A Conmebol anunciou nesta terça-feira (4) que a final 100% brasileira da Copa Libertadores ocorrerá às 18h (horário de Brasília) de 29 de novembro (sábado), no Estádio Monumental de Lima (Peru). Flamengo e Palmeiras vão disputar o título continental, o quarto da história dos dois clubes. Esta é a sétima vez que a final do torneio reúne apenas times brasileiros.

Atual campeão, o Botafogo faturou ano passado o título inédito após derrotar o Atlético-MG, em Buenos Aires (Argentina). Em 2022, o Flamengo foi tricampeão ao derrotar o Athletico-PR, no Equador. Um ano antes, o Rubro-Negro carioca foi superado pelo Palmeiras, que levantou a taça pela terceira vez na história do clube. O Verdão já havia sido campeão em 2020, com vitória sobre o Santos. A primeira final entre brasileiros em 2005, quando o São Paulo foi campeão ao ganhar do Santos.
Pela segunda vez o Monumental de Lima, com capacidade para 80 mil torcedores, será palco de uma final única da Libertadores. Foi lá que, em 2019, o Flamengo conquistou o bicampeonato ao superar o River Plate (Argentina).
Por - Agência Brasil
O Brasil é um país formado principalmente por Marias, Josés, Silvas e Santos. De cada cem brasileiros, seis são Marias. Elas somam 12,3 milhões de pessoas.

Nas cidades cearenses de Morrinhos e Bela Cruz, as Marias somam 22% da população.
Já os Silvas são 34 milhões de brasileiros ou 16% da população. Em seis cidades de Pernambuco e Alagoas, os Silva são mais de 60% da população.
As revelações fazem parte do site Nomes do Brasil, divulgado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A ferramenta interativa permite consultar a ocorrência, período de nascimento, concentração geográfica e idade mediana de pessoas com determinados nomes e sobrenomes.
O levantamento retrata a população brasileira em 1º de agosto de 2022, data base do Censo 2022.
>> Confira aqui curiosidades sobre seu nome e sobrenome.
O período de ocorrência do nome permite identificar, por exemplo, que o pico de nascimento de Marias foi de 1960 a 1969, com 2,5 milhões. Já entre 2020 e 2022, a quantidade ficou em 517 mil.
Já nomes como Gael, Ravi e Valentina tiveram crescimento vertiginoso a partir de 2010. Se na primeira década do século 21 nasceram 763 pessoas chamadas Gael, entre 2020 e 2022 foram 96,5 mil.
Ao todo, o IBGE identificou mais de 140 mil nomes e 200 mil sobrenomes. Não há diferenciação entre sinais gráficos, ou seja, não há diferenciação entre Tamara e Tâmara. Já casos como Ana e Anna, Luís e Luiz, os nomes são contabilizados separadamente.
Confira os nomes e sobrenomes mais populares no país:
Mulheres
- Maria: 12.224.470 pessoas
- Ana: 3.929.951
- Francisca: 661.582
- Julia: 646.239
- Antonia: 552.951
- Juliana: 536.687
- Adriana: 533.801
- Fernanda: 520.705
- Márcia: 520.013
- Patrícia: 499.140
Homens
- José: 5.141.822 pessoas
- João: 3.410.873
- Antônio: 2.231.019
- Francisco: 1.659.196
- Pedro: 1.613.671
- Carlos: 1.468.116
- Lucas: 1.332.182
- Luiz: 1.326.222
- Paulo: 1.326.222
- Gabriel: 1.201.030
Sobrenomes
- Silva: 34.030.104 pessoas
- Santos: 21.367.475
- Oliveira: 11.708.947
- Souza: 9.197.158
- Pereira: 6.888.212
- Ferreira: 6.226.228
- Lima: 6.094.630
- Alves: 5.756.825
- Rodrigues: 5.428.540
- Costa: 4.861.083
Por - Agência Brasil
As seis dezenas do concurso 2.936 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 21h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 41 milhões.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
As apostas podem ser feitas até as 20h30 (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.
Por - Agência Brasil
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) informou que, desde a última segunda-feira (3), empresas de qualquer local do país podem submeter propostas de projetos de inovação para obter recursos do novo ciclo de crédito descentralizado: o Inovacred.

Ao todo, serão disponibilizados R$ 1 bilhão em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fomentar a inovação e ampliar a competitividade nacional.
Ao menos R$ 300 milhões serão destinados às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Todos os projetos submetidos deverão ser contratados até 31 de dezembro deste ano.
Programa de financiamento reembolsável da Finep, o Inovacred utiliza recursos do FNDCT, sendo operado por cerca de 30 agentes financeiros no país, que estarão encarregados de avaliar, aprovar e acompanhar os projetos contratados, financiando itens como equipamentos, softwares, infraestrutura, mão de obra e serviços especializados para promover inovação em produtos, processos ou serviços em todo o território nacional.
Investimentos
“A liberação desses recursos em todo o Brasil é a materialização do compromisso assumido pela Finep e pelo governo federal de conferir robustez e regularidade nos investimentos em ciência, tecnologia e inovação no país, com oportunidades tanto nas localidades que concentram mais projetos quanto para o desenvolvimento regional”, assegura o presidente da Finep, Luiz Antonio Elias.
O Inovacred segue atrativo com condições a partir de TR+6,068% a.a. e até 96 meses de prazo total, com 24 meses de carência e até 100% de participação da Finep.
Por - Agência Brasil
Cineastas, roteiristas, produtores e técnicos do audiovisual protestaram nesta segunda-feira (3) em diversas capitais em defesa do cinema brasileiro independente. Os atos, batizados de “Pega a Visão: Ato pelo VoD”, são contra o Projeto de Lei 8.889/2017, que propõe a regulação das plataformas de streaming no Brasil.

