Em um estudo recente, cerca de mil mulheres classificaram o sexo como o número 1 no ranking das atividades que as tornam mais felizes.
Os dados de 16 mil adultos americanos sobre rendimentos, atividades sexuais e alegria, levaram a crer, em um estudo muito discutido, que aumentar a frequência das relações de uma vez por mês para uma vez por semana aumentaria a felicidade da pessoa na mesma intensidade que receber R$ 50 mil na conta bancária.
Mas ainda muito se discute de quantidade é mesmo um fator importante. E, pelo visto, as pesquisas mais recentes mostram que a qualidade é o que realemte importa ao se falar em sexo.
Ainda segundo o "The New Yotk Times", pesquisadores da Carnegie Mellon University recrutaram 64 casais adultos, todos casados e heterossexuais, e perguntou aos voluntários quantas vezes eles tiveram relações sexuais, quão agradável foi e quanto eles eram felizes em geral.
Metade dos casais, escolhida aleatoriamente, foi instruída a seguir seus costumes, o resto precisou dobrar a frequência de relações sexuais. Além disso, todos os casais responderam durante os 90 dias de pesquisa um questionário online sobre a qualidade de seu sexo do dia anterior, junto com seu estado de humor subsequente.
O resultado foi que, mesmo duplicando a relação sexual, esses casais não se sentiram mais felizes. Os homens e as mulheres relataram que o sexo adicional não foi muito divertido, o que surpreendeu os pesquisadores.
"Parece que se você está tendo sexo por uma razão diferente, você pode comprometer a qualidade dele e do seu humor", explica George Loewenstein, professor de economia e psicologia na Universidade Carnegie Mellon, que liderou o estudo.
A lição que ficou após a pesquisa é concentrar-se na qualidade e não quantidade, caso você deseja ser feliz. O estudo revelou que a relação sexual e a felicidade podem ter perdido a ligação entre o casal. (Com IG Delas)