O cão que foi banido do Reino Unido após uma série de ataques fatais

Regras rígidas sobre a posse de cães da 'raça' American Bully XL estão em vigor na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia. E vão ser introduzidas na Irlanda do Norte ainda neste ano.

Mas foram registrados vários ataques envolvendo estes animais — alguns fatais —, desde que a legislação foi colocada em prática.

 

O que é um American Bully XL?

Um Bully XL é a maior versão do cachorro American Bully.

O governo do Reino Unido publicou algumas orientações para ajudar a identificar o Bully XL, que não é reconhecido como uma raça específica.

Eles são descritos como cachorros grandes "com corpo musculoso e atarracado, sugerindo grande força e potência para [seu] tamanho".

 
Infográfico com as características físicas do American Bully XL — Foto: BBC

Infográfico com as características físicas do American Bully XL — Foto: BBC

Os machos medem 51 cm de altura até o ombro, e as fêmeas são apenas um pouco menores.

Os cães são considerados XL se atingirem a altura mínima, e apresentarem um número significativo de outras características.

 

Eles são muito perigosos?

Quando foi anunciada a proibição do Bully XL na Inglaterra e no País de Gales no fim de 2023, o governo informou que 23 mortes haviam sido causadas por ataques de cachorros desde o início de 2021.

E acrescentou que os Bully XL estavam "desproporcionalmente envolvidos" nos ataques.

O médico Richard Baker, do sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês), diz que suas mandíbulas poderosas causam ferimentos mais prejudiciais do que as de outras raças, resultando em ossos quebrados, pele rasgada e nervos danificados.

"É uma lesão por esmagamento ou dilaceração", explica. "Quando eles mordem, não soltam."

Lei torna crime ter cachorro da raça American Bully XL sem registro na Inglaterra e no País de Gales

Em vários casos, sabe-se que os Bully XL mataram seus donos, incluindo uma mulher na faixa dos 50 anos em Londres, em maio.

Outras pessoas mortas por um Bully XL incluem Esther Martin, de 68 anos, Ian Langley, de 54 anos, Ian Price, de 52 anos, Ann Dunn, de 65 anos, Bella-Rae Birch, de 17 meses, e Jack Lis, de 10 anos.

Não há, no entanto, estatísticas oficiais sobre o número de ataques realizados por cada raça de cachorro.

A BBC enviou solicitações com base na lei de acesso à informação a todas as forças policiais locais na Inglaterra e no País de Gales.

As respostas mostraram que, em 2023, a polícia registrou 30.539 infrações relacionadas a um cão fora de controle que causou ferimentos a uma pessoa ou a um cão-guia — um aumento de 21% em relação a 2022.

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Justiça, 695 pessoas foram processadas em 2023 por permitir que um cão ferisse outra pessoa na Inglaterra e no País de Gales. Houve 570 condenações.

 

Como funciona a proibição na Inglaterra e no País de Gales?

A posse de cães American Bully XL é restrita com base na Lei de Cães Perigosos de 1991. Desde 31 de dezembro de 2023, é contra a lei vender, doar, abandonar ou fazer procriar um Bully XL.

Desde 1° de fevereiro de 2024, é crime possuir um Bully XL sem certificado de isenção.

O governo informou que recebeu 61 mil solicitações de isenção antes do fim do prazo.

A polícia pode apreender cães proibidos não registrados, enquanto seus donos encaram um processo criminal e multa.

Os donos que solicitaram isenção precisam adquirir um seguro, colocar um microchip em seus cães e pagar uma taxa de £ 92,40 por animal.

Os animais registrados devem ser alojados de forma segura, mantidos com coleira e amordaçados em público — mas não em casa.

Os cachorros também devem ser castrados — até 30 de junho no caso dos mais velhos, ou até o final de 2024 para aqueles com menos de um ano de idade.

Os donos de Bully XL na Inglaterra e no País de Gales não podem mais solicitar um certificado de isenção.

Qualquer pessoa que tenha decidido não manter seu animal, teria que levá-lo a um veterinário registrado para ser submetido à eutanásia até 31 de janeiro de 2024.

Em 22 de abril de 2024, o governo afirmou que havia recebido 400 pedidos válidos de ressarcimento pela eutanásia — e havia processado 395, a um custo de £ 76,5 mil.

 

Quais são as regras na Escócia?

Desde 23 de fevereiro, os American Bully XL precisam ser amordaçados e mantidos na coleira em público na Escócia.

