Contag e Sindnapi se posicionam sobre Operação Sem Desconto

Das 11 entidades investigadas pela Operação Sem Desconto, apenas duas se manifestaram, respondendo aos pedidos da Agência Brasil: a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).

A Operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira (23) pela Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU), teve o objetivo de aprofundar as investigações sobre um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Estão sendo apuradas irregularidades cometidas por organizações da sociedade civil que cobravam, sem autorização de pensionistas, uma “mensalidade associativa”. Só entre 2019 e 2024, a movimentação total ficou em cerca de R$ 6,3 bilhões.

Parte desse montante pode ter sido deduzida ilegalmente dos benefícios pagos a aposentados e pensionistas pelas entidades alvo da operação.

A Justiça Federal determinou o afastamento de cinco dirigentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): o presidente Alessandro Stefanutto; o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos; o procurador-geral junto ao INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho; o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente, Giovani Batista Fassarella Spiecker, e o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios, Jucimar Fonseca da Silva.

Contag

Alvo das diligências de quarta-feira, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) disse que “reitera seu respeito às instituições democráticas e o compromisso com a legalidade em todas as suas ações”, e que se coloca à disposição para colaborar com as investigações em curso, “defendendo a total transparência do processo investigatório e apuração devida dos fatos”.

A Contag lembra que, ao longo de seus 61 anos de existência, sempre atuou com ética, responsabilidade e em conformidade com as normas legais, visando garantir, manter e ampliar os direitos de seus mais de 15 milhões de trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares.

A entidade informou que os aposentados e pensionistas rurais de seu quadro associativo “autorizam o desconto da sua contribuição associativa para o Sistema Confederativo”.

Sindnapi

Por meio de nota assinada por seu presidente, Milton Cavalo, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) disse apoiar as investigações contra descontos indevidos de aposentados.

“Quando surgem denúncias de descontos irregulares nos benefícios, é essencial que essas alegações sejam levadas a sério e investigadas de forma rigorosa”, disse o sindicato ao defender uma investigação “séria e transparente”, que ajude na identificação de possíveis irregularidades, além de “corrigir falhas e evitar que injustiças continuem acontecendo”.

Segundo o Sindnapi, a investigação ajudará a fortalecer a credibilidade das instituições que buscam dar apoio e garantir os direitos dos aposentados, pensionistas e idosos. 

“Garantir que os aposentados recebam o que lhes é de direito é uma questão de justiça e respeito à dignidade de cada pessoa que contribuiu ao longo da vida para construir o país”, acrescentou.

Descontos

A mensalidade associativa é uma contribuição que aposentados, pensionistas ou pessoas de uma determinada categoria profissional pagam, periodicamente, para fazer parte de uma associação, sindicato ou entidade de classe sem fins lucrativos que represente os interesses de seus membros do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

De janeiro de 2023 a maio de 2024, o INSS recebeu 1 milhão de reclamações acerca de descontos indevidos, motivando o cancelamento dos descontos autodeclarados como não autorizados. Em março do ano passado, o instituto estabeleceu novas regras para regulamentar o desconto associativo.

Assinada por Alessandro Stefanutto, a Instrução Normativa Pres/INSS nº 162 estabelece o percentual máximo da dedução e que o desconto deve ser previamente autorizado pelo aposentado ou pensionista, que tem de assinar um termo de adesão.

O beneficiário que não reconhecer o desconto da mensalidade associativa em seu benefício pode requerer a exclusão da cobrança usando o aplicativo do instituto, no site Meu INSS ou a central telefônica 135. Também é possível pedir o bloqueio temporário da cobrança.

O aposentado ou pensionista que não tenha autorizado os descontos também pode solicitar o estorno de valores cobrados indevidamente. Para isso, ele deve entrar em contato com a entidade responsável que recebeu as quantias descontadas, cujo telefone é informado no contracheque do beneficiário. 

Se preferir, o interessado também pode enviar e-mail para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando o ocorrido.

Veja quais são as 11 entidades associativas que foram alvo da Operação Sem Desconto:

  • AMBEC
  • SINDNAPI/FS
  • AAPB
  • AAPEN (anteriormente denominada ABSP)
  • CONTAG
  • AAPPS UNIVERSO
  • UNASPUB
  • CONAFER
  • APDAP PREV (anteriormente denominada ACOLHER)
  • ABCB/Amar Brasil
  • CAAP

A Agência Brasil está aberta à manifestação das entidades investigadas.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Exportação de frutas cresceu 26% no primeiro trimestre de 2025

O volume de exportação de frutas do país no primeiro trimestre deste ano cresceu 26% em relação ao mesmo período de 2024, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o 4º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (24), no período de janeiro a março foram exportadas 301 mil toneladas de frutas. O faturamento foi U$S 311 milhões, aumento de 7% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 23% em relação ao mesmo período de 2023.

