Opções não hormonais
Você sabia que existem opções não hormonais de métodos de contracepção? Além dos métodos comportamentais e menos eficientes, como a tabelinha, a medição de temperatura e muco cervical e o coito interrompido, existem também métodos considerados de barreira. São os preservativos masculino e feminino, o diafragma, o espermicida e o diu de cobre.
Uma pesquisa recente realizada na Universidade de Newcastle, na Austrália, também mostra que já é possível a fabricação de contraceptivos não-hormonais para as mulheres. Os cientistas exploraram o desenvolvimento de um agente que imobiliza o esperma sem matá-lo, mas essa pílula ainda está sob experimentação e estudo.
Por ora, as opções mais comuns, além da camisinha são:
1. preservativo feminino
Um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta é acoplado a dois anéis flexíveis. O primeiro, que fica solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação de preservativo no interior da vagina. O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva. A opção custa em média R$ 15.
2. diafragma
O anel flexível de látex ou silicone, com camada delgada em forma de cúpula, é inserido na vagina, impedindo contato do sêmen com o colo do útero.
Deve ser usado com espermicida. É importante que um profissional treinado meça o tamanho ideal do colo do útero de cada mulher. Um diafragma custa cerca de R$ 100 e tem durabilidade de 5 anos.
3. espermicida
São substâncias químicas usadas para recobrir a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozoides no canal cervical. Bioquimicamente, imobiliza ou destrói os espermatozoides.
4. DIU de cobre
O dispositivo de plástico, que tem cobertura de cobre, é introduzido no útero bloqueando a cavidade uterina. O metal também produz uma reação no endométrio que impede a migração dos espermatozoides e, consequentemente, a fecundação. O DIU é uma opção para quem tem contraindicações aos métodos hormonais. (com Bolsa de Mulher)