança jurídica aos gestores municipais na administração de recursos públicos, além de aprimorar o planejamento em áreas ambiental, social e econômica.
O superintendente-geral de Ordenamento Territorial do Paraná, Benno Doetzer, ressaltou que, na maioria dos casos, as mudanças não interferem na localização dos imóveis. “Pelo contrário, a revisão de dados melhora o trabalho de gestão territorial. Como são ajustes cartográficos, dificilmente será necessária a retificação de área de imóvel”, complementou.
Pedido de revisão
Os produtores rurais que se sentirem prejudicados pelas alterações podem solicitar a revisão de limites e outros esclarecimentos ao IAT. Para isso, basta acessar iat.pr.gov.br/protocolo/info e registrar um protocolo digital direcionado à Diretoria de Gestão Territorial.
Em caso de dúvidas sobre o processo, documentação necessária ou se a situação se enquadra para revisão, o Sistema FAEP também está disponível para orientações pelo telefone (41) 2169-7925.
Confira a lista de municípios que passaram por alterações de limites de acordo com o relatório de 2024 do IAT:
REDUÇÃO DE ÁREAAbatiá, Adrianópolis, Agudos do Sul, Andirá, Antônio Olinto, Araruna, Araucária, Barra do Jacaré, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Candói, Cantagalo, Carambeí, Catanduvas, Cerro Azul, Céu Azul, Clevelândia, Congonhinhas, Conselheiro Mairinck, Contenda, Cruz Machado, Cruzeiro do Oeste, Curitiba, Curiúva, Diamante D’Oeste, Dois Vizinhos, Doutor Ulysses, Fernandes Pinheiro, Floresta, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, General Carneiro, Goioerê, Guapirama, Guaraqueçaba, Guaratuba, Ibema, Icaraíma, Imbaú, Imbituva, Ipiranga, Irati, Itapejara D’Oeste, Itaúna do Sul, Jaboti, Jaguariaíva, Jandaia do Sul, Janiópolis, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Lapa, Mallet, Mandaguaçu, Mandirituba, Mirador, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Laranjeiras, Nova Tebas, Ortigueira, Paranacity, Paula Freitas, Pérola d’Oeste, Pinhalão, Pinhão, Piraquara, Pontal do Paraná, Porto Amazonas, Porto Vitória, Prudentópolis, Quatiguá, Quatro Barras, Ramilândia, Ribeirão do Pinhal, Rio Azul, Rio Branco do Ivaí, Rio Branco do Sul, Rosário do Ivaí, Santa Helena, Santo Antônio da Platina, São João, São Jorge do Ivaí, São José da Boa Vista, São José dos Pinhais, Siqueira Campos, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tijucas do Sul, Tuneira do Oeste, Umuarama, União da Vitória, Vitorino e Wenceslau Braz.
AUMENTO DE ÁREA
Almirante Tamandaré, Antonina, Arapoti, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso, Cambará, Campo Bonito, Campo do Tenente, Campo Largo, Capanema, Carlópolis, Cascavel, Castro, Chopinzinho, Colombo, Coronel Domingos Soares, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Enéas Marques, Fazenda Rio Grande, Figueira, Grandes Rios, Guamiranga, Guaraniaçu, Guarapuava, Ibaiti, Inácio Martins, Itaipulândia, Itaperuçu, Ivaí, Ivatuba, Jacarezinho, Japira, Matelândia, Matinhos, Medianeira, Missal, Morretes, Nova Olímpia, Palmeira, Paranaguá, Paranavaí, Paulo Frontin, Peabiru, Piên, Pinhais, Piraí do Sul, Pitanga, Planalto, Ponta Grossa, Presidente Castelo Branco, Querência do Norte, Quitandinha, Rancho Alegre D’Oeste, Rebouças, Reserva, Ribeirão Claro, Rio Negro, Salto do Itararé, Santa Terezinha de Itaipu, Santana do Itararé, São João do Triunfo, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, Sapopema, Sengés, Tapejara, Terra Rica, Tibagi, Tomazina, Tunas do Paraná, Ventania, Verê e Xambrê.]
