O número de aprendizes encaminhados pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) às empresas do Paraná cresceu 37% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O aumento é ainda mais significativo do que o verificado em todo o país: no Brasil, o avanço foi de 13,6%, com o número de aprendizes em todo o país somando 247.679 de janeiro a junho. De acordo com Simone Paulin, gerente da Divisão de Capacitação e Cidadania do Ciee Paraná, o crescimento da aprendizagem no Paraná já vinha sendo verificado em anos anteriores.
“Mas este ano, realmente, a aprendizagem teve um crescimento muito considerável. Atribuímos esse crescimento a uma conscientização maior por parte das empresas”, afirma Simone. “A lei que obriga contratação de aprendizes é do ano 2000 e de lá para cá vêm sendo feitas campanhas frequentes para que essa ação (contratação de aprendizes) fique mais efetiva”.
A gerente ainda explica que a aprendizagem é um programa de inclusão social do adolescenteno mercado de trabalho, sendo a única forma de trabalho legal no Brasil para jovens com idade entre 14 e 16 anos. A idade da aprendizagem, entretanto, vai dos 14 aos 24 anos, com exceção das pessoas com deficiência,que daí não tem idade máxima. Ao final da aprendizagem, o jovem ainda ganha um certificado de conclusão de um curso profissionalizante.
“O programa é de cunho social, para inclusão de adolescentes e jovens no mercado de trabalho. É aquele adolescente mais vulnerável, tanto na parte econômica como no aspecto social. Esse preparo faz com que o jovem se mantenha na escola regular, tenha a prática profissional na empresa e também tenha a parte teórica no Ciee, a instituição formadora. São três frentes de atuação”, esclarece Simone.
Apesar do avanço nas contratações, contudo, o número de jovens aguardando por uma oportunidade ainda é grande. Segundo o CIEE, hoje são quase 27 mil jovens cadastrados no Paraná que aguardando por uma oportunidade de aprendizagem.
“Mesmo com o crescimento (nas contratações), é importante destacar que temos um número de pessoas procurando muito maior do que o de vagas. Por isso, apelamos para que as empresas cumpram suas cotas. Têm empresas com possibilidade (de contratar), mas que por não conhecer a lei, não contratam. Então apelamos para que procurem saber sobre o programa de aprendizagem, estamos inteiros à disposição e temos muitos jovens esperando uma oportunidade”, apela Simone.
A chamada Lei da Aprendizagem (Lei 10.097, de 2000), junto com o Decreto 5.598/2005, determina cotas para as empresas na contratação de trabalhadores como jovens aprendizes, cujo contrato de trabalho pode durar até dois anos. As empresas de médio porte devem possuir o equivalente a 5% de jovens aprendizes, enquanto para as de grande porte a cota sobe para 15%.
Ainda segundo a legislação, no setor de comércio e serviços, são consideradas empresas de médio porte as que tem entre 50 e 99 empregados. Já na indústria, são as que possuem entre 100 e 499 contratados. No caso das empresas de grande porte, no setor de comércio e serviços são as com mais de 100 funcionários; e no setor industrial, as com mais de 500 empregados.
Serviços administrativos e comércio são os que mais contratam
Simone Paulin, gerente da Divisão de Capacitação e Cidadania do CIEE Paraná, comenta ainda que a área de serviços administrativos é a que mais demanda aprendizes, seguida pelo comércio e varejo, supermercados e telemarketing (no caso deste último e de outras áreas, como produção industrial, só é permitido aprendizes a partir dos 18 anos).
Em Curitiba, o jovem David William Zavorize, de 18 anos, conseguiu uma colocação como aprendiz dentro do próprio CIEE, há 10 meses. Ele começou a atuar como aprendiz, contudo, há quatro anos, em busca de uma colocação que se encaixasse melhor ao seu perfil.