É ilegal abandonar, realocar, vender, comprar ou transferir a propriedade de um Bully XL.

Quem violar as regras corre o risco de ser condenado a até seis meses de prisão e/ou pagar uma multa de até £ 5 mil.

Os donos que pretendem ficar com seus cães devem solicitar o certificado de isenção até 31 de julho de 2024.

Os detalhes sobre como registrar o animal serão divulgados antes do fim do prazo.

A expectativa é de que as exigências para os donos de Bully XL obterem isenção na Escócia reflitam as da Inglaterra e do País de Gales.

 

Quais são as regras na Irlanda do Norte?

As pessoas que desejam manter um Bully XL vão ter que registrar o animal.

Os donos vão estar sujeitos a muitas das restrições em vigor no resto do Reino Unido:

  • Os cães devem ser castrados, amordaçados e mantidos na coleira em público;
  • Vai ser ilegal fazer procriar, abandonar, realocar, vender, comprar ou transferir a propriedade destes animais.

Não está claro quando as novas exigências vão entrar em vigor, mas acredita-se que a legislação pode ser introduzida no verão ou no início do outono na Irlanda do Norte.

 

Por que algumas instituições são contra a proibição?

As proibições de raças específicas não funcionam, e são injustas com os donos que são responsáveis ​​e com seus animais de estimação, de acordo com a Dog Control Coalition.

O órgão inclui a Battersea Dogs & Cats Home, o Dogs Trust, o Kennel Club, a Sociedade Real de Prevenção à Crueldade contra Animais (RSPCA, na sigla em inglês) e a Associação Veterinária Britânica.

O grupo quer uma revisão completa da Lei de Cães Perigosos, incluindo punições mais duras para os donos que não conseguem controlar seus animais.

 

 

Quais outras raças são proibidas pela Lei de Cães Perigosos?

Quatro outras raças são proibidas no Reino Unido com base na Lei de Cães Perigosos de 1991:

  • Pitbull terrier;
  • Tosa inu;
  • Dogo argentino;
  • Fila brasileiro.

 

 

 

 

 

Por - BBCNews

Frutas luxuosas: restaurante vende abacaxi premium por R$ 2 mil nos EUA

Com uma casca externa vermelha, polpa amarela brilhante e um sabor doce distinto, o abacaxi Rubyglow começa a ganhar destaque no mercado internacional.

Vendido a US$ 395,99, o equivalente a R$ 2 mil reais, a fruta premium é a nova variedade da fruta tropical no mercado dos Estados Unidos, depois de ter sido lançada em janeiro na China.

 

A Del Monte, um atacadista especializado em abacaxi, levou uma década e meia para desenvolver a fruta de cor vermelha. Recentemente, Del Monte decidiu ver como a fruta se sairia nos EUA e colocou a Melissa’s Produce, uma vendedora de frutas e vegetais especiais com sede na Califórnia a vendê-la por um preço surpreendente.

A raridade e o processo de cultivo detalhado contribuem para o alto custo do Rubyglow. No site da Melissa’s Produce, a fruta é apresentada como uma “joia rara”. Desde o cuidado na seleção das sementes até o rigoroso controle de qualidade, cada etapa reforça o valor deste produto no nicho de mercado de frutas de luxo.

Apesar de seu preço, a fruta desperta curiosidade e desejo, uma vez que oferece não apenas sabor, mas também uma experiência visual e sensorial inigualável.

“Os consumidores estão dispostos a pagar por algo que é especial”, disse Cindy van Rijswick, estrategista de produtos frescos da equipe de pesquisa global do Rabobank, segundo a CNN. Quando se trata de produtos especiais, “há sempre um pequeno mercado para restaurantes sofisticados, ou gourmets, ou certos canais online”, disse ela.

 

O que torna o abacaxi Rubyglow único?

Cultivado na Costa Rica após um período de desenvolvimento de 15 anos, o abacaxi Rubyglow é uma planta patente registrada nos EUA. Del Monte o descreve como um cruzamento do abacaxi tradicional. A fruta híbrida leva dois anos para crescer e sua oferta limitada de sementes é a razão da escassez de abacaxi no mercado global.

Del Monte afirma que todos os abacaxis Rubyglow seguem práticas sustentáveis ​​de plantio, colheita e transporte.

 

 

 

 

 

Por - O Globo

Helicóptero com presidente do Irã cai nas montanhas

Um helicóptero que transportava o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, e seu ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, caiu neste domingo (19) enquanto atravessava uma área montanhosa sob forte neblina ao retornar de uma visita à fronteira do Azerbaijão, informou uma autoridade iraniana.