Segundo dados do Banco Central, a atividade econômica paranaense avançou 7,48% no 4º trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, o que garantiu ao Estado a liderança entre as Unidades da Federação das regiões Sul e Sudeste, superando também o resultado nacional (4,4%). Os dados foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Logo depois do Paraná aparecem Santa Catarina (com crescimento de 6,89% da atividade econômica), Rio Grande do Sul (5,3%), Minas Gerais (4,56%), São Paulo (3,1%), Espírito Santo (0,67%) e Rio de Janeiro (-1,83%), o único com variação negativa. De acordo com o Ipardes, o número é resultado de bons indicadores setoriais de indústria, comércio e serviços, produção agropecuária em expansão e mercado de trabalho aquecido, com a menor taxa de desemprego da série histórica (3,3%).
O Paraná também liderou o avanço na comparação com o trimestre imediatamente anterior (3º trimestre de 2024), contabilizando avanço de 1,96%, acima de Minas Gerais (0,75%), Santa Catarina (0,48%), Rio Grande do Sul (0,16%), São Paulo (-0,29%), Rio de Janeiro (-0,38%) e Espírito Santo (-1,24%). No País, a atividade econômica evoluiu apenas 0,02% nessa base de comparação.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou o resultado. Segundo ele, as políticas de investimentos públicos, crédito facilitado, rapidez na abertura de negócios e infraestrutura do Paraná estão ajudando o cenário. "O Paraná vive o melhor momento de sua história, com PIB em alta, passamos a ser a quarta maior economia e temos pleno emprego. São resultados expressivos e que garantem mais qualidade de vida para a população", disse.
De acordo com o Ipardes, considerando que o resultado estadual do último trimestre (7,48%) foi superior à taxa referente a todo o exercício de 2024 (2,96%), há indicação de aceleração da atividade econômica paranaense no final do ano passado.
“Observamos uma evolução considerável dos setores, que vêm sendo impulsionados pela ampliação do emprego e da renda no Estado”, afirma Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes. "A elevação da atividade produtiva local tem relação com o crescimento dos serviços e do comércio, que atendem preponderantemente a demanda interna".
OUTROS INDICADORES – Setorialmente, os indicadores setoriais ajudam a explicar esse resultado. O volume de vendas do comércio paranaense cresceu 5,3% entre janeiro e dezembro de 2024, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento ao longo do ano superou a média nacional, que foi de 4,1%. O setor de serviços encerrou o ano com um crescimento de 3,6%, enquanto o crescimento médio nacional foi de 3,1%.
A produção industrial do Paraná fechou 2024 com crescimento de 4,2%. O desempenho foi superior à média nacional registrada pelo instituto, que foi de aumento de 3,1%. O Estado registrou a maior expansão da produção entre os estados brasileiros em vários segmentos industriais no ano passado: móveis, madeira, bebidas e materiais elétricos.
O Paraná também terminou o ano de 2024 com um saldo comercial internacional positivo de US$ 3,7 bilhões, obtendo o maior superávit financeiro da região Sul do Brasil no mercado mundial. O valor é o resultado de uma receita de US$ 23,3 bilhões obtida com exportações de produtos paranaenses e da aquisição de US$ 19,6 bilhões em produtos de outros países. Foi o quinto melhor resultado do País no período e o segundo melhor da série histórica recente, atrás apenas de 2023.
Confira a evolução do quarto trimestre no Sul e Sudeste:
Paraná – 7,48%
Santa Catarina – 6,89%
Rio Grande do Sul – 5,3%
Minas Gerais – 4,56%
Média nacional – 4,4%
São Paulo – 3,1%
Espírito Santo – 0,67%
Rio de Janeiro – -1,83%
Por - AEN
A digitalização dos serviços públicos vem transformando a forma como cidadãos e gestores interagem com a administração municipal.
No Paraná, o GIT (Gestão de Infrações de Trânsito), sistema desenvolvido pela Celepar, tem revolucionado a gestão de multas ao substituir processos físicos por uma plataforma digital integrada. Com a adoção do sistema, o prazo para resposta das defesas prévias caiu de 750 para apenas 7 dias, beneficiando motoristas e agilizando os trâmites administrativos.
