Alimento feito com o 'verme da farinha' é autorizado na Europa

 A Comissão Europeia acaba de dar um importante passo para o reconhecimento dos insetos como fonte alternativa de proteína voltada à alimentação humana: aprovou em janeiro o uso do pó de larvas de tenebrio (Tenebrio molitor) - também conhecido como verme da farinha - tratado com luz ultravioleta (UVB) em diversos alimentos, como pães, massas e itens de panificação.

O ingrediente, que será disponibilizado no mercado europeu como um novo alimento, é produzido a partir de larvas inteiras dos insetos que pertencem à família Tenebrionidae (besouros escuros) tratadas termicamente e moídas.

Na avaliação da pesquisadora Roberta Cruz Silveira Thys, professora do Laboratório de Tecnologia de Cereais do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) o pó de tenebrio é uma fonte de proteína completa que também possui ácidos graxos poliinsaturados. “É um produto estudado há muito tempo e que pode ser usado como fonte de proteína tanto na fase de larva quanto na fase adulta”, diz.

O conceito “novo alimento” definido pela Comissão Europeia abrange itens que não foram consumidos em grau significativo por humanos na União Europeia antes de 15 de maio de 1997, data de entrada em vigor do primeiro regulamento sobre novos alimentos.

A autorização da Comissão foi precedida por uma avaliação científica criteriosa pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), que confirmou que o pó de larvas de Tenebrio molitor não representa riscos à saúde humana.

Outros insetos como gafanhotos, grilos e larvas menores já foram autorizados como novos alimentos na União Europeia, refletindo uma crescente aceitação dos insetos como fonte nutricional. O regulamento de novos alimentos busca equilibrar inovação e segurança, garantindo que novos produtos sejam rotulados corretamente para não induzirem consumidores a erro.

O aumento na demanda por proteínas alternativas, impulsionada por questões ambientais, insegurança alimentar e crescimento populacional, torna o consumo de insetos uma solução cada vez mais viável e sustentável.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), os insetos são altamente nutritivos, ricos em proteínas, vitaminas e minerais, e contribuem para uma transição para dietas mais saudáveis e sustentáveis. O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (IFAD) da ONU estima que 2 bilhões de pessoas no mundo consumam insetos. 

Embora ainda seja um nicho de mercado alimentício, a criação de insetos apresenta vantagens ambientais como a redução de emissões de gases de efeito estufa, menor demanda por terras, uso reduzido de água e maior taxa de conversão de alimento em quilo de proteína. O Brasil tem diversos trabalhos de pesquisa nesta área, mas ainda não permite a adição de insetos, pós ou farinhas em alimentos destinados ao consumo humano.

Na ponta do consumidor, o interesse por este tipo de alimento vem crescendo. “Em uma pesquisa sobre a intenção de consumo de insetos, identificamos que há grande resistência em relação ao inseto inteiro já sobre o consumo de pó a base de insetos ou larvas a atitude dos entrevistados foi mais positiva”, diz Roberta.

 

 

 

 

Por Globo Rural

 

 

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Palmeiras x Corinthians - Campeonato Paulista

Palmeiras e Corinthians se enfrentam às 20h (de Brasília) desta quinta-feira, pela sétima rodada do Campeonato Paulista.

O Verdão vem de goleada por 4 a 1 diante do Guarani, no estádio Brinco de Ouro da Princesa. O resultado fez a equipe de Abel Ferreira voltar a vencer após duas partidas de jejum. Atualmente, o Palmeiras tem 11 pontos, na segunda colocação do Grupo D, atrás do São Bernardo, com 15.

Já o Timão busca embalar a terceira vitória seguida e encaminhar a vaga nas quartas de final do Paulistão com rodadas de antecipação. A equipe comandada por Ramón Díaz soma 18 pontos, com seis vitórias em sete jogos, e ocupa a liderança do Grupo A.

 

Palmeiras

O Verdão fez seu melhor jogo neste início de ano contra o Guarani, usando a escalação considerada por muitos a ideal deste momento. Abel ainda diz que a parte física é uma preocupação e manteve aberta a possibilidade de continuar com rodízio, mas a tendência é de que a escalação no Dérbi se aproxime à da última apresentação.

 

Corinthians

Depois de poupar boa parte dos jogadores no duelo de segunda-feira contra o Novorizontino, jogo adiantado pela 11ª rodada, Ramón Díaz usará o que tem melhor à disposição para o confronto desta quinta-feira. O treinador conta com o retorno de Matheuzinho, ausência nos últimos jogos por desconforto muscular. Já Rodrigo Garro treinou entre os reservas na véspera e está fora do jogo.

