O autor da pesquisa Seth Stephens-Davidowitz chegou à uma conclusão a partir das análises. "Somos neuróticos e inseguros quando o assunto é sexo", afirmou.
Apesar de ter usado dados de buscas norte-americanas, o perfil dos pesquisadores online não foge muito à nossa regra. A maioria das perguntas tem a ver com aumentar ou diminuir partes do corpo masculino e feminino.
Saiba 5 revelações feitas pelas pesquisas sobre sexo na ferramenta online
- Homens são extremamente inseguros
Tantas propagandas e spams sobre métodos para aumentar o pênis não existem à toa, pode acreditar. Eles só estão insistentemente ali na sua tela porque a pesquisa sobre o tema é muito frequente.
A cada dez vezes que o termo "meu pênis" é buscado, nove são sobre o tamanho e uma é sobre o cheiro. Os homens também querem tirar dúvidas sobre a relação entre o consumo de anabolizantes e diminuição do órgão.
Além disso, a palavra "pênis" é mais buscada do que qualquer outra parte do corpo, como "coração" e "cérebro". Quase metade das pesquisas feitas sobre beleza e fitness são feitas pelos exemplares do sexo masculino. Neuróticos ou não?
- Tamanhos e documentos
Por incrível que pareça, as mulheres não se importam com o tamanho do pênis do seu parceiro. Na verdade, seu desinteresse é razoavelmente grande sobre esssa parte, já que os homens buscam o termo até 170 vezes mais. Quando elas se preocupam com isso, têm mais a ver com questões sobre o órgão ser grande demais.
As perguntas que envolvem tamanhos nas mulheres têm relação com o aumento ou diminuição - já que elas frequentemente mudam de ideia - dos seios e dos glúteos. A cada cinco pesquisas sobre silicone nos seios, uma delas dirá respeito ao implante nos glúteos.
- Odores de lá
As mulheres confessaram nas buscas uma pergunta que quase sempre aparece entre os casais: medidas para melhorar o cheiro das vaginas. Depilação e odores correspondem à 30% das pesquisas, sendo o resto sobre a saúde da região.
Vale destacar que os homens também se preocupam com o odor vaginal, e buscam métodos de como comunicar isso à parceira sem magoá-la.
- Mas afinal, o que queremos?
A conclusão é impressionante. As buscas relacionadas a pornografia dizem muito sobre o que buscamos no sexo. A verdade é que estamos muito mais interessados em nossos corpos do que nos dos nossos parceiros sexuais. Stephens-Davidowitz encerra o assunto com a seguinte indagação: "talvez se nos preocupássemos menos com o sexo, poderíamos fazer mais". (Com Revista Galileu)