Já utilizado em 46 municípios paranaenses, o GIT moderniza o processamento de infrações e reduz a burocracia. A Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito de Curitiba utiliza o sistema desde 2013 e, a partir de 2018, integrou também o Geproc (Sistema de Gestão Eletrônica de Processos), ampliando a digitalização e trazendo ainda mais eficiência ao setor.
A modernização permite um planejamento mais eficiente do transporte urbano e melhora a segurança viária. "O GIT é um exemplo de como a tecnologia pode tornar as cidades mais eficazes, sustentáveis e conectadas", afirma Rafaela Aparecida de Almeida, doutora em Gestão Urbana. Além disso, o sistema se integra a bancos de dados e câmeras de monitoramento, aprimorando o controle do trânsito.
"O GIT diminuiu a burocracia e melhorou a experiência dos cidadãos, reduzindo significativamente os prazos de tramitação", destaca Alexsandra Andrea de Marchi, chefe da Unidade de Atendimento, Estatística e Instrução da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito de Curitiba.
Indicações de condutores que antes levavam 180 dias para análise no processo físico agora são oficializadas no dia seguinte quando feitas presencialmente e, em até 7 dias, quando enviadas pelos Correios ou via protocolo online. A análise de recursos da Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) também teve uma redução expressiva, passando de 700 para 100 dias. A instrução automática de todos os processos trouxe mais agilidade tanto na montagem quanto na avaliação.
Em Maringá, no Noroeste, o sistema modernizou a organização do setor e o controle dos processos. "O GIT trouxe mais eficiência e segurança para condutores e gestores", ressalta Anderson Beraldo, servidor público municipal. A digitalização dos protocolos acelerou os trâmites, enquanto o Geproc, evolução do GIT, reduziu o tempo de análise e aumentou a transparência no atendimento. Hoje, a cidade é 100% digital na gestão de infrações, tornando o serviço mais ágil e acessível.
Segundo o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado, antes da implantação dos sistemas GIT e Geproc, 100% dos processos de defesa e recursos eram realizados por atendimento presencial.
"Hoje, aproximadamente 70% desses processos são gerados por meio dos serviços on-line, evidenciando a evolução e a adesão às tecnologias digitais. O futuro aponta para a implantação de soluções tecnológicas ainda mais avançadas, com o objetivo de melhorar a qualidade, a celeridade, a economia e, acima de tudo, a segurança nos processos relacionados às infrações de trânsito", afirmou.
Em Curitiba, 65% dos processos já são enviados pelo protocolo on-line, enquanto 25% chegam pelos Correios e 10% são realizados presencialmente. Em 2024, cerca de 240 mil processos foram registrados na Capital em todas essas modalidades. A possibilidade do envio digital beneficiou os cidadãos, que não precisam mais se deslocar até o órgão de trânsito ou arcar com custos de envio postal. Além disso, a análise imediata dos processos tornou o sistema mais eficiente e menos burocrático.
A expectativa é expandir o GIT para mais municípios, fortalecendo a modernização da gestão de trânsito no estado. “Nossa experiência de 60 anos atendendo o Governo do Paraná está sendo compartilhada com as prefeituras para tornar a administração pública mais eficiente e digital”, explica André Telles, diretor de Mercado da Celepar.
CELEPAR CIDADES – Além do GIT e do Geproc, a Celepar disponibiliza a plataforma Celepar Cid@des, que reúne soluções tecnológicas voltadas à administração municipal. Entre os serviços oferecidos estão Wi-Fi público, controle de frequência escolar por reconhecimento facial e um sistema de comunicação em nuvem. Atualmente, 92 cidades do estado já adotaram pelo menos um dos serviços da plataforma. A iniciativa visa fortalecer a governança inteligente, promovendo maior transparência e eficiência na administração pública, além de garantir mais acessibilidade aos cidadãos.
Por - AEN



















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