José Martínez era cotado para ser titular, mas viajou no último final de semana aos Estados Unidos para renovar visto de trabalho e perdeu os últimos treinamentos. Ele só deve chegar ao Brasil nesta quinta-feira.

 

 

 

 

Por Globo Esporte

 

 

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 Seis em cada dez brasileiros são favoráveis à regulação das redes

Levantamento nacional feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que 60% dos brasileiros são favoráveis à regulação das redes sociais.

De acordo com a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (4), 29% dos entrevistados são contrários à regulação; e 12%, não manifestaram opinião.

A pesquisa entrevistou presencialmente 2 mil pessoas, com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, no período de 10 a 15 de janeiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Segundo a Nexus, dos 60% favoráveis à regulação, a metade (ou 30% do total) ponderou que só é favorável se a regulação não limitar a liberdade de expressão das pessoas no ambiente digital; 46% deles (o equivalente a 28% do total da população total) defenderam a regulação mesmo que, em alguns casos, ela limite a liberdade de expressão; já os demais defenderam genericamente a regulação, mas não souberam se posicionar em relação ao argumento da liberdade de expressão.

Responsabilidade das redes

O levantamento mostra ainda que 61% dos brasileiros concordaram que a regulação é fundamental para enfrentar a disseminação de conteúdos antidemocráticos, discursos de ódio ou de cunho racista, machista e lgbtfóbicos publicados na internet; 29% disseram discordar; 10% não manifestaram opinião.

De acordo com a pesquisa, 78% afirmaram acreditar que as plataformas precisam ter mais responsabilidade por suas atividades do que têm atualmente; 14% discordaram; e 8% não manifestaram opinião. Já 64% afirmaram acreditar que a regulação é uma importante forma de combater a difusão da desinformação nas plataformas, enquanto 25% pensam o oposto, e 11% não manifestaram opinião.

Checagem de informações

A pesquisa mostra também que, para 73% dos brasileiros, a checagem feita por algumas plataformas é importante para combater notícias falsas e discursos de ódio, contra 19% que discordaram, e 9% não manifestaram opinião.

Segundo o levantamento, 65% defenderam que a análise do conteúdo também seja feita pelo usuário para garantir a liberdade de expressão, enquanto 25% têm opinião contrária; e 11% não manifestaram opinião.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Crimes cibernéticos preocupam empresas em 106 países

Quatro em cada 10 empresas apontam os crimes cibernéticos como a principal preocupação pelo quarto ano seguido.

Houve aumento da percepção da emergência em relação a esse tema que agora aparece como prioridade para 36% dos empresários. Há 10 anos, esse tipo de risco chamava a atenção de apenas 12% das companhias na maioria dos países. Os dados fazem parte de pesquisa feita pelo grupo Allianz de seguros com 3.778 gestores de risco em 106 países. A pesquisa, nomeada Allianz Risk Barometer (Barômetro de Riscos da Allianz), está em sua 14ª edição.

O estudo ouviu gestores de empresas pequenas, médias e grandes, classificadas de acordo com o orçamento anual de cada uma. Cerca de 40% das respostas chegaram de empresas consideradas grandes, com balanços acima de 500 milhões de dólares; 30% vieram das médias, com balanços entre 100 e 500 milhões de dólares; e o restante das pequenas empresas, com produção abaixo de 100 milhões de dólares ao ano.

Os crimes cibernéticos, além de ocupar a maior preocupação na média global (38%), também lideram entre as empresas brasileiras. Colômbia, Filipinas, Marrocos e África do Sul também assistiram à emergência desse tema para seu empresariado, com ineditismo. Os pesquisadores atribuem essa mudança aos rápidos avanços das tecnologias de inteligência artificial. As empresas que destacaram o tema, em geral, têm boa parte de seus serviços operando virtualmente, como as do ramo financeiro, de telecomunicações, de mídia, de tecnologia e ligadas a serviços jurídicos. Indústrias do ramo de aviação, químico e de entretenimento também destacaram o tema.

Em segundo lugar, os gestores apontam a preocupação com a interrupção de negócios, com 31% das citações neste ano e em 2024. Esse risco está relacionado a eventos que podem impactar cadeias de suprimento e comércio global. O tema tem aparecido entre as duas primeiras escolhas dos entrevistados durante a última década de pesquisas, o que reflete eventos como a pandemia de 2020 e as diversas guerras que ocorreram, e foi a principal causa de alarde na região do litoral Pacífico da Ásia, inclusive para a China.