“Estava procurando (uma vaga) há algum tempinho. Minha aprendizagem anterior havia sido em 2016”, conta o jovem. “Trabalhar aqui vai mudar minha vida para sempre. Quando termina o contrato, ganha um certificado com carga horária e isso já me ajuda muito para conseguir outro emprego quando sair, além de me ajudar na vida profissional, já que estou aprendendo a me portar perante as pessoas, como manter a tranquilidade em situações de estresse, como ajudar quem está perido”, relata o jovem, que pretende começar a cursar em breve Psicologia.
Emocional ainda é a grande dificuldade para o jovem trabalhador
Para os jovens que estão entrando agora no mercado de trabalho, tanto para aprendizagem como para o estágio, a grande dificuldade reside em lidar com os aspectos emocionais inerentes à função exercida, explica a gerente do CIEE Paraná, Simone Paulin.
“(As maiores dificuldades) São sempre as questões mais pessoais: resiliência, proatividade, tudo aquilo que compõem o profissional para além da parte técnica, que daí ele vai ter na escola, na faculdade, no curso de aprendizagem”, afirma a gerente. “Trabalho em equipe é fundamental. Falar em público também, dependendo da profissão. Toda essa parte que tem de conhecimento é um fator importante de diferencial para ele. Quem se adapta melhor às exigência é um profissional mais bem preparado”, complementa.
O CIEE, inclusive, realiza todos osmeses cursos livres, abertos para qualquer pessoa da comunidade. A programação está sempre disponível no site da instituição. “São cursos que ajudam nesse aperfeiçoamento, nessa busca de conhecimento mais aprofundado em alguns itens que o mercado de trabalho exige e muitas vezes não compõem o currículo escolar, o currículo das universidades”, diz Simone.
Estágio
Se o número de jovens aprendizes contratados avançou 37%, por outro lado o número de estagiários cresceu 8%, aponta o CIEE Paraná. Segundo Simone Paulin, esse crescimento teria relação com o aumento no número de alunos matriculados no Ensino Superior. “Na grande maioria dos cursos, o aluno, para se formar, precisa ter uma carga horária de estágio, para alitar a teoria da universidade com a prática. Então essa prática é que valida esse curso por conta da prática que vai exercer na futura profissão”, explica a gerente da Divisão de Capacitação e Cidadania do CIEE Paraná. “(O crescimento se explica) Pelo elevado número de pessoas no curso superior, o maior número de matrículas.” (Com Bem Paraná)
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal e Exército Brasileiro estouraram na madrugada de domingo dia 18, um depósito de cigarros contrabandeados do Paraguai no município de Francisco Alves, região oeste do Paraná.
No local, os agentes encontraram cerca de 1,5 milhão de carteiras de cigarro, cujo valor de mercado corresponde a pelo menos R$ 7,5 milhões. Esta é uma das maiores apreensões de cigarro realizadas nos últimos anos no estado.
Por volta de 2h40, as equipes policiais se depararam com uma carreta estacionada ao lado de acampamento que servia de base para uma organização criminosa especializada em contrabando. A área, escondida em meio à vegetação, fica nas imediações do Rio Piquiri.
Um homem de 21 anos de idade foi preso em flagrante e um adolescente de 15 anos, apreendido. Ambos disseram ter sido contratados para descarregar embarcações e carregar veículos, além de vigiar a carga ilícita.
No local, havia uma estrutura de apoio formada por alojamento, espaço para estocar mantimentos e roupas, além de uma pequena horta.
Do total de 1,5 milhão de carteiras apreendidas, 500 mil estavam no semirreboque de um caminhão frigorífico, que também foi apreendido. O restante ainda estava depositado no próprio acampamento.
O crime de contrabando prevê uma pena de dois a cinco anos de prisão. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra. O adolescente foi encaminhado para a a Delegacia da Polícia Civil, no mesmo município.
A ocorrência desta madrugada faz parte da Operação Hórus, coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação, que reúne diversos órgãos de segurança pública, tem como objetivo impedir a entrada de drogas, cigarros, armas e munições pelas fronteiras do país.
