Aline Castelo Branco, jornalista, educadora sexual e pesquisadora, começa o seu worksho ‘O Prazer é Seu!’, que aconteceu em Lisboa, dizendo que “Amar é aceitar o outro como ele é”. Para isso acontecer, precisamos nos conhecer bem e compreender o outro.
Ela destaca que não existe “almas gêmeas, mas sim opostos compatíveis”. Ou seja, pessoas que até parecem não ter nada a ver em termos de personalidade, só que partilham os mesmos valores e de alguma forma se completam.
Para lidar com o outro precisamos perceber o nosso modelo de percepção ou a nossa ‘linguagem de amor’ e o modelo do outro. Sendo que no modelo visual tendencialmente as pessoas vão diretas ao assunto, têm uma memória visual e valorizam o contato visual durante a conversa; o modelo auditivo indica pessoas que gostam de ouvir a opinião dos outros, falam sobre como que soam as coisas e gostam de ser ouvidas; e as pessoas com o modelo cinestésico falam sobre a sensação que as coisas provocam, valorizam muito o tato, a intuição e os sentimentos e precisam de estímulos físicos.
Ao entender isto, você poderá se adaptar melhor e trabalhar o futuro da sua relação ou agradar mais a potenciais parceiros, uma vez que também saberá mais sobre você mesmo.
Claro que para ser “bom de cama”, além de todo o conhecimento mental, deverá conhecer muito bem o seu corpo e saber do que gosta, bem como conhecer a morfologia do seu parceiro, os pontos que dão mais prazer e como ser sensual para criar a atmosfera certa.
Neste sentido, Aline Castelo Branco sugere que faça coisas sensuais como a ‘dança da lanterna’ - no escuro e com uma lingerie sexy, vá com uma lanterna revelando, em uma pequena dança, mais ao seu parceiro, deixando-o em êxtase.
E para o sexo oral feito a um parceiro masculino, sugere que se comece debaixo para cima, uma vez que a antecipação vai ‘aquecer’ o seu parceiro e é na próstata que está a maior fonte de prazer masculino.