Nas Américas, empresários do México, com forte fluxo portuário, também elegeram o tema como sensível, seguido de perto pelas catástrofes naturais. A interrupção de negócios afeta principalmente as áreas de energia, transportes, fábricas (pesadas e de montagem), alimentação e o setor hoteleiro. Para os pesquisadores, o temor é motivado principalmente pelos prazos muito curtos e forte competição entre empresas, além da necessidade de respostas rápidas e integradas em nível global.

O terceiro fator de risco, com prioridade para 31% dos entrevistados nesta edição ante 26% na pesquisa anterior, são as catástrofes naturais, como inundações, grandes incêndios e eventos correlatos, mas não tão distantes da quinta posição, onde estão as mudanças climáticas, com 19% das citações em 2025 e 18% no ano passado.

"No que diz respeito às categorias de risco de mudanças climáticas e catástrofes naturais, essas categorias também estão claramente interligadas. A categoria de catástrofes naturais refere-se, em grande parte, ao impacto de curto prazo causado por danos/interrupções de eventos como tempestades, inundações, incêndios florestais, secas etc. Já a categoria de mudanças climáticas adota uma abordagem mais de longo prazo, cobrindo fatores como riscos de transição, implementação de estratégias de descarbonização, o grande volume de novas regulamentações, o aumento das obrigações de conformidade, a incerteza política e problemas com a transparência dos dados, entre outros", explicou o gerente de Pesquisas de Risco na América Latina da Allianz, Pablo Cabrera.

Na quarta posição está a insegurança jurídica e legislativa, prioridade para 25% dos pesquisados, ante 19% na edição anterior. Ela envolve mudanças em regras nacionais e internacionais e reflete a eleição norte-americana, pois a pesquisa foi colhida justamente nos meses de outubro e novembro, coincidindo com o pleito, no qual o republicano Donald Trump se sagrou vitorioso em 6 de novembro.

Riscos parecidos ocupam as posições de 7 a 9, com o que o grupo Allianz colocou como riscos ligados ao desenvolvimento macroeconômico, como inflação e impacto de políticas econômicas, prioridade para 15% dos ouvidos este ano ante 19% em 2024, desenvolvimento e políticas de mercado (14% em 2025 e 13% em 2024) e riscos políticos, como greves, golpes de estado, guerras, e afins (14% nos dois anos). 

Fechando o top 10 global estão o risco a explosões e fogo, com 17% (19% em 2024), e o risco que representam novas tecnologias, com 10% das citações (9% em 2024). 

"Muitos dos principais riscos em nosso Barômetro de Riscos estão interligados. Por exemplo, a interrupção dos negócios é, obviamente, uma consequência de muitos outros eventos, como desastres naturais, ataques cibernéticos ou interrupções, insolvência ou riscos políticos, como conflitos ou agitação civil. No entanto, os respondentes da pesquisa sempre identificaram a interrupção dos negócios como uma categoria de risco independente desde a primeira pesquisa, realizada há 14 anos", esclarece Cabrera. 

"Os riscos identificados no Allianz Risk Barometer representam aqueles que as empresas e profissionais de gerenciamento de riscos e seguros percebem como mais significativos de forma ampla. Em muitos casos, esses riscos impulsionam o desenvolvimento de estratégias de mitigação por meio de diversas ferramentas de transferência e prevenção. Embora nem todos os riscos identificados sejam seguráveis, existem ferramentas e ações de mitigação disponíveis para todos eles", afirmou Cabrera.

"As seguradoras e resseguradoras ajustam e aprimoram continuamente seus produtos para atender a essas expectativas e necessidades. No entanto, o tempo necessário para o desenvolvimento de novos produtos pode, às vezes, ser mais longo do que o esperado, já que isso envolve a coleta de dados objetivos, avaliação de impactos e cálculo de probabilidades — tarefas complexas que exigem esforço e precisão significativos", completou.

 

 

 

 

 

Por- Agência Brasil

 Pesquisadores dizem que decisões da Meta ameaçam liberdade no Brasil

Em audiência pública em Brasília (DF), nesta quarta-feira (22), pesquisadores e membros de organizações da sociedade civil manifestaram contrariedade às novas políticas da empresa Meta, que alteraram as formas de moderação e que até permitem a publicação de conteúdos preconceituosos. Representantes das plataformas digitais foram convidados, mas não compareceram. A companhia controla as redes Facebook, Instagram e Whatsapp. 

Na audiência pública, realizada pela Advocacia-Geral da União (AGU), os pesquisadores chamaram atenção para o fato que essas políticas aumentam as dificuldades de grupos já vulnerabilizados. A professora Rose Marie Santini, diretora do laboratório de estudos de internet da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que as decisões da empresa de remodelar programas de checagem de fatos e relaxar os trabalhos de moderação sobre a formação de discursos de ódio representam ameaça à sociedade.

