O telescópio James Webb, da agência aeroespacial norte-americana Nasa, foi lançado na manhã deste sábado (25) na costa nordeste da América do Sul, na Guiana Francesa, e é o ponto inaugural de uma nova era de exploração astronômica.
O poderoso telescópio de US$ 9 bilhões, tido pela Nasa como o principal observatório científico espacial dos próximos 10 anos, foi alçado aos céus pelo foguete Ariane 5 por volta de 9h30 da manhã (horário de Brasília) a partir da base da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).
O lançamento foi transmitido pela Nasa em redes sociais. A rota solar do James Webb fica a 1,6 milhão de quilômetros da Terra, e deve ser atingida em duas semanas - cerca de quatro vezes a distância da Lua. A órbita espacial do Webb manterá alinhamento constante com a Terra enquanto ambos circulam o Sol em sincronia. O instrumento pesa 6,3 mil quilos e é quase do tamanho de uma quadra de tênis quando fica com os painéis solares completamente abertos.
Em comparação, o predecessor do James Webb, o telescópio Hubble, orbita a Terra a 544 km de distância, completando uma volta ao planeta a cada 90 minutos.
Nomeado em homenagem ao homem que supervisionou a Nasa em 1960 - década que teve em seu apogeu científico a chegada à Lua - o telescópio James Webb é 100 vezes mais sensível e preciso do que o Hubble, que já tem 30 anos de comissionamento. O novo telescópio detecta principalmente o espectro infravermelho da luz, e é capaz de ver através de nuvens de gás e poeira, onde geralmente nascem as estrelas. O principal objetivo do James Webb é revelar novas informações sobre a origem do Universo.
Por - Agência Brasil
A Fifa anunciou nesta quinta-feira (23) a última edição do seu ranking de seleções em 2021. E a seleção brasileira permanece na vice-liderança da relação, que tem a Bélgica na ponta.
O ranking não teve nenhuma mudança no top 10 em comparação à edição anterior, com a França na 3ª posição, a Inglaterra na 4ª e a Argentina na 5ª.
Itália, Espanha, Portugal, Dinamarca e Holanda fecham o Top 10.
Por - Agência Brasil
Nos últimos anos, os meses de janeiro e fevereiro têm sido de temperaturas bastante elevadas, e neste ano, graças ao fenômeno La Niña, o aumento do calor já começou em dezembro. Com isso, a Copel registra um aumento considerável no consumo de energia elétrica pelo uso de sistemas de refrigeração de ambientes.
Enquanto a média de consumo do Paraná para os meses de janeiro e fevereiro dos últimos 3 anos é de 180 kWh/mês, em cidades como Foz do Iguaçu, por exemplo, essa média para o mesmo período chega a 300 kWh/mês. Depois de Foz, Londrina, Maringá, Paranavaí, Cascavel e Curitiba são as cidades que registram maior consumo de energia nos meses de janeiro e fevereiro.
Consequentemente, esse consumo maior de energia representa um aumento nos valores das faturas de energia elétrica. A boa notícia é que é possível desfrutar do conforto de um ambiente refrigerado sem sofrer um baque na hora de pagar a fatura.
De acordo com o gerente de Gestão da Inovação e coordenador do Programa de Eficiência Energética da Copel, Diego Munhoz, o peso que o ar-condicionado terá na conta de luz depende das características do equipamento, dos hábitos de uso e da rotina de manutenção. “Tudo começa na hora da compra do aparelho, quando se deve observar as informações do selo Procel de eficiência energética e o dimensionamento adequado ao ambiente que se quer refrigerar”, diz.
DIMENSIONAMENTO – De maneira geral, explica Munhoz, serão 600 BTUs para cada metro quadrado do ambiente, pessoa que irá habitá-lo e para cada equipamento existente no ambiente que gere calor, como lâmpadas incandescentes ou computadores. Usando como exemplo um ambiente de 10 metros quadrados, utilizado por duas pessoas em home office, com dois computadores e uma lâmpada incandescente ligados, o indicado é um equipamento de 9 mil BTUs.
