“As tecnologias de última geração auxiliam o médico a tratar os problemas prostáticos de forma minimamente invasiva, eliminando os antigos cortes, melhorando a recuperação e evitando sequelas”, explica o Dr. Basicamente, as doenças que afetam a próstata são o câncer de próstata e a hiperplasia prostática benigna (HPB), que têm características bem diferentes.
“O câncer muitas vezes não é percebido pelo paciente porque ele não sente dor ao urinar. Já o HPB provoca um aumento da próstata e a obstrução do canal da urina, causando desconforto, apesar de não ser cancerígeno”, afirma o urologista.
Câncer de próstata — Para combater o câncer uma das técnicas aplicadas é a da braquiterapia, que consiste no implante de sementes radioativas na próstata para o tratamento da doença. “Utilizamos técnicas de ponta, baseadas em cálculos matemáticos, geométricos e radioativos precisos para mapear e eliminar totalmente as células cancerígenas”, explica o Dr. Bassi.
Outra opção de tratamento é a cirurgia robótica, oferecida em parceria com o Hospital São Luís, de São Paulo. “Agora os pacientes curitibanos têm a opção de fazer a cirurgia video-laparoscópica do câncer de próstata, com o cirurgião guiado pelo robô ‘Da Vinci’”, conta o urologista. Através de pequenos furos no abdomên são introduzidas pinças cirúrgicas, que, guiadas pelo cirurgião e manipuladas pelo robô, conferem maior precisão ao ato cirúrgico.
Para o tratamento do HPB uma das tecnologias mais avançadas é a da aplicação do laser de Holmium ou Green Light (por utilizar luz verde). Derivado da indústria armamentícia dos EUA, o tratamento consiste em uma grande inovação justamente por ser muito pouco invasivo. “Através do canal da urina o laser é introduzido e pilotado por vídeo pelo cirurgião.
O miolo da próstata é desintegrado, sem deixar sequelas ou queimaduras no paciente. Assim, a potência sexual e a continência urinária são totalmente preservadas”, argumenta o Dr. Já a embolização da próstata é um tratamento que força a obstrução do fluxo de sangue pelas artérias prostáticas, causando a redução do tamanho da próstata e dos sintomas do HPB, porém sem afetar os outros órgãos ao redor. “Trata-se de um método inovador, que atualmente está na vanguarda em matéria de tratamentos minimamente invasivos para a obstrução da próstata”, explica o urologista.(Com Bem Paraná)