Apesar de pouco denunciada, a violência psicológica está descrita no artigo 7 da Lei Maria da Penha: " a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações".
Porém, nem sempre as chantagens, humilhações, manipulações, insultos e constrangimentos descritos no texto da Lei, são observadas como formas de violência pela mulher. As próprias mulheres acabam inventando desculpas para tentar aceitar o comportamento agressivo do parceiro, dizendo que eles estavam nervosos ou pior, que elas mesmas provocaram a situação.
É comum também os sinais de violência psicológica serem interpretados como ciúme e até mesmo proteção excessiva do parceiro. Muitas vezes o receio da mulher em assumir que um casamento ou um namoro não está dando certo, faz com que ela se acomode e fique submetida à violência. "Para algumas delas, não ter um parceiro representa um fracasso. Em nome disso, qualquer coisa vale. Mesmo extremamente infelizes na relação, elas têm a sensação de amparo", explica a psicanalista Carolina Scheuer.
O grande problema é que quando a violência psicológica não precede a agressão, ela geralmente é um sinal de que a violência física é o próximo passo do parceiro.
Veja os sinais de que ele está cometendo violência psicológica:
- Ele quer determinar o jeito como você se veste, pensa, come e usa as redes sociais;
- Ele critica qualquer coisa que você faça;
- Ele desqualifica as suas referências afetivas. Além dele, ninguém mais pode ter importância na sua vida;
- Ele a xinga constantemente;
- Ele a humilha e finge que está brincando;
Fonte - CGN e Gloss