O professor utiliza como exemplo a evolução da espécie humana. Na luta pela sobrevivência, aqueles que compreenderam que os animais poderiam comer os humanos, quem teve a capacidade de negociar o território com outros humanos, naquele momento, de acordo com Marcus, também é um teste de raciocínio matemática, bem como a habilidade de identificar rapidamente vantagens ou desvantagens numéricas em combates para saber se é caso de lutar ou fugir. Somos todos descendentes, diz Du Sartoy, daqueles que acertaram essas e muitas outras contas primitivas.
Discalculia - A dificuldade de aprendizagem dos números e de executar tarefas aritméticas é chamada de discalculia. O professor acredita que apenas 5% da população mundial tenha algum grau do distúrbio. Ele alerta que o ensino fraco das escolas e falta de confiança dos alunos na sala de aula não devem ser considerados sintomas da doença.
Marcus revela que ele mesmo não era bom com a tabuada na escola, pois não gostava e nem assimilava assuntos ensinados de forma mecânica. Quando percebeu que incorporava as matérias relacionadas a temas abstratos com mais facilidade, como os algoritmos, descobriu que o tema a era realmente 'feito' para ele: "Matemática é inteiramente lógica, não há nenhum ingrediente ou truque mágico misterioso envolvido."
O uso correto da mente é o caminho para melhorar o relacionamento com os números. "Você está tentando resolver problemas que ninguém sabe a resposta. É crucial que acredite na sua capacidade de chegar à solução da questão. A matemática é uma busca involuntária humana e que tem muita história, pois é uma língua universal e todos nós podemos aprender a falar. " (Com Veja)