As manifestações ocorreram simultaneamente em frente à sede da Ancine, no Rio de Janeiro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e no Cine Walter da Silveira, em Salvador.
De acordo com o movimento, o relatório do deputado federal, Dr. Luizinho (PP-RJ), sobre o projeto “representa um risco histórico de desmonte da indústria audiovisual nacional”, por contrariar o parecer técnico da Ancine e os consensos construídos com a sociedade civil, e favorecer grandes empresas estrangeiras do setor.
O relator propõe Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) máxima de 4% para o streaming e 70% do valor pode ser usado pelas próprias plataformas em projetos próprios. O texto prevê ainda cota mínima de 10% de obras nacionais nos catálogos.
A cineasta Lúcia Murat, integrante do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Cineastas (Abraci), classificou o projeto como uma distorção das demandas históricas da categoria.
"Isso transforma a regulação numa espécie de ‘Lei Rouanet para os streamings’. É uma loucura — dinheiro público para companhias estrangeiras. Não pode passar”, disse, acrescentando ser uma ameaça diretamente a autonomia criativa e a sobrevivência das produtoras independentes.
A produtora Clarissa Guarilha, responsável pelo premiado filme Levante, destacou o impacto do projeto sobre a cadeia produtiva.
“Estão votando um projeto sem diálogo com quem faz o audiovisual. Isso afeta não só quem produz, mas todo mundo — quem trabalha, quem assiste, quem vive disso. O cinema independente é o que garante que nossas histórias sejam contadas por nós mesmos, sem depender de interesses de grandes corporações internacionais.”
Pesquisador do setor audiovisual, Pedro Butcher ressaltou que o texto atual não contempla as necessidades do mercado brasileiro.
"As plataformas ainda não contribuem para o desenvolvimento do setor, como todo o restante da cadeia faz. A falta de estabilidade e de financiamento ameaça o que conquistamos até aqui e pode levar a um grande retrocesso.”
São Paulo
Na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, o ato reuniu dezenas de profissionais. A cineasta Tatiana Lohmann, vice-presidente da Associação Paulista de Cineastas (Apaci), destacou que o texto “vem cheio de armadilhas e dubiedades”:
“As plataformas operam no Brasil sem transparência sobre lucros e remessas de receita. Esse PL precisa ser barrado para que possamos propor uma regulação justa", afirmou, citando que o Brasil é o segundo segundo maior mercado da Netflix no mundo, mas que é preciso regras claras para investimento dessas plataformas.
A cineasta Laís Bodanzky reforçou a importância de garantir 20% de obras nacionais nos catálogos das plataformas.
“Elas [plataformas] podem produzir o que quiserem com dinheiro privado, mas não têm o direito de decidir o que o Brasil tem a dizer através do audiovisual”.
Representando a Associação Brasileira de Autores Roteiristas (Abra), Paulo Marcelo destacou que a regulação do streaming é essencial para manter o ecossistema do setor equilibrado. “O importante é garantir que a Condecine abasteça o FSA [Fundo Setorial do Audiovisual] e que a cota seja de produção brasileira independente, com os direitos patrimoniais nas mãos de empresas nacionais”
A Carta-Manifesto do movimento — assinada por nomes como Anna Muylaert, Gabriel Mascaro, Laís Bodanzky, Jorge Furtado, Marieta Severo, Matheus Nachtergaele, Daniela Thomas e Joel Zito Araújo — diz que o projeto fragiliza o financiamento público, reduz a alíquota da Condecine e “coloca o futuro da produção audiovisual à mercê de empresas estrangeiras, esvaziando o papel da Ancine e do Estado brasileiro”.
Segundo nota técnica da Ancine e do Ministério da Cultura (MinC), o relatório pode provocar uma redução drástica nos recursos do FSA e abrir brechas para autodeclaração de receitas, dificultando a fiscalização. Além disso, permitiria que empresas estrangeiras criassem “produtoras nacionais” controladas no país, enfraquecendo a independência do setor.
As 12,5 mil produtoras independentes brasileiras pedem o adiamento da votação e a retomada das premissas do texto anterior, relatado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que previa cota mínima de 20% de obras nacionais, Condecine de ao menos 6% e destinação prioritária dos recursos ao FSA.
O que diz o projeto
O projeto de lei prevê a cobrança da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) de serviços de streaming, como plataformas de vídeo sob demanda (VoD). A proposta pode ser votada nesta semana na Câmara dos Deputados.
O deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) tem dito que as alíquotas podem variar entre as plataformas de streaming e as redes sociais que compartilham vídeos.
No relatório, o parlamentar defende que o PL traz uma "proposição madura, que assegura equilíbrio entre um ambiente concorrencial justo, que estimula a livre iniciativa e a inovação tecnológica, e um ecossistema audiovisual dinâmico, que garante a soberania cultural, o desenvolvimento da produção de conteúdos brasileiros e regionais e a geração de emprego e renda no país".
Por - Agência Brasil
O técnico Carlo Ancelotti convocou a seleção brasileira masculina de futebol nesta segunda-feira (3) para os dois últimos amistosos de 2025, contra Senegal e Tunísia, nos dias 15 e 18 respectivamente, na Europa.
As duas equipes já estão asseguradas na Copa do Mundo de 2026. A novidade na lista de 26 jogadores é a presença do lateral-esquerdo Luciano Juba (Bahia). Quem também está de volta à seleção é o atacante Vitor Roque (Palmeiras) e o meio-campista Fabinho (Al-Ittihad/Arábia Saudita) - ambos ganharam a primeira oportunidade com Ancelotti. Vitor Roque não era chamado desde 2023, e Fabinho desde a Copa do Mundo de 2022.