A presença de tecnologia inverter, por exemplo, promete reduzir o consumo de 40% a 60%. E a instalação deve ser feita por um profissional eletricista, que saberá fazer as adequações necessárias na fiação elétrica para garantir economia de energia e segurança.
BONS HÁBITOS - Além da escolha de um equipamento adequado ao ambiente e energeticamente eficiente, hábitos simples no dia a dia podem ajudar a reduzir o valor da conta de luz no final do mês. Confira a seguir:
Mantenha portas e janelas fechadas do ambiente onde o equipamento estiver ligado;
Evite temperaturas extremas, optando por aquela que garante sensação de conforto sem consumo energético elevado;
Preste atenção à rotina de limpeza e manutenção do equipamento;
Ambientes que não estiverem sendo utilizados não precisam de ar-condicionado ligado;
E por fim, escolha programações adequadas para o período da noite, quando normalmente as temperaturas diminuem um pouco.
Por - AEN
O ano de 2022 terá apenas um feriado nacional prolongado, a Paixão de Cristo, dia 15 de abril, que tradicionalmente cai em uma sexta-feira, podendo ser emendado com o fim de semana.
Isso sem considerar os feriados estaduais e municipais e festejos como o carnaval, que é ponto facultativo (algumas cidades adotam como feriado) e vai de segunda a quarta-feira, dias 28 de fevereiro, 1º e 2 de março.
A portaria do Ministério da Economia, que estabelece os dias de descanso no âmbito da administração pública federal, foi publicada hoje (22) no Diário Oficial da União. Os feriados estaduais e municipais também serão observados nas respectivas localidades, e os serviços considerados essenciais deverão ser preservados nesses dias.
Três feriados nacionais serão celebrados nos fins de semana, começando com 1º de janeiro, dia da Confraternização Universal e celebração do Ano-Novo, que será sábado. Dias 1º de maio (Dia Mundial do Trabalho) e 25 de dezembro (Natal) serão no domingo.
Além desses, também são considerados feriados nacionais os dias 21 de abril (Tiradentes), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados) e 15 de novembro (Proclamação da República). Na lista do Ministério da Economia também estão os pontos facultativos de 16 de junho (Corpus Christi) e 28 de outubro (Dia do Servidor Público).
Por - Agência Brasil
Com a chegada do verão as noites começam a ficar mais quentes e a dificuldade para dormir passa a ser comum.
Conforme um estudo da Universidade de Seul, na Coreia do Sul, publicado em maio de 2021 na revista oficial da Sociedade de Pesquisa do Sono, nos Estados Unidos, o aumento do consumo de remédios indutores do sono está associado à elevação da temperatura, fato que mostra que a ciência já comprovou a dificuldade para dormir nesta época do ano.
De acordo com o Instituto do Sono, quatro anos atrás, outro estudo havia apontado a ligação entre a insuficiência de sono e as noites do verão norte-americano. Em 2016, pesquisadores holandeses revelaram que os distúrbios de sono cresceram 11% à medida que os termômetros subiram 1°C em áreas externas. Este porcentual chegou a 24% nos ambientes internos.
Um estudo holandês verificou que 1°C na temperatura ambiente foi associado ao aumento de 11% nos distúrbios do sono, mostrando que quando se está em ambiente com temperatura elevada há maior dificuldade para chegar à temperatura sinérgica que combina com o início do sono.
Segundo a médica e pesquisadora do Instituto do Sono, Sandra Doria, o sono é um dos ritmos que respeitam o período de 24 horas para ocorrer novamente. Concomitante com esse ritmo existe o da temperatura corporal e a combinação entre esses dois, faz o sono ocorrer mais ou menos facilmente. "Para que o sono ocorra de forma adequada precisamos ter a temperatura corporal diminuindo no início do sono. No calor quando há aumento da temperatura externa do corpo há a dificuldade maior em equilibrar a temperatura interna para que seja ideal para o sono".