Segundo a autoridade, as vidas de Raisi e do ministro das Relações Exteriores estavam em risco após a queda do helicóptero. O mau tempo dificultou os esforços de resgate, com equipes enfrentando um forte nevoeiro na área montanhosa.

A TV estatal interrompeu sua programação regular para exibir orações realizadas por Raisi em todo o país e cobrir ao vivo as buscas das equipes de resgate na região. O vice-presidente, Mohammas Mokhber, partiu para Tabriz, acompanhado de membros do governo, para monitorar a situação.

Em caso de morte súbita do presidente, a Constituição iraniana estabelece que o primeiro vice-presidente assume a presidência sob a aprovação do líder supremo. Raisi, de 63 anos, foi eleito presidente em 2021 e tem implementado medidas de endurecimento das leis morais e negociado nas questões nucleares com potências mundiais.

Muitos consideram Raisi um forte candidato a suceder o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. O ministro do Interior, Ahmed Vahidi, relatou apenas que um dos helicópteros precisou realizar um pouso difícil e aguardava mais detalhes sobre o ocorrido. Raisi estava na fronteira com o Azerbaijão para inaugurar a represa Qiz-Qalaisi, um projeto conjunto.

 

 

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Guaíba é rio ou lago? Especialistas explicam polêmica

Um dos mais conhecidos cartões-postais do Rio Grande do Sul, o Guaíba é tema de discussão quando o assunto é a sua classificação. 

Alguns chamam de rio, outros de lago, mas não há consenso. O debate é antigo, mas, por causa das chuvas que atingem o estado desde o fim de abril, o tema voltou à tona, já que as águas do Guaíba invadiram o centro da capital, Porto Alegre, e obrigaram centenas de pessoas a deixar suas casas. 

Até os anos de 1990, o Guaíba foi considerado rio. A partir daí, passou a ser definido como lago. Oficialmente, a prefeitura de Porto Alegre assumiu recentemente o Guaíba como lago. O executivo municipal criou, inclusive, o Comitê da Bacia do Lago Guaíba.

Segundo o professor Joel Avruch Goldenfum, diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), não existe consenso científico em torno da definição do Guaíba como rio ou lago, porque o corpo hídrico tem comportamento dual. “As margens se comportam bem como lago, principalmente envolvendo questões de recirculação, baixa profundidade, sendo basicamente bidimensional, ou seja, não existe direção predominante. O rio tem uma direção como se fosse uma linha. No lago, a água fica girando”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

De acordo com Goldenfum, no meio do Guaíba passa um canal grande, de onde vêm águas do Rio Jacuí, que drena 80 mil quilômetros quadrados, ou um terço das águas do estado. “É muita água; então, tem uma corrente importante. Por isso, pessoas argumentam que um lago pode ter um rio passando por ali. Só que, muitas vezes, o comportamento é predominante como rio e, outras vezes, pode ser predominante como um lago.”

Para o professor, em termos de modelagem, de variação de níveis, de como o Guaíba enche ou esvazia, pouco importa se vão chamá-lo de lago ou de rio. O que importa é modelar os processos. “Porque, na verdade, eu vou modelar o sistema considerando todas as influências que ele tem, considerando o que acontece quando ele sobe, onde ele recircula etc.” Goldenfum ressaltou, contudo, que existem outras questões envolvidas que são mais de questão legal e que mudam o problema.

Interpretações

De acordo com a legislação, se o Guaíba for um rio, tem que ter um recuo não edificado muito grande que, dependendo do local, pode variar de 100 a 500 metros. Ninguém tiraria o que já existe, mas não poderia edificar novas construções. Se for considerado lago, a área não edificada varia entre 10 e 30 metros, dependendo das interpretações. “Existem interpretações distintas sob o ponto de vista científico, sem se preocupar com a questão legal, e pessoas que dizem que o Guaíba se comporta predominantemente como rio, ou predominantemente como lago. “Quem chega primeiro dá o nome”, afirma o professor.

Goldenfum lembrou que o nome dos biomas aquáticos é dado pela população. “A população sempre chamou de Rrio Guaíba. De repente, houve essa movimentação, que pode ter tido motivação técnica, no sentido de que o Guaíba seria predominantemente lago, ou pode ter outras motivações”. O consenso não existe, porque o Guaíba tem comportamento dual, reafirmou o professor. Por outro lado, existe um movimento legal, capitaneado pela Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural e o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais, para que o Guaíba tenha uma faixa de proteção permanente. Há também uma ação civil pública questionando a definição do Guaíba como lago. “Quem vai decidir isso, no final das contas, vai ser a Justiça, e não a ciência”, disse Goldenfum.

