A hipnose é utilizada como apoio a medicina desde o século 18 com Anton Mesmer. Acreditava-se que a doença era criada por uma sugestão do organismo e poderia ser solucionada com a transmissão de ondas magnéticas de uma pessoa para outra. 

A técnica só foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como ferramenta de apoio ao diagnóstico e tratamento médico no fim da década de 90. E, como tal, de mística ela não tem nada. 

A terapeuta Inês Marcel, especialista em atendimento ao ser humano dá mais detalhes sobre o método. Por meio de técnicas específicas, o paciente é levado a um estado de relaxamento que pode variar entre superficial, moderado e profundo. Dessa forma seu senso crítico fica alterado e a terapeuta pode por meio de sugestões trabalhar diversos fatores emocionais - como medo, ansiedade, depressão, angústias, traumas, dentre outras - que variam dos mais comuns aos mais complicados. 

Atualmente, Marcel se dedica ao uso de técnicas que aceleram a resolução dos problemas. No primeiro encontro é feita uma entrevista com o paciente para conhecer o "estado atual" e saber qual seria o "estado desejado". 

É neste momento que se entende como a pessoa pensa, o que pensa, porque pensa e até, se realmente, se enquadra neste tipo de terapia. A profissional ressalta que "a hipnose é realmente para todos, mas nem todos são para ela, já que a base fundamental para esse tipo de terapia é 

acreditar no processo". 

Desse modo, a terapeuta se utiliza do acesso ao inconsciente para estimular mudanças específicas e duradouras, já que os efeitos da hipnose são progressivos e permanentes. 

Assim, a hipnose passa a ser uma maneira da pessoa aprender mais sobre ela mesma, melhorar vários aspectos da vida, passando a viver em um estado de tranquilidade, conforto e bem estar. A hipnose terapêutica ajuda a "desaprender" o que incomoda e aprender maneiras novas de agir.