O estudo, aplicado a 56 empresas brasileiras, mostra que o estresse é apontado pelos brasileiros como o principal fator que afeta a sua saúde e a produtividade nas empresas. O estudo mostra também que há uma desconexão entre o que as empresas consideram como fatores que geram estresse no funcionário e o que eles consideram.
Na lista dos top 5 citados pelos empregadores estão:
- Estresse (62%)
- Falta de atividade física (44%)
- Presenteísmo, um fenômeno que o trabalhador até se interessa no que está fazendo, mas quando dá por si, percebe que sua mente está em outro lugar. (42%)
- Excesso de peso/obesidade (40%)
- Maus hábitos alimentares (36%)
Saúde e produtividade são prioridades em todo o mundo
Numa visão global do estudo, que pesquisou quase 1.700 empresas de médio e grande porte em 34 países, o estresse também aparece em primeiro lugar, mostrando como esse problema afeta os trabalhadores em escala mundial.
Os números são ainda mais alarmantes quando vemos as estatísticas de outras regiões: EUA (75%); Europa, Oriente Médio e África (74%) e América Latina (72%). Apenas na Ásia Pacífico a preocupação com o estresse é menor, citada por 44% das empresas.
Fontes de estresse – visões desconexas entre empregados e empregadores
Ao se confrontar o que empregados e empregadores consideravam como as principais fontes de estresse relacionadas ao ambiente de trabalho, comparando com dados de uma segunda pesquisa, foi revelada uma desconexão entre as visões de cada um, já que nenhum dos dois concordam sobre quais são os fatores causadores do problema.
Saúde como prioridade para os empregados
A pesquisa apontou ainda que 71% dos empregados brasileiros consideram a saúde como uma questão prioritária e 79% afirmam que os empregadores devem exercer um papel ativo em incentivá-los a levar um estilo de vida mais saudável.
No entanto, na contramão do problema, 80% dos empregadores pretendem aumentar o seu comprometimento com a saúde e produtividade de seus empregados nos próximos dois anos. Mas mesmo com essa intenção por parte das empresas, a participação nos programas de saúde e bem-estar permanece baixa.
A pesquisa aponta que ainda há uma parcela de empregados que se mostra reticente sobre o papel das empresas em oferecer iniciativas que os ajudem a ter um estilo de vida mais saudável, já que mais da metade afirma que prefere gerenciar sozinho a sua saúde, e outra pequena parcela prefere deixar as suas informações sobre saúde longe do alcance da empresa.