Este é o resultado da pesquisa "Hábitos de Saúde do Brasileiro", conduzida pelo Instituto DATAFOLHA, por solicitação de uma companhia biofarmacêutica global.
"Com a maior longevidade e envelhecimento da população, o câncer poderá vir a ser a maior causa de morte em menos de 20 anos.", diz o médico Manuel Uribe. "As doenças associadas ao envelhecimento da população serão um desafio ainda maior no futuro e, sem dúvida, a indústria de pesquisa está buscando novas tecnologias de tratamento com foco nesta população", completou Uribe.
Em caso de doença grave, a maior apreensão do brasileiro é "deixar a família em dificuldade financeira" (29 por cento na média, taxa que sobe para 34 por cento entre os homens), receio que vem antes do medo de morrer (25 por cento) e de preocupação com custos de tratamento (24 por cento).
Fontes de Informação
Segundo a mesma pesquisa, o médico de família ou do posto de saúde mais próximo é uma das três fontes de informação mais confiáveis por 84 por cento da população e a principal fonte de informação de quase 60 por cento dos brasileiros.
Entretanto, amigos e parentes é a fonte de consulta predominante entre as classes D e E (73 por cento), assim como a farmácia mais próxima (63 por cento). Entre as classes D/E e com menor grau de escolaridade, há maior destaque nas buscas de informação feitas com amigos e parentes, farmácias mais próximas e vizinhos.
A chamada mídia tradicional (portais de notícias mais jornais e revistas impressas) é considerada fonte confiável para assuntos de saúde por 21 por cento dos entrevistados, sendo que as redes sociais (como facebook) são consideradas confiáveis por 16 por cento do total de entrevistados (12 por cento entre os de maior escolaridade). Ferramentas online de busca (Google) são consideradas fontes confiáveis de informação por 18 por centro do total de entrevistados.
Inovação
As universidades são consideradas o principal celeiro de inovação e descoberta de novos tratamentos por 55 por cento dos entrevistados, chegando a 72 por cento entre os de maior escolaridade (nível superior) e a 70 por cento das classes A e B.
A indústria farmacêutica é percebida como responsável pelos principais avanços terapêuticos por 23 por cento dos entrevistados e os Governos, por 22 por cento dos entrevistados.