Sexta, 19 Fevereiro 2016 20:55

Confira 5 maneiras de cultivar o amor-próprio!

Amor-próprio: sentimento caracterizado pela forma com que você atribui valor a si mesmo.

 

Ele tem base nos primeiros dias da infância e influencia diretamente na forma como você age e até naquilo que conquista ao longo da vida.

 

Amar-se pode ser o primeiro passo para que você alcance os objetivos que tanto almeja.

 

 

A importância de cuidar de si mesmo

 

“A forma como é estruturado o aparelho psíquico interfere na maneira como agimos e conduzimos nossas vidas”. A afirmação é da psicanalista Fabiana Alves, que explica a relação entre o amor-próprio na vida adulta e o período inicial da vida das pessoas. O amor que uma criança recebe quando ainda é dependente da mãe atua na forma como ela enxergará a si mesma.

 

Segundo Fabiana, toda criança nasce na condição de desamparo e tem suas necessidades básicas atendidas pela mãe ou por quem cuida do bebê. O afeto que é emprestado por esse cuidador terá reflexos na forma como o futuro adulto será capaz de resolver os próprios problemas e como enxergará o mundo em que vive.

 

Ser capaz de enfrentar desafios tem forte relação com o amor-próprio. Essa autoestima é o que, conforme a psicanalista, dá a possibilidade de fazer as pazes consigo mesmo. Permitir-se errar, ter satisfação com a vida que se leva e admirar a escolha feita ajuda na conquista da liberdade para ser quem se é.

 

A especialista explica que a falta de amor-próprio pode desencadear transtornos de ansiedade e tornar uma pessoa insegura de si e das suas escolhas. “Provoca sentimentos de inadequação e desvalia, quando essa é uma visão equivocada, que impossibilita que o sujeito reconheça suas habilidades e aumenta os sentimentos de tristeza”, diz Fabiana.

 

Para ela, a principal perda de quem não ama a si mesmo é a da oportunidade de ser protagonista da própria vida. É como se a pessoa vivesse somente o que os outros querem que ela viva.

 

Desvalorizar as conquistas pessoais, abrir mãos dos sonhos e não impor a própria vontade são atitudes comuns de quem tem baixa autoestima. Esses sinais merecem atenção por parte das pessoas próximas, pois podem transformar-se em doenças psíquicas graves, como a depressão.

 

 

5 dicas para cultivar o amor-próprio

 

O excesso de autoestima também pode ser um problema. Chamado por Fabiana de “amor-impróprio” ele é configurado pelo valor exagerado que o sujeito dá a si mesmo, e também pode comprometer as relações. Para não errar, nem pelo exagero e nem pela falta, a psicanalista dá cinco dicas para cultivar o amor-próprio na medida certa.

 

1. Defeitos e limitações fazem parte das características de qualquer pessoa. Dificuldades são enfrentadas diariamente por todos que vivem à sua volta. Não as valorize como se fossem exclusividade sua. Dê ênfase às habilidades, às conquistas e às virtudes.

 

2. Seja menos crítico. Se você cobra de si mesmo resultados que fogem da realidade, provavelmente não conseguirá alcançá-los. Isso não é ser incapaz, por mais que seja assim que você se sinta. Seja mais realista.

 

3. Evite as comparações. As conquistas alheias são resultados da realidade dessas pessoas, que é diferente da sua. Valorize aquilo que você conquistou, analisando com base no que já viveu. Dê atenção ao resultado final da vitória, e não aos pequenos fracassos encontrados pelo caminho.

 

4. Avalie as críticas com calma. A opinião alheia pode até contar na construção da sua personalidade, mas ninguém lhe conhece mais que você mesmo. Preocupe-se menos com o que os outros vão pensar e tenha foco em manter os seus objetivos e princípios.

 

5. Respeite-se. Fique atento aos seus sentimentos, identifique o que você tem de melhor e conheça os seus pontos fracos. O autoconhecimento traz mais confiança para enfrentar desafios. Lembre-se: as pessoas e as situações só podem lhe fazer sentir inferior se você permitir que isso aconteça.

 

 

 

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