Luciana Minato, de 34 anos, morreu ao sofrer uma descarga elétrica enquanto secava seu cachorro com um secador de cabelos. A tragédia aconteceu na noite de sábado dia 17, na residência em que a vítima morava, no Jardim Ouro Branco, em Paranavaí, no Noroeste do Paraná.
De acordo com o Samu, a mulher secava os pelos do animal quando o fio do secador entrou em contato com a água. Luciana estava descalça e recebeu uma forte descarga. O fio do aparelho estaria desencapado, o que contribuiu para o acidente.
Socorristas do Samu ainda tentaram reanimá-la, mas sem sucesso. O IML (Instituto Médico-Legal) foi acionado para fazer o recolhimento do corpo. Luciana foi sepultada no domingo (18), em Paranavaí, onde trabalhava como comerciante. (Com Catve)
Depois de bater em julho os recordes de produtividade e eficiência mensal, nos seus 35 anos de operação, a usina de Itaipu ultrapassou no sábadodia 17, a marca dos 50 milhões de megawatts-hora - MWh. Nenhuma outra fonte de energia no Brasil, dentre as mais de três mil plantas existentes, segundo o site da Agência Nacional de Eletricidade -Aneel, atingirá esse volume no ano.
Os 50 milhões de MWh são bastante significativos, já que o cenário hídrico nacional não está nada favorável para a produção de energia. O inverno costuma ser um período seco nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e as chuvas ocasionais, que sempre ocorrem junto com as frentes frias, têm sido fracas. Com isso, o armazenamento de água para geração de energia também está abaixo da média, o que levou a Aneel a acionar a bandeira vermelha, em agosto - era amarela, em julho.
Não há risco de faltar energia elétrica no Brasil, porque a produção das termoelétricas e das eólicas, na região Nordeste, tem compensado a redução da geração das hidrelétricas. Não fosse a boa produção de Itaipu, a situação poderia ser ainda pior. Quanto mais a hidrelétrica produz, mais ela contribui para baixar a conta de luz do consumidor.
ALÉM DOS CONTRATOS
Por obrigação contratual, a usina precisa entregar para a Eletrobras e a estatal paraguaia Ande 75 milhões de MWh por ano, mas, desde a década de 1990, a binacional tem estregue muito mais que isso. Em 2006, produziu 103,1 milhões de MWh - maior produção anual registrada no mundo por uma usina.
O diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, diz que Itaipu só tem conseguido obter bons números na operação em um ano atípico especialmente pela excelência dos equipamentos e o compromisso e capacidade técnica dos empregados brasileiros e paraguaios, que não medem esforços para melhorar os índices da usina, considerando todos os aspectos da geração. "É um time jogando junto e afiado pelo melhor resultado", destaca.
O diretor técnico executivo da Itaipu, o engenheiro Celso Torino, vai na mesma linha. ?Esse resultado é fruto de diversas variáveis, entre elas, o desempenho da usina e a dedicação dos profissionais brasileiros e paraguaios", ressalta.
No acumulado de todos os anos em funcionamento, Itaipu já produziu 2,6 bilhões de MWh, suficiente para suprir o planeta inteiro por 41 dias. (Com Catve)
O Secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, reforça a felicidade que sentiu com o momento de entregar as premiações. “Fiquei muito feliz, que este mês, três entidades que foram sorteadas são parceiras da nossa secretaria e tem as atividades legalmente cadastradas”, disse ele.
Leprevost conta ainda que deu a notícia por telefone para a Amena. “Foi uma festa, vocês tinham que ouvir a emoção que elas ficaram na hora que receberam a informação que iriam receber um chque de 200 mil reais”, afirmou o secretário.
A Agepaz irá receber o valor de R$ 120 mil, enquanto o Lar de Idosos São Vicente de Paulo foi premiado com R$ 80 mil.
