Quarta, 13 Janeiro 2016 22:55

Entenda o câncer de fígado, doença que vitimou David Bowie

Depois de lutar secretamente contra o câncer de fígado por 18 meses, David Bowie morreu aos 69 anos, deixando um legado de mais de 50 anos de carreira.

 

Ícone da cultura pop, o cantor marcou o rock britânico e o cenário da música mundial, tornando-se um dos artistas mais influentes do século 20.

 

Longe dos holofotes nos últimos anos, Bowie tinha sua vida pessoal muito preservada, tanto que não havia divulgado qualquer indício de que estaria gravemente doente até a notícia de sua morte. Com uma alta taxa de mortalidade, o câncer de fígado é mais letal que outros tumores, pois geralmente o diagnóstico ocorre muito tarde.

 

 

A carreira de David Bowie

 

A manhã do dia 11 de janeiro de 2016 começou mais triste para os fãs de David Bowie, com a notícia da morte do cantor conhecido como o criador do glam rock. Após enfrentar o câncer de fígado por um ano e meio, o também compositor e ator recebeu milhares de homenagens de celebridades, amigos e admiradores nas redes sociais.

 

Considerado uma das figuras mais influentes do rock mundial, o cantor havia lançado seu mais novo álbum, Blackstar, na última sexta-feira, 8 de janeiro, mesmo dia em que completou 69 anos de idade.

 

Com poucas aparições públicas nos últimos meses, ele se apresentou ao vivo pela última vez durante um show beneficente em 2006, em Nova Iorque.

 

David Bowie nasceu em Londres, em 8 de janeiro de 1947, recebendo o nome David Robert Jones.

 

Com o apelido de Cameleão do Rock, devido a sua capacidade de sempre inovar e se adaptar ao cenário atual, tanto na música quanto na aparência, o astro lançou seu primeiro single em 1964, gravando o álbum de estreia em 1967.

 

Bowie alcançou a fama com o álbum “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars”, de 1972. Depois disso, alavancou uma carreira com 25 álbuns de estúdio e nove álbuns ao vivo, além de diversos EPs e mais de cem singles.

 

 

Saiba mais sobre o câncer de fígado

 

Com mais de 600 mil novos casos diagnosticados no mundo a cada ano, a doença é o sexto tipo de câncer mais frequente. Estima-se que ele cause morte com mais frequência, em comparação a outros tumores, pois os pacientes são normalmente diagnosticados muito tarde.

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 50% dos pacientes com câncer de fígado apresentam cirrose hepática, que pode estar associada a alcoolismo ou a hepatite crônica. O desenvolvimento da doença pode levar muito tempo, como 20 ou 30 anos após a ocorrência da hepatite C crônica, por exemplo.

 

Outros fatores de risco também aumentam a probabilidade de desenvolvimento tumoral, como o consumo excessivo de álcool e a obesidade mórbida. Geralmente, os sintomas só surgem nos estágios avançados da doença, e incluem perda de apetite e náusea, além de pressão e dor na parte superior do abdômen.

 

O diagnóstico precoce do câncer de fígado é fundamental para a eficácia do tratamento, pois nos estágios iniciais o tumor ainda pode ser retirado cirurgicamente, procedimento mais indicado para o combate da doença.

 

Em alguns casos, podem ser administradas também a radioterapia e a quimioterapia, além da quimioembolização, tratamento que combina drogas e partículas de gel insolúvel. (Com Vivo Mais Saudável)

 

 

 

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