Ela explicou ainda que o ciclo vigília-sono está vinculado ao sistema de regulação de temperatura corporal, que é influenciado pela temperatura externa. Para o sono começar, o organismo precisa dissipar o calor. “No verão, o corpo tem de fazer um esforço redobrado para realizar esta tarefa. Assim é mais difícil adormecer. Além disso, o tempo de sono profundo e o tempo total de sono podem ficar mais reduzidos”, explicou.
Além disso, no Brasil, o período se soma à quebra da rotina devido às confraternizações, festas, férias e viagens. Como o sono requer regularidade, se há uma mudança de rotina, é preciso se adaptar aos novos horários para não haver dificuldade de conciliar o sono. “Pior que a alteração de rotina, é dormir e acordar cada dia em um horário diferente, o que prejudica a qualidade de sono”, disse Sandra.
Com a falta de regularidade no horário de dormir e descansar, parte da população utiliza recursos para ficar desperta durante o dia, como café, chás e energéticos. À noite, o excesso de consumo desses produtos pode levar à insônia e então muitos ingerem bebidas alcoólicas para reverter o processo.
“Embora facilite o ato de adormecer, o álcool proporciona uma qualidade de sono ruim. A pessoa acorda cansada e, para melhorar o rendimento, toma uma bebida estimulante, entrando assim num círculo vicioso perigoso”, afirmou a especialista.
Dicas para dormir bem no verão
Segundo a médica, uma boa ducha antes de dormir pode ajudar a reduzir a temperatura do corpo, fazendo com que o indivíduo sinta menos calor antes de pegar no sono. É indicado ainda que se mantenha as janelas abertas para facilitar a ventilação e usar o ar-condicionado ou ventilador para diminuir o calor no ambiente. Além disso é imprescindível manter-se hidratado no verão e beber água fria antes de se deitar para aumentar a sensação de frescor.
Os pernilongos também podem se transformar em fragmentadores do sono por causa do ruído que fazem. Para evitar isso, o indicado é colocar telas nas janelas ou usar mosquiteiros para evitar a entrada desses insetos no quarto.
Sandra também não indica os exercícios físicos durante o período da noite, embora exista a tentação de aproveitar as noites quentes para a prática de esportes, corrida e atividades físicas poucas horas antes de ir para cama. Segundo ela, o ideal é fazer algo relaxante como meditar, ler ou ouvir música.
"É importante ainda evitar a exposição à luz azul que é a que existe no led, preferindo as luzes amareladas, alaranjadas e avermelhadas que são feixes que inibem menos a produção de melatonina. As luzes azuis são aquelas emitidas pelo celular, tablets, televisores, computadores", disse.
Por - Agência Brasil
A Fórmula 1 terá um foco maior na energia elétrica a partir de 2026, quando um novo motor, mais barato e ecologicamente correto, for introduzido, disse a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta quarta-feira (15).
A entidade delineou os principais objetivos e uma estrutura para os regulamentos em um comunicado após reunião em Paris.
Quatro pilares principais foram listados: manter o motor V6 de 1,6 litro, aumentar a potência elétrica para 350 kW, eliminar o componente MGU-H que gera energia a partir do calor e introduzir um limite de custo para o motor.
A FIA disse que deseja enviar uma mensagem ambiental poderosa, com combustível 100% sustentável e “mudança de foco para energia elétrica”.
Também quer possibilitar que novos fabricantes de motores ingressem no esporte em um nível competitivo.
A Fórmula 1 atualmente tem apenas Mercedes, Ferrari e Renault como fabricantes de motores, enquanto a Red Bull está assumindo a tecnologia da Honda após a saída da fabricante japonesa no final deste ano.
O Grupo Volkswagen, dono da Audi e da Porsche, teria discutido a possibilidade de entrar na Fórmula 1, aguardando decisão sobre se o esporte vai seguir os planos de mudar para combustíveis sintéticos até 2026.
Por - Agência Brasil