CBF antecipa horário do segundo jogo da final da Copa do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que o horário do segundo jogo da final da Copa do Brasil, disputado no próximo domingo (21) no estádio do Maracanã entre Vasco e Corinthians, será antecipado para as 18h (horário de Brasília). Inicialmente a partida iniciaria às 18h30.

Já o primeiro confronto da decisão entre o Timão e o Cruzmaltino de São Januário permanece na próxima quarta-feira (17), a partir das 21h30, na Neo Química Arena, em Itaquera.

Tanto Vasco como Corinthians seguiram para a decisão da competição após superarem seus adversários nas semifinais da competição na disputa de pênaltis. O Cruzmaltino passou pelo Fluminense, enquanto o Timão superou o Cruzeiro.

 

 

 

 

POr - AgÊncia Brasil

 Atividade econômica brasileira contraiu 0,2% em outubro

A atividade econômica brasileira apresentou queda em outubro deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) diminuiu 0,2% em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Já na comparação com outubro de 2024, houve variação positiva de 0,4%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais. No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,4% e, em 12 meses, registrou alta de 2,5%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 15% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

A alta no preço das passagens aéreas fez a inflação de novembro chegar a 0,18%. Em outubro, o IPCA havia sido de 0,09%. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,46%, dentro do intervalo da meta de inflação, de 1,5% a 4,5%.

O recuo da inflação e esses indicadores, como o IBC-Br, que mostram a moderação no crescimento interno, levaram à manutenção da Selic pela quarta vez seguida, na última reunião do ano, na semana passada.

O Copom não deu pistas de quando deve começar a cortar os juros. Em comunicado, o BC informou que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic neste patamar por bastante tempo.

A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Após chegar a 10,5% ao ano em maio do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro de 2024. A Selic chegou a 15% ao ano na reunião de junho, sendo mantida nesse nível desde então.

Produto Interno Bruto

Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira divulgado pelo IBGE. Segundo o BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB.”

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%.

Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

 

 

 

 

por - Agencia Brasil

 Carla Zambelli renuncia ao mandato; Câmara dará posse ao suplente

A Câmara dos Deputados informou neste domingo (14) que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato. A comunicação foi enviada à Mesa Diretora da Casa. 

Com a renúncia, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve dar posse nesta segunda-feira (15) ao suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). 

Zambelli deixa o mandato dois dias após Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a cassação imediata do mandato dela. 

Na sexta-feira (12), a Primeira Turma do Supremo confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato de Carla Zambelli pelo placar de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

Diante da deliberação que manteve o mandato da parlamentar, Alexandre de Moraes decidiu anular a resolução da Casa que oficializou o resultado da votação.

O ministro disse que a decisão é inconstitucional. No entendimento de Moraes, a Constituição definiu que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente “declarar a perda do mandato”.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

A decisão final sobre o processo de extradição feito pelo governo brasileiro será tomada em audiência da Justiça italiana na próxima quinta-feira (18).  

 

 

 

POr - Agência Brasil

Quais foram os alimentos que mais subiram de preço em 2025

Ano após ano, o supermercado vira sinônimo de aperto financeiro. Em 2025, a história se repetiu com força: itens essenciais da cesta básica ficaram mais caros, forçando o consumidor a gastar mais para colocar comida na mesa.

Os números vêm do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), inflação oficial medida pelo IBGE e revelada em 10 de dezembro. De janeiro a novembro, "alimentação e bebidas" subiu 2,67%, impulsionado por produtos com altas acima de 20%.

Veja o top 10 dos vilões do bolso:

  1. Pimentão
    Alta de 40,13% no ano, segundo o IBGE. Verde, vermelha ou amarela, na salada ou refogada, a hortaliça sofreu com ondas de calor, secas prolongadas e chuvas fortes que atingiram polos produtores, cortando a oferta. Sensível a temperatura, umidade, pragas e problemas na safra de inverno – especialmente julho –, registrou a maior alta do IPCA.

  2. Café moído
    Após 39,60% em 2024, nova disparada de 36%. Culpa da safra brasileira fraca: seca e calor no terceiro trimestre de 2024 danificaram a florada, reduzindo cerejas e grãos de qualidade. Preços do grão verde explodiram, pressionando toda a cadeia.

  3. Manga
    Campeã entre frutas, com 28,85%. Clima extremo (calor e chuvas acima da média) mais tarifa de 50% dos EUA – maior comprador da fruta brasileira – bagunçaram tudo. Frutas ruins para exportação caíram no mercado interno, e produtores anteciparam envios em setembro por medo da tarifação, esvaziando a oferta nacional.

  4. Pepino
    Subiu 25,99%, vítima do clima traiçoeiro: chuvas excessivas e calor que derrubaram a produção. Altamente sensível a esses eventos extremos.

  5. Café solúvel
    Alta de 22,66%, reflexo da safra ruim, mas menor que o moído por usar menos matéria-prima. O encarecimento do grão é o motor principal.

  6. Melão
    De queda de 3,61% em 2024 para alta de 18,09% agora. Calor excessivo e chuvas comprometeram qualidade e logística.

  7. Batata-doce
    Começou barata, mas de setembro em diante virou 17,71% mais cara. Clima reduziu oferta, como nos demais.

  8. "Cafezinho"
    O cafezinho na padaria subiu 16,70%. Além do grão caro, pesam custos de serviço: aluguel, mão de obra e máquinas.

  9. Abobrinha
    De -15,40% em 2024 para +12,86%. Calor, seca e chuvas no primeiro semestre causaram quebras de safra.

  10. Tomate
    Alta acumulada de 8,67%, com picos de 20-22% no início do ano. O mais sensível: chuvas excessivas e estiagens geraram perdas irreparáveis na produção.

 

 

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