Há quem apele para práticas sexuais mais ousadas e arriscadas, como no caso da auto-asfixia erótica, realizada durante a masturbação feminina ou masculina, embora o ato da auto-asfixia seja mais comum entre a ala masculina.
Mas grande parte dos que praticam a auto-asfixia erótica não conhecem os graves riscos que envolvem essa prática sexual, que pode levar à morte.
A asfixia auto-erótica é um método de aumentar a excitação sexual, restringindo o suprimento de oxigênio para o cérebro, geralmente apertando uma corda ao redor do pescoço. Embora geralmente associado ao masoquismo, esse método vem despertado o interesse entre os jovens e menos experientes no sexo.
Ao limitar o fornecimento de sangue ao cérebro, a asfixia auto-erótica pode induzir à anóxia cerebral e à deficiência de oxigênio no cérebro. A deficiência de oxigênio no cérebro intensifica sensações, produzindo sensações de vertigem, tontura, ou alegria, que podem aumentar a experiência orgásmica.
Mas quando a pressão é colocada sobre o nervo vago (nervo pneumogástrico) no pescoço, a morte instantânea pode acontecer. Isso porque o aumento repentino de pressão envia uma mensagem para o coração para que ele "desligue". O resultado disso é uma parada cardíaca súbita e fatal.
A asfixia auto-erótica, também chamada de asfixiofilia, é uma das poucas práticas sexuais que permanecem em segredo, pois ela ainda é um tabu na sociedade. A asfixiofilia é uma atividade perigosa por causa do risco de morte e de danos cerebrais. Para os interessados, uma opção mais segura seria somente fantasiar sobre o sufocamento, em vez de de tentar andar na linha tênue entre a sensação aumentada de prazer e comprometimento cerebral grave, um dano sem reversão.(Com Vila Mulher)