Mortes por afogamentos sobem 31% no Paraná; só no feriadão foram quatro

O feriado prolongado da Proclamação da República teve pelo menos quatro casos de morte por afogamento no Litoral do Estado. Mas o ano vem registrando mais casos fatais que 2018. No ano passado, de janeiro até o dia 17 de novembro, foram 96 ocorrências em todo o Paraná. No mesmo período deste ano já foram 126, ou 31,2% mais ocorrências.

 

No caso do Litoral, os bombeiros alertam que os banhistas que morreram estavam em áreas sem proteção de salva-vidas. Os bombeiros insistem para que os banhistas no Litoral se atentem às bandeiras que sinalizam a área segura — a bandeira vermelha e amarela sobrepostas.

 

O Corpo de Bombeiros explica que na maioria dos casos, a imprudência dos banhistas é o fator principal dos acidentes. Uma ferramenta gratuita que pode ajudar o banhista a encontrar o local mais seguro para acessar o mar é o aplicativo Bombeiros Paraná, disponível tanto para Android quanto para IOS. O usuário pode verificar onde há um posto de guarda-vidas mais próximo, além de orientações, receber alertas de meteorológicos e até solicitar atendimento de emergência direto pelo aplicativo.

 

ORIENTAÇÕES


Antes de entrar na água, a pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e de alimentos pesados, pois pode comprometer a coordenação motora e facilitar o afogamento. Outra dica essencial é nadar somente entre as bandeiras vermelha sobre amarela (duas cores na mesma bandeira), dispostas em pares ao longo da praia. Ali sempre haverá um Posto de Atendimento de guarda-vidas, e é o local mais seguro para entrar no mar. Também é importante que os banhistas acessem o mar somente quando houver a presença do guarda-vidas. (Com Bem Paraná/PMPR)

 

 

 

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Governo do Paraná pretende reformar previdência ainda em 2019

O governo do Estado deve encaminhar nos próximos dias à Assembleia Legislativa uma proposta própria de reforma da previdência, independente da PEC Paralela ainda em discussão no Senado.

 

A estratégia, segundo fontes do governo e lideranças sindicais do funcionalismo é garantir a aprovação das mudanças ainda em 2019, antes do recesso parlamentar de final de ano, evitando que a discussão se estenda até 2020, ano de eleições municipais, e a mobilização dos servidores contra a iniciativa. A intenção do Executivo de enviar a proposta ainda este ano ao Legislativo foi confirmada na semana passada pelo chefe da Casa Civil, Guto Silva (PSD). Segundo ele, o projeto já está pronto e deve seguir os mesmos moldes da proposta federal, com aumento da idade mínima e do tempo de serviço para a aposentadoria dos servidores públicos estaduais.

 

Representantes do Fórum das Entidades Sindicais do Servidores (FES/PR) reagiu pedindo uma reunião com urgênciacom o secretário de Estado da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes, para hoje, para cobrar informações sobre a proposta. A categoria já ameaça convocar uma assembleia do funcionalismo para discutir a deflagração de uma greve, caso o Executivo não abra negociações com os sindicatos.

 

A última vez em que o governo do Estado promoveu mudanças no Paraná Previdência – fundo de aposentadoria e pensão dos servidores públicos – ainda na gestão do ex-governador Beto Richa (PSDB), em 2015 - houve forte reação contrária do funcionalismo. A votação das propostas acabou resultado em um confronto entre servidores em greve e policiais militares, em 29 de abril daquele ano, no Centro Cívico, que terminou com mais de 200 feridos.

 

Automático

 

A PEC Paralela permite que os Estados, o Distrito Federal e os municípios adotem em seus regimes próprios de previdência social as mesmas regras aplicáveis ao regime próprio da União. Entre as principais mudanças está a idade mínima para se aposentar, de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. E o tempo de contribuição mínimo de 15 anos para mulheres e 20 para homens.

 

Os estados e municípios que não aprovarem regras próprias vão aderir automaticamente ao regime da União, caso o sistema tenha sido adotado pelo estado do qual fazem parte. O texto-base da PEC Paralela foi aprovado pelo Senado em primeiro turno no último dia 6, com 56 votos a favor e 11 contra, mas ficaram pendentes de votação quatro destaques de bancadas partidárias referentes a emendas rejeitadas pelo relator Tasso Jereissati (PSDB/CE). A expectativa é de que a votação seja concluída nesta semana, e a matéria siga para a Câmara Federal.

 

“A Reforma da Previdência sancionada pelo governo federal vai causar prejuízos imensos à grande massa de assalariados no país e Ratinho pretende fazer o mesmo com os servidores estaduais”, afirma o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, que integra a coordenação do FES.

 

Licença

 

No mês passado, a Assembleia aprovou, por 39 votos a 12, projeto do governo que extinguiu a licença-prêmio para os futuros contratados do Estado e substituiu o benefício por uma “licença-capacitação” para o funcionalismo atual. Atualmente, os funcionários públicos estaduais têm direito a três meses de licença remunerada a cada cinco anos trabalhados. Quando não tiram essa licença, eles podem receber o equivalente em dinheiro.

 

Pelo texto aprovado, os servidores que forem contratados pelo Estado após a entrada em vigor da lei não têm mais direito a esse tipo de licença. Já os atuais servidores que completarem o tempo de serviço necessário têm que comprovar a realização de cursos de aperfeiçoamento profissional dentro da sua área de atuação para usufruir a licença-capacitação. (Com Bem Paraná)

 

 

 

Agentes da Força Aérea Brasileira vem a Cascavel para investigar acidente aéreo

O Seripa V (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) do Rio Grande do Sul deve chegar a Cascavel nesta segunda dia 18, para dar início a investigação sobre a queda do avião que deixou três pessoas mortas e uma em estado grave, em área de mata, nas proximidades do Aeroclube, no Distrito de Espigão Azul - Oeste do Paraná.

 

O PT JQZ modelo V35B da fabricante Beech Aircraft voava em baixa altura, quando sofreu a queda.

 

A investigação é de responsabilidade do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e o Seripa de Porto Alegre é quem atende a região Sul do Brasil e apura acidentes aéreos por aqui.

 

A investigação deve apontar o que promoveu o acidente, se foi falta de combustível, falha mecânica, ou até mesmo uma pane elétrica, no entanto não há prazo determinado para que sejam concluídos os laudos, já que a apuração depende exclusivamente da complexidade da queda de cada aeronave.

 

A família Phillipi seguia de Santa Catarina para Cascavel depois de passar o fim de semana no estado vizinho. O avião de fabricação americana não tinha autorização para táxi aéreo. (Com Catve)

 

 

 

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