Depois de perceber que o pai está resistente em aceitar as ideias de mudança de Miguel para a fazenda, Tereza resolverá unir os dois para uma conversa. Ela pedirá ao pai que dê crédito ao que seu filho diz, mas ele continuará irredutível.
"Enquanto eu for vivo as coisas vão ser da maneira que sempre foram, Tereza: da minha! Está me ouvindo? Da minha!", falará ele. "Será que o senhor não vê que está perdendo tudo o que tem? Desse jeito a fazenda não se sustenta por muito tempo, meu pai", rebaterá ela. "Não venha meter bedelho no meu trabalho, que você nunca teve competência para isso!", responderá o coronel.
Miguel não aceitará a grosseria feita contra a mãe e partirá em sua defesa. "O senhor veja lá como fala com ela!", ordenará. "A filha é minha, eu falo como eu bem entender!", retrucará Afrânio. "Com a sua filha o senhor fala como bem entender, mas não desrespeite minha mãe!", insistirá o rapaz, com o dedo apontado para o avô.
O coronel ficará indignado com a afronta do neto. "Abaixe esse dedo pra mim, seu moleque", mandará ele. "Abaixe então seu tom de voz", retrucará Miguel. Furioso, o agrônomo ameaçará sair da sala, mas o coronel mandará ele voltar.
"Não tenho o que fazer aqui. Desde o dia em que pisei nessa fazenda o que fiz foi ouvir o quanto não sei, quanto não estou pronto e o quanto não fiz nada de útil. O senhor ergueu isso tudo, o senhor escolhe o que vai ser dessa fazenda. Mas o que vai ser da minha vida, quem escolhe sou eu! Não há espaço para mais ninguém embaixo da sombra desse coronel Saruê!", disparará antes de dar as costas para o avô. (Com Notícias da Tv)