Ciência

O  coordenador-geral do Atlas Ambiental de Porto Alegre e também da UFRGS, Rualdo Menegat, disse à Agência Brasil que a polêmica geográfica em torno do Rio ou Lago Guaíba e da Lagoa ou Laguna dos Patos não se justifica. Menegat afirmou que, do ponto de vista da ciência, o correto é Lago Guaíba. “Não temos dúvida sobre isso. Mas há também o nome mais popular, que é Rio Guaíba.”

Segundo o geólogo, nos últimos 20 anos, o nome Lago Guaíba tem sido mais usado porque as pessoas foram se convencendo que ele, na verdade, funciona como um lago. “Também é importante que as pessoas se conscientizem pelo nome correto, porque aquilo que a gente joga em um lago fica ali. Aquilo que se joga no rio, as pessoas pensam que é um problema do vizinho de baixo.”

Por isso, insistiu que do ponto de vista da gestão ambiental, é importante que se usem conceitos corretos porque estes são os que os professores vão ensinar na sala de aula. O Guaíba é definido como um lago aberto que recebe água da rede fluvial, formada por quatro rios (Jacuí, dos Sinos, Caí e Gravataí) que afluem para o Lago Guaíba, que, por sua vez, também escoa essa água para a Laguna dos Patos. “Está conectado com ela.”

Atlântico

A Laguna dos Patos está conectada com o Oceano Atlântico. “Por esta razão, por estar conectada com o Atlântico, é uma laguna, e não uma lagoa. Isso se explica porque tanto escoa água para o Oceano Atlântico, como também recebe água de lá. Existe uma interconexão. A água sai, mas também a água salgada entra e saliniza as águas na região sul da laguna.”

O professor Rualdo Menegat informou que, na região costeira do Rio Grande do Sul, há um complexo sistema de lagos e lagunas, que tem quatro lagoas interconectadas: o Lago Guaíba, a Lagoa do Casamento, a Laguna dos Patos e a Lagoa Mirim. Esse sistema de vasos comunicantes é interconectado, por sua vez, com o Oceano Atlântico, por meio da Laguna dos Patos.

“Isso quer dizer que as lagoas estão no nível do mar. Isso é importante porque, na medida em que o nível do mar sobe, impede a saída de água da laguna. Já, na medida em que o nível do mar desce, permite a saída de águas da laguna e, por conseguinte, de todo o sistema interconectado, que nós chamamos mar de dentro, pela sua grandeza”.

Este é o maior sistema do tipo na América do Sul e um dos maiores do mundo, destaca Menegat.

Confirmação

O professor Jaime Federici Gomes, do curso engenharia civil da Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, explicou que laguna é um espaço que está em contato com o mar. Daí, Laguna dos Patos. Lagoa é uma coisa isolada, de água doce. “Já laguna, não, tem contato direto com o mar”, enfatizou, em entrevista à Agência Brasil.

Ao definir o que é um lago, Gomes disse que é quando este tem características que não são totalmente unidimensionais. “Eu prefiro falar Lago Guaíba. Ele tem uma zona central, que parece um rio, mas dos lados, no corpo dele, apresenta escoamento bidimensional, com áreas de recirculação do fluxo e zonas mais paradas.”

Segundo o professor, Rio Guaíba não é uma concepção adequada, porque ele tem mais características de lago do que de rio, com escoamento que tem circulação, acumulação e retenção de água.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Comer alho em jejum ajuda a emagrecer? Especialista explica os benefícios e riscos

Depois da dieta do limão, paleolítico e jejum intermitente, vem aí o alho amassado.

O novo método, compartilhado por famosas como Carol Peixinho, se tornou um aliado para quem buscar perder peso de forma rápida... Mas será que isso funciona mesmo ou é mais um mito da internet?

A resposta é: sim, consumir o alimento em jejum, de fato, traz este benefício, mas ele não faz milagres sozinho. A nutricionista e personal trainer Aline Becker explica que ele deve ser considerado um “a mais”:

“Você precisa incluir na rotina os exercícios físicos, de preferência contra resistência – como musculação ou funcional –, para aumentar sua massa muscular corporal, acelerando seu metabolismo e garantindo benefícios a saúde, junto com uma dieta anti-inflamatória e hipocalórica para acontecer a queima de gordura.”

