Em cena que vai ao ar hoje (13), Miguel visitará as terras e ficará chocado com a condição que encontrará. Alguns capítulos depois, ele enfrentará o avô ao dar o resultado de sua análise. "Anda, Miguel: o que é que eu tô fazendo de tão errado, diga!", questionará o coronel. "De errado nada. Ultrapassado, talvez", responderá o agrônomo. "Não me venha com meias palavras, moleque! Se começou, termine", ordenará Afrânio.
Miguel explicará que o solo está muito exposto e que o uso de máquinas para carpir prejudica o plantio. Ele sugerirá que o avô coloque animais para controlar o crescimento da vegetação de forma sustentável. "Foi pra isso que você passô todos esses ano estudando!?! Pra chegá na minha frente e me manda trocá meus trator por cabra e bode?", debochará o coronel.
"Pra quem tem manga amadurecendo no pé, isso não seria de todo mal", dirá Miguel. A frase cairá aos ouvidos de Afrânio como uma afronta. "Pois saiba que minhas mangas são as melhores da região! O peso dela eu cobro em dólar, não é em real!", falará o Saruê. "Fruta não tem que amadurecer no pé, muito menos no chão! É um banquete, que você está pagando, em dólar, pra um monte de praga e doença se desenvolverem! Com isso você acaba tendo que colocar mais agrotóxicos e mais defensivo. É uma reação em cadeia!", explicará o agrônomo.
"Se era isso que você tinha para me dizer, tá dito. Eu num vô nem perdê meu tempo discutindo com você, que você é filho de sua mãe. E é claro que sabe muito mais de tudo isso que eu!", dirá o coronel, com desprezo. O rapaz não se abaterá e continuará tentando convencer o avô da necessidade de mudar a forma como as coisas são feitas na fazenda. "A palavra mudança desce arranhando os ouvidos do coronel que só faz mirar o neto com um olhar tenebroso!", diz a descrição da cena que vai ao ar na segunda-feira (15). "E quem foi que lhe disse que eu quero mudá?", retrucará o coronel.
"Mudar é preciso", enfrentará Miguel. "Sabe o que é preciso, Miguel? É preciso você envergá esse lombo e sê mais humilde! E aprendê que ninguém chega onde teu vô chegô indo atrás de dotorzinho de anel", discursará, irritado. "A fazenda vai bem. Muito bem, por sinal. E isso é mérito do senhor e do seu trabalho! Mas podemos fazer ainda melhor. Tá nas nossas mãos fazer diferente!", ponderará o rapaz. "Eu dei minha vida pra construí isso tudo. E não quero fazê diferente, eu quero fazê igual!. Se você veio pensá em caridade, devia tê ficado na França!", disparará Saruê.
"Não quero ensinar nada a ninguém. Só quero contribuir com um pouco do que aprendi", dirá Miguel. "Pois se quiser lidar com terra, Miguel, dê meia volta e vá atrás desses boia fria que vive perdido nessas bêra de estrada! Aí sim você vai aprendê a lidá c’a terra! Porque plantá, qualquer infeliz com um pedaço de terra planta. Quero vê fazer fortuna! E pra herdá o que é meu, você vai tê que segui as minhas regras! Que num suei o tanto que suei pra botá tudo a perdê nessas maluquice!", dirá o coronel. Miguel sairá da sala do avô, contrariado, para não prolongar ainda mais a discussão. (Com Noticias da Tv)