Embora o colesterol LDL seja considerado o 'ruim' e o colesterol HDL seja entendido como um escudo protetor (especialmente no que diz respeito à saúde cardiovascular), a verdade é que apenas o equilíbrio entre ambos permite uma boa saúde.
No que diz respeito aos valores, os números apresentados nas análises sanguíneas têm um significado que varia de pessoa para pessoa e que devem ser avaliados consoante o seu estilo de vida, condição médica e ainda tipo de alimentação. De acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva, os níveis de colesterol são considerados normais quando o valor é igual ou inferior a 190 mg/dl. Todos os valores acima deste devem ser estudados com o médico, pois pode ser necessário ingerir medicamentos e até mesmo realizar algumas mudanças no regime alimentar.
E por falar em alimentação, diz a Universidade de Harvard que o colesterol é maioritariamente controlado pela alimentação. A comida pode ser o desencadeador do aumento do colesterol ou um escudo protetor contra o problema.
Deste modo, Harvard ensina os quatro principais passos para regular os níveis de colesterol através da alimentação:
1 - Evitar ao máximo as gorduras saturadas e trans (como aquelas que marcam presença nos alimentos industrializados) e apostar em gorduras insaturadas (oriundas de vegetais, sementes ou peixes);
2 - Aumentar o consumo de fibra, um nutriente que ajuda também a regular os níveis de açúcar no sangue;
3 - Incluir esteróis e estanóis vegetais na alimentação. Os alimentos ricos em esteróis vegetais são os óleos de milho e soja, os frutos secos e as sementes de sésamo, estando este componente ainda presente nas frutas. Já os estanóis fazem parte, embora em quantidades insignificantes, de todos os alimentos de origem vegetal. Estes dois componentes são saudáveis e têm uma atuação semelhante ao colesterol;
4 - Encontrar a dieta ideal, isto é, o tipo de alimentação que melhor assegura as necessidades nutricionais e que tem em conta a atividade física e todo e qualquer tipo de problema de saúde que a pessoa pode ter, especialmente se for imunológico ou genético. Procurar um especialista é sempre uma excelente opção.