Para ela, uma mudança muito significativa anunciada pelo presidente da Meta, Mark Zuckerberg, foi sobre as alterações dos algoritmos, ao decidir quais vozes serão divulgadas e silenciadas. “Esses algoritmos, programados pela curadoria e moderação de conteúdo, operam sem nenhuma transparência sobre a realidade e sobre seus critérios. Não sabemos quais conteúdos são efetivamente moderados”, ponderou. 

A professora afirma que a divulgação dos critérios de moderação demonstrou “graves inconsistências”. “Essa opacidade mina a confiança pública na real preocupação da empresa com a liberdade de expressão. Afinal, a liberdade só é efetiva quando acompanhada de transparência”, argumentou. 

Para a pesquisadora, esse tipo de moderação permite que se dê liberdade somente às pessoas escolhidas pela empresa. “O discurso das empresas induz a um entendimento de que a censura só poderia vir do Estado. Contudo, na realidade atual, as plataformas digitais se constituem como a principal estrutura de censura dos usuários na internet”.

Ela entende que essas grandes plataformas detêm mais informações sobre seus usuários do que qualquer Estado tem de seus cidadãos. “(As empresas) Usam dados das pessoas, inclusive os sensíveis, para distribuir anúncios personalizados, independente se são legítimos ou não, se contêm crimes de qualquer ordem ou se colocam os usuários em risco”. 

Audiência Pública AGU: Política de Moderação de Conteúdo - Plataformas Digitais
Audiência Pública AGU: Política de Moderação de Conteúdo - Plataformas Digitais - Renato Menezes/AscomAGU

Conteúdos sexistas

A professora de direito Beatriz Kira, da Universidade de Sussex, no Reino Unido, avaliou que a prioridade e o engajamento dos algoritmos das plataformas contribuem para a disseminação de conteúdos sexistas e misóginos que não conseguiriam o mesmo impacto não fosse pela internet. “Tecnologias emergentes com inteligência artificial generativa geraram esse cenário, facilitando novas formas de violência”. 

Ela cita a divulgação de conteúdos íntimos, como deep nudes, que evidenciam o uso estratégico da necrologia para reforçar a violência de gênero no âmbito político. “Nesse contexto, mudanças recentes nas políticas de discurso de ódio e a reivindicação do sistema de automatização de organização de conteúdo são profundamente preocupantes. Essas mudanças evidenciam a necessidade urgente de um papel mais ativo do Estado na regulação das plataformas digitais”.

Atenção às crianças

O diretor de políticas e direitos das crianças do Instituto Alana, Pedro Hartung, ressaltou que a moderação de conteúdo por parte das plataformas para a proteção de crianças e prevenção de violências não é só uma necessidade, mas também um dever constitucional. “No caso das crianças, já temos a legislação para basear ações de responsabilização objetiva por conduta própria ou ação por omissão das plataformas”, defendeu. 

Hartung contextualizou que 93% de crianças e adolescentes usam a internet no Brasil, 71%, o WhatsApp, além de uma expressiva participação no Instagram e TikTok. “Essa é uma internet que não é uma praça pública, mas sim um shopping, que busca por uma economia da atenção, a exploração comercial das crianças”, explicou.

Ele exemplificou que, como parte desse conteúdo prejudicial, houve no Brasil os ataques nas escolas principalmente no ano de 2023. Ele cita que uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conseguiu avaliar a influência do mundo on-line na radicalização desses adolescentes. “É importantíssimo, para a gente, olhar para a moderação de conduta nas plataformas”.

Outro tema que preocupa em relação à infância, segundo Hartung, é o impacto significativo das publicidades e também do crescimento do trabalho infantil artístico nas redes. “É importante ressaltar que a culpa não pode ser colocada exclusivamente em cima das famílias, mas em empresas”.

Violência contra homossexuais

O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos, Victor De Wolf, também participou da audiência pública, manifestou que a política de monitoramento da Meta já era equivocada e intolerante. “A gente já vê graves crimes de ódio acontecendo, violações, calúnias e golpes. A nossa comunidade não é incomum”.

No texto da Meta, que aponta uma nova política de moderação, há textualmente a informação que haveria permissão para relacionar doença mental a questões de gênero ou orientação sexual. 

“Ainda somos um país que mais persegue a comunidade LGBT, e principalmente travestis e transexuais no mundo. Nós ainda somos o país com mais assassina em qualquer relação de direitos”, contextualizou. Para ele, é necessário que a justiça faça o papel de responsabilizar redes que violem os direitos dos cidadãos. “A anarquia digital proposta por esse grupo de empresários, na verdade, nada mais é do que uma ditadura”, disse.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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