A essa altura, Tereza (Julia Dalavia) está num internato e Afrânio, triste, decide procurar Iolanda. Ela é uma cantora de sucesso em Salvador e vai até o lugar onde ela se apresenta. "Roupas e acessórios organizados por ali dão indícios a apresentação de uma grande cantora do final da década de 80", descreve o texto entregue aos atores. No camarim, Iolanda bate os olhos num rosa e congela. "É ele!", fala ela, nervosa. Já no palco, seus olhos caçam Afrânio na plateia. Ele está sentado no fundo da casa, que está cheia.
Os olhares de Iolanda e Afrânio se cruzam novamente, depois de vinte anos de mágoa, tristeza e solidão. Isso basta para sua voz embargar na garganta e ela perder a entrada, paralisada no meio do palco e da multidão.
A banda segue o show, Matilde percebe o momento de aflição e entra no meio da canção para salvar a amiga. A canção acaba, as luzes se apagam e Afrânio vai embora. Iolanda corre para a cochia, muito nervosa. "Ela continua linda... Como foi que eu perdi essa mulher, meu Deus!?! Como teria sido minha vida se eu tivesse ficado do teu lado, Iolanda? Como seria sua vida hoje, coronel?", diz ele para si mesmo. (Com Extra Globo)