Os principais estados exportadores foram o Rio Grande do Norte, Ceará, São Paulo e Pernambuco, e os principais compradores: Países Baixos, Reino Unido e Espanha, e as frutas mais exportadas foram melões, melancias, limões e limas, mangas e bananas.

“O ano foi iniciado de forma bastante promissora, com boas vendas para a Europa e Ásia. Faturamento e volume acimas dos anos anteriores. Além de comercialização destacada para as minimelancias potiguares e, principalmente, para os melões, mas também de limões e limas”, informou a Conab.

As vendas externas da banana no primeiro trimestre de 2025 tiveram um volume de 15,7 mil toneladas, 131,2% maior em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já a melancia apresentou um aumento de 90% em relação ao primeiro trimestre de 2024, com um volume exportado de 53 mil toneladas e faturamento no trimestre de U$S 32,1 milhões; 91% maior em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

As vendas externas de maçã registraram 2,57 mil toneladas, no primeiro trimestre de 2025. O resultado é 85,6% maior que o registrado em relação ao mesmo período ano anterior. O faturamento trimestral foi US$ 2,8 milhões, 93,6% acima na comparação com o mesmo período do ano passado.

As maçãs miúdas foram a principal categoria dessas frutas comercializadas, devido a serem bastante procuradas principalmente por países asiáticos

No caso do mamão, as exportações no primeiro trimestre de 2025 tiveram um volume de 13,36 mil toneladas, crescimento de 28,2% em relação ao mesmo período de 2024. Já o faturamento foi US$ 17,1 milhões, alta de 31%.

O boletim mostra que as vendas externas de laranja no primeiro três meses de 2025 tiveram um volume de 125,7 toneladas, 52% inferior em relação ao mesmo período de 2024. Além disso, o compilado no mês corrente foi menor 68% na comparação com março do ano passado 2024.

Já as importações das frutas comercializadas pelas Ceasas analisadas nesse boletim foram de 1,15 mil toneladas, alta de 9,5% no que diz respeito a fevereiro de 2025.

Em relação ao suco de laranja, as exportações brasileiras registraram 528,7 mil toneladas, queda de 22,8% em relação ao primeiro trimestre de 2025. Já o mês corrente em análise teve queda de 33,2% em face de março de 2024 e alta de 22,4% em relação a fevereiro de 2025.

A Conab estima, para os próximos meses, um cenário de continuidade de envios mais baixos, pois a demanda internacional, europeia e americana, esteve mais contidas por causa dos preços do suco ainda elevados e a oferta para moagem menor por causa da baixa produção no cinturão citrícola, além da piora na qualidade das frutas.

“No entanto, se as elevadas tarifas do governo Trump para o suco de laranja do México seguirem adiante, os produtores poderão aproveitar essa janela de oportunidade para aumentarem seus embarques para os EUA”, indica o boletim.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 OMS: surtos de doenças preveníveis ameaçam progresso na vacinação

Os esforços de imunização estão sob crescente ameaça à medida que a desinformação, o crescimento populacional, as crises humanitárias e os cortes de financiamento comprometem o progresso e deixam milhões de crianças, adolescentes e adultos em risco. O alerta foi feito nesta quinta-feira (24) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), em razão da Semana Mundial de Imunização.

Em nota, as entidades destacam que surtos de doenças preveníveis por meio da vacinação, como o sarampo, a meningite e a febre amarela, estão aumentando globalmente, enquanto doenças como a difteria, que há muito tempo vinham sendo mantidas sob controle ou praticamente desapareceram em diversos países, correm o risco de ressurgir. Em resposta, as agências pedem “atenção política urgente e sustentada”, além de investimento para fortalecer programas de imunização e proteger o progresso alcançado na redução da mortalidade infantil nos últimos 50 anos.

Em seu perfil na rede social X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou que as vacinas salvaram mais de 150 milhões de vidas ao longo das últimas cinco décadas. “São mais de 4 milhões de vidas salvas a cada ano. Com imunização para todos, tudo é possível”, escreveu. “Graças às vacinas, uma criança nascida nos dias atuais tem 40% mais chance de sobreviver ao seu primeiro ano de vida do que há cinquenta anos.”