“Creio que nos últimos jogos mudamos muito a equipe para fazer testes. É sempre positivo, é uma evolução que temos que fazer. Acho que os testes saíram bem. Tenho mais conhecimento dos jogadores, não conhecia muito. Vamos fazer esse tipo de mudança na Data Fifa de novembro. Acho que vou ter uma equipe mais definida, nos dois jogos. Nessa convocação, tenho jogadores como Fabinho, Luciano Juba, que quero avaliar; e Vitor Roque, que está fazendo um bom campeonato. Temos sete jogadores do Brasileirão. É um bom nível do campeonato e temos muitos jogadores que podem estar. Vamos ter uma equipe mais definida, com esses amistosos”, disse o treinador italiano, que na convocação passada havia chamado apenas quatro atletas de times brasileiros.
A apresentação da equipe ocorrerá na próxima segunda (10) em Londres (Inglaterra), onde disputará o primeiro amistoso da Data Fifa contra o Senegal, no dia 13 de novembro (uma quinta-feira), às 13h (horário de Brasília), no Emirates Stadium. Três dias depois, a Amarelinha enfrenta a Tunísia, às 16h30, no Decathlon Stadium, em Lille (França).
Ancelotti explicou porque voltou a convocar o zagueiro Fabrício Bruno (Cruzeiro), que cometeu erros na derrota do Brasil para o Japão (2 a 1) na Data Fifa de outubro.
"A verdade é que ele saiu triste no jogo contra o Japão, mas o pensamento do estafe técnico da CBF não é baseado somente no erro como o que ele teve contra o Japão. É baseado em muitos jogos que ele vem fazendo bem. Temos confiança nele, nas suas características. Creio que, em geral, o erro é um bom momento para aprender", pontuou.
O Brasil terá ainda duas Datas Fifa para se preparar para o Mundial de 2026, no Canadá, México e Estados Unidos. Em março, a seleção fará dois amistosos contra equipes europeias, ainda não definidas, nos Estados Unidos. A última Data Fifa ocorrerá junho, no Brasil. A Amarelinha treinará na Granja Comary e a CBF planeja realizar um último amistoso antes da Copa no país. O adversário será escolhido após o sorteio dos grupos do Mundial, no dia 5 de dezembro.
Durante a entrevista na CBF, após o anúncio dos convocados, Ancelotti disse que ainda não escolheu os 17 ou 18 jogadores que certamente farão parte da lista definitiva para o Mundial.
“Acredito que quanto mais tempo passo com os jogadores, mais próximos estamos do que pode ser a lista definitiva. Tem mais ou menos seis meses, tem uma Data fifa muito importante em março. E nestes seis meses vai depender muito de lesões, que infelizmente, podem acontecer nesse período. Nestes próximos seis meses, mais ou menos, a lista vai ser muito definida”, concluiu.
Convocados
GOLEIROS
Bento - Al-Nassr
Ederson - Fenerbahçe
Hugo Souza - Corinthians
DEFENSORES
Alex Sandro - Flamengo
Caio Henrique - Mônaco
Danilo - Flamengo
Éder Militão - Real Madrid
Fabrício Bruno - Cruzeiro
Gabriel Magalhães - Arsenal
Luciano Juba - Bahia
Marquinhos - Paris Saint Germain
Paulo Henrique - Vasco da Gama
Wesley - Roma
MEIO-CAMPISTAS
Andrey Santos - Chelsea
Bruno Guimarães - Newcastle
Casemiro - Manchester United
Fabinho - Al-Ittihad
Lucas Paquetá - West Ham
ATACANTES
Estêvão - Chelsea
João Pedro - Chelsea
Luiz Henrique - Zenit
Matheus Cunha - Manchester United
Richarlison - Tottenham
Rodrygo - Real Madrid
Vinicius Jr. - Real Madrid
Vitor Roque - Palmeiras
Por - Agência Brasil


