 

Explicando as dietas..

  • A anti-inflamatória, na verdade, é uma estratégia alimentar que inclui alimentos considerando variedade de cores, nutrientes e minerais para que esta oferta nutricional melhore o funcionamento do corpo, de modo geral, na produção de hormônios, no funcionamento do intestino, na melhora da imunidade e nas respostas da dieta.
  • A hipocalórica consiste em uma restrição calórica, ou seja, consumir menos calorias do que você gasta por dia: “Essa é a matemática que a gente tem que pensar na hora do emagrecimento. Ele não é o único fator para o emagrecimento, mas é um fator determinante”.

 

 

Como funciona a dieta?

Segundo a nutricionista, há estudos que comprovam que alho consumido em jejum pode ajudar a reduzir a glicemia, ou seja, o nível de glicose no sangue, “fazendo com que o indivíduo sinta menos fome e vontade de doce ao longo do dia e, consequentemente, ingerindo menos calorias e toxidade ao organismo”.

Para aproveitar suas vantagens, o alimento deve ser consumido em jejum e cru: até mesmo aquecê-lo no micro-ondas pode fazer com ele perca alguns componentes importantes, como a alicina. “Ele é o principal ativo responsável pelas propriedades medicinais do alho, que potencializa seus efeitos antioxidantes no organismo e garante os resultados”. Outra dica é amassar o alho e esperar 10 minutos para que este ativo seja liberado e, assim, garantir as vantagens.

 

 

Outros benefícios

Associado a um estilo de vida saudável, a especialista afirma que o alho também atua na melhora da saúde cardiovascular e redução da pressão arterial. Além disso, ele possui efeito antioxidante, o que ajuda a melhorar a saúde da microbiota intestinal e, portanto, potencializa a queima de gordura. E ele tem mais vantagens, como:

 

  • Melhora do perfil lipídico (exame que analisa os níveis de colesterol e triglicerídeos)
  • Níveis de glicemia de jejum
  • Qualidade da saúde intestinal
  • Reduz o colesterol LDL (o chamado “colesterol ruim”) e total
  • Previne doenças como câncer, Alzheimer e Parkinson
  • Minimiza o risco de AVC, trombose e doenças neurodegenerativas!
  • Melhora a imunidade, diminuindo riscos de gripes e resfriados

 

Alho — Foto: Reprodução da Internet

Alho — Foto: Reprodução da Internet

 

 

Riscos e cuidados

 

Mas, como qualquer método de emagrecimento, este também apresenta riscos, não pode ser consumido por qualquer pessoa e nem em quantidade ilimitada. Aqui, Aline Becker lista alguns mitos e verdades sobre o consumo do alho amassado em jejum:

Consumir alho amassado e cru em jejum garante maiores resultados?Verdade! Como dito anteriormente, quando aquecido, o alimento perde alguns nutrientes.

Alho ajuda a reduzir os efeitos da TPM? Verdade! Isso acontece porque ele tem efeito anti-inflamatório e melhora a microbiota intestinal: “Deixando-a saudável, a pessoa tem melhor produção de serotonina (neurotransmissor da alegria) e, consequentemente, uma melhora no humor durante esse período”.

O alho deve ser consumido em quantidade limitada? Verdade! A nutricionista explica que, em excesso, o alimento “pode irritar a mucosa, causando desconforto e irritação gástrica”. A recomendação é incluir 3 dentes de alho por dia na rotina, sendo 6 o limite diário.

Qualquer um pode entrar nesta dieta? Mito! A expert destaca que pessoas com refluxo gastresofágico e gastrite não toleram o alho em grandes quantidades, pois as substâncias podem ter efeito irritativo na mucosa: “Pessoas com intolerância ao FODMAP também devem evitar, pois pode ocasionar distensão abdominal, constipação ou até diarreia, levando a uma inflamação”.

 
  • FODMAP é uma sigla em inglês para oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis. O termo se refere aos carboidratos que fermentam as bactérias do intestino e que tendem a causar mais desconforto abdominal, além de ter uma “probabilidade maior de distensão abdominal, excesso de gases, constipação intestinal ou até mesmo de diarreia – justamente por causa dessa rápida fermentação que acontece nas bactérias do intestino”, explica Aline.

 

Alho — Foto: Reprodução/Unsplash

Alho — Foto: Reprodução/Unsplash

 

 

 

 

 

 

 

Por - Globo-Receitas

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