“Com novas vacinas contra a malária e o câncer cervical, estamos salvando ainda mais vidas. Mas, com os cortes recentes no financiamento para a saúde global, esses ganhos duramente conquistados estão em risco. Surtos de doenças preveníveis por meio de vacinas estão aumentando em todo o mundo, ameaçando milhões de vidas. As vacinas não protegem apenas a vida de cada indivíduo, protegem comunidades, sociedades e economias”, completou Tedros.

Sarampo

A OMS alerta que o sarampo está ressurgindo “de forma especialmente perigosa”. O número de casos, de acordo com a entidade, vem aumentando ano a ano desde 2021, acompanhando reduções na cobertura vacinal registradas desde a pandemia de covid-19 em diversas localidades. Os casos chegaram a atingir a marca de mais de 10 milhões em 2023 – um aumento de 20% em relação a 2022.

As três agências avaliam que essa tendência ascendente de novas infecções provavelmente se manteve ao longo de 2024 e também continuará em 2025, “na medida em que os surtos se intensificaram em todo o mundo”. Nos últimos 12 meses, 138 países relataram casos de sarampo, sendo que 61 registraram surtos classificados como grandes ou disruptivos – o maior número observado em um período de 12 meses desde 2019.

Meningite

Casos de meningite na África também aumentaram acentuadamente em 2024, e a tendência ascendente, segundo a OMS, continua em 2025. Apenas nos três primeiros meses deste ano, mais de 5,5 mil casos suspeitos da doença e quase 300 mortes foram relatados em um total de 22 países, contra cerca de 26 mil casos e quase 1,4 mil mortes notificados em 24 países no ano passado.

Febre amarela

Dados da OMS mostram que os casos de febre amarela na região africana também estão aumentando – foram 124 casos confirmados em 12 países em 2024. “Isso ocorre após declínio significativo de casos da doença na última década, graças aos estoques globais de vacinas e ao uso da vacina contra a febre amarela em programas de imunização de rotina”.

Na região das Américas, surtos de febre amarela vêm sendo confirmados desde o início deste ano, com um total de 131 casos em pelo menos quatro países, incluindo o Brasil.

Cortes no financiamento

“Esses surtos ocorrem em meio a cortes no financiamento global. Balanço recente da OMS com 108 escritórios da entidade – sobretudo em países de baixa e média renda – mostra que quase a metade deles enfrenta interrupções moderadas ou graves em suas campanhas de vacinação, na imunização de rotina e no acesso a suprimentos em razão da redução do financiamento de doadores”, destacou a OMS.

A vigilância de doenças, inclusive doenças preveníveis por meio da vacinação, segundo a entidade, também vem sendo afetada em mais da metade dos países pesquisados.

Crianças não vacinadas

Os números mostram ainda que o contingente de crianças que não receberam vacinas de rotina vem aumentado ao longo dos últimos anos, ainda que os países se esforcem para alcançar menores que não foram imunizados durante a pandemia. A estimativa é que, em 2023, cerca de 14,5 milhões de crianças tenham ficado sem receber todas as doses da vacinação de rotina – número superior aos 13,9 milhões registrados em 2022 e aos 12,9 milhões de 2019.

“Mais da metade dessas crianças vive em países que enfrentam conflitos, fragilidade ou instabilidade, onde o acesso aos serviços básicos de saúde é frequentemente interrompido”, destacou a OMS.

“A crise global no financiamento está limitando severamente nossa capacidade de vacinar mais de 15 milhões de crianças vulneráveis contra o sarampo em países frágeis e afetados por conflitos”, disse a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell.

“Os serviços de imunização, a vigilância de doenças e a resposta aos surtos em quase 50 países já estão sendo interrompidos – com retrocessos em um nível semelhante ao que vimos durante a pandemia de covid-19. Não podemos nos dar ao luxo de perder terreno na luta contra doenças evitáveis.”

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Conab: preço da batata e da alface caiu em março

O preço da batata e da alface caiu em março, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o 4º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado hoje (24), a redução média da batata nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) foi de 5,34% para a batata. A alface teve queda mais acentuada, de 8,08%.

De acordo com a Conab, o preço da batata vem caindo desde dezembro, em razão da intensificação da chamada safra das águas. Os estados do Paraná e de Minas Gerais foram os que mais abasteceram os mercados. Os envios de Minas Gerais responderam por 32% do total comercializado, enquanto que o Paraná participou com 31% da comercialização total. Em terceiro lugar apareceu a Bahia, com 15%; depois o Rio Grande do Sul com 12% e Santa Catarina com 6%.

A Conab destacou que, depois de um movimento de alta durante fevereiro, o preço da alface caiu especialmente nas centrais de abastecimento de São Paulo, com recuo de -14,32%; Belo Horizonte, de -21,89% e em Recife, onde a queda foi de -60,79%.