Sílvia Sasaki, presidente da associação agentes da paz, de Paranavaí, explica que o dinheiro vai ajudar na construção da nova sede. “A gente tem um projeto de construção da nova sede e esse dinheiro veio nos ajudar a finalizar essa obra. Agradecemos muito a doação de todos, porque foi graças a colaboração de todos que conseguimos participar dessa premiação”, disse Sasaki.
Outra que reforçou a importância da premiação foi Jovina Lipinski de Lima, presidente da Escola Alternativa de Curitiba. “Veio em uma hora muito boa para nós, pois vai nos dar uma estabilidade e possibilitar um melhor investimento nos alunos”, comemorou a presidente da instituição.
Programa
O programa Nota Paraná devolve 30% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido pela Receita Estadual ao consumidor que pede nota fiscal no comércio. O contribuinte acumula créditos, que pode resgatar ou usar no pagamento do IPVA, e ainda concorre a prêmios em dinheiro.
Por outro lado, a nota fiscal é a garantia do recolhimento do imposto ao Estado e da consequente aplicação dos recursos em saúde, educação e no bem-estar da população.
Cadastro
Para se cadastrar no Nota Paraná é só acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal. (Com Banda B)
Os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, com apoio do Ministério da Saúde, começam a realizar, neste mês de agosto, a execução de um cronograma de ações para intensificar a vigilância e a vacinação contra a febre amarela na Região Sul. A medida é preventiva e busca sensibilizar as equipes de vigilância, e vacinar a população a partir dos 9 meses de idade.
O objetivo é que os municípios façam busca ativa de pessoas não vacinadas antes do período de maior incidência da doença, que ocorre de dezembro a maio. Além disso, o Ministério da Saúde pretende, junto com estados e municípios, fortalecer a vigilância de primatas não humanos (macacos).
As ações de vacinação irão ocorrer entre os meses de agosto a dezembro nos três estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Também integra o cronograma de ações a organização da rede assistencial, os protocolos de manejo clínico e a investigação epidemiológica em áreas estratégicas.
De acordo com o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Fabiano do Carmo Said, a ação é tripartite, envolvendo a pasta, a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná e os munícios da Região Sul. “Desde fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde vem promovendo capacitações com os estados da Região Sul. A partir desse trabalho, foram detectadas epizootias (morte em macacos), o que ascendeu alerta à necessidade de intensificação, até novembro e dezembro, das ações de vacinação no Sul. Precisamos aumentar as nossas coberturas vacinais”, explicou Rodrigo Said.
A estratégia de vacinação, na Região Sul, terá a ampliação da faixa etária do público-alvo a ser vacinado. A recomendação é que a vacinação se estenda às pessoas acima de 60 anos, uma vez que estão em locais com evidências de circulação viral (epizootia, casos humanos ou vetor infectado). Neste caso, caberá aos serviços de saúde avaliarem o risco/benefício da vacinação para esse público. Para as pessoas que viajam para áreas onde a vacina é recomendada, a orientação é tomar a dose pelo menos 10 dias antes da viagem.
Neste ano, o Governo Federal já enviou 9,9 milhões de doses da vacina contra a febre amarela para todo o país. Desse total, 5,9 milhões de doses foram destinadas à Região Sul. A vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível nos mais de 37 mil postos de vacinação do país.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada por estudos que asseguram que uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.
VIGILÂNCIA
A detecção da circulação do vírus na Região Sul ocorreu no início deste ano, no Paraná, no mês de janeiro; em Santa Catarina, em março. Em 2019, até o dia 31 de maio, foram confirmados 85 casos e 15 óbitos pela doença no país, sendo 14 casos e 3 óbitos na Região Sul. A maior parte dos infectados são jovens adultos do sexo masculino, que moram ou trabalham em áreas rurais.
A partir dos casos, em humanos e em primatas não humanos, e da previsão das prováveis rotas de dispersão do vírus em 2019/2020, o Ministério da Saúde juntamente com estados e municípios alinharam estratégias para orientar as ações de vigilância, e ampliar a cobertura vacinal na região.














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