Em contrapartida, a Conab registrou aumento nos preços do tomate, da cenoura e da cebola. A cenoura subiu 3,26% em março na comparação com fevereiro; a cebola, 11,44% e o tomate, 41,29%

Em relação à cebola a Conab disse que a alta pode ser explicada pela concentração de oferta no Sul do país nessa época. A alta da cenoura se deve ao fato de que a oferta em março foi um pouco superior em relação a fevereiro, de 5,8% acima. No que diz respeito ao tomate, a progressiva diminuição da oferta vem provocando a alta de preço.

“A proximidade do final da safra de verão provoca esse comportamento, com algumas áreas com escassez de tomate em ponto de colheita. A oferta em março foi 3,3% inferior à de fevereiro”, informou a Conab.

Frutas

O boletim da Conab aponta certa estabilidade nos preços praticados no último mês nos mercados atacadistas analisados. Em março, o movimento preponderante de preços da banana, maçã e mamão foi de queda. A laranja e a melancia apresentaram leve alta nos preços, na média

No caso da banana, a oscilação foi ligeiramente negativa em 0,48%, devido a alta na oferta permaneceu nas Centrais de Abastecimento tanto para a variedade nanica como para a prata. O mamão teve uma leve redução de 0,42%. Já a maça apresentou uma queda maior, de -2,02% em março.

Para a melancia, o movimento nas Centrais de Abastecimento analisadas foi de oscilação tanto de preços quanto de comercialização, com as cotações permanecendo estáveis na média ponderada. Com isso, o preço permaneceu praticamente estável. Com variação de 0,01%.

“No início do mês, os valores praticados estiveram mais elevados por causa da menor oferta da fruta, com o encaminhamento do fim da safra gaúcha e a baixa colheita da segunda parte da safra na Bahia. Já na segunda quinzena de março, a produção aumentou em São Paulo, devendo se encerrar ainda em abril, já que a safrinha é mais curta do que a produção em outras épocas do ano”, disse a Conab.

Já a laranja registrou leve alta de 0,14%. Segundo a Conab, ocorreu oscilação de preços e da comercialização nas Ceasas. Além disso, as frutas apresentaram uma qualidade menor, o que gerou uma demanda industrial menor.

“Consequentemente, os preços caíram para o setor industrial e sobraram mais frutas para consumo no atacado e varejo. A demanda esteve aquecida na primeira quinzena, fato sem maiores impacto sobre preços em virtude da menor qualidade de muitas frutas. As exportações caíram devido à redução da oferta da fruta para moagem (entressafra), à menor qualidade, preços do suco em queda internacionalmente e à demanda estagnada”, diz o boletim.

Os dados estatísticos do boletim Prohort da Conab são levantados nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo e Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), São José (SC), Goiânia (GO), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC)

 

 

 

 

 

POr - Agência Brasil

 Bolsonaro apresenta piora clínica e vai passar por novos exames

Internado desde o último dia 13, quando passou por cirurgia no intestino e na parede abdominal, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou piora clínica, de acordo com boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Hospital DF Star.

De acordo com o documento, Bolsonaro permanece na unidade de terapia intensiva (UTI), onde apresentou elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos.

Ainda segundo o hospital, o ex-presidente será submetido a novos exames de imagem.

“Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, concluiu o boletim médico.

O documento é assinado pelo chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini; pelos cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado; pelo coordenador da UTI, Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior; pelo diretor médico do hospital, Guilherme Meyer, e pelo diretor-geral da instituição, Allisson Barcelos Borges.

Entenda

Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal. O procedimento, de grande porte, teve duração de 12 horas, ocorreu sem intercorrências e sem a necessidade de transfusão de sangue.

A obstrução, de acordo com a equipe medica, era resultante de uma dobra do intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal, e foi desfeita durante o procedimento de liberação dessas aderências.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Operação investiga tráfico internacional de uma tonelada de remédios

A Polícia Federal (PF), com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a Operação Dose Clandestina. 

O objetivo é desarticular um grupo responsável pela aquisição fraudulenta e envio ilegal ao exterior de medicamentos.

Em nota, a PF informou que cerca de 100 policiais federais e fiscais da Anvisa cumpriram um total de 25 mandados, entre busca e apreensão e medidas cautelares, nos seguintes estados: Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

“As investigações revelaram a existência de dois núcleos estruturados, sendo um no Brasil e outro no exterior, destinado à aquisição de remédios de forma fraudulenta, inclusive com falsificação de receitas e remessa para o exterior simulando uso pessoal”, informou a corporação.

Os investigados, segundo a PF, poderão responder por